Por FERNANDO JORDÃO
Cantores de sucesso, personalidades conhecidas em seus respectivos países e apaixonados por futebol, Mick Jagger e Wesley Safadão carregam algumas semelhanças entre si. Agora, o forrozeiro nordestino mostrou ter talvez uma outra característica em comum com o roqueiro britânico: o pé frio.
Jagger ganhou a fama de azarado na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Nas oitavas de final da competição, ele torceu pelos Estados Unidos e pela Inglaterra. Ambos foram eliminados por Gana e Alemanha, respectivamente. Nas quartas, ele foi assistir o jogo do Brasil contra a Holanda e o resultado a gente lembra bem qual foi.
A sina do líder dos Rolling Stones foi se consolidando e chegou ao ápice na Eurocopa deste ano, quando ele foi ao estádio e gravou um vídeo para apoiar a seleção de seu país. Logo depois, a Inglaterra perdeu para a estreante Islândia, até então, pouco expressiva, e foi eliminada nas oitavas de final da competição.
Já Safadão tem acompanhado de perto o pífio desempenho da seleção nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na estreia do Brasil, o cantor compareceu ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, para assistir ao empate em 0x0 diante da África do Sul. Três dias depois, ele compareceu ao hotel onde Neymar e seus companheiros estavam concentrados na capital federal, horas antes de um novo empate, contra o Iraque.
Nesta quarta-feira (10/8), na Arena Fonte Nova, em Salvador, a equipe comandada por Rogério Micale enfrenta a líder do grupo, Dinamarca, precisando de uma vitória para avançar às quartas de final e seguir em busca do inédito ouro olímpico. A relação entre a presença de Safadão e o fraco desempenho do Brasil pode ser apenas coincidência. Mas para evitar o risco do time passar o vexame de ser eliminado na primeira fase, fica o apelo: #NãoVaiSafadão.