Fraudadores de concursos podem ser absolvidos por falta de lei penal

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Ana Maria Campos – Do Correio Braziliense  

(Iano Andrade/CB/D.A Press)

Sete anos depois do escândalo provocado pela Operação Galileu, responsável pela revelação da existência da máfia dos concursos, com atuação no Distrito Federal e em todo o país, a ação penal contra os 44 envolvidos no caso está pronta para a sentença. Mas um desfecho inimaginável pode ocorrer. A maioria dos envolvidos nas fraudes pode sair do caso sem uma condenação por falta de uma lei que a enquadre. Autor da denúncia, o Ministério Público Federal pediu a absolvição de todos os candidatos que comprovadamente compraram gabarito para passar na frente de quem se preparou arduamente na intenção de disputar um cargo público.

Nas alegações finais, o procurador da República Francisco Guilherme Vollstedt Bastos defende a condenação de apenas de três personagens do esquema: Hélio Garcia Ortiz, apontado como o líder da máfia; Fernando Leonardo Oliveira Araújo, ex-funcionário do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe); e a mulher dele, Carlimi Argenta de Oliveira. Eles devem responder pelos crimes de violação do sigilo funcional e lavagem de dinheiro.   A reportagem completa você lê na edição desta terça-feira (3/7) do Correio Braziliense.