Autor: Lorena Pacheco
Ministério Público de São Paulo recebe autorização para 300 vagas de assistente jurídico
Do CorreioWeb Bacharéis em Direito que queiram atuar no Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) têm uma nova oportunidade. Na última terça-feira (18/5), foi autorizado concurso com 300 vagas para o cargo de assistente jurídico da instituição. São 155 oportunidades para órgãos e unidades administrativas e 145 para áreas regionais do litoral e interior. A autorização, assim como a composição da comissão do concurso, foi divulgada no Diário Oficial do Estado. Os candidatos serão avaliados mediante concurso público de provas e títulos. Em outubro, a Assembléia Legislativa aprovou o projeto de Lei que cria 900 cargos. A ideia é preencher as vagas de forma gradual – 300 por ano. A primeira seleção já está confirmada, mas ainda não há previsão para o lançamento do edital.
Número de servidores públicos no Brasil é baixo; custo é elevado
Do CorreioWeb Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que o número de servidores públicos no Brasil é baixo se comparado ao dos países desenvolvidos. Esses profissionais representam entre 11% e 12% do total de empregos no país. Entre as 31 nações da OCDE, esse percentual é de 22%. De todos os países da Organização, o Japão é o único com uma proporção menor que a brasileira, menos de 10%. O relatório foi divulgado nesta quinta-feira (20/5) pelo Ministério do Planejamento. Por outro lado, esses profissionais são caros para economia do país. Eles representam 12% do Produto Interno Bruto (PIB), o que está próximo à média dos países da OCDE. No entanto, quando se considera a soma das remunerações dos servidores públicos com os serviços públicos que são produzidos pelo setor privado e pagos pelo governo, esse percentual atinge 27% do PIB brasileiro. Isso deixa o Brasil em quinto lugar na comparação com os países membros da OCDE. Envelhecimento da força de trabalho O estudo revela que o serviço público no Brasil está envelhecendo rapidamente. Mais de 30% dos servidores públicos federais têm mais de 50 anos, o que significa que haverá muitas aposentadorias no médio prazo. O mesmo cenário é apresentado em países como a Finlândia, a Suécia, a França e os Estados Unidos. Para a OCDE, essa realidade demanda um planejamento de políticas públicas para o mercado de trabalho nesses países, para que o conhecimento e a experiência sejam transferidos para as novas gerações de trabalhadores.
Município de SP isenta candidatos de baixa renda do pagamento de taxa de inscrição
Vinicius Konchinski – Da Agência Brasil
A Prefeitura de São Paulo vai isentar da taxa de inscrição de seus concursos públicos os candidatos com baixa renda familiar. A decisão vale para todos os processos seletivos da administração municipal direta e das autarquias e fundações.
Um decreto publicado em 28 de abril prevê a isenção. Segundo o texto, os candidatos com renda familiar per capita inferior ao salário mínimo do estado de São Paulo – atualmente R$ 560 – têm direito a participar das seleções sem pagar a taxa de inscrição.
Para isso, o candidato deve fazer uma declaração em que afirma se enquadrar nessa condição. Em caso de inscrição via internet, o edital do concurso deve explicar como o candidato deve enviar a declaração para que consiga a isenção da taxa.
O pagamento da taxa foi assunto de um inquérito civil aberto pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em 2008. Na época, os governos federal e estadual já concediam a isenção para candidatos de baixa renda em seus processos seletivos.
Segundo o promotor Eduardo Valério, do Departamento de Inclusão Social do MP, com a abertura do inquérito, a prefeitura foi chamada a negociar. No mês passado, o decreto confirmou a isenção.
“A medida vai atingir muita gente”, afirmou Valério. “Os R$ 560 de renda per capita incluem muitas pessoas no critério para a isenção”.
Edital com 2 mil vagas de soldado masculino em SP está previsto para outubro
Cristiane Bonfanti – Do CorreioWeb A Polícia Militar de São Paulo deve lançar até outubro deste ano concurso público com 2 mil vagas para o cargo de soldado masculino, que exige nível médio. A informação foi confirmada pelo Departamento de Seleção e Alistamento do órgão nesta quarta-feira (19/5). O concurso, que será de responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública de SP, foi autorizado pelo governo de São Paulo no dia 27 de fevereiro. Além das vagas autorizadas, também está prevista a abertura de postos que vagarem devido a aposentadorias, promoções, exonerações, falecimentos e demissões. Último concurso O último concurso para o cargo de soldado masculino foi realizado em agosto de 2009. Organizado pela Fundação Vunesp, o certame, que ainda está em andamento, recebeu 88.468 inscrições para 2 mil vagas. O salário inicial oferecido foi de R$ 2.387. O processo seletivo exigiu idade entre 18 e 30 anos e estatura mínima de 1,65m. A seleção incluiu prova objetiva, prova de condicionamento físico, exames médicos e psicológicos, investigação social, análise de documentos e de títulos e curso de formação profissional.
PGFN admite carência de servidores e afirma intenção de abrir concurso
Do CorreioWeb
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pretende abrir novo concurso com vagas para níveis médio e superior a fim de suprir a área de apoio. Apesar de confirmar a intenção em selecionar novos servidores, a instituição diz que a quantidade de vagas ainda está em negociação. De acordo com o Departamento de Gestão Corporativa do órgão, um projeto de lei que cria vagas para a PGFN foi encaminhado à Casa Civil no ano passado. Se aprovado, deve seguir para o Congresso Nacional.
O órgão reconhece a necessidade de um novo concurso, principalmente para complementar o quadro de profissionais com formação superior. “Existem carências em áreas específicas, como Contabilidade, Economia, Comunicação Social, Psicologia, Estatística, Biblioteconomia, Arquivista e Tecnologia da Informação”, informou a assessoria de comunicação à nossa equipe.
Entretanto, para que o número de vagas e a relação de cargos sejam definidos, é preciso disponibilidade orçamentária, que ainda depende de negociações entre o Ministério do Planejamento (MP), Advocacia-Geral da União, Ministério da Fazenda (MF) e a PGFN.
Última seleção Em 2006, a PGFN ofereceu 27 oportunidades para o cargo de procurador da fazenda. Todos os postos foram para Brasília (DF). A remuneração inicial indicada no edital de abertura publicado na época era de R$ 5.541, acrescida de gratificações. Vagas para procurador são disputadas por profissionais bacharéis em Direito, que tenham registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
PGFN admite carência de servidores e afirma intenção de abrir concurso
Do CorreioWeb A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pretende abrir novo concurso com vagas para níveis médio e superior a fim de suprir a área de apoio. Apesar de confirmar a intenção em selecionar novos servidores, a instituição diz que a quantidade de vagas ainda está em negociação. De acordo com o Departamento de Gestão Corporativa do órgão, um projeto de lei que cria vagas para a PGFN foi encaminhado à Casa Civil no ano passado. Se aprovado, deve seguir para o Congresso Nacional. O órgão reconhece a necessidade de um novo concurso, principalmente para complementar o quadro de profissionais com formação superior. “Existem carências em áreas específicas, como Contabilidade, Economia, Comunicação Social, Psicologia, Estatística, Biblioteconomia, Arquivista e Tecnologia da Informação”, informou a assessoria de comunicação à nossa equipe. Entretanto, para que o número de vagas e a relação de cargos sejam definidos, é preciso disponibilidade orçamentária, que ainda depende de negociações entre o Ministério do Planejamento (MP), Advocacia-Geral da União, Ministério da Fazenda (MF) e a PGFN. Última seleção Em 2006, a PGFN ofereceu 27 oportunidades para o cargo de procurador da fazenda. Todos os postos foram para Brasília (DF). A remuneração inicial indicada no edital de abertura publicado na época era de R$ 5.541, acrescida de gratificações. Vagas para procurador são disputadas por profissionais bacharéis em Direito, que tenham registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Fundação Florestal de São Paulo lançará edital com 117 vagas em junho
Cristiane Bonfanti – Do CorreioWeb A Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo, ligada à Secretaria de Meio Ambiente de SP, lançará o edital com 117 vagas para cargos de todos os níveis de escolaridade em junho. O concurso será organizado pela Fundação Vunesp e oferecerá salários que variam de R$ 510 a R$ 1,7 mil. Candidatos com ensino fundamental poderão disputar os cargos de agente de recursos ambientais e guarda-parque. Quem concluiu ensino médio ou técnico poderá concorrer à função de técnico de recursos ambientais. Pessoas graduadas, por sua vez, poderão se inscrever para a função de analista de recursos ambientais. De acordo com a Fundação Florestal, o edital está em fase de elaboração. A previsão é que as provas sejam aplicadas em até 40 dias após o lançamento do edital.
Travestis e transexuais poderão ser identificados com nome social na Administração Pública
Larissa Domingues – Do CorreioWeb Boa notícia para a comunidade LGBT. O Ministério do Planejamento (MP) publicou nesta terça-feira (19/5) portaria que garante a travestis e transexuais o uso do nome social no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. De acordo com o Ministério, entende-se por nome social aquele pelo qual as pessoas se identificam e são identificadas pela sociedade. Os órgãos têm o prazo de 90 dias para se adaptarem às normas e obedeceram as regras da portaria. O nome social poderá ser utilizado em cadastro de dados e informações de uso social, comunicações internas, endereço de e-mail, identificação funcional (nos crachás, o nome social deve ser anotado no anverso e o nome civil no verso), lista de ramais do órgão e lista de usuários em sistemas de informática. O que vocês acham da portaria do MP? Comentem!
CCJ vota PL que prevê a isenção da taxa de inscrição para desempregados nesta quarta
Cristiane Bonfanti – Do CorreioWeb A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado deverá votar nesta quarta-feira (19/5), a partir das 10h, o projeto de lei que prevê a dispensa do pagamento das taxas de inscrição em concursos públicos federais para candidatos desempregados. De autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), o projeto de lei nº 76/2004 será analisado em decisão terminativa. Se for aprovado pela CCJ e não houver recurso, ele poderá ser encaminhado diretamente à Câmara dos Deputados. Na justificação do projeto, Crivella afirmou que, ao aprová-lo, o governo colaborará para aliviar a crise do desemprego no Brasil. “Sem dinheiro não se paga nada e, muito menos, as caríssimas taxas de inscrição dos concursos públicos de melhor nível remuneratório”, disse o senador. “No concurso para analista de sistemas, para procurador, para delegado, o valor das inscrições varia de R$ 60 a R$ 80. Às vezes, por se achar habilitado, o pretendente poderia fazer a sua inscrição em mais de um concurso. Entretanto, estando desempregado, como despender semelhante quantia?”, questionou. E vocês, leitores, o que acham do projeto?
Remuneração média do servidor brasileiro aumentou 30,3% em cinco anos, diz Rais
Do CorreioWeb Os concurseiros têm mais um incentivo para se dedicar aos estudos. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a remuneração média do servidor público brasileiro cresceu 30,3% entre 2003 e 2008. Nesse período, o valor médio aumentou de R$ 1.655 para R$ 2.158. No mesmo intervalo, o número total de trabalhadores – nos setores Federal, Estadual e Municipal – passou de 7,2 milhões para 8,7 milhões. A maior variação ocorreu em relação ao nível de escolaridade até a 4ª série incompleta. Nessa faixa, a remuneração média passou de R$ 670,19 para R$ 956,80 nos últimos cinco anos, um aumento de R$ 42,77%. O salário médio dos trabalhadores com ensino médio completo cresceu 24,16% (de R$ 1.286,24 para R$ 1.596,96) e o dos profissionais com nível superior completo, 20,21% (de R$ 2.868,57 para R$ 3.448,31). No que diz respeito à esfera pública, os servidores do setor federal tiveram a maior variação positiva nos últimos cinco anos e a maior remuneração média. O valor médio aumentou 34,5%, de R$ 3.901 para R$ 5.247. Na estadual, o aumento foi de 32,23% (de R$ 1.839,9 para R$ 2.432,81) e na municipal, de 25,27% (de R$ 1.042,77 para R$ 1.306,33). Desigualdade Mesmo no setor público, as desigualdades de gênero persistem. De acordo com o relatório, homens tiveram a maior remuneração: o valor médio passou de R$ 1.982,21 para R$ 2.580,66 nos últimos cinco anos. O salário das mulheres aumentou de R$ 1.406,24 para R$ 1.860,56. No caso de quem tem ensino superior completo, a remuneração média dos homens passou de R$ 3.781,65 para R$ 4.736,07. A das mulheres aumentou de R$ 2.329,91 para R$ 2.817,36. Por outro lado, as mulheres representam o maior quantitativo no serviço público. Em 2003, do total de 7,2 milhões de servidores públicos, 3,1 milhões eram homens e 4,1 milhões mulheres. Em 2008, do total de 8,7 milhões, 3,6 milhões eram do sexo masculino e 5,1 milhões do feminino. *Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego