Sempre de acordo com a turma que entende de misticismo, uma pequena lista de cores e comidas para a virada do ano.
Todos cultivamos certo respeito por superstições – se não respeito, curiosidade – e sentimos vontade quase não controlável de seguir o que mandam os místicos, pelo menos uma vez por ano. Afinal, mal não faz. Por conta disso, divulgo as cores e os alimentos sugeridos por quem entende do assunto.
Primeiro as cores mais aplaudidas para encarar a meia-noite de 31:
Branco – perfeita para assegurar paz e harmonia.
Prata – garante um recomeço, uma reviravolta na vidinha.
Amarelo – como o dourado, dá uma mãozinha à conta bancária.
Verde – uma certa garantia de saúde, um reforço à esperança.
Laranja – desperta a criatividade e a ousadia, além de garantir alegria.
Vermelho – é a cor da paixão, de “perigosos” sentimentos intensos.
Para finalizar a menos aplaudida mas nem por isso pouco usada:
Preto – para alguns ela atrai energias negativas, porém, para outros, simboliza independência e representa a dignidade além da coragem da tomada de decisão.
Agora as comidinhas e bebidas:
Lentilha – deve ser consumida antes dos demais pratos, logo depois das doze badaladas, para garantir sorte e abundância de dinheiro durante o ano que se inicia.
Arroz – simboliza riqueza, abundância e fertilidade.
Romã – símbolo da fartura e da fertilidade que tem poder de atrair riquezas para quem, na hora da passagem do ano, dela extrair três sementes, segurar nos dentes pedindo dinheiro, em seguida envolvê-las num papel branco e, por fim, guardar o embrulhinho na carteira até o próximo réveillon.
Uva – há que comer 12 uvas à meia-noite, a cada uma corresponderá um pedido. Algumas pessoas afirmam que é bom embrulhar as sementes das 12 uvas num papel e, no primeiro dia útil, discretamente, deixar tudo num cantinho da casa bancária com a qual se trabalha. Pode ser…
Vinho – tem que ser servido em copos de cristal e o brinde deverá ser feito à meia-noite, ao ano que nasce. Garantem que vinho, por ser feito de uvas tem significação positiva e otimista.
Champanhe – é bebida feita de uvas também, o que a coloca na categoria de vinho. É cara e desce fácil. Provoca euforia, o que garante a sensação de otimismo e alegria. Recomendo não abusar de tão deliciosa bebida – a ressaca pode apagar os bons momentos proporcionados por ela.
Encerro com a única coisa a ser evitada no ano-novo: qualquer tipo de ave! Frango, peru, faisão ou qualquer outro bichinho com asas, nem pensar! Explicam os supersticiosos que tais alados acima descritos ciscam para trás e isso não é bom.
Sugiro preparar porco, leitão, carneiro ou cordeiro que andam e fuçam para a frente e, por isso, são vistos como animais que favorecem a prosperidade.
De qualquer forma, cada um comemora como quiser, com roupas e comidas de sua predileção. O que vale, mesmo, é a intenção de ser feliz e batalhar por isso.
Feliz ano-novo!!!