Autor: Lorena Pacheco
Larissa Domingues – Do CorreioWeb A Polícia Rodoviária Federal (PRF) escolheu o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) como banca organizadora do próximo concurso da corporação, com 71 oportunidades para níveis médio e superior. O extrato de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira (27/8). A previsão é que o edital de abertura seja publicado até fevereiro do ano que vem. Os cargos oferecidos serão os de técnico de assuntos educacionais, com três chances; técnico de nível superior, com apenas uma vaga; e agente administrativo, único cargo que exige nível intermediário, com oferta 67 oportunidades imediatas. O provimento dos postos está condicionado à existência de vagas na data de nomeação e à extinção de setenta e cinco postos de trabalho terceirizados atualmente em exercício na PRF.
Larissa Domingues – Do CorreioWeb O próximo concurso público do Ministério da Saúde (MS), que terá 2,5 mil vagas para a área de saúde indígena, será organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília, o famoso Cespe/UnB. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29/8), na página 94 da terceira seção. O edital está previsto para sair até janeiro de 2013. Haverá chances de níveis médio e superior, nos cargos de técnico de laboratório, auxiliar de enfermagem, agente de saúde pública, psicólogo, odontólogo, nutricionista, médico, farmacêutico, enfermeiro, assistente social e administrador. Os novos servidores devem substituir 2,5 mil trabalhadores contratados por meio de organizações não governamentais.
Distritais devem votar hoje proposta que prevê normas para concursos
Lilian Tahan
O projeto de lei que estabelece regras para a realização de concurso no Distrito Federal está na ordem do dia da Câmara Legislativa. A partir de um acordo de líderes, a matéria deve ser aprovada em 1º e 2º turnos na tarde de hoje. Quando virarem lei, as normas que disciplinam a realização desses exames serão pioneiras no país. A mudança afeta, pelo menos, 350 mil pessoas na capital federal que se dedicam a estudar para entrar no serviço público.
A proposta que será apreciada pelos distritais estabelece normas como a que define o mínimo de 90 dias de antecedência entre a publicação do edital e a realização das provas. Esse é um tema considerado polêmico para os estudantes, que passam às vezes anos na expectativa de abertura de um concurso e, quando as provas são anunciadas, o prazo até o dia do exame, em geral de 60 dias, é considerado muito curto. Outra reclamação comum entre os concurseiros, que agora será regida por lei, é a limitação de caracteres (por exemplo de 10 linhas por questão) para a interposição de recursos. De acordo com a proposta, não haverá mais essa restrição. Será ainda proibida a realização de dois concursos públicos no DF no mesmo dia e também não será mais permitida a abertura de seleção exclusivamente para a criação de cadastro reserva.
A reportagem completa você lê na edição impressa desta quarta (29) do Correio Braziliense.
TJDFT suspende concurso para perito criminal da Polícia Civil do DF
Lorena Pacheco – Do CorreioWeb Após quase todo o processo de realização do concurso ter sido concluído, faltando apenas a homologação, a 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal suspendeu a seleção com 58 vagas para o cargo de perito criminal da Polícia Civil do DF. A decisão foi tomada graças a uma ação civil, impetrada pelo Ministério Público, referente ao modo de classificação dos aprovados no certame, que desrespeitaria princípios constitucionais como a legalidade, isonomia e proporcionalidade. Segundo o MPDFT, ao disponibilizar os nomes dos classificados em uma lista única, a PCDF considerou apenas a maior nota obtida pelos candidatos, porém sem discriminar a ordem dos aprovados por especialização, já que puderam concorrer a perito pessoas com nível superior de doze cursos distintos. A Fundação Universa, banca organizadora do certame, ainda agrupou os cursos em sete áreas afins, com uma prova objetiva e conhecimentos específicos distintos, são elas: ciências contábeis; odontologia; física; engenharia; ciências biológicas, química, farmácia e bioquímica; ciências da computação e informática; e geologia e mineralogia. No próprio edital de abertura do certame, os candidatos foram informados sobre a lista única. De acordo com o item 5.7.5, a opção pelo tipo de prova não significaria que o candidato prosseguisse no certame concorrendo àquela área específica. O cálculo da média aritmética da nota da prova objetiva seria feito para cada tipo de prova, utilizando a padronização de notas. Sabendo disso, o MPDFT solicitou à PCDF que os candidatos concorressem especificamente para a área que escolheram no ato de inscrição no concurso e que os critérios de avaliação e classificação da primeira etapa tivessem quantas listas fossem necessárias, senão que fosse feita apenas um tipo de prova objetiva de conhecimento específicos para aplicação geral. A PCDF, em contrapartida, alegou que a realização de provas únicas para todos os candidatos privilegiaria algumas formações acadêmicas em detrimento de outras. O órgão ainda afirmou que o cargo em questão não comporta subespécies, sendo pertencente ao gênero de peritos oficiais; do contrário, o futuro servidor teria a seu favor o interesse subjetivo de atuar apenas em perícias referentes a sua formação acadêmica. No entanto, ao fazer os cálculos, o ministério encontrou várias disparidades. Como o fato de que o 2º colocado no tipo de prova 1 (ciências contábeis) ficou em 54º lugar na classificação geral, com nota final de 63,22; enquanto o 5º colocado na prova 4 (Física) ficou em 43º lugar, com nota 64,30. O órgão então concluiu que os procedimentos de padronização de notas e a nota de corte, estipulada em 48 pela Funiversa, não garantem a proporcionalidade de aprovados nos diversos tipos de prova aplicadas. O concurso contou com grande número de inscritos, um total de 8.537 candidatos – concorrência média de 147 por vaga –, e estava bem avançado, no dia 13 de julho a banca já havia convocado os aprovados para matrícula no curso de formação. Do total de chances oferecidas, 14 vagas são imediatas e as outras 44 são reservas. O salário inicial da carreira é de R$ 13.368,68 para uma jornada de 40 horas semanais.
A aprovação em alguns concursos públicos exige mais do que conhecimento. Força e resistência física também contam pontos e é preciso se preparar com antecedência Por Juliana Contaifer – Do Correio Braziliense
Levantar cedo, estudar leis complicadíssimas o dia inteiro, estatutos, lógica, matemática. Se preocupar com as centenas, ou milhares, de candidatos que almejam a mesma sonhada vaga no serviço público. Dar um tempo nas saídas com os amigos, adiar os compromissos e os sonhos. Tanto esforço é para passar em um concurso público. Mas alguns órgãos querem mais de seus futuros funcionários. Somada à avaliação escrita, o chamado Teste de Aptidão Física (TAF) é uma prova de educação física, que visa testar a resistência e a força dos candidatos. Policiais militares, bombeiros e funcionários do Detran, por exemplo, precisam provar que são fisicamente capazes de executar o trabalho.
“O erro mais comum dos candidatos é se preocupar muito com as fases teóricas dos concursos e só começar a se preparar para o TAF depois que for aprovado. Assim, o tempo de preparação para a prova de condicionamento físico fica muito curto”, afirma o educador físico Pedro Milani. O intervalo entre o resultado da prova teórica e o TAF é de, em média, 45 dias. Mas alguns concursos, como o da Polícia Federal, dão cerca de um mês para o candidato enfrentar o teste físico.
É preciso treinar sem pressa para não se lesionar e aumentar, gradualmente, a intensidade dos exercícios. Para aqueles que não têm o costume de praticar atividades físicas, a recomendação é de se preparar ao longo de três meses. “Não dá para fazer milagre. A barra, por exemplo, é um exercício que exige que o aluno treine a força e os movimentos antes de conseguir subir repetidamente”, explica o professor Wesley Rocha, que dá aulas especiais para os candidatos de provas práticas e conta que não atende mais candidatos que querem se preparar em cima da hora. Se programar para treinar com antecedência faz diferença. Além de ser um passo à frente dos outros candidatos, a prática de exercícios físicos também ajuda na concentração para a parte teórica da prova.
Na hora do treino, os detalhes são importantes. O ideal é tentar imitar as condições reais das provas, fazendo exercícios no mesmo horário e considerando o local de aplicação do treino. “Muita gente treina com música, que é um incentivo não permitido na hora do teste ou escolhe tênis diferentes, que podem influenciar na performance, por exemplo”, explica Pedro. Com a seca, alguns candidatos podem não estar bem preparados para enfrentar o clima na hora da avaliação. Se o horário do teste não é definido, a indicação é treinar em condições adversas, em vários horários e lugares distintos, para ficar preparado para qualquer situação.
“Não é muito difícil passar, mas o sucesso está relacionado à dedicação dos candidatos. A última prova dos Bombeiros reprovou 49% dos candidatos, e os que não passaram foram, justamente, os que não se comprometeram com o treinamento”, afirma Wesley. A advogada Hellen Borges, 28 anos, está se preparando com afinco para os TAFs. “Minha rotina de estudos vai além das oito horas diárias de teoria. Concilio com a musculação, três vezes na semana, para aumentar a massa muscular. Faço dois dias de treino específico para os testes e mais dois dias de natação”, conta a candidata.
Ela quer ser policial. A prova que vai garantir, ou não, a sua vaga ainda não tem data, mas os treinos começaram com antecedência e o exercício mais temido por ela é a barra. Hellen vai fazer duas provas e, em uma delas, não basta ficar estática na posição. É preciso fazer, pelo menos, uma repetição e, para isso, a série na academia já sofreu alterações. Mesmo sem previsão do dia do teste, Hellen está confiante. Treinando desde já, as chances do sonhado cargo público só aumentam.
O que os concursos pedem: – Teste de cooper: corrida que dura 12 minutos. Para a pontuação, é considerada a metragem que o candidato conseguiu correr durante a prova. – Corrida ir e vir: dois objetos ficam a 9,14 metros de distância da linha de partida. O candidato deve correr até um deles, voltar para a linha de chegada e repetir o exercício. As mulheres têm 15 segundos para executar a prova e os homens, 13. – Teste de barra: cada concurso pede que o candidato faça um número específico de repetições e exige uma pegada diferente na barra. Para mulheres, o objetivo é manter-se na posição por 10 a 15 segundos. – Meio sugado: o exercício exige bastante energia por parte dos candidatos. Começa-se em pé, agacha-se com os braços por fora das pernas, apoia as mãos no chão e parte para a posição da flexão. Na volta, o caminho é o contrário. Agachamento e levantamento. A exigência mais comum é de 15 repetições para as mulheres e 20 para homens. Tudo tem que ser feito em um minuto.
Quatro em cada 10 estudantes de Administração focam em concursos
Especialistas alertam que essa tendência afasta talentos da iniciativa privada e emperra a economia local Diego Amorim – Do Correio Braziliense
Rafael estuda na UnB e é contrário à ideia de passar em concurso para ficar mais tranquilo (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
A estabilidade do serviço público ainda seduz a maior parte dos estudantes de administração. Pesquisa realizada por um site especializado indicou a aprovação em concurso como principal objetivo dos jovens após terminarem a graduação. A opção foi a escolhida por 33,65% dos que responderam à enquete virtual em todo o país. Em Brasília, o interesse pelo funcionalismo alcança quatro em cada 10 universitários do curso, segundo levantamento semelhante feito no início de 2012. Por ano, cerca de 1,5 mil administradores se formam na capital do país. Pelo menos 60 instituições de ensino oferecem o curso. Especialistas apontam falhas no processo educacional, principalmente em relação ao pouco aprofundamento de algumas disciplinas. Apesar de a administração pública ser uma opção, os números, avaliam, revelam necessidade de mudanças no currículo escolar, para evitar que o diploma funcione apenas como trampolim para carreiras de Estado. O foco dos estudantes no serviço público preocupa o administrador Leandro Vieira, 34 anos, diretor do site responsável pelo levantamento nacional. Para ele, está em jogo a sobrevivência das empresas. “Em nome da obsessão pela estabilidade, muita gente ignora as próprias vocações e habilidades específicas”, comenta Vieira, antes de reforçar que, por maior que seja o número de vagas em concursos públicos, o funcionalismo jamais conseguirá absorver toda a mão de obra. Desvio Trabalho em excesso, salários menores e falta de garantia do emprego afugentam a juventude da iniciativa privada. Quem opta por desviar do mundo corporativo e encarar os livros, no entanto, nem sempre leva em conta um outro risco: o de não ser aprovado no concurso dos sonhos. “Muitos desistem das provas e, quando resolvem buscar o mercado de trabalho, percebem que perderam muito tempo. Cursinho preparatório não conta no currículo de ninguém”, completa Vieira. Na capital federal, centro do poder político-administrativo, a obsessão pela Lei nº 8.112, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores, se destaca mais do que em qualquer outro centro urbano do país. A psicóloga e especialista em desenvolvimento de recursos humanos Carmem Cavalcante deixa clara a necessidade de excelentes profissionais atuando na estrutura do Estado, mas se assusta com a forma de os estudantes brasilienses lidarem com a carreira pública. O poder de atração do funcionalismo, observa Carmem, provoca uma evasão de talentos das empresas locais, o que dificulta a diversificação da economia. “Brasília precisa equilibrar a atividade produtiva e o que ainda vemos é um movimento no sentido contrário”, afirma. Com 20 anos de experiência, ela percebe que a maioria dos concurseiros ainda busca o serviço público com a pretensão de ganhar muito e trabalhar pouco. “É algo assustador”, reforça. Sem fixação No ano que vem, Rafael Freire, 21 anos, terminará o curso de administração na Universidade de Brasília (UnB). Com o diploma em mãos, não descarta tentar a aprovação em certames para órgãos como Tribunal de Contas da União (TCU) e Banco do Brasil, mas, por ora, pensa em seguir na iniciativa privada. “O mundo é cruel, mas não gosto da ideia de passar em concurso para ficar mais tranquilo nem dessa preocupação excessivacomdinheiro”, justifica o universitário. Rafael compõe a equipe de estudantes que atua na empresa júnior de administração da UnB, referência em todo o país. Assumiu uma das diretorias e gosta de conviver com colegas alheios à fixação por trabalhar em órgãos públicos. “Temos consciência de que não somos a maioria”, diz, antes de contar que multinacionais com escritórios ou fábricas em Brasília costumam procurá-los durante processos de seleção para fugir dos alunos-concurseiros. O cenário apresentado pelas pesquisas não deve mudar em menos de 10 anos, na avaliação do presidente do Sindicato dos Administradores do DF, Joel Jorge Filho. Dependerá, detalha ele, da valorização do curso e, sobretudo, de uma mudança cultural. “Na cabeça de muitos pais, ainda reina a ideia de que o filho precisa passar em um concurso para ter a vida tranquila”, comenta o professor, que também preside o grupo de empresários G15.
Do CorreioWeb O concurso da Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE/RO) foi suspendo mediante determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). O edital nº 01/DPE/RO/2012, que prevê provimento de 30 vagas e formação de cadastro reserva, apresentou falhas. Segundo o corpo técnico do TCE, o edital não discorreu sobre a possibilidade de isenção de taxa de inscrição para pessoas de baixa renda e deixou de explicar com precisão quais serão os critérios para avaliação psicotécnica, aplicada na terceira fase do concurso.
Ainda foram encontradas irregularidades nas faltas de criação de critérios de aferição objetivos e imparciais para a prova oral e apresentação de documentos que comprovem o recolhimento das inscrições pagas em conta única do tesouro estadual.
O TCE determinou o prazo de 15 dias para que o defensor público da DPE encaminhe documentação e/ou justificativas à Corte de Contas sobre as irregularidades.
Com prazo curto, Anac escolhe Cespe/UnB para próxima seleção
Lorena Pacheco – Do CorreioWeb Os preparativos para o lançamento do novo concurso público da Agência de Aviação Civil (Anac) estão acelerados. Afinal, o prazo cedido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) tem fim no próximo dia 9 de setembro. Para agilizar a divulgação do edital de abertura, o órgão publicou nesta segunda-feira (27/8) no Diário Oficial da União extrato de dispensa de licitação escolhendo o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) para ser a banca responsável pelo certame. Serão oferecidas 170 oportunidades de níveis médio e superior. Os cargos oferecidos já estão definidos: especialista em regulação, técnico em regulação, analista administrativo e técnico administrativo. O último concurso promovido pela autarquia também foi organizdo pelo Cespe/UnB e ofereceu 365 vagas de níveis médio e superior. Os salários variaram de R$ 4.708,07 a R$ 9.552. Das vagas disponíveis, 265 foram destinadas a funções que exigem nível superior nos cargos de especialista em regulação de aviação civil e de analista administrativo em qualquer área de formação ou com graduação em tecnologia da informação. As 100 oportunidades para nível médio foram para técnico em regulação (nas especialidades de mecânico de manutenção aeronáutica e piloto) e técnico administrativo. Os aprovados hoje atuam no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Murilo Souza – Da Agência Câmara
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4219/12, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que cria 43 cargos de provimento efetivo no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, com sede em Porto Alegre (RS). Pelo texto, serão criados 28 cargos de analista judiciário e 15 cargos de técnico judiciário, todos na área de tecnologia da informação.
Segundo o TST, a criação dos cargos assegura o cumprimento de resolução do Conselho Nacional de Justiça que institui, entre outros dispositivos, um quantitativo mínimo de profissionais de tecnologia da informação e comunicação para a estrutura do Poder Judiciário.
O tribunal argumenta que faltam servidores capacitados para oferecer suporte técnico ao Processo Judicial Eletrônico – sistema que se encontra em processo de implantação em todas as instâncias da Justiça do Trabalho.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Paulo Cezar Barreto – Da Agência Senado
O estabelecimento de regras mais rigorosas para a realização de concursos públicos na União, estados, Distrito Federal e municípios, proposto pelo PLS 74/2010, será debatido na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em audiência pública agendada para a próxima quinta-feira (30).
Foram convidados o juiz e professor William Douglas, além de representantes da Associação Nacional de Defesa e Apoio aos Concurseiros; do Ponto dos Concursos, curso preparatório sediado em Brasília; da Escola de Administração Fazendária (Esaf); e do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), vinculado à Universidade de Brasília (UnB).
O texto original do projeto, de autoria do ex-senador Marconi Perillo (PSDB-GO), proíbe a realização de concurso exclusivo para formação de cadastro de reserva e obriga a administração a empossar todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas oferecidas e no prazo legal de validade do certame. Entre outras medidas, o projeto também determina que os editais deverão ser publicados entre 90 e 120 dias antes da realização das provas e torna obrigatória a possibilidade de inscrição pela internet.
O ex-senador Tião Viana (PT-AC), relator da matéria na CCJ, recomendou a rejeição da matéria, sublinhando a ocorrência de artigos que, em sua avaliação, constituem quebra do princípio federativo. O relator também contestou o impedimento de realização de novos concursos no prazo de validade do concurso anterior, “por impossibilitar a administração pública de, antevendo suas próprias necessidades, acautelar-se com novas seleções de forma a impedir a descontinuidade ou a perda de eficiência dos serviços administrativos.”