Autor: Lorena Pacheco
Concurso deve sair até quarta-feira, diz Câmara dos Deputados
Do CorreioWeb O edital do próximo concurso da Câmara dos Deputados está pronto e deve ser publicado no Diário Oficial da União até esta quarta-feira (12/3). As informações são da Diretoria de Recursos Humanos da Casa, que também confirmou o Cespe/UnB como a banca responsável pela elaboração das provas. A previsão é de que a seleção ofereça algo em torno de 20 vagas de nível superior, distribuídas entre os cargos de engenheiro, engenheiro de segurança do trabalho, arquiteto e técnico em material e patrimônio. De acordo a Câmara dos Deputados, as vagas são basicamente para repor cargos vagos oriundos de aposentadorias recentes. Os salários iniciais previstos para o cargo de analista é de R$ 11.914,88, já inclusos gratificações e benefícios.
Do CorreioWeb O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) da Marinha do Brasil divulgou comunicado em página oficial cancelando o concurso público lançado para preencher 1.720 vagas no cargo de fuzileiro naval (nível médio). Confira o documento. Os interessados em participar deveriam ter de 18 a 21 anos em 2013. O edital de abertura também exigia que a altura do candidato deveria variar entre 1,54m e 2m. A seleção previa exame de escolaridade, verificação de dados biográficos e de documentos, inspeção de saúde, teste de suficiência física e exame psicológico. A primeira etapa estava marcada para o dia 29 de maio, às 10 horas. As vagas eram para o curso de formação de soldados fuzileiros navais para as turmas do ano de 2013. O curso tem duração de 17 semanas e oferece remuneração de R$ 550. Após a conclusão do estágio, os soldados passam a receber salário de R$ 1.1 mil. As lotações eram para as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Ladário (MD), Belém (PA), Manaus (AM), Salvador (BA), São Paulo (SP) ou Natal (RN).
Comissão afirma que cobrará celeridade na aplicação das provas e assegura que cronograma do concurso para áreas não afetadas será integralmente mantido Guilherme de Almeida – Do CorreioWeb O presidente da comissão do concurso Senado Federa, Davi Anjos Paiva, publicou no começo da tarde desta segunda-feira (12/3) um balanço sobre as provas aplicadas no último domingo (11/3) a praticamente 160 mil candidatos em todo o território brasileiro. Para o presidente, as avaliações para os cargos de consultor, técnico e policial, todas aplicadas no turno da manhã, transcorreram “na mais absoluta normalidade, sem qualquer tipo de intercorrência”. Veja a nota. No entanto, Davi Anjos Paiva reconheceu problemas com a impressão das provas para a área de Enfermagem e para as subáreas de Análise de Sistemas e de Análise de Suporte de Sistemas. A comissão confirmou a decisão, tomada junto com a Fundação Getúlio Vargas, de reaplicar as provas a todos os candidatos da área e das subáreas afetadas, em todas as capitais, de forma a garantir a isonomia da seleção. A data ainda será definida. A comissão do concurso ainda informou que a responsabilidade dos fatos ocorridos é da Fundação Getúlio Vargas, que foi oficialmente solicitada pelo Senado Federal a dar explicações detalhadas sobre o ocorrido e dar celeridade nas providências destinadas à reaplicação das provas.
A FGV informou a equipe do CorreioWeb que a data de reaplicação das provas não será divulgada nesta segunda-feira (12/3), conforme foi noticiado por sites especializados em concursos. De acordo com a banca, a nova data será enviada individualmente aos candidatos inscritos, via Correios.
Atualizado às 16h50
Edital da CGU deve sair nos próximos dias; Esaf organizará seleção
Larissa Domingues – Do CorreioWeb
Quem aguarda o concurso da Controladoria-Geral da União (CGU), com oferta de 250 vagas para analista de finanças e controle, pode começar a se preparar. De acordo com informações do órgão, o edital de abertura será lançado nos próximos dias. A seleção será organizada pela Escola de Administração Fazendária (Esaf).
As chances serão distribuídas entre os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do Distrito Federal. As avaliações devem acontecer após 45 dias da publicação do edital. O provimento dos cargos está marcado para começar em setembro deste ano.
Do Correio Braziliense O erro na distribuição de provas durante o concurso do Senado Federal, realizado nesse domingo (11/3), obrigou a Fundação Getulio Vargas (FGV) a cancelar os exames feitos por candidatos a três cargos. Em comunicado à imprensa, divulgado por volta das 20h, a fundação informou que, além dos candidatos às vagas para analista de suporte de sistemas e enfermagem, quem prestou o concurso para analista de sistemas também terá que refazer todas as questões, incluindo a redação. A nova data e os locais serão informados aos inscritos pelos correios.
Além de frustrados, devido ao cancelamento de suas provas, muitos dos quase 10.500 candidatos que pagaram R$ 190 de inscrição para disputar uma das vagas destinadas aos três cargos ficaram indignados por não terem sido informados, ainda durante o exame, do que estava ocorrendo.
Embora o cancelamento das provas tenha sido anunciado à imprensa por volta das 18h de ontem, a informação não chegou ao conhecimento de todos os responsáveis pelos locais de prova. Com isso, muitos candidatos só deixaram a sala depois de terem respondido a todas as questões e feito a redação.
Supostamente, o problema no sistema ocorreu durante a inscrição de quase 300 pessoas. Elas foram erroneamente listadas como candidatas para o cargo de análise de suporte e, por isso, receberam o caderno de prova diferente do esperado. Apesar de o problema ter sido pontual, a anulação será nacional para garantir o princípio da isonomia e evitar que provas com conteúdo ou complexidade diferentes avaliem candidatos para um mesmo cargo. Os exames serão remarcados e, segundo a FVG, os candidatos serão individualmente contatados.
O gerente de Segurança de Informação, Mário Higino Taveira de Almeida, 40 anos, contou que os cadernos de prova para o cargo de analista de suporte de sistemas foram trocados pelos de analista de sistemas. “É desgastante. Pagamos caro pela inscrição (R$ 190) e eu esperava que (a prova) fosse tranquila, mas desde o início foi o contrário”, desabafou Almeida. Segundo ele, na sua sala, o erro só foi constatado porque a correção de uma das questões, feita previamente no quadro-negro, não coincidia com o enunciado da prova.
“Acho que algumas pessoas já haviam notado a confusão (em vez de terem em mãos a prova para analista de suporte de sistemas, tinham a de analista de sistemas), mas ninguém falou nada. Só quando os fiscais chamaram a atenção para a errata é que a confusão começou”, acrescentou o candidato. Muitos dos prejudicados deixaram o local e seguiram direto para a 21ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, onde registraram boletim de ocorrência.
Com informações da Agência Brasil
Candidatos recebem caderno errado em Taguatinga e avaliações para 10.056 candidatos, que disputam 15 vagas na área de informática e de enfermagem, serão reaplicadas em data ainda a ser definida pela FGV
Bárbara Nascimento
Jorge Freitas
Ana Carolina Dinardo Uma troca de provas em quatro salas de um dos locais de realização do concorrido concurso do Senado, a Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec), em Taguatinga, obrigou a Fundação Getulio Vargas (FGV), organizadora da seleção, a anular as avaliações de, ao menos, três cargos em todo o país. São eles: de analista legislativo para as duas especializações previstas da área de informática — análise de sistemas e análise de suporte de sistemas (que oferecem sete e três vagas, respectivamente) e para enfermagem (com cinco oportunidades). São, no total, 10.056 candidatos que farão novas provas na disputa pelas 15 vagas.
Em nota, a FGV alegou que “foi detectada insuficiência de caderno de provas em algumas salas” no período da tarde. A instituição chegou a informar que os novos exames seriam em 29 de abril, mas voltou atrás logo depois, esclarecendo que a data ainda será definida. Mais de 20 inscritos registraram ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia.
O servidor público Ricardo Roriz, 27 anos, foi um deles. Na sala 503, ele e outros candidatos receberam um caderno referente à especialização analista de sistema. Mas ele se inscreveu para a outra, de suporte de sistemas. “Avisamos imediatamente o fiscal da sala, que continuou distribuindo as provas. Ao perceber o erro, o funcionário avisou a coordenação”, disse. Segundo ele, os candidatos foram orientados a permanecer na sala, pois seriam providenciados cadernos com as questões de um outro local, a Universidade Católica. Uma hora depois, os candidatos foram avisados de que a prova não seria aplicada a eles e que deveriam deixar o local. “Saímos com a promessa de que a FGV entraria em contato para fazermos um novo exame”, afirmou.
Gritaria
O mesmo aconteceu com Mário Araújo, 34 anos, que concorre à vaga para análise de suporte de sistemas e recebeu a prova errada. Araújo conseguiu a cópia da ata feita pelo fiscal da sala onde deveria fazer a avaliação. “A isonomia entre candidatos está prejudicada, porque alguns fizeram e outros não”, contou. Marcos Soares França, 30, outra vítima, relatou ter ouvido gritaria em salas próximas pouco depois do início da distribuição das provas.
De acordo com o agente da 21ª DP Sidney Silva, o caso está em apuração. “Devemos intimar as partes e verificar o que houve. Se ficar caracterizado crime, a Polícia Civil vai agir”, afirmou. Essa não é a primeira falha nesse concurso do Senado. Dois dos quatro editais foram republicados porque a FGV incluiu programa de disciplinas que repetia textos do concurso anterior de 2008. Logo depois, foi descoberto que uma servidora do Senado que fazia parte da comissão do concurso do órgão se inscreveu para o cargo de consultor. Ela foi desligada da comissão. Na ocasião, a FGV sustentou que não havia razão para anular o concurso.
Questionada pelo Correio sobre o número de abstenções ontem nas provas, como ocorre em vários concursos, a FGV informou que não divulgaria os dados, pois são “uma prerrogativa do Senado”. O órgão não se pronunciou a respeito. Foram inscritos 157,9 mil candidatos, uma média de 642 para cada uma das 246 vagas ofertadas para os cobiçados cargos de técnico legislativo, que exige ensino médio, e de analista e consultor, de nível superior. O maior atrativo são os salários iniciais de R$ 13,8 mil, de R$ 18,5 mil e de R$ 23,8 mil, respectivamente.
O concorrido concurso provocou congestionamentos enormes nas áreas mais próximas aos locais das provas . Para alguns, as questões objetivas das provas estavam mais fáceis do que esperavam, sobretudo, as de língua portuguesa. A advogada Flávia di Pilla, 36 anos , na disputa por uma das nove vagas para consultor legislativo, afirmou ter achado o nível das questões justo. “A prova estava acessível, principalmente a parte objetiva. Acredito que a maior dificuldade agora será a nota de corte, que deve ser bem elevada”, disse.
Dificuldades
As reclamações de alguns candidatos para o cargo de técnico legislativo foram relativas à prova de informática e à questão discursiva, que tratou dos prazos, dos órgãos competentes e especificidades da tramitação legislativa de uma medida provisória. O técnico judiciário Rubens Pereira, 23, fez a prova na Facitec e relatou que teve mais dificuldade com a questão discursiva. “Ela exigia conhecimentos muito específicos, com certeza foi a parte mais difícil”, contou. “De resto, considero que a prova foi de dificuldade mediana à baixa”, completou.
A gestora de finanças Solange Terno, 42 anos, que trabalha na iniciativa privada, disse que achou a prova cansativa, mas também não considerou difícil. Ela, que disputa o posto de analista administrativo, revelou ter tido dificuldades em português. “Estudei um pouco em casa e acompanhei muita aula pela internet”, contou ela, que mora em Ceilândia e foi de ônibus até o Uniceub, na Asa Norte.
O servidor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Teógenes Berto Nobrega, 35 anos, fez provas de manhã para consultor e à tarde, para analista, também no Uniceub. “Quero o cargo de analista de apoio logístico. De manhã foi difícil, mas não deixei questão em branco. Fiz uma boa prova de inglês. As provas técnicas tiveram um caráter mais histórico, falando de questões de legislação antiga. Como já trabalho para o governo, acho que me saio bem na prova de nível superior”, acredita. Quem chegou em cima da hora, pela manhã, se deparou com uma enorme fila, no Uniceub. Marcus Elísios, 34 anos foi um deles. Embora já esteja com uma vaga garantida no Ministério do Esporte, ele almeja o tão sonhado salário de R$ 18,5 mil para vaga de analista ou de 13,8 mil para técnico administrativo. “Os salários são incríveis, fora os benefícios. Por isso, resolvi tentar as duas carreiras”, afirmou. Ele disse ter estudado quatro anos para o concurso.
Da Agência Senado
Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2011, de iniciativa da Presidência da República, que cria 400 cargos de diplomata e 893 cargos de oficial de chancelaria. Segundo o texto do projeto, os cargos serão providos pelo Ministério das Relações Exteriores de forma gradual, mediante disponibilidade orçamentária. A matéria, que teve como relator o senador Gim Argello (PTB-DF), vai à sanção presidencial.
A criação dos cargos foi aprovada em dezembro pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Na CCJ, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) criticou o aumento de gastos, num momento de contenção de despesas, e questionou a importância estratégica dos países em que o Brasil tem estabelecido novas representações diplomáticas.
Em resposta, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse ser necessário se pensar o país no longo prazo. Segundo ela, os investimentos brasileiros na expansão de sua presença na África, no Caribe e no Oriente Médio, justificam-se pelos resultados obtidos.
Em seu relatório à CRE, Gim Argello também apontou a crescente importância internacional do Brasil, afirmando que isso requer atuação mais intensa com vistas à integração sul-americana, à aproximação com os países africanos e às relações com as grandes potências, de forma a melhor proteger interesses estratégicos.
Lara Haje – Da Agência Câmara
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3272/12, da deputada Eliane Rolim (PT-RJ), que isenta de pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos os candidatos oriundos de escolas públicas.
De acordo com a proposta, a isenção valerá para os concursos promovidos pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, para provimento de cargos ou empregos, inclusive para os processos seletivos simplificados para a contratação de pessoal por tempo determinado.
O direito à isenção será concedido mediante requerimento dos interessados, que devem comprovar ter cursado todo o ensino fundamental e o ensino médio na rede pública.
A autora da proposta destaca que há predominância cada vez maior, nas últimas três décadas, de estudantes oriundos de famílias de baixa renda entre os matriculados na rede pública de ensino. “A isenção do pagamento da taxa de inscrição em concursos é o mínimo que o governo pode e deve fazer, como política afirmativa e inclusiva, para favorecer essa massa de jovens que luta contra a desigualdade de oportunidades no mercado de trabalho”, afirma a deputada.
Tramitação
O projeto ainda será distribuído às comissões técnicas da Câmara.
Larissa Domingues – Do CorreioWeb Concurseiros da Região Sul têm agora um bom motivo para começarem a estudar. O governador do Paraná, Beto Richa, autorizou seleção pública com 729 oportunidades para a Defensoria Pública do estado. Do número total de vagas, 197 serão para defensores, 374 para candidatos de nível superior e outras 158 para quem possui diploma de nível médio. O edital de abertura do certame deve sair em até um mês.
“Este é um momento histórico, que mostra o compromisso do nosso governo de proteger os direitos da população mais carente. As contratações irão garantir o pleno funcionamento da Defensoria paranaense, que tem uma das legislações mais avançadas e democráticas do Brasil”, afirmou Richa. Os aprovados deverão ser lotados em todas as comarcas do estado. Candidatos ao cargo de defensor devem substituir os assessores jurídicos temporários. Aqueles que possuírem formação intermediária e graduação serão efetivados nos anos de 2012 e 2013. Para nível médio, haverá chances para técnico em informática, técnico administrativos, técnico em redes de computadores e técnico de recursos humanos.
Já quem tem nível superior concorrerá às chances de administração, biblioteconomia, contabilidade, economia, informática, psicologia, serviço social, psiquiatria, medicina clínica, estatística, assessor jurídico, comunicação social, jornalismo, engenharia, sociologia e secretariado executivo.
Cespe vai organizar concurso com 149 vagas de analista do MP
Do CorreioWeb
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) publicou nesta quarta-feira (7/3) o extrato de dispensa de licitação que define o Cespe/UnB como a banca organizadora do próximo concurso do órgão. A seleção visa preencher 149 vagas no cargo de analista de infraestrutura (nível superior). De acordo com a autorização concedida em dezembro de 2011, o edital deve ser publicado até junho de 2012. Todas as vagas oferecidas pelo certame devem ter como lotação a capital Brasília/DF. Saiba Mais O último concurso do Mpog também foi organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). As provas foram aplicadas no dia 23 de maio. Foram oferecidas 200 vagas para graduados em Engenharia ou Arquitetura ou Urbanismo. A avaliação foi realizada apenas por meio de prova objetiva. A remuneração inicial publicada em edital foi de R$ 9.980,25.