Neuropsicóloga especialista em concursos públicos explica como se proteger dessas pessoas durante a trajetória de estudos
Você já se sentiu mal ao ter contato com algumas pessoas? Estudos apontam que os cérebros conversam entre si fazendo com que pessoas que convivem muito tempo juntas, ao conversar e compartilhar informações geram alinhamentos. Portanto, assim como a alegria é um sentimento contagiante, a tristeza, o estresse e o desânimo também são emoções que contagiam. Uns para o bem, outros para o mal.
Desse modo, existem pessoas chamadas de vampiros emocionais, que são indivíduos carregados de negatividade, que absorvem a sua energia positiva, causando desânimo e sofrimento. Este termo foi criado pelo doutor Albert Bernstein, que no livro “Vampiros emocionais: como reconhecer e tratar com essas pessoas que manipulam nossos sentimentos” os descreveu assim: “No início o vampiro emocional parece uma ótima pessoa. É brilhante e encantador. Certamente, se você cruzar com um, irá gostar dele logo de cara, depositando toda a sua confiança. No entanto, com a convivência, virá a decepção. Você se dará conta que é uma pessoa extremamente crítica, controladora, narcisista. Também são muito negativas e manipuladoras”.
Para saber mais sobre o assunto, o Papo de Concurseiro conversou com a neuropsicóloga Juliana Gebrim. Veja:
Quais são as principais características dos vampiros emocionais?
A neuropsicóloga Juliana Gebrim ressalta que o primeiro passo para identificar um vampiro emocional ao seu redor é saber identificar os rastros deixados por essas pessoas. Geralmente, pessoas tóxicas conseguem transmitir desânimo e tristeza às pessoas que convivem, são como doentes que infectam uns aos outros com pessimismo e desesperança, principalmente, entre os concurseiros.
É possível que os vampiros emocionais gerem um mal-estar de forma proposital, ou não. Entre os dois principais elementos usados por essas pessoas para afetarem os outros são tempo e proximidade. Os vampiros emocionais utilizam o tempo que você tem com eles e a proximidade que se permite ter com certas pessoas. Pessoas tóxicas tendem a falar demais e usar esse tempo para sugar suas boas energias.
Para Juliana Gebrim, a melhor forma de se proteger dessas pessoas não está nas orações, na água benta, no alho, no crucifixo, mas em reconhecê-los antes que eles prejudiquem a sua vida e envenene a sua trajetória.
Confira as dicas:
Se afaste dessas pessoas. Não tenha medo de, literalmente, bloquear esses vampiros emocionais da sua vida;
Busque auxílio psicológico com um profissional;
Sorria, os vampiros detestam luz. Seu sorriso é capaz de desarmar um qualquer vampiro emocional que te rodeia;
Não dê atenção ao que pessoas tóxicas destilam sobre sua vida, seus pensamentos e convicções;
Faça afirmações positivas, principalmente quando estiver perto de alguém nesta situação;
Fortaleça sua auto-estima! Pessoas autoconfiantes não são facilmente afetadas por pessoas negativas;
Cuide da sua saúde: quando você dorme bem, se alimenta bem, está bem espiritualmente, é muito difícil um vampiro chegar perto de você. Mantenha sua saúde em bom estado;
Descanse! Quando você está cansado, você fica mais vulnerável para esse tipo de situação;
Tenha firmeza nas suas convicções e no seu caráter;
Não sinta pena: não se permita sentir pena de uma pessoa tóxica ou de um vampiro emocional. Quando você sente pena, você está deixando que a agressividade, os abusos psicológicos dessas pessoas permaneçam em você. Não justifique as ações das pessoas para que elas inundem sua vida de um mal-estar desnecessário.