Autor: Lorena Pacheco
Do Correio Braziliense A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou a criação de 1.239 cargos — 400 para diplomatas e 893 para oficiais de chancelaria — destinados ao Ministério das Relações Exteriores (MRE). Para ser colocada em prática, a medida ainda passará pela análise de três outras comissões (Trabalho, Finanças e Constituição e Justiça), mas a expectativa é de que os certames sejam formulados já a partir deste ano e os bem-sucedidos, convocados gradualmente, conforme a necessidade do Itamaraty. Os salários iniciais são um atrativo: variam entre R$ 5 mil e R$ 12,9 mil. A proposta prevê, também, a transformação de 346 cargos de assistente de chancelaria em 172 de oficiais — o número já está incluído no total de 893. Desde que haja previsão orçamentária, o preenchimento das vagas obedecerá a autorização do Ministério do Planejamento. A carreira de diplomata tem chamado a atenção dos mais jovens por conta do dinamismo, com direito a viagens ao exterior e contato diário com culturas diferentes. O Brasil tem, hoje, 223 representações oficiais em todo o mundo, entre missões diplomáticas permanentes, repartições consulares, escritórios de representação e delegações. Maratona Ainda assim, ingressar no Itamaraty não é tarefa fácil. Os candidatos passam por quatro etapas de seleção, uma verdadeira maratona. A primeira é a prova objetiva, com questões de português, história do Brasil e mundial, geografia, política internacional, inglês, noções de economia e de direito — incluído o direito internacional público. Na segunda fase, cobra-se uma avaliação escrita de português. Na terceira, os participantes voltam a responder as questões da primeira. O quarto estágio inclui provas escritas de espanhol e francês. O último certame, que ofereceu 26 vagas para diplomatas, foi lançado no início do ano.
Rio de Janeiro recebe Feira dos Concursos na sexta e no sábado
Do CorreioWeb A tradicional Feira dos Concursos já atraiu mais de 150 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 10 milhões em um total de sete edições. Desta vez, a 8ª Feira do Concurso será realizada no Rio de Janeiro e contará com a presença de professores, editoras especializadas, associações, livrarias e cursos preparatórios. O encontro será realizado na sexta (8/7) e no sábado (9/7). Os visitantes poderão comprar livros com descontos de até 50%, realizar simulados nos moldes oficiais das seleções e concorrer a prêmios. Além disso, o estudantes vão poder participar do Divã, espaço onde terapeutas ajudarão os candidatos a identificar as principais dificuldades na hora da prova. Pela primeira vez a Petrobras, as Forças Armadas e as polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal participarão do evento. Além de estandes, essas instituições terão representantes que irão proferir palestras sobre a forma de ingresso nas corporações, sobre como é feita a seleção e apresentar as vantagens de seguir carreira no setor. “O objetivo é eliminar o preconceito que ainda existe em relação aos concursos para as Forças Armadas, por exemplo. Muita gente desconhece que há um número grande de oportunidades para qualquer nível de escolaridade e para civis”, alerta Ricardo Ferreira, organizador do evento. O evento tem entrada gratuita e conta com cerca de 30 estandes. Os visitantes ainda receberão um kit composto de um exemplar do livro Manual dos Concurseiros, um jornal informativo e brindes surpresa. Segundo Ferreira, o movimento financeiro fica em segundo plano, pois o objetivo maior é a aproximação com os estudantes e o público em geral, como professores especialistas e palestrantes. “O intuito principal é o apoio e a troca de experiências, além de disseminar cada vez mais a potencialidade do setor”, conclui. Serviço Onde: Centro de Convenções Sul América, Cidade Nova – Rio de Janeiro Quando: Dias 8 e 9 de julho, das 10h às 19h Quanto: Entrada gratuita Mais informações: www.feiradoconcurso.com.br
Decreto com cotas raciais em concursos começa a valer no Rio
Lorena Pacheco – Do CorreioWeb Começa a valer, a partir desta quinta-feira (7/7), o decreto nº 43.007 – que reserva 20% das vagas oferecidas nos concursos promovidos pelo estado do Rio de Janeiro a negros e índios. A preposição, assinada pelo governador Sérgio Cabral no dia 6 de junho, não é válida para certames que já tenham seus editais publicados. A partir de agora, os candidatos que desejarem concorrer ao sistema de cotas raciais podem se declarar negros ou índios já no ato de inscrição. Porém, se houver algum indício de falsidade, mesmo já nomeado, o candidato poderá perder o cargo público. De acordo com o decreto, a nomeação dos aprovados seguirá a classificação geral do concurso, porém a cada cinco aprovados a quinta colocação será destinada a um índio ou um negro que obtiver maior nota. Se este desistir, a vaga será preenchida por outro cotista, e quando não houver mais candidatos participantes do sistema de cotas, as nomeações voltam a obedecer à classificação geral. Outro detalhe regulado pelo decreto é a determinação do número de vagas oferecidas para os cotistas. Se a divisão resultar em um número decimal igual ou superior a 0,5, ele deverá ser arredondado para o número inteiro superior, e se resultar em um menor que 0,5, o arredondamento será para o número inteiro inferior. Seguindo exemplos O estado do Rio Grande do Sul já reserva vagas para candidatos afrodescendentes em seleções públicas. Recentemente, o governador do Mato Grosso do Sul retificou o decreto que determinava 10% das vagas em certames para negros: acrescentou também a oferta de 3% das chances para concurseiros indígenas.
Do CorreioWeb A comissão do próximo concurso que vai formar cadastro reserva no quadro de servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualmente trabalha na escolha da banca que vai elaborar as provas e organizar a seleção. A ideia é aproveitar o recesso do judiciário ─ entre os dias 2 e 31 de julho ─ e tocar o processo de licitação. A informação é do setor de Recursos Humanos do Tribunal. No concurso de 2006, a organizadora foi o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). Serão oferecidas vagas reservas para as carreiras de técnico ─ que exige nível médio dos candidatos ─ e de analista ─ de nível superior. De acordo com TSE, o quadro de vagas não foi totalmente fechado, mas as especialidades de analista da área judiciária e de técnico na área administrativa terão maior oferta de vagas. Um servidor que começa na carreira de técnico judiciário do TSE recebe R$ 4.656,09. Já os analistas recebem salário inicial de R$ 6.611,39. Esses valores apurados com o departamento de Gestão de Pessoas já incluem a Gratificação por Atividade Judiciária (GAJ) e benefícios como auxílio-alimentação. Apesar de ser um concurso para preencher cadastro reserva, a expectativa é de que os candidatos aprovados sejam chamados em breve. “Considerando que atualmente existe um concurso vigente para o cargo de analista judiciário (área judiciária), e que para os demais cargos o concurso expirou no mês de abril de 2011, o novo certame será realizado para preencher cargos que vierem a vagar após a homologação”, explica Zélia de Miranda. Na seleção realizada em 2006, o TSE ofereceu 280 vagas, sendo 138 para analistas e 142 para técnicos. Os candidatos graduados puderam se candidatar a cargos de advogado, psicólogo, biblioteconomista, arquivologista, engenheiro elétrico, engenheiro mecânico, estatístico, historiador e relações públicas, entre outros. Para nível técnico, houve 122 para área administrativa e 22 para apoio especializado. Convocações O TSE até o momento convocou 737 candidatos aprovados no concurso de 2006, quer dizer, chamou mais que o dobro do número de vagas oferecidas. Segundo Zélia de Miranda, as convocações podem ser acompanhadas por este link.
Nova enquete: Com qual frequência você estuda para concursos?
Do CorreioWeb Vida de concurseiro não é nada fácil. Para alcançar o sonhado cargo público, é preciso passar muitas horas em cima de livros, resolvendo provas e frequentando cursinhos preparatórios. Mas não é todo mundo que tem a regalia de dedicar todo o seu tempo para a preparação. Conciliar família, namoro, trabalho e estudos é uma tarefa árdua. Nós queremos saber: Com qual frequência você estuda para concursos? Vote e comente!
Do CorreioWeb O prefeito de Cuiabá em exercício, Júlio Pinheiro, determinou a dispensa de aproximadamente 350 servidores que estão trabalhando sob regime de contrato temporário em secretarias municipais. De acordo com Pinheiro, a medida segue determinação do Ministério Público Estadual. O MPE prevê que servidores contratados por tempo determinado fiquem por no máximo quatro anos prestando serviços ao poder público. “O Ministério Público é muito rigoroso em relação aos contratos temporários, por isso tomamos esta medida, seguindo o que determina a lei”, ressaltou Pinheiro. Ele lembrou ainda que a medida irá gerar uma economia aos cofres do município de aproximadamente R$ 300 mil. A maioria dos contratados a serem dispensados atuam nas secretarias de Saúde e de Assistência Social. Os contratos serão rescindidos ainda nesta semana. Júlio Pinheiro disse que a medida tem o apoio dos vereadores da capital, que estão atuando junto com ele, enquanto estiver à frente da Prefeitura. “É uma gestão com 19 vereadores”, declarou. As informações foram publicadas na página oficial do Governo de Cuiabá.
Do CorreioWeb Candidata aprovada em concurso da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) ganha direito à nomeação caso seja aberto novo concurso para o mesmo cargo ao qual concorreu. Esse foi o entendimento do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, no DF. A candidata ficou em sexto lugar no concurso da instituição para o cargo de assistente social. No entanto, ainda dentro do prazo de validade do certame, a UFMA abriu nova seleção com três vagas para a mesma função. Com isso, a concorrente entrou com mandado de segurança e garantiu direito à nomeação. Não satisfeita com o resultado, a Universidade apelou ao TRF-1. Entretanto, a 5ª Turma do Tribunal negou o recurso. Entenderam que é direito da candidata tomar posse, uma vez que o primeiro concurso ainda estava em vigor e havia gente na lista de espera para assumir o posto. Foi registrado também que a decisão vai ao encontro do entendimento do Supremo Tribunal Federal – tomando por base os casos julgados do RE 227.480/RJ e RE 273.605/SP – e do Supremo Tribunal de Justiça, conforme RMS 16.195/MS.
Do CorreioWeb* O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou que vai convocar os 77 aprovados remanescentes do último concurso da corporação, já prorrogado pelo governo do estado. O anúncio foi feito pelo governador André Puccinelli em Campo Grande, durante solenidade em homenagem ao Dia Nacional do Bombeiro. “Tentamos praticar a política de convocar os aprovados dentro do prazo estipulado pela lei”, comentou Puccinelli. De acordo com o governador, a corporação está abrindo duas guarnições que vão beneficiar os municípios de Caarapó e Sidrolândia. “Já estamos prevendo a incorporação destes remanescentes para provisão das vagas necessárias a estes dois batalhões contra incêndio”, informou. André também anunciou a autorização de concurso interno para 30 sargentos por critério de antiguidade e de outros 30 por merecimento. Atualmente, o Corpo de Bombeiros conta com o efetivo de 1.290 militares, sendo 1.130 homens e 160 mulheres. Do total, 147 são do quadro de oficiais. Os dados incluem os 104 soldados que se formaram neste mês de junho. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, coronel Ociel Ortiz Elias, a corporação tem muito o que comemorar. “Nos últimos anos recebemos mais de 70 veículos novos, fizemos inclusão de pessoal e compramos equipamentos de tal forma que conseguimos melhorar a nossa estrutura e prestar melhor serviço para a população”, ressaltou. *Com informações do Governo do Estado de MS
Do CorreioWeb Depois de muita negociação, o drama do concurso do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) com 750 vagas de agente – iniciado em 2009 – pode chegar ao fim. Nesta semana, a organizadora do certame, Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assitência (Funrio), enviou uma nova proposta à Direção Geral do DPRF. Na sugestão enviada pela empresa, a base de dados do concurso, com os aprovados na primeira fase do certame seria transferida para o DPRF, o que permitiria a continuidade do processo seletivo. Além disso, as demandas judiciais de ambos os lados seriam retiradas – exceto a primária, a qual determina a devolução dos valores arrecadados com o concurso pela Funrio. A assessoria de imprensa da DPRF contou que a proposta foi repassada para Advocacia Geral da União (AGU) para o órgão decidir se o acordo será aceito. Se a resposta for positiva, a Funrio sairá de cena, e, então, poderá ser iniciada a seleção de uma nova organizadora. “O concurso continuará de onde parou, mas com outra empresa responsável”, explicou o assessor. Não há previsão de quando sairá a decisão da AGU. Irregularidades
De acordo com a organizadora, foram eliminados do resultado final 27 candidatos por suspeita de irregularidades nos cartões de resposta. O critério de eliminação foi o sistema de segurança que faz uma varredura de suspeitos. O sistema Sherlock compara gabaritos iguais, notas acima da média e rasuras, entre outros.
Novela entre DPRF e Funrio pode começar a caminhar para o último episódio
Do CorreioWeb Depois de muita negociação, o drama do concurso do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) para 750 vagas de agente – iniciado em 2009 – pode chegar ao fim. Nesta semana, a organizadora do certame, Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assitência (Funrio), enviou uma nova proposta à Direção Geral do DPRF. Na sugestão enviada pela empresa, a base de dados do concurso, com os aprovados na primeira fase do certame seria transferida para o DPRF, o que permitiria a continuidade do processo seletivo. Além disso, as demandas judiciais de ambos os lados seriam retiradas. Exceto a primária, a qual determina a devolução dos valores arrecadados com o concurso pela Funrio. A assessoria de imprensa da DPRF contou que a proposta foi repassada para Advocacia Geral da União (AGU) para o órgão decidir se o acordo será aceito. Se a resposta for positiva, a Funrio sairá de cena, e, então, poderá ser iniciada a seleção de uma nova organizadora. “O concurso continuará de onde parou, mas com outra empresa responsável”, explicou o assessor. Não há previsão de quando sairá a decisão da AGU. Irregularidades
De acordo com a organizadora, foram eliminados do resultado final 27 candidatos por suspeita de irregularidades nos cartões de resposta. O critério de eliminação foi o sistema de segurança que faz uma varredura de suspeitos. O sistema Sherlock compara gabaritos iguais, notas acima da média, rasuras etc.