Candidatos querem suspensão de concurso do Planejamento

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  Lorena Pacheco   Não satisfeitos em prestar boletim de ocorrência na polícia, alguns candidatos do concurso público do Ministério do Planejamento, que se sentiram prejudicados devido à falta de luz na Unieuro durante as provas do dia 18 de novembro, entraram ontem com pedido de liminar para suspender não só os exames, como todo o certame. A proposta está em análise 16ª Vara Federal de Justiça do DF.   De acordo com Fabiano Marques, um dos concorrentes que entrou com o recurso, a falta de isonomia da banca organizadora, a Escola de Administração Fazendária (Esaf), é a justificativa da ação. “Fiz as provas na Unieuro e muitos dos meus colegas relataram que a falta de luz prejudicou grande parte dos candidatos, em algumas salas mais escuras não deu para responder as questões, enquanto em outras a lua natural ajudou, sem falar no tempo adicional de 50 minutos que foi dado somente para algumas pessoas enquanto outras tiveram que ficar às escuras”, desabafa. “Na minha sala quem estava sentado nas carteiras da frente não conseguiram realizar os exames, mas os de trás tinham mais luz e conseguiram resolver as questões”. Para enfatizar a necessiade de cancelamento das provas em todo país, Fabiano ainda atenta para o fato de que em outros estados onde a prova foi realizada houve duas horas de descanso entre exames divididos entre os períodos matutino e vespertino, tempo que os candidatos que estavam na Unieuro também não desfrutaram.   Por enquanto o concurso segue com o cronograma normal. Amanhã deve sair a convocação para as provas discursivas que serão aplicadas na tarde do dia 16 de dezembro. Haverá ainda avaliação de títulos. O resultado final do concurso está previsto para sair no dia 5 de abril de 2013.   De acordo com a banca, 27.005 candidatos se inscreveram ao todo na seleção, destes 17.359 compareceram para realização das provas objetivas. Em comunicado oficial, a Esaf havia informado que tomou as medidas necessárias para garantir a isonomia do certame. Porém, segundo denúncias de candidatos ao Correio Braziliense, houve salas onde faltou luz e não foi concedido tempo adicional para realização dos exames, enquanto em outras salas os inscritos tiveram mais tempo para as perguntas.   Estão em jogo 825 vagas de nível superior – uma concorrência média registrada de 32 pessoas por vaga. O cargo é o de analista técnico de políticas sociais, na carreira de desenvolvimento de políticas sociais. De acordo com o edital de abertura, a remuneração inicial é de R$ 5.466,53. As chances são distribuídas nas áreas assistência social (77 chances), educação (30), gestão social (248), previdência (20) e saúde (450).