“2001, uma Odisseia no Espaço”, teve sua produção iniciada em 1965 e foi exibida em 1968. Seu Diretor Stanley Kubrick, coescreveu a ficção científica com Arthur Clarke, inspirados no conto de Clarke, intitulado: “The Sentinel”. O termo Odisseia os inspirou por compararem o famoso conto grego de Homero que narra o silêncio assustador e a solidão dos exploradores dos Oceanos, com a solidão e o silêncio do espaço sideral.
O ano de 2021, marca duas décadas após a data futurista projetada pelos autores deste clássico cinematográfico e chega com um avanço extraordinário no desenvolvimento da Corrida Espacial. Curiosamente podemos fazer um paralelo entre a ficção e a atualidade: Estamos diante de um debate global sobre a velocidade dos avanços tecnológicos e questões éticas que vão desde a autonomia dos sistemas (algoritimos), até a relação homo-máquina diante de uma possível supremacia robótica. No filme, o computador HAL 9000 (Inteligência Artificial), imita os humanos, desenvolve sentimentos e autonomia capaz de se insurgir contra os dois astronautas que o comandam. A temática: humanidade x tecnologia é uma realidade nos dias de hoje e suscita debates e medidas regulatórias em diversos países. O próprio conceito de transhumanismo, cujo desenvolvimento é abastecido com centenas de milhões de dólares anuais, demonstra que o uso de implantes cerebrais e outros recursos biônicos, pretendem alterar o padrão biológico orgânico da humanidade (3,5 bilhões de anos de evolução) para fundirem-se ao padrão artificial (inorgânico) e uma das razões desta mutação proposta pelos neohumanistas modernos é justamente a necessidade de se explorar as fronteiras do cosmos como extensão natural da vida na Terra. Neste sentido, imagina-se que tais recursos possibilitem que os humanos possam, respirar, alimentar-se, reproduzir-se etc em outras condições atmosféricas, podendo habitá-las.
Contrato entre Terráqueos e Alienígenas numa Base localizada em Marte?
Por falar nesta relação entre humanos e extraterrestres há poucas semanas o mundo recebeu estarrecido uma declaração acerca da cooperação intergalática entre Terráqueos e Marcianos e o que poderia ser mais uma de milhares de notícias conspiratórias, sensacionalistas, causou muito impacto pela origem das declarações. Ninguém menos que uma das maiores Autoridades Espaciais do mundo, o ex Chefe do Programa de Segurança Espacial Israelense, General já aposentado, Haim Eshed revelou ao jornal Yedioth Ahronoth, que Israel e os EUA mantem há anos, comunicação e encontros com os alienígenas numa Base Secreta no Subsolo de Marte: “Há um acordo entre o governo dos EUA e os alienígenas. Eles assinaram um contrato conosco para fazer experimentos aqui” O General criou um clima ainda mais instigante ao mencionar que o Presidente Donald Trump ameaçou revelar tudo para o mundo mas foi convencido, inclusive pela chamada: “Federação Galática” que ainda não há preparo por parte da humanidade para tomar conhecimento destes “fatos”. Seria uma estratégia de Marketing para seu Livro: “O Universo além do horizonte – conversas com o professor Haim Eshed”, alguns já dispararam! Uma Autoridade consagrada com elevadas honrarias, medalhas e reconhecimentos de seu país, arriscaria a sua própria biografia?
A Vida inteligente alienígena foi representada no filme de uma forma muito sutil, ao contrário das obras de ficção da época. O Conselho foi dado pelo astrônomo Carl Sagan, cuja sensibilidade exortou a percepção de que tais inteligências possam ter formas biológicas completamente distintas da nossa. Daí terem utilizado um misterioso “Monolito” que teria sido enviado para avançar o desenvolvimento humano em dois momentos da Obra: Na era primiyiva e séculos depois na jornada espacial em direção à Júpiter. Recentemente no Deserto de Utah, EUA e em diversos outros pontos ermos do globo, “Monolitos” muito semelhantes ao do filme, foram registrados e em seguida desapareceram. O mais provável é tratar-se de uma baita jogada de marketing de alguns produtores culturais com o intuito de criarem um mistério extraterreno na humanidade. Quem sabe não seria o relançamento da Obra vindo por aí em 2021? Os aficionados certamente adorariam.
Nesta série de Artigos sobre a Odisseia Humana pelo Espaço, este Blog abordará diversos assuntos relacionados ao Temas:
- Mulheres Espaciais: O Papel das Mulheres na história da Nasa e suas valiosas contribuições para o avanço das Missões e dos Estudos Espaciais, desde as “Estrelas Além do Tempo” Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson até a brasileira, Alessandra Ferraz da Silva Ferreira, matemática, mestre e doutora em Engenharia Espacial criadora do “Estilingue Espacial”.
- Garimpo Sideral: Está aberta a corrida do ouro no espaço! O asteroide 16 Psique, descoberto em 1852 tem 226 quilômetros de diâmetro encontra-se a 370 milhões de quilômetros da Terra. Está na mira da Nasa e da Space X, pois sua formação é predominantemente composta de metais preciosos (ferro , níquel, platina e ouro); Em 2020 a Nasa pousou uma Sonda no Meteorito Benhur, distante a 340 milhões de Km da Terrae e executou a operação TAG – Touch and Go, coletando amostra de materiais para estudo sobre o período de formação do Planeta Terra.
- Viver em Marte! Uma possibilidade cada vez mais próxima: Declarações como esta do fundador da Space X e da StarLink, Elon Musk, dão o tom do que vem por aí na disputa pela ocupação de Marte: “Para serviços prestados em Marte ou em trânsito para Marte via nave estelar ou outra espaçonave de colonização, as partes reconhecem Marte como um planeta livre e que nenhum governo baseado na Terra tem autoridade ou soberania sobre as atividades marcianas. Consequentemente, as disputas serão resolvidas por meio de princípios de autogoverno, estabelecidos de boa-fé, no momento do acordo marciano.”
- O Impacto da Nova Corrida Espacial para o Homosapiens: Disputas Espaciais, a China e seus Planos Siderais, a presença chinesa na face oculta da Lua, os Novos Protagonistas Privados: Space X , Blue Origin e Virgin Galactic e seus Planos Mirabolantes.
- O Brasil na Corrida Espacial – Desafios e Oportunidades: Os Planos da Agência Espacial Brasileira, o potencial de investimentos da Base de Alcântara no Maranhão, os testes e colaborações de cientistas brasileiros nas pesquisas e desenvolvimentos de inovações e descobertas. O que pensa o Astrônomo Marcelo Gleiser sobre a competitividade do Brasileira frente aos líderes da Corrida Espacial.
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