Do CorreioWeb O processo que investigava três denúncias de fraude no concurso público do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) foi arquivado pelo Ministério Público (MPPR). A falta de provas consistentes diante das queixas foi o motivo da paralisação das investigações. Entre as denúncias recebidas estava um possível grau de parentesco entre três candidatos com funcionários do Núcleo de Concurso da Universidade Federal do Paraná (UFPR), organizadora da seleção, e com um desembargador do TJPR. Apesar da suspeita, os candidatos não foram aprovados, o que descartou qualquer possibilidade de má-fé. A abertura prévia dos envelopes das provas dos candidatos portadores de deficiências também foi alvo da investigação. De acordo com informação prestada pelo coordenador do núcleo de concursos da Universidade Federal do Paraná, Raul Von der Heyder, não houve qualquer possibilidade de vazamento do conteúdo, pois a abertura dos envelopes foi feita quando a universidade estava completamente isolada. A explicação foi aceita pelo MPPR que afastou, também, esta dúvida dos autos. A última queixa foi que o espelho da redação não foi disponibilizado aos candidatos. Contudo, essa hipótese estava prevista no edital de abertura o que invalidou a denúncia. O prosseguimento nas etapas seguintes do concurso foi acordado sem prejuízo de nenhum dos candidatos.