CNJ apura indícios de fraude em concurso para juiz

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  Do CorreioWeb   O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apura indícios de irregularidades no concurso público para seleção de 45 juízes substitutos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) de 2009. De acordo com as denúncias, alguns candidatos classificados seriam parentes ou teriam relações profissionais com desembargadores e juízes do Tribunal. Além disso, duas candidatas aprovadas seriam filhas do presidente do tribunal, o desembargador Cláudio Costa.   A assessoria de comunicação do TJMG esclarece que não pode haver nepotismo no tribunal, a não ser que o parente seja investido em cargo de servidor por meio de concurso público. “As duas candidatas foram aprovadas em todas as fases da seleção”, defende. O processo seletivo está em uma das etapas finais, o curso de formação.   As denúncias sugerem que as provas orais, previstas para acontecerem em sessões abertas e públicas, foram realizadas a portas fechadas. Assessores do TJMG afirmam que o órgão foi recentemente notificado pelo CNJ, mas ainda não tem posição definida.   O concurso O concurso foi lançado em julho de 2009, com salário de R$ 19,9 mil. De acordo com o edital, os candidatos deveriam ter mais de 25 anos, bacharelado em Direito há pelo menos três anos e o mesmo tempo de atividade jurídica.