Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, em 2050, a população mundial atingirá o número de 9,7 bilhões de habitantes. Esta previsão é apontada constantemente por aqueles que defendem rígidos controles globais da natalidade.
Em 2010, quando o mundo contava bem próximo de 7 bilhões de habitantes, o bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates gerou grande polêmica em uma palestra proferida sobre impactos ambientais a convite da Plataforma de Conferências TED nos EUA: https://www.ted.com/talks/bill_gates_innovating_to_zero/transcript?language=pt#t-241625 com esta declaração:
“Se fizermos um ótimo trabalho em novas vacinas, no sistema de saúde e no planeamento familiar, poderíamos diminuir esse número, talvez, em 10 a 15%. Contudo, vemos um aumento de cerca de 1,3%.”
Sua sugestão de diminuir entre “10 a 15%” o crescimento populacional como forma de atenuar o problema ambiental, através de novas vacinas, gera nos tempos atuais de Covid 19, uma série de manifestações que relacionam esta declaração com outra fala dele em 2015, também a convite do TED. O Tema: “O próximo surto? Não estamos preparados”… Na altura, Gates afirmou ser inevitável o surgimento de Pandemias que poderiam assolar todo o planeta. https://www.youtube.com/watch?v=6Af6b_wyiwI . Tal fato para alguns nada mais significou do que um importante alerta de alguém com um nível elevadíssimo de conhecimento e acesso à pesquisas e cenários de futuro, baseados em evidências científicas. Para outros, mais afeitos ao ceticismo, algo a ser melhor observado no que se refere ao desejo de influenciar o controle populacional da humanidade.
Em Agosto de 2020, uma importante liderança da Índia, respeitada mundialmente, a ambientalista, Mestra em Filosofia Científica e Doutora em Física de Partículas, Vandana Shiva, declarou sua indignação com uma Patente da Microsoft registrada em 26 de Março, em pleno período de Isolamento Social da humanidade por ocasião da Pandemia do Corona Vírus. Trata-se da Patente: WO 060606, obtida junto à Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) que reconhece os Direitos da Empresa sobre “A atividade corporal humana associada a uma tarefa atribuída a um usuário utilizada no processo de mineração de um Sistema de Criptomoeda.
Aqui cabe uma breve explicação para que você leitor, possa compreender melhor a indignação da Dra. Vandana Shiva. Há um movimento global investindo US$ bilhões, engendrado por instâncias acadêmicas e empresariais, como a “Singularity University” e diversas outras na Rússia, na China em Israel etc dedicadas a transformação da Vida Orgânica em Inorgânica, por considerarem que os avanços da tecnologia podem potenciar a vida e tirá-la de “um atraso milenar” no desenvolvimento do padrão biológico nos últimos 3,5 bilhões de anos.
Convenções internacionais tem consolidado o posicionamento de que estruturas orgânicas de qualquer natureza (humana, animal, vegetal ou mineral) não podem ser pertencidas a ninguém, não sendo portanto, passíveis de registros de patentes. Isso é óbvio, pois qual seria a lógica de alguém se arrogar no direito de propriedade do pulmão, do fígado etc das pessoas, por exemplo?
Contudo, ao longo da história, empresas como a Monsanto e outras dedicadas a Transgenia obtiveram o direito sobre sementes geneticamente modificadas, sob o apelo da escalabilidade na produção de alimentos em nome da segurança alimentar global. A consequência é que para cada grão de soja, de milho, de trigo etc que você e a humanidade come, na somatória, gera US$ bilhões para estes impérios globais do agronegócio.
Sim, patentearam as sementes que modificaram e as espalharam ao mundo de tal forma que é muito raro conseguir grãos derivados de sementes sem modificação genética ao redor do mundo. Criaram um modelo econômico em torno deste Biohackeamento da natureza que os posiciona como os detentores da propriedade das sementes geneticamente modificadas e, portanto, recebem “Royalties” cada vez que você e seus familiares mastigam e ingerem a comida do dia a dia.
Afinal, o que diz a Patente obtida pela Microsoft em plena Pandemia? Assim como as Gigantes do Agronegócio que justificaram a possibilidade de se patentear algo inorgânico (transgenia), os gigantes da tecnologia, desenvolvedores dos recursos artificiais implantáveis, consideram-se livres para requerer compensações financeiras pelos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação de mecanismos embarcadas no sistema biológico ou capazes de interagirem com eles. A Patente da Microsoft, pasmem, prevê a “mineração” da energia gerada pela” radiação do corpo humano”, “atividades cerebrais”, “do fluxo dos fluidos corporais”, “da corrente sanguínea”, das atividades dos órgãos, dos movimentos corporais sejam eles – oculares, faciais ou musculares, ou quaisquer atividades produzidas pelo corpo que possam ser detectadas e representadas através imagem, onda, sinais, textos, números, graus ou quaisquer outros tipos de informações ou dados.
Para melhor compreensão, imagine que você pudesse receber um forte incentivo, sempre que topasse participar de um programa de Bem-Estar. Sensores implantados ou aplicados externamente que fossem capazes de coletar a energia produzida pelo seu corpo, toda vez que você cumprir as metas de corrida ou caminhada, toda vez que sem perceber você movimentar os olhos, sorrir, chorar etc te dessem uma compensação bem bacana, uma grana extra por exemplo ou crédito para consumir produtos.
Cada vez que os dados assim coletados sobre o funcionamento do corpo e relativo ao comportamento de bilhões de seres humanos pudessem ser transformados em “dados comercializáveis” (para a Indústria farmoquímica, Redes de Hospitais, Seguradoras de Saúde etc) ou mesmo que esta energia coletada, pudesse ser aplicada em “Mineração de Criptomoedas”, a empresa detentora da Patente estaria faturando centenas de milhões de dólares por minuto. Compreendeu?
A maior parte das intervenções vem sendo exercitada externamente aos corpos com a utilização de recursos tecnológicos embarcados nas roupas em contato com o corpo humano (wearable technologies), como: SmartWatch (relógios inteligentes), Sistemas de monitoramento de Biosinais, Calçados com localização por GPS, Pulseira e Colares para monitoramento de quedas, óculos com realidade aumentada e virtual etc. Por outro lado, o avanço das tecnologias de BioImpressão 3D, tem permitido por exemplo, que se fabrique órgãos humanos, como: Pele, fígado, coração etc.
Nesta mesma direção estão ocorrendo intervenções genéticas. Passados 20 anos do mapeamento do DNA, o Prêmio Nobel de Química 2020, foi outorgado para duas Cientistas: Emmanuelle Charpentier da França e Jennifer A. Doudna dos EUA. Elas desenvolveram a tecnologia Crispr, também chamada de “Tesoura Genética” que possibilita a “Edição do DNA de seres vivos”. Deficiências locomotoras, na visão e outras chamadas doenças congênitas passam a ter uma nova expectativa de recuperação ou correção, editando-se a parte do DNA “Defeituosa”.
Apesar das mais elevadas expectativas, a tecnologia Crispr tem gerado Dilemas Éticos. Um deles refere-se ao controle por parte das Grandes Empresas ligadas ao setor que enxergam nos avanços genéticos um “mercado bilionário do DNA humano” à ser explorado. Outro dilema é que em contraposição às Corporações ávidas por lucros, centenas de grupos de biohackers independentes, comercializam pela internet os “Kits Crispr” para auto-biohackeamento defendendo a bandeira de “mutação genética ao alcance de todos”. Recomendo assistir as Séries: “Biohackers” e “Unnatural Selection, ambas da Netflix.
Quando reunimos os avanços da biotecnologia, com a revolução genética e os “devices” (implantes), observamos que Corporações Transhumanistas como a Neuralink do bilionário Elon Musk, preparam-se para um “Hackeamento mais Profundo dos Corpos Humanos”. Os “inside Technologies” ou tecnologias embarcadas, por eles desenhadas e produzidas sob a “narrativa” de nivelar a capacidade competitiva dos seres humanos frente a ameaça da Inteligência Artificial e da Robótica, pretende dar um “ar de normalidade” quanto a “necessidade” de implantação de chips. Assim avança a Neuralink e outras Corporações dedicadas ao “Mercado de Implantes”.
Meus estimados leitores, estamos a tratar de algo muito sério! Refiro-me à analogia com os preceitos colonizadores do passado em que os “invasores” apoderavam-se do território em troca de espelhinhos e compensações (gameficação na linguagem mais atual) ou mesmo através de medos, ameaças e atitudes brutais. A consequência bem conhecemos, povos escravizados, recursos naturais usurpados e extintos, desequilíbrios sociais, apropriação cultural e polarizações entre os nativos, exclusão dos saberes originários, entre outros malefícios até hoje irrecuperáveis. A Colonização agora é dos Corpos! O Território à ser disputado, invadido e controlado, são os próprios seres humanos. Tal fato, antecipado pelo poder manipulador dos algoritimos sobre as mentes humanas e suas possíveis decisões, não oferece dúvidas.
Os algorítimos manipulam, induzem, controlam, desejos e opiniões para empurrar produtos, serviços ou influenciar em decisões políticas como se confirmou na eleição de Donald Trump e na saída do Reino Unido da União europeia no grande escândalo envolvendo a Cambridge Analítica e o Facebook. A expansão territorial, as novas fronteiras à serem conquistadas e controladas para além do cérebro é todo o conjunto biológico e os cinco sentidos que expressam seu funcionamento. As informações produzidas por nossos corpos, representam a “nova corrida do petróleo” chamada “Dados”.
Cabe ressaltar que a Inteligência Artificial, a ciência de dados, a Robótica em si são conquistas da Inteligência humana de elevada importância e relevância quando aplicadas em favor da Vida e não em detrimento dela para benefício destes inescrupulosos “piratas da existência”. Não podemos ser tratados como fontes de insumos a serem explorados! Contudo, esta tentativa de “Coisificar a todos nós”, “Coisificar a Vida” é tão explícita, que a terminologia “IOTs” (Internet of Things) ou “Internet das Coisas” já é citada com certo tom de “normalidade” como YOTs (You of Things) ou seja “Você das Coisas” e BOT´s (Body of Things), ou seja, “Corpo das Coisas”.
A transição do “homo sapiens” para um outro tipo de classificação de raça, mais próxima dos chamados “Ciborgues”, que pretendem nos transformar, curiosamente coincide com a possibilidade de esterilização humana no futuro bastante próximo, de acordo com estudos de diversos cientistas renomados. Este tema será abordado no próximo Artigo sobre as possibilidades de um “Neohumanismo”.
Aguardo sua leitura e compartilhamento deste artigo e de outros do Blog que possam auxiliar às pessoas na percepção dos acontecimentos! Sigamos na busca de um despertar de Consciências em meio a Matrix!
Namastech!
One thought on “A Colonização dos Corpos Humanos!”
Ótima matéria e infelizmente esses nazicomunofascistas já estão reduzindo as populações com esses venenos travestidos de vacinas e vem mais plandemias ano que vem.