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(Foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Do CorreioWeb O edital para o próximo concurso do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) será publicado ainda este mês. A informação foi confirmada junto a Consuplan, empresa responsável por organizar as etapas da nova seleção. De acordo com a banca, serão disponibilizadas 242 vagas de níveis médio e superior. As oportunidades são para a carreira de assistente em ciência e tecnologia, técnico, analista em ciência e tecnologia, tecnologista e pesquisador. Os cargos de técnico e assistente requerem nível médio e tem remuneração inicial de R$ 3.235,02 a R$ 4.405,31. Já para as outras vagas, é necessário ter nível superior e os salários variam entre R$ 5.679,22 e R$ 8.779,96. Do total de vagas, 165 serão lotadas na sede do órgão que fica em Brasília, 11 em São Paulo, 11 em Recife, nove em Manaus, oito em Belo Horizonte, nove em Belém, oito em Porto Alegre, seis em Cuiabá, cinco no Rio de Janeiro, cinco em Salvador e cinco em Goiânia. O último processo seletivo do Inmet ocorreu em 2005 e apresentou 94 oportunidades de nível superior. A organização ficou sob a responsabilidade do Instituto Cetro e, do total de chances, 38 foram imediatas e 56 para formação de cadastro reserva. Candidatos concorreram às carreiras de administrador e meteorologista, cujas remunerações correspondiam a R$ 1.340,27 para jornadas semanais de 40 horas. Houve prova objetiva e redação técnica.
Aprovados na PCDF fazem manifestação contra demora de nomeações
(Foto: José Morais)
Sílvia Mendonça – Do CorreioWeb A comissão de aprovados no concurso da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou, nesta terça-feira (10/3), manifestação contra a demora nas nomeações de candidatos no certame. De acordo com José Morais, responsável pela comissão, atualmente, há cerca de 400 aprovados prontos para assumir o cargo de agente, e 75 no posto de escrivão. O protesto ocorreu em frente à 5ª DP, na Asa Norte, e contou com o apoio do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol). Morais conta que os novos policias civis se formaram pela Academia de Polícia do Distrito Federal (APC/DF) em maio de 2014 e até hoje não foram nomeados. Ainda segundo o responsável pela comissão, hoje, em decorrência dos cargos criados pela lei nº 12.803 de 2013, há um déficit de 2.464 agentes de polícia e 534 escrivães de polícia, totalizando 2.998 cargos vagos. “É preciso lembrar que a segurança pública não é afetada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, temos o parecer da Procuradoria-Geral do DF que autoriza as nomeações”, defende Morais. Procurada pelo Correio, a PCDF alegou que a nomeação de servidores é de responsabilidade da Secretaria de Administração Pública (Seap/DF). A Seap/DF, por sua vez, afirmou que o GDF já nomeou 493 agentes de polícia, 68% a mais do que o exigido por lei, e 148 escrivães, quase 50% além das vagas previstas. Além disso, observou que os aprovados que solicitam nomeação no momento fazem parte do cadastro reserva. Quanto à previsão para nomeação dos aprovados, a Seap/DF informa que o calendário do GDF está dentro do prazo de vigência deste concurso, que vai até junho de 2016. “Por ter atingido o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o GDF está impedido pelo menos até o final de maio de conceder aumentos, criar cargos, alterar estruturas e tomar quaisquer medidas que gerem ônus aos cofres públicos”, ressaltou. Concursos O certame para agente de polícia ofertou 300 vagas e formação de reserva de até 600 oportunidades. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/Unb) organizou o concurso. Foram registrados 28.472 candidatos inscritos – concorrência de 94 pessoas por chance imediata. Segundo o edital, o salário para o posto é de R$ 7.514,33, referente a 40 horas semanais de trabalho. Para participar foi preciso ser formado em qualquer curso de nível superior e ter carteira nacional de habilitação de categoria ‘b’. Quinze chances foram reservadas a pessoas com deficiência. Já para o cargo de escrivão, foram abertas 98 vagas. Ao todo, 11.404 concurseiros se candidataram – concorrência média de 116 pessoas por vaga. Do total de oportunidades, 93 foram de ampla concorrência e cinco reservadas a pessoas com deficiência. Para participar, exigiu-se nível superior. O salário é de R$ 7.890,05 para jornada de 40 horas semanais de trabalho.
Ex-miss DF é aprovada em concurso e toma posse como juíza federal
(Foto: Aureliza Corrêa/Esp. CB/D.A Press)
Ana Maria Campos – Do Correio Braziliense Acostumada a ser admirada pela forma e pelo rosto perfeitos, a Miss Distrito Federal 2011 Alessandra Baldini se prepara agora para brilhar num mundo ainda dominado pelo universo masculino: o das togas. Aos 28 anos, a brasiliense tomou posse há dois meses como juíza federal, depois de se submeter a um concurso mais disputado do que o das passarelas de beleza. Ficou na 37ª colocação entre 56 aprovados e agora está em Belém (PA) no curso de formação do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Como modelo internacional, Alessandra viajou pelo mundo. Agora torce para conseguir a lotação em Brasília. Para condenar ou absolver, vai ganhar um salário de R$ 22.864,46. Na condição de miss, deixou os homens de boca aberta, como numa visita à Câmara Legislativa, em 2011. Com certeza, durante as audiências, sua excelência ainda vai despertar a atenção de réus, procuradores e advogados.
Banco do Nordeste prepara concurso; edital é previsto para abril
Do CorreioWeb O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) publicará o edital do novo processo seletivo em abril. Serão dois concursos, sendo um deles exclusivo para mestres e doutores. De acordo com o órgão, o número de vagas será divulgado em breve. A maior parte será para advogados, engenheiros e economistas que poderão atuar ou não no Ceará. O certame exclusivo para quem tem mestrado ou doutorado contemplará as áreas de agronomia, zootecnia e economia. Neste caso, aprovados serão lotados no Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), em Fortaleza.
Após exclusão, Goiás terá que incluir aprovados da PMGO em cadastro reserva
(Foto: Elio Rizzo/Esp. CB/D.A Press)
Do CorreioWeb O estado de Goiás terá que incluir, no cadastro de reserva, 26 candidatos aprovados no concurso público para soldado de 2ª classe da Polícia Militar local (PMGO). Eles não tinham sido incluídos em função de um termo de ajuste de conduta (TAC), firmado entre o estado e o Ministério Público, que alterou o percentual de vagas disponíveis para o banco de aprovados. De acordo com a relatora do caso, a juíza da 10ª Vara Criminal de Goiânia, Placidina Pires, a retirada dos candidatos da seleção não seguiu nenhum critério objetivo. A magistrada ainda citou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), de que o candidato aprovado fora do número de vagas tem o direito subjetivo à nomeação, se comprovada a existência de vagas durante o período de validade do concurso. O que foi comprovado, segundo Pires, já que a Lei 13.866, de 19 de dezembro de 2012, aumentou o número de cargos do efetivo da PM, além da possibilidade de contratação de soldados temporários pelo Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve).
MPF pede que Cespe reaplique testes físicos para agentes da PF
(Foto: Reprodução TV)
Sílvia Mendonça – Do CorreioWeb Após receber denúncias de irregularidades no concurso para agente da Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe/UnB), organizador da seleção, reaplique os testes físicos para candidatos que fizeram os exames em Brasília. De acordo com a solicitação, expedida na última quinta-feira (5/3), a banca tem dez dias para se manifestar sobre o assunto. Os testes foram aplicados em 22 de fevereiro. Segundo o MPF, concorrentes relataram que os exames foram realizados em uma pista de atletismo do Centro Olímpico da Universidade de Brasília que apresenta condições inferiores às demais utilizadas por candidatos de outros estados. Ainda de acordo com as denúncias, a pista tinha recebido, poucas horas antes da prova, uma nova camada de brita e areia. O reparo teria criado desníveis e liberado um pó, dificultado a respiração durante a corrida. Além disso, aparentemente, alguns candidatos fizeram o teste depois das 19h, sem iluminação artificial no local. Para o procurador da República responsável pelo pedido, Paulo José Rocha Junior, os relatos e fotos apresentados por candidatos indicam fortemente que a etapa foi realizada em local inapropriado. De acordo com o procurador, caso as denúncias sejam confirmadas, a conduta adotada pelo Cespe seria um desrespeito aos princípios da isonomia e o da eficiência, já que gera risco de anulação do certame e prejuízos aos cofres públicos. É válido ressaltar que por se trata de uma recomendação, o Cespe não está obrigado a reaplicar os exames. O concurso Ao todo, são 600 vagas para o posto de agente, com remuneração de R$ 7.514,33. Segundo a banca organizadora, 98.101 pessoas se inscreveram – demanda de 163 candidatos por chance. Participam candidatos com qualquer curso de nível superior. Do total de chances, 30 são reservadas a pessoas com deficiência. Outras 120 chances são destinadas a candidatos negros. Não há formação de cadastro reserva. Além de provas objetivas e discursivas, o concurso ainda é composto por exame médico, avaliação psicológica e investigação social. Candidatos ainda farão curso de formação, de caráter eliminatório, a ser realizado no Distrito Federal em regime de internato. Para conferir o edital na íntegra, clique aqui.
De acordo com o edital, para a escolha de lotação serão disponibilizadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira. Suspensão O concurso foi suspenso em novembro, após a 1ª Vara Federal de Uberlândia/MG ter acolhido ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), que pretendia garantir o acesso de pessoas com deficiência ao cargo. O documento pedia que o exame de aptidão física e o curso de formação fossem adaptados aos candidatos que concorrem dentro dessa reserva de vagas. Saiba mais aqui.
STF decide que posse por decisão judicial não dá direito a indenização
(Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Do CorreioWeb O Supremo Tribunal Federal (STF) negou a dez auditores-fiscais do Tesouro, que participaram do concurso de 1991 devido a uma decisão judicial, indenização referente aos salários que receberiam se não fosse a espera pela nomeação. A determinação vai de encontro com a Justiça Federal, que havia garantido retorno financeiro por danos materiais aos aprovados, pelo período de junho de 1995 e junho de 1997. Após a decisão da Justiça, a União recorreu ao Supremo. Em uma primeira análise, feita em outubro do ano passado, os ministros Marco Aurélio, relator do caso, e Luiz Fux foram favoráveis à indenização. Porém, na última análise do recurso, em fevereiro deste ano, o ministro Teori Zavascki foi contra o pagamento aos servidores. Segundo ele, o STF deve seguir a jurisprudência dominante em que na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não tem direito à indenização sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, exceto em situação de arbitrariedade flagrante. Zavascki foi seguido pelos demais ministros e o caso ganhou repercussão geral.
Conselho Regional de Contabilidade de Rondônia anuncia edital
Lorena Pacheco – Do CorreioWeb Um novo concurso foi anunciado pelo Conselho Regional de Contabilidade de Rondônia (CRC/RO). De acordo com a dispensa de licitação, divulgada no Diário Oficial do estado, a banca organizadora já foi escolhida. Caberá a Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab) a responsabilidade de aplicar as provas do certame. Dados como número de vagas, cargos e salários não forma informados.
(Foto: Reprodução/BRDE)
Do CorreioWeb O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) já escolheu a banca organizadora do próximo concurso público. A escolhida foi a Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec). O próximo passo é a elaboração e publicação do edital de abertura. O último concurso do banco ocorreu em 2011, sob a responsabilidade do Instituto AOCP. Na época, foram oferecidas 14 oportunidades imediatas e formado cadastro reserva para níveis médio e superior. A disputa foi para os cargos de assistente administrativo, analista de projetos nas áreas jurídica, engenharia, agronomia e econômico e financeiro, e analista de sistemas nas áreas de desenvolvimento de sistemas, suporte e administração de banco de dados. A remuneração inicial variou de R$ 1.651,93 a R$ 4.150,59, com jornada de trabalho de 30h semanais. Além do salário os profissionais tinham direitos a benefícios como vale transporte, assistência alimentar, auxílio-creche, assistências saúde e odontológica, prêmio assiduidade, participação nos lucros, incentivo a curso de línguas estrangeiras e à pós-graduação, auxílio funeral e previdência privada. Foram aplicadas prova objetiva para todos o cargos, prova discursiva e avaliação de títulos apenas para as funções de nível superior.
Há mais servidoras em cargos de liderança, mas elas ainda não têm salário superior
Confira relatos de servidoras do STJ, MDIC e TCU (Fotos: Minervino Junior, Marcelo Ferreira e Breno Fortes/CB/D.A Press)
Juliana Espanhol – Do Correio Braziliense No Dia Internacional da Mulher, o Brasil tem pelo menos um motivo para comemorar: entre os países do G-20, o país fica em 5º lugar em quantidade de mulheres em funções de liderança no setor público, de acordo com pesquisa da consultoria Ernst & Young (EY). Com 34% de participação feminina nos postos de chefia, o Brasil só fica atrás do Canadá, da Austrália, da África do Sul e do Reino Unido (veja quadro). No entanto, quando se leva em conta a participação feminina no setor privado e no Congresso Nacional, o resultado brasileiro é bastante inferior: 5% e 9%, respectivamente, o que classifica o país em 15º e 19º lugares nesses quesitos. “Temos de quebrar paradigmas para conquistar mais representatividade feminina em todos os campos da sociedade brasileira. Faltam programas afirmativos”, afirma Liliane Junqueira, líder de Governo e Setor Público da consultoria de negócios EY.
De acordo com pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) sobre servidores públicos federais do Poder Executivo, a participação de mulheres chegou a 46% em 2014, o que corresponde a mais de 248 mil trabalhadoras. Elas também são maioria em cargos de chefia, em percentuais que vão de 59% a 54%, de acordo com o tipo de cargo ou gratificação. “Houve evolução, no entanto há mais servidoras com ensino superior e pós-graduação e isso não se reflete na distribuição das gratificações mais altas”, comenta o diretor de Comunicação e Pesquisa da Enap, Pedro Luiz Cavalcante. Nos cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) níveis 5 (R$ 10.429,65) e 6 (R$ 12.972,50), os mais altos, o percentual de mulheres era de apenas 28% e 19% em 2014.
Para a coordenadora-geral de Pesquisa da Enap, Marizaura Camões, processos seletivos objetivos são fundamentais para aumentar o equilíbrio. “A atribuição da maioria dos cargos de chefia é por indicação, mas há experiências mais meritocráticas na administração pública, em que são realizados processos seletivos”, afirma. Outro fenômeno observado pela pesquisa é a concentração feminina em áreas sociais. No Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por exemplo, o índice de chefes do sexo feminino chega a 52%, enquanto, no Ministério da Defesa, a liderança de mulheres é de apenas 15%. “Em parte, isso reflete escolhas profissionais, mas também é influenciado pela cultura organizacional”, afirma Pedro Luiz Cavalcante.
A distribuição se repete no comando de ministérios. Nesta gestão da presidente Dilma, quatro das seis ministras estão em pastas sociais: Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Secretaria de Direitos Humanos; Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Movida a desafios
Servidora do Tribunal de Contas da União (TCU) há 15 anos, Simone Barbosa, 49 anos, é também diretora de Integração Regional no Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis). No TCU, ocupa o cargo de oficial de gabinete do ministro Augusto Nardes. Antes disso, Simone chefiou diversos setores do tribunal, como a gráfica, o cerimonial e a folha de pagamento. “Sou movida a desafios e tenho facilidade para me adaptar a mudanças”, diz ela, que acredita que essas características foram importantes para obter cargos de liderança. Simone admite que, muitas vezes, o gênero ainda é um empecilho no ambiente de trabalho. “O grande desafio no serviço público é se impor e ser respeitada. Já recebi várias cantadas… É preciso ser segura e ter consciência da própria capacidade.”
Competência
No Superior Tribunal de Justiça (STJ) há 25 anos, Sulamita Marques, 48, é secretária de Orçamento e Finanças do órgão, à frente de uma equipe de cerca de 50 pessoas. Formada em direito e em contabilidade, Sulamita foi uma das primeiras de sua família a ingressar no serviço público, assim como a completar o ensino superior. “No setor privado, há diferença salarial para as mulheres e é mais difícil ascender na carreira”, avalia. Ao longo dos anos, Sulamita viu o número de representantes femininas crescer em cargos de liderança no STJ. “Aqui, não percebo discriminação. O critério é a competência, o que faz sentido, porque as mulheres vêm se qualificando cada vez mais”, diz. O estudo, assim como a dedicação, são peças-chave para o sucesso profissional. “Se você se atualiza, mostra que é determinada e tem capacidade, o reconhecimento é natural.”
Flexibilidade
Economista formada pela Universidade de Brasília (UnB), Anamélia Seyffarth, 51 anos, é secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) desde janeiro deste ano. Chefiando uma divisão com cerca de 40 funcionários, Anamélia é responsável por prestar assessoria direta ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Armando Monteiro Neto. Na visão da servidora, planos de carreira bem estruturados e a adoção de políticas, como creche no local de trabalho, são benéficos às mulheres. “Uma progressão profissional mais lenta e meritocrática é melhor para as mulheres, pois elas não precisam ter medo de perder um cargo muito alto conquistado cedo demais.”
Mãe de dois filhos, de 23 e 13 anos, ela passou por órgãos com mais e menos suporte às mães. Na época em que a filha mais velha era pequena, Anamélia morava no Rio de Janeiro e trabalhava na comissão de comércio exterior do Ministério da Fazenda em um cargo comissionado. “Lá, havia creche no próprio prédio, o que dá mais segurança e conforto. Quando meu segundo filho nasceu, em Brasília, me mudei para mais perto do trabalho e, assim, podia ficar com ele no almoço”, conta. Ela destaca a flexibilidade que encontrou no retorno da licença-maternidade. “Fui promovida pouco tempo depois de voltar à Assessoria de Assuntos Internacionais da Fazenda”, relembra.

