Categoria: Concursos
Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo deve abrir 62 vagas em breve
Do CorreioWeb – Em breve, mais um concurso deve ser aberto em São Paulo! Saiu do Diário Oficial do estado, da última quarta-feira (1/8), a definição da comissão organizadora do próximo concurso da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP) para oficial administrativo. Serão abertas até 62 vagas, com remuneração inicial de até R$ 2.893,48.
Agora, a comissão, composta por 10 membros, deve orientar e acompanhar o planejamento, a organização e a execução de todas as fases do novo concurso. Os concurseiros devem aguardar a definição da banca organizadora e publicação do edital, que sairá em breve, segundo previsão do próprio órgão.
O cargo de oficial administrativo exige nível médio completo. Além da remuneração, os novos empregados terão direito a auxílio-transporte de R$ 219,25 e auxílio-alimentação ou vale-refeição de R$ 693. A carga horária é de 40 horas semanais.
O último concurso para oficial administrativo foi aberto em 2011 e foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). Na época, a seleção teve prova objetiva com 80 questões sobre: língua portuguesa (25), matemática e raciocínio lógico (25), noções de informática (15) e conhecimentos específicos – legislação (15).
Os aprovados foram distribuídos entre unidades de São Paulo capital, a Procuradoria do Estado de São Paulo em Brasília e Procuradorias Regionais.
Mais concurso em São Paulo
Estão abertas, até 16 de agosto, as inscrições para o novo concurso público da Empresa Metropolitana de Águas e Energia de São Paulo (EMAE/SP). São 73 vagas para cargos de nível médio/técnico e superior, com remunerações de até R$ 6.189,40. A seleção é organizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Saiba mais detalhes aqui!
Sefaz/RS define banca organizadora para três concursos públicos
A Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz/RS) publicou nesta sexta-feira (27/7), no Diário Oficial do Estado, um termo de dispensa de licitação para a contratação do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) como banca organizadora de três concursos públicos. Segundo o documento, os certames visam preencher vagas de assistente administrativo fazendário, técnico tributário e auditor-fiscal.
O concurso para auditor foi autorizado em abril e vai oferecer 50 chances. Para concorrer é necessário ter nível superior em administração, ciências contáveis, ciências econômicas ou ciências jurídicas e sociais. Já sobre os outros concursos, ainda não há mais informações.
Último concurso
Em novembro passado, a Sefaz/RS ofereceu sete vagas para o cargo de auditor. O salário era de R$ 21.454,81. O Cebraspe também foi organizador.
Para se candidatar era necessário possuir diploma de nível superior em administração, ciências contábeis, ciências econômicas ou ciências jurídicas e sociais, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Os candidatos fizeram provas objetivas, de caráter eliminatório, aplicadas em Porto Alegre/RS.
Sefaz no Distrito Federal
Em abril, foi publicado no Diário Oficial do DF o extrato da autorização para o concurso da Secretaria de Fazenda do DF com vagas para auditor fiscal. Segundo a publicação, o edital deve ser publicado até outubro.
Serão oferecidas 120 vagas, sendo 40 imediatas e outras 80 para formação de cadastro de reserva. Poderão concorrer candidatos com nível superior em qualquer área de formação. A remuneração inicial da carreira é de R$ 14.970.
Leia também: Veja como garantir uma vaga de auditor fiscal da Secretaria de Fazenda do DF
Com provas em agosto, aulão beneficente foca no concurso da PF
Com menos de um mês para a aplicação das provas objetivas do concurso da Polícia Federal o IMP Concursos promove o aulão beneficente para ajudar na preparação dos concurseiros. O evento permitirá que os interessados tirem dúvidas sobre gramática e redação no próximo domingo, 29 de julho. Para participar é preciso doar uma lata de leite em pó.
O aulão contará com as dicas da especialista em literatura brasileira Aline Rizzi e orientações de Raquel Cesário, professora de português que também tem vasta experiência em redação e revisão de texto.
É necessário efetuar a inscrição pelo site do IMP e entregar o leite em pó na secretaria da unidade da Asa Sul (603), local no qual será realizado o aulão. O evento tem início as 13h e vai até as 17h. Mais informações pelo telefone 3029-9700.
Provas em agosto
O concurso oferece 500 vagas, sendo 150 são para delegado, 60 para perito criminal, 180 agente, 80 para escrivão e 30 para papiloscopista. As inscrições terminaram em 7 de julho e agora os candidatos têm até 19 de agosto, data prevista para as provas objetivas, para refinarem os conhecimentos necessário para garantir a aprovação.
Além da prova objetiva, há mais oito etapas de avaliação: prova discursiva, exame de aptidão física (barra fixa, impulsão horizontal, natação e corrida de 12 minutos), prova oral (somente para delegado), prova prática de digitação (somente para escrivão), avaliação médica, avaliação psicológica, avaliação de títulos (para os cargos de delegado e perito criminal), e curso de formação profissional.
Estão em jogo salários iniciais que vão de R$ 11.983,26 a R$ 22.672,48, para jornadas de trabalho de 40 horas semanais.
MPF pede retificação no edital
Em 20 de julho, o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, enviou recomendação para a PF e para o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca organizadora, para retificarem o edital. Saiba mais aqui!
Concursos das Forças Armadas passam a oferecer cotas raciais
Os concursos para ingresso nas Forças Armadas deverão reservar vagas para candidatos negros. A novidade é resultado de um pedido judicial feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, ainda em 2015. A ação resultou em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o MPF e as três forças militares (Exército, Aeronáutica e Marinha). Segundo o documento, a medida vale para cargos efetivos e deve ser aplicada imediatamente a todos os concursos nas Forças , inclusive aos certames já em andamento. O acordo deverá ser cumprido em 15 dias, sob multa diária de R$ 20 mil por cada obrigação descumprida.
O MPF ajuizou a ação civil pública em fundamentado no que diz a Lei 12990/2014 . A norma prevê a cota para negros e pardos no provimento de vagas na Administração Pública Federal .Em nota, o MPF disse que entende que as Forças Armadas fazem parte da estrutura da União e que o ingresso nessas instituições deve ser contemplado pelo que a lei determina.
Ainda segundo o MPF, a procuradora da República Ana Carolina Roman, responsável pela ação que resultou no acordo, informou que concursos das forças armadas “acontecem com grande frequência e, normalmente, tem muitas vagas. Desta forma, o acordo firmado alcançará um grande número de pessoas beneficiárias das cotas para pessoas negras”.
Concursos em andamento
Quanto aos concursos públicos já em andamento, o TAC aponta que a União Federal compromete-se em publicar edital específico para retificar os documentos já publicados para fazer constar a reserva de cotas correspondente a cada cargo.
Confira aqui o TAC completo e todos os concursos que já estão em andamento.
Para isso, será necessário dar ampla publicidade à alteração nos sites da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, assim como abrir aos candidatos a oportunidade de se autodeclararem negros, no prazo mínimo de cinco dias úteis.
O TAC menciona também que deverá ser publicado um edital específico convocando os candidatos autodeclarados negros para verificação da veracidade.
Você sabe o que te impede de ser aprovado em um concurso público?
Elvis Costa* – Pare um pouco para pensar e contabilize: De quantos concursos públicos você já participou? Tem noção do dinheiro que já foi gasto com inscrições, cursinhos preparatórios e até viagens para locais de prova longínquos? Para quantos concursos você acha que de fato estudou? E, agora, em quantos você já foi aprovado, classificado e/ou nomeado? E aí, a conta bateu?
De acordo com Deodato Neto, professor do IMP Concursos, o principal problema é a falta de foco e planejamento. “Hoje o grande problema do ‘concurseiro’ sem foco é que ele só vai estudar quando sair o edital. Isso faz com que os cursos preparatórios fiquem lotados, porém a quantidade de alunos realmente preparados é muito pequena.”
O professor explica que o ideal para alcançar a aprovação é que seja dedicado pelo menos de um ano a um ano e meio, somente para os conteúdos básicos de concursos, como: português, raciocínio lógico, informática, Lei Orgânica do Distrito Federal, entre outras. Após esse período, o candidato vai ter um domínio dessas disciplinas básicas e poderá focar nos conteúdos específicos do concurso de interesse.
Além disso, é necessário ter um foco. Dedicar-se só na área administrativa, policial, jurídica, por exemplo, pois cada área de atuação tem um conhecimento especifico e é mais interessante dominar o conteúdo de uma área, do que ter noções básicas de várias.
Deodato aponta que outro erro cometido pelos “concurseiros” é que eles gostam de assistir aula, e hoje, isso não é o que faz diferença, é preciso pegar a base com a aula e depois estudar dentro dos parâmetros do edital e por questões da banca organizadora do concurso em questão.
“Estudar para concurso não tem segredo, não conheço ninguém que não tenha estudado de verdade e não passou, mas para isso você tem que ter uma rotina de estudos, um planejamento, ter professores gabaritados que não façam você perder tempo em matérias sem sentido e que realmente foquem no que vai cair na prova” aconselha Deodato.
Principais erros:
- Falta de foco e perspectiva;
- Começar a estudar só quando o edital é publicado;
- Estudar para várias carreiras de áreas diferente;
- Falta de planejamento;
- Falta de rotina de estudos;
- Falta de bons profissionais de educação;
- Falta de pró-atividade em estudar por conta própria.
Menos é mais
“Vejo que muitos alunos acreditam que estudar em quantidade significa alcançar a aprovação, como se fosse uma causa e consequência. Dormindo mal, estudando por 12 horas, não praticando atividades físicas, acham que isso vai trazer a aprovação e para a maioria isso não traz resultados,” avalia Elias Santana, professor de gramática do Gran Cursos Online.
Para Elias, antes de focar em dicas de conteúdo, é necessário aprender a estudar qualitativamente, ou seja, avaliar se o tempo de estudo é aproveitado. “Cada ser humano tem uma forma diferente de aprender, alguns conseguem manter a concentração por 12 horas, alguns conseguem se concentrar por três horas, então é fundamental que a pessoa saiba isso para que o estudo dela seja aproveitado,” explicou.
Segundo o professor, os candidatos costumam ignorar diversas atividades cotidianas em prol dos estudos e lembra que há estudos comprovados de que uma atividade física regular faz o desempenho cerebral aumentar e o nível de ansiedade diminuir, utilizando apenas 30 minutos ou uma hora do dia, no máximo.
A receita básica para que o candidato consiga alcançar bons resultados:
- Estude de forma qualitativa;
- Durma bem;
- Alimente-se bem;
- Pratique atividades físicas.
Matéria obrigatória
O que todo concurseiro tem certeza é que a prova vai cobrar língua portuguesa. A disciplina é praticamente obrigatória em concursos de todas as carreiras e em todo país. “Em gramática, os candidatos estudam na ordem errada, e se estudado na ordem errada, é automaticamente incompreensível,” afirmou Santana. Para ele, a ordem de estudo a ser seguida é a seguinte:
Morfologia > Sintaxe do período simples > Sintaxe do período composto = Base/sustentação dos demais conteúdos > Pontuação do período simples e composto> funções do “que” e do “se” > crase > colocação pronominal > concordâncias > regências.
Também há conteúdos de gramática que podem ser estudados separadamente, ou seja, não dependem de uma base para sustentação: Acentuação, processo de formação de palavras e morfologia verbal.
O professor ainda avalia que provas que exigem análise de texto causam certa frustração nos candidatos, mas o conteúdo, em tese, é muito simples. O segredo é treinar respondendo a questões de análise de texto, pois o candidato precisa aumentar a sensibilidade dele para isso. Segundo o especialista, os alunos têm preguiça de treinar o texto e isso atrapalha a aprovação.
Conselho: Defina a banca de foco e faça uma prova inteira de análise de texto, uma vez por semana.
Redação
O professor assegura que ler Machado de Assis não vai fazer a aprovação chegar mais rápido. “Lendo Machado de Assis você vai estar lendo para adquirir conhecimento, conhecer literatura. Mas você não quer seu texto igual ao dele, pois isso não te ajudará em um concurso. Leia jornais, revistas, periódicos, que tem linguagem objetiva, contemporânea e clara.”

Alcançando a aprovação
Larissa Maciel Diniz, 25 anos, é formada em direito e já participou dos concursos do Ministério da Fazenda (2014), STJ (2015), Anvisa (2016) e Hemocentro/DF (2017) até alcançar a aprovação na 2° posição no concurso do Tribunal Superior do Trabalho – (TST 2017).
Segundo Larissa, a aprovação só se tornou possível porque ela mudou a forma como se preparava. Ela conta que passou dois anos estudando sem métodos, apenas lendo, fazendo exercícios que os professores mandavam. Não revisava, nem tinha hora fixa e esperava conseguir resultados dessa forma. Em 2016, ela começou a encontrar, na internet, conteúdos com dicas de pessoas que já foram aprovadas e de pessoas que ensinavam sobre técnicas de estudo.
“Eu mudei [a forma de estudar] porque eu comecei a ver, lendo esses conteúdos e meus resultados anteriores, que o que eu fazia não me levaria muito longe. Era preciso ainda muito mais esforço e usar alguns métodos adequados para evoluir melhor. Uma coisa era estudar para escola, faculdade e outra completamente diferente era estudar para concurso”, afirma Larissa.
A partir dessa consciência, a concurseira começou a estudar cerca de seis horas por dia, de segunda a sábado, dividindo mais ou menos uma hora para cada matéria, com intervalos curtos entre as mudanças de disciplina. Passou a responder muitas questões, elaborou um sistema de revisões, além de ler muita jurisprudência e “lei seca”, como descrita na Constituição.
Com essas mudanças, Larissa conseguiu ser aprovada no Exame da Ordem dos Advogados, no concurso para o Hemocentro/DF, em que saiu na lista de aprovados, e no (incrível) 2° lugar do TST.
Outra pessoa que conseguiu a sonhada vaga foi Tatyana Kovaleva Modesto, russa que mora no Brasil há mais de 10 anos. Ela começou a estudar em 2015 e, no mesmo ano, passou em 28° colocação no concurso da Telebrás. Em 2017, foi aprovada no 10° lugar do concurso da Terracap para o cargo de técnico administrativo. Após isso, Tatyana fez em torno de 20 provas de diversos concursos até ser classificada, em 2° lugar, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A aprovada ressaltou que sempre gostou de estudar e que pelo estudo das matérias de direito aprendeu muito sobre o Brasil. Algo que ela considera essencial para qualquer estrangeiro, pois dá mais noção sobre o país em que está vivendo. Para conseguir ter domínio nos conteúdos previstos no edital do tribunal, Tatyana percebeu que fazer a prova sem ter estudado todas as disciplinas não é indicado. No começo da jornada como concurseira, ela dedicava em torno de três horas aos estudos, durante cinco dias por semana, enquanto trabalhava como autônoma e fazia graduação à distância em letras – português. A partir de 2017 ela passou a dedicar, no mínimo, oito horas por dia à preparação, sempre utilizando videoaulas, fazendo resumos, respondendo provas de concursos anteriores e simulados.
Tatyana afirma que só conseguiu um bom desempenho na prova devido a sua dedicação diária e da persistência. “Percebi que o fato de terminar o estudo da matéria não significa o domínio completo dela, pois as bancas sempre inovam. Não se pode ficar acomodado achando que já sabe tudo, sempre temos que buscar aprimorar o conhecimento em outras fontes. Eu adquiri livros e cursos específicos de outros professores. A principal ideia é não desistir e ter ciência de que o caminho ao sucesso é feito de derrotas.”
* Estagiário sob a supervisão de Anderson Costolli
Nova lei obriga Detran/SP a abrir concurso até janeiro de 2019
Do CorreioWeb – O edital de abertura para um novo concurso público do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP) deverá ser publicado até janeiro de 2019. O prazo foi determinado pela nova Lei Complementar nº 1.328, de 11 de julho de 2018. Agora, o órgão tem até 180 dias para publicar o edital com 575 vagas. A decisão foi divulgada no Diário Oficial do estado, em 12 de julho.
Serão abertas 575, sendo 200 para agentes de trânsito I e 375 para oficiais estaduais de trânsito I. O concurso foi autorizado em maio e a comissão organizadora foi definida em junho. Agora é aguardado o anúncio da empresa responsável pela elaboração e execução das etapas de avaliação e demais informações necessárias para o edital.
Para ocupar o cargo de oficial é preciso ter nível médio completo de formação escolar, enquanto para agente a exigência é ter nível superior em qualquer área de atuação. Para ambas as funções, é necessário ter carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo, na categoria B. As remunerações são de R$ 1.863 para oficial e de R$ 4.657,50 para agente.
Histórico
Em 2013, o Detran/SP ofereceu 1.200 vagas para os mesmo cargos, sendo 600 para cada profissional. O concurso teve mais de 311 mil inscritos e 1.500 candidatos foram convocados. De acordo com o órgão, o interesse no concurso se deve aos salários atrativos e oferta de vagas para todo o estado.
Os interessados em trabalhar no Detran/SP, devem se preparar para provas objetivas e de títulos. Na última seleção, foram 50 questões de múltipla escolha para ambos os cargos. Foram cobrados conhecimentos em língua portuguesa, matemática, legislação, noções de informática e legislação de trânsito, e somente para agente também tiveram questões sobre conhecimentos em direito administrativo e gestão pública.
Concurso TRF-2
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que abrange os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, oferece 10 vagas para juiz federal substituto. A remuneração do cargo é de R$ 27.500,17. As inscrições devem ser feitas entre 25 de julho e 23 de agosto. Saiba mais aqui.
Com salário de R$ 6,4 mil, PMSP escolhe banca para o próximo concurso
Do CorreioWeb – A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) definiu a banca organizadora de seu novo concurso público para oficiais. Foi divulgado no Diário Oficial do estado, no último sábado (14/7), que a Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Vunesp) será responsável pelo planejamento, organização, execução e classificação dos novos profissionais.
O concurso foi autorizado no mês passado. De acordo com a autorização, também publicada no Diário Oficial do estado, serão abertas 270 vagas para o curso de formação de oficiais (CFO) e os aprovados devem ser convocados para exercício em 2019.
O CFO é realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco e, durante esse período, os alunos-oficiais recebem remuneração de inicial de R$ 2.946,54. Após a conclusão do curso e término do estágio probatório, o aprovado é promovido ao posto de 2º tenente e passa a ter remuneração de R$ 6.417,06, conforme tabela de vencimentos anexa à Lei Complementar nº 1.249, de 3 de julho de 2014.
Outros benefícios do cargo são: regime próprio de previdência e assistências médica, odontológica e psicológica.
A carga horária é de 40 horas semanais para aqueles que atuarem em atividades administrativas e de 12 horas de serviço por 36 horas de folga para os que atuarem em atividades operacionais.
São requisitos básicos para concorrer, conforme dispõe a Lei Complementar nº 1.291, de 22 de julho de 2016: ser brasileiro; ter idade mínima de 17 anos e máxima de 30 anos, exceto para quem já é policial militar; ter altura mínima de 1,55m, se mulher, e de 1,60m, se homem; é permitido o uso de tatuagem, desde que sua simbologia não seja conflitante com os valores policiais-militares e não faça alusão a condutas ilícitas, a tatuagem ainda não pode estar visível na hipótese de uso de uniforme operacional “de verão”, composto por camisa de manga curta e bermuda; estar quite com as obrigações militares e eleitorais; possuir boa saúde, higidez física, mental e perfil psicológico compatível com o cargo; e ter concluído o Ensino Médio ou equivalente.
Último concurso
Também realizado pela Vunesp, em 2017, a corporação abriu 221 vagas para o cargo de oficial. O concurso avaliou os candidatos por meio de prova objetiva, dissertativa, exames de aptidão física, exames de saúde, psicológicos, avaliação da conduta social, da reputação e da idoneidade, e análise de documentos.
Em 19 de novembro de 2017 foram aplicadas as provas objetivas (80 questões de múltipla escolha) e a redação. Confira mais detalhes sobre o edital aqui.
Governo do Rio de Janeiro autoriza concurso com 80 vagas para a Polícia Civil
O governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão autorizou a abertura de novos concursos para a Polícia Civil. No total, serão 80 vagas, sendo 50 para o cargo de inspetor de polícia, 20 para perito legista, quatro para técnico de necropsia e seis para auxiliar de necropsia.
Os concursos foram autorizados baseados em estudos técnicos realizados para definir critérios de distribuição de efetivo da polícia técnico-científica. “O número de vagas foi definido após análise do Regime de Recuperação Fiscal, já que a corporação só tem autorização para prover cargos que ficaram vagos por aposentadorias, mortes ou exonerações”,informou o governo, em nota.
Em 27 de junho, a Polícia Civil também anunciou a autorização de um novo concurso para cargos de delegados de 3ª classe. “Cumpre salientar que a atual gestão, ao eleger como prioridade máxima a abertura do concurso público em questão, o qual já estava solicitado desde 2013, trabalhou incessantemente para tal finalidade, tendo participado de diversas reuniões com inúmeros órgãos, tais como SESEG, GIF, PGE, Casa Civil e Secretaria de Fazenda, no intuito de sensibilizar e convencer a todos acerca da necessidade premente de tal medida”, informou a PC. Mais detalhes como salários e quantidade de vagas não foram informados.
Outras vagas
A Escola de Saúde do Exército (EsSEx) divulgou abriu um novo concurso público com 122 vagas para ingresso nos Cursos de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde do Exército (CFO/S SAU). Para concorrer é preciso ter curso superior em medicina, farmácia ou odontologia e idade entre 20 e 36 anos, completados até 31 de dezembro do ano que vem. O soldo dos aprovados é de R$ 8.245,00. As inscrições poderão ser feitas de 16 de julho a 13 de agosto.
Além de Brasília/DF, o exame intelectual será aplicado no Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Campinas/SP, Porto Alegre/RS, Santa Maria/RS, Belo Horizonte/MG, Juiz de Fora/MG, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Salvador/BA, Recife/PE, Belém/PA, Campo Grande/MS, Fortaleza/CE, Manaus/AM, Porto Velho/RO.
O curso de formação é ministrado durante cerca de nove meses no Rio de Janeiro, com matrícula em 18 de março. A lotação dos aprovados fica a critério da demanda do Exército.
TJAM planeja abrir concurso para todos os níveis de escolaridade ainda este ano
Do CorreioWeb – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) está trabalhando para abrir um novo concurso público ainda neste ano. Na última quinta-feira (5/7), foi definida a comissão organizadora encarregada dos atos administrativos preparatórios. Na terça-feira (10), a comissão realizou a primeira reunião com o objetivo de elaborar estudos que embasarão o número de vagas e etapas.
A definição da comissão foi feita um dia após o desembargador Yedo Simões tomar posse como presidente do Tribunal. Simões afirma que uma de suas metas é a realização do novo certame. De acordo com o órgão, serão ofertadas vagas para todo o estado com cadastro de reserva para todos os níveis de escolaridade.
“Temos a pretensão de divulgar o edital do concurso ainda neste ano. Iniciamos o trabalho prévio, que envolve o estudo de demanda de profissionais; a realização de atos administrativos preparatórios; um estudo de possíveis impactos financeiros e, inclusive, e da necessidade de eventuais ajustes na legislação que trata da lotação e provimento de cargos no âmbito do Tribunal, medida esta que terá de ser submetida à apreciação da Assembleia Legislativa do Estado”, ressaltou o presidente do TJAM.
Histórico
O último concurso para o TJ/AM foi para juízes substitutos, em 2015, com 23 vagas imediatas. Na época a remuneração inicial era de R$ 24.681,60. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora do concurso. A exigência era ter bacharelado em direito, com experiência mínima de três anos.
Para classificar os candidatos houve a aplicação de provas escritas (discursiva e prática de sentença), inscrição definitiva, sindicância de vida pregressa e investigação social, exames de sanidade física e mental, exame psicotécnico, prova oral e avaliação de títulos. Todas as fases foram realizadas em Manaus/AM.
Em 2013, foram abertas 300 vagas, sendo 20 vagas para auxiliar judiciário (nível fundamental), 187 vagas para assistente judiciário (nível médio) e 93 vagas para analista judiciário (nível superior). Esta seleção foi realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Com informações do TJAM
Transferência de servidores será feita a pedido de órgãos federais
Agência Brasil – O secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Augusto Akira Chiba, disse que a movimentação de servidores públicos federais, regulamentada pela Portaria nº 193, ocorrerá por iniciativa dos órgãos públicos e empresas estatais que justificarem a necessidade de receber novos funcionários.
Ao Planejamento caberá analisar caso a caso e autorizar ou não a transferência, que não poderá ser recusada pelo órgão de origem, incluindo as empresas estatais dependentes do Tesouro Nacional. “Um órgão vai demandar nossa área, a Secretaria de Gestão de Pessoas, nós vamos analisar o que é demandado e ver se a gente encontra aquele perfil no serviço público, inclusive nas empresas [estatais] dependentes”, explicou.
Leia também: Remoção de servidores vai restringir concurso público no Brasil
No caso de empresas públicas ou sociedade de economia mista não dependentes de recursos do Tesouro Nacional, será necessária anuência prévia do órgão de origem. Esse é o caso, por exemplo, do Banco do Brasil, da Petrobras e da Eletrobras, entre outras, que não são dependentes do Tesouro.
Segundo a portaria, as movimentações somente poderão ser aplicadas em caso de “necessidade ou interesse públicos” ou “por motivos de ordem técnica e operacional”. Todas as migrações ocorrerão após análise e aprovação do Ministério do Planejamento.
“Quem precisa [de servidor público] tem que justificar porque está precisando. Muitas vezes, a gente recebe demanda de concurso e alguns órgãos tem uma sobra, um excesso de pessoal. Como [servidor público] não pode ser dispensado, então temos que aproveitar de outra forma”, disse Chiba.
Realocação respeitará carreiras
Ainda de acordo com o secretário, para o servidor ou funcionário de empresa estatal, em caso de transferência, “não muda nada, apenas o local de trabalho”. As realocações, segundo o governo, terão de respeitar as carreiras dos servidores, que terão mantidos os direitos e vantagens do órgão de origem, como salário, contagem do tempo de serviços, férias e progressão funcional.
Além disso, o caráter “irrecusável” da transferência, previsto na portaria, refere-se a uma imposição ao órgão de origem e não aos servidores, segundo o secretário. “O que tem acontecido é que muitas vezes a gente identifica o perfil que o órgão está procurando, mas aquela empresa pública ou o órgão que tem esse pessoal não quer liberar, por isso foi colocado isso [na portaria]”.
Para Chiba, se for identificada uma situação de “excesso de pessoal” em um órgão ou empresa, o Planejamento poderá fazer um trabalho de convencimento dos servidores para a movimentação funcional. Questionado sobre o prazo “indeterminado” da transferência, o secretário de Gestão de Pessoas do Planejamento justificou que a portaria não poderia prever o tempo necessário em cada caso de realocação, mas que o órgão que for receber o novo funcionário deverá apontar o período necessário da transferência.
Decisão elogiada
Para o professor István Kasznar, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a decisão do governo “faz sentido”. “Disciplinar a movimentação de força de trabalho é importante. No mundo moderno, com tecnologia ultra-avançada, tem uma característica de extinção da razão de ser de certos empregos. A gente não deve deixar essas pessoas criando teia de aranha. Deve haver uma forma de realocá-las adequadamente em outras áreas das quais se tenha necessidade”, argumenta.
O professor alerta, no entanto, que as movimentações devem ser temporárias e seguir critérios claros, para não colocar em risco a viabilidade de órgãos públicos que perderão servidores.
Banco de talentos
O Ministério do Planejamento também vai criar uma espécie de “banco de talentos” do serviço público federal para que os servidores possam inserir informações profissionais que podem ser usadas no processo de movimentação de pessoal entre órgãos e estatais. Esse banco ficará disponível para consulta pelos próprios órgãos interessados em determinado tipo de perfil funcional.











