Especialistas dão dicas para o concurso da Marinha, com 1.860 vagas

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Matheus deseja seguir os passos do pai, que construiu uma sólida carreira na Marinha (Foto: Tatyane Mendes/Esp. CB/D.A Press)

Do Correio Braziliense   O Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil está recrutando 1.860 profissionais para o curso de formação de soldado fuzileiro naval por meio de concurso público. As inscrições terminam em 30 de março. Podem concorrer homens, de 18 a 21 anos, com ensino fundamental completo e altura mínima de 1,54 m e máxima de 2 m. O salário inicial é de R$ 642; depois da nomeação como fuzileiro naval, o valor será corrigido para R$ 1.587. Com postos de lotação em Brasília e em mais sete cidades — Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Natal, Salvador, Rio Grande (RS) e Ladário (MS) — os aprovados, de acordo com a classificação, poderão escolher o posto de trabalho, obedecendo as preferências regionais preestabelecidas pelo edital.

A seleção ocorrerá por meio de seis etapas: exame de escolaridade, verificação de dados biográficos e de documentos, inspeção de saúde, teste de suficiência física e exame psicológico. Marcada para 26 de maio, a primeira fase contará com 50 questões de múltipla escolha, sendo 25 de língua portuguesa e 25 de matemática. Professora de português do Curso Degraus, Simone Tavares Dias avalia que o concurso não é difícil, mas, apesar de o nível de escolaridade exigido ser o fundamental, é preciso esperar conteúdos mais elaborados. “Em língua portuguesa, o foco deve estar na morfologia e na sintaxe, e os candidatos devem se atentar à prática de peguinhas. Também é preciso tomar cuidado com o tempo de prova: quando pegar o caderno, dê uma olhada geral e divida as questões entre fáceis e difíceis para ter uma ideia do que vai enfrentar.”

Em matemática, pelo menos 20 questões abordarão os conteúdos de operações com fração, propriedades de potência, equações do primeiro grau e geometria plana, de acordo com o professor Stelvio Pinheiro, do Curso Degraus. Resolver provas passadas e assistir a videoaulas relativas à matéria são dicas dele. “Se o candidato estudar duas horas por dia, uma de teoria e outra de exercício, de segunda a sexta, durante três meses, terá sucesso”, garante. “Na hora da prova, a recomendação é começar pela matéria em que o candidato tem mais facilidade. Se demorar mais de três minutos para responder uma questão, pule, pois esse é o tempo médio disponível para cada uma.”

Condicionamento

O teste de suficiência física consiste em provas de natação, corrida, flexão na barra e abdominal. Segundo o educador físico Adriano Santos, o ideal é treinar uma hora por dia e correr em dias intercalados. Se o candidato não é acostumado a realizar atividades físicas, deve começar a se preparar com três meses de antecedência. “É preciso se alimentar 1h30 antes dos exercícios, manter a hidratação, usar roupas apropriadas, que não grudem”, disse. Adriano também recomenda que os interessados evitem utilizar luvas protetoras e outros equipamentos, pois não serão utilizados na hora da prova. “Para obter sucesso, é preciso treinar com o peso do corpo, conseguir resistência e melhorá-la adquirindo força.”

Carreira dos sonhos

Matheus Ribeiro, 19 anos, estudou até o ensino médio e sonha em servir a pátria como militar. A escolha foi baseada na estabilidade da função e na influência familiar. “Meu pai foi 2º tenente da Marinha, instrutor de vários cursos lá dentro, então sinto uma ligação com a área”, relata. Em casa, Matheus separa quatro horas diárias para estudar e três horas para treinos esportivos. “Considero o teste físico mais difícil que o de conhecimentos. As matérias de português e matemática já conheço, só preciso revisar e resolver questões”, conta.

O que diz o edital

Concurso público da Marinha do Brasil Inscrições: até 30 de março, pelo site www.mar.mil.br/cgcfnTaxa: R$ 12Salário: R$ 642; após a nomeação R$ 1.587Vagas: 1.860Provas: 26 de maio

Trinta por cento da quarta parte de 6.400 é igual a:

A) 480    B) 340    C) 240    D) 160    E) 120

Comentário

A porcentagem é um assunto muito comum nas provas de fuzileiro naval.  Interpretar e realizar cálculos envolvendo taxas percentuais é de suma importância para todos os candidatos.

Resolução

Vamos calcultar a quarte parte do valor:

6.400/4 = 1.600.

Agora, podemos calcular o valor de 30% da quarta parte (1.600).

Lembrando que 30% = 30/100 = 0,30.

30% de 1.600 = 0,30 x 1.600 = 480.

Portanto, 30% da quarta parte de 6.400 é igual a 480.

Gabarito

Letra A

Questão do Concurso para Fuzileiro Naval (2011), comentada pelo professor de matemática Thieres Machado (mais dicas no blog dele: calculobasico.com.br)

MPF recomenda que concurso do Exército aceite profissionais autônomos

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  Do CorreioWeb   Um concurso público aberto pelo Exército Brasileiro exigiu experiência prévia de, no mínimo, seis meses dos candidatos que concorriam a cargos de nível médio e superior. Porém, os profissionais que haviam trabalhado nas áreas oferecidas, mas de forma autônoma, não poderiam participar da seleção, já que a carteira de trabalho não estava assinada.   Para corrigir o edital, o Ministério Público Federal emitiu uma recomendação a 3ª Região Militar, no Rio Grande do Sul. O objetivo foi incluir no concurso outras formas de comprovação de trabalho prévio, além da carteira de trabalho ou ainda do contrato acompanhado de declaração do empregador. O Exército acatou a recomendação.

Depressão se transforma na maior causa de afastamento de servidores no DF

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  Roberta Pinheiro – Do Correio Braziliense     “Eles tiraram a minha arma”, relata Gabriela*, uma escrivã da Polícia Civil do DF, de 46 anos, que, em 2008, descobriu sofrer de depressão. O sujeito “eles”, a que ela menciona, tomou tal decisão para proteger a mulher, inclinada a cometer suicídio nos momentos mais intensos da doença. Mas também se refere ao próprio transtorno. A depressão desestabiliza. Os relatos são de isolamento, fraqueza e dor. Na descrição dos pacientes, é como se perdessem o controle sobre o corpo, a mente e os sentimentos. Como se ele, o transtorno, lhes tirasse a própria arma.

São 23 anos dedicados à Polícia Civil do DF e à família, principalmente ao filho e ao marido. Gabriela se descreve como uma pessoa que nunca vê serviço por fazer e deixa pra lá. Ao contrário. Ela sempre esteve presente e carregou por anos uma enorme sobrecarga de trabalho e de funções. “Vivia com o mundo nas costas.” O primeiro sintoma a surgir foi a falta de sono. Como trabalhava em esquema de plantão, nos dias de folga, não dormia e, no serviço, estava cansada. Gabriela fazia ainda faculdade de direito. No início, desconfiou que fosse labirintite, pelas tonturas que sentia.

“O ápice foi durante um flagrante da Lei Maria da Penha, em que travei. O mundo girava. Me deu fraqueza e uma sensação de abandono. Fiquei fora de mim. É algo complexo, só quem passa entende.” Ao contar o que sentia para um otorrino, o médico negou a hipótese de labirintite e recomendou que Gabriela buscasse uma ajuda psiquiátrica. A primeira medida da médica foi afastá-la da delegacia por alguns dias, além de prescrever medicação. Começava ali uma batalha diária.

Pesquisas, profissionais da área e o próprio Ministério Público do Trabalho no DF confirmam que a depressão se configura hoje como uma das principais causas de afastamento profissional em diferentes áreas. Segundo dados do Ministério da Previdência Social, em 2014, 388 pessoas no DF se ausentaram por motivo de transtorno depressivo recorrente. Em Brasília, problemas como estresse, depressão e síndrome do pânico correspondem a cerca de 60% dos motivos de ausência de servidores públicos estatutários — não incluídos as polícias Civil e Militar nem o Corpo de Bombeiros —, segundo pesquisa da Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores (Subsaúde), que analisou ocorrências do biênio 2011 e 2012.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tribunal de Contas do Amazonas vai abrir nova seleção

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  Do CorreioWeb   Um novo concurso público será aberto pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE/AM). A banca organizadora já foi escolhida e será a Fundação Carlos Chagas (FCC) a responsável pelas etapas do certame para o cargo de auditor.   A confirmação da organizadora foi publicada no Diário Oficial do estado e atribuiu a validade do contrato entre TCE/AM e a FCC até a entrega dos resultados finais do certame.   O último concurso ocorreu em 2013. Na ocasião, foram oferecidas 24 vagas para analista técnico de controle, sendo três reservadas a candidatos com deficiência. A banca organizadora também foi a FCC. A remuneração oferecida foi de R$ 5,5 mil. Do total de chances, 20 eram para provimento no Ministério Público e as outras quatro para a Auditoria Governamental.

Testes físicos da Polícia Federal serão filmados e abertos ao público

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(Foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)

Do CorreioWeb   A Justiça determinou que os testes para avaliar a capacidade física dos candidatos da Polícia Federal devem agora ser filmados e abertos ao público. Segundo a decisão, os testes de impulsão horizontal e de natação devem ter atenção especial.   A decisão foi fruto de uma ação civil proposta pelo Ministério Público Federal em Roraima, após supostas irregularidades registradas durante o concurso para agente da PF realizado em 2012, naquele estado.   Antes de entrar na Justiça, em 2013, o MPF expediu uma recomendação ao comando da Polícia Federal, mas a mesma não foi acatada.

Justiça derruba lei que autorizava promoção de analistas a procuradores em Roraima

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  Do Blog do Servidor   Uma lei municipal que autorizava a promoção de analistas jurídicos ao cargo de procurador municipal sem concurso público em Boa Vista (RR) foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR). A decisão é inédita e foi tomada após um pedido feito pela Associação Nacional de Procuradores Municipais (ANPM).   Para a associação, leis como estas abrem precedentes perigosos para outros municípios nomearem procuradores municipais sem concurso público. A presidente da ANPM, Geórgia Campello, diz que a medida fortalece a Justiça e democracia.   “Acredito que esta importante deliberação destaca a importância de que os membros da Advocacia Pública Municipal sejam escolhidos de forma justa e também serve de marco para outras decisões sobre o tema, inclusive impedindo eventuais situações idênticas de tentativa de ingresso na carreira por meios ilegais”, afirmou.   Os procuradores municipais são essenciais para o funcionamento da justiça. Sua função é representar o município juridicamente e fazer assessoria jurídica local. A carreira está em ascensão, crescendo juntamente com a importância e o volume de competências dos municípios brasileiros.   Sendo assim, o tribunal decidiu que é essencial que a escolha dos membros seja feita por concurso público, para garantir a moralidade, a publicidade, a eficiência, a impessoalidade e a legalidade da atuação jurídica em defesa do município.   Por isso, a ANPM trabalha para que cada município do Brasil tenha procuradores municipais concursados com independência para exercer uma assessoria jurídica republicana, vinculada aos interesses das cidadãs e cidadãos.   Nesse sentido, defende a aprovação de Proposta de Emenda Constitucional 17 (PEC 17), que torna expressa a inclusão dos municípios no artigo 132 da Constituição Federal, conferindo caráter obrigatório à realização de concurso público para o ingresso na carreira de Procurador em todos os municípios brasileiros.   A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados por ampla maior. Está pronta para ser apreciada no Plenário do Senado Federal, esperando apenas definição de uma data para entrar na pauta de votação. Confira a íntegra da decisão aqui.

BNDES descarta realização de concurso público este ano

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(Foto: Vanderlei Almeida)

Agência Brasil   Em nota divulgada hoje (23), a direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) descartou a realização de concurso público este ano.   “Considerando a crescente veiculação de notícias sobre possível lançamento de Edital para Processo de Seleção Pública de Pessoal no segundo semestre deste ano, e com o objetivo de informar adequadamente a todo o público interessado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comunica que não realizará concurso público em 2015”, diz a nota.   De acordo com a direção do BNDES, o cadastro de reserva em vigor, referente à seleção pública de 2012, expirar no dia 12 de junho próximo, sem que haja possibilidade de prorrogação.   “Até que realize nova seleção, o BNDES continuará executando suas atividades com o atual quadro de pessoal.” O banco comunicou, ainda, que não há previsão para lançamento de novo edital para ampliar o número de funcionários. 

Companhia do Ministério de Minas e Energia anuncia concurso após decisão judicial

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  Do CorreioWeb   A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, anunciou concurso com 52 vagas para nível médio. O processo seletivo é resultado de disputa judicial em que a CPRM tentou manter funcionários comissionados. Entretanto, a obrigatoriedade de realização do certame foi mantida por decisão unânime do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10).   As oportunidades serão para o Serviço Geológico do Brasil. Os cargos oferecidos serão de técnico em geociências (hidrologia), com remuneração de R$ 2.990,88. A publicação no Diário Oficial confirmou o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) como empresa responsável por organizar o concurso. A próxima etapa será a elaboração e publicação do edital de abertura.   Entenda o caso O Ministério Público do Trabalho (MPT) questionou, por meio de ação civil pública, a admissão de funcionários sem concurso público por parte da companhia. A questão foi a julgamento no TRT-10. No primeiro momento, a CPRM tentou convencer a Justiça em vão de que uma lei para criação de empregos em comissão não seria necessária.   A União, por sua vez, alegou incompetência da Justiça do Trabalho e erro material ao analisar a ação proposta pelo MPT. Apesar disso, um novo julgamento foi realizado e o TRT-10 manteve a condenação.   Assim, a Justiça determinou que CPRM anulasse os contratos comissionados vigentes e realizasse concurso público para ocupação dos postos. Uma multa de R$ 300 mil por dano moral coletivo também foi expedida, e será revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. Se ainda houver flagrante de trabalhadores sob a condição de “emprego em comissão” na companhia a multa cobrada será de R$ 10 mil por funcionário.

TRF da 1ª Região define número de vagas; novo edital ainda este mês

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(Foto: Bruno Peres/CB/D.A Press)

Lorena Pacheco – Do CorreioWeb   Como anunciado pelo CorreioWeb, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) vai abrir novo edital. A previsão é de que o documento seja publicado no próximo dia 24 de março com 228 vagas para o cargo de juiz federal substituto. De acordo com o extrato de dispensa de licitação, publicado no Diário Oficial da União, a banca responsável pelo processo será o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB).   O último concurso do tribunal para a magistratura foi lançado em junho de 2013. Na ocasião, foram abertas 81 vagas com remuneração de R$ 22.854,46. Para concorrer foi preciso ter bacherelado em direito e ter três anos de atividade jurídica, no mínimo.   O concurso foi composto por prova objetiva (com questões sobre os direitos constitucional, previdenciário, penal, processual penal e econômico, de proteção ao consumidor, civil, processual civil, empresarial e financeiro, tributário, administrativo, ambiental e internacional público e privado), duas provas escritas (dissertação, duas ou quatro questões discursivas, e lavratura de duas sentenças, uma de natureza cível e outra penal), além de inscrição definitiva, sindicância da vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental, exame psicotécnico, prova oral, e avaliação de títulos.   Além do Distrito Federal, o tribunal ainda compreende os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Concurso para CNJ e STF terão 20% das vagas para negros

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(Foto: STF/Reprodução)

Do Blog do Servidor   O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, assinou hoje (18/3) uma instrução normativa e uma resolução que destinam a candidatos negros 20% das vagas para cargos efetivos no Conselho e na Suprema Corte em concursos públicos. Os documentos regulamentam a Lei 12.990, de 9 de junho de 2014, que institui a reserva de vagas para negros na administração pública federal, autarquias, fundações públicas,  empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.   O ministro Ricardo Lewandowski afirmou, durante a solenidade, que em breve o Conselho Nacional de Justiça vai deliberar sobre o assunto, para estender a política afirmativa de reserva de vagas em concursos públicos a todo o Judiciário. “O que o Supremo Tribunal Federal faz hoje é um primeiro passo, mas que em breve deverá ser estendido, por meio de decisão do Conselho Nacional de Justiça, para toda a magistratura”, afirmou durante a cerimônia. O presidente do STF destacou que segundo dados do último censo do IBGE, em toda a magistratura brasileira figuram apenas 1,4% de negros.   Segundo o texto da instrução normativa, as cotas serão aplicadas sempre que o número de vagas for superior a três e os editais deverão especificar o total de vagas correspondentes à reserva para cada cargo oferecido. Poderão concorrer às vagas reservadas os candidatos que se autodeclararem negros ou pardos, no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).   Leia a íntegra da instrução aqui.