Em 2021, a Abbott, companhia norte-americana de produtos farmacêuticos e de cuidados com a saúde, revelou que os brasileiros apostaram em hábitos mais saudáveis durante a pandemia e que pretendiam continuar cuidando da saúde nos próximos anos. Na época, o levantamento elencou os pilares mais importantes, sendo eles alimentar-se de maneira saudável (52%), envelhecer com disposição (41%), dormir bem (40%), não depender de remédios (37%) e estar com a imunidade alta (37%).
Nesse cenário, é de consenso científico que a inserção de atividades físicas consegue auxiliar em todos os pontos levantados pela pesquisa da Abbot. Isso porque, para cuidar da saúde e ter uma melhor qualidade de vida, o exercício é capaz de trazer benefícios a longo prazo. Sabendo da relevância em promover uma maior adesão ao mundo fitness, Débora Flores, mestre em Educação Física, realizou uma análise voltada ao mercado e, a partir disso, enxergou dores e desejos das suas alunas. Foi dentro desse contexto que a personal trainer criou o SlimFit.
“A história por trás do SlimFit é uma jornada de muita dedicação e amor. Baseada em minha experiência como personal trainer e em todos os conhecimentos técnicos adquiridos, desenvolvi, em 2015, a metodologia exclusiva para mulheres e abri um espaço boutique de treinamento, que inicialmente levava o meu nome. Com a visão de proporcionar um ambiente intimista e com um serviço premium, fui pioneira no negócio fitness do Brasil especializado no formato Small Group de atendimento, com até oito alunas por turma. Assim que iniciamos o processo de franqueamento da marca, mudamos o nome do negócio para SlimFit Studio e criamos a franqueadora SlimFit Brasil”, conta.
Débora explica que era preciso apostar em aulas que fossem, ao mesmo tempo, seguras, eficientes e dinâmicas. A empreendedora pontua que, a partir dessa percepção, surgiu o SlimFit. Com o tempo, ela percebeu que o seu negócio era exatamente o que as mulheres que não gostavam de academia estavam procurando. Dessa forma, esse passou a ser o seu público-alvo e foi assim que o SlimFit descobriu a sua missão: transformar a relação das mulheres com o exercício físico.
“Para a grande maioria das mulheres, se exercitar é um sacrifício; e o principal, que é conseguir manter o hábito, é quase uma missão impossível. O SlimFit veio para quebrar esse paradigma, que leva tantas pessoas ao sedentarismo, provando que é possível, sim, encaixar os treinos em uma rotina corrida e tornar as idas ao estúdio um momento essencial e feliz no dia das alunas”, destaca.
Para isso, Débora inovou o conceito de treino. Em uma hora de aula, até três vezes por semana, o corpo todo é trabalhado utilizando elementos dos treinamentos de força, funcional e cardio – abreviação de exercício cardiovascular e estratégia responsável por permitir que o coração trabalhe mais rápido que o normal. As alunas realizam os exercícios juntas e cada uma possui os seus equipamentos, não sendo necessário revezamento, como acontece em academias tradicionais. As séries são elaboradas com combinações eficientes e divididas em quatro blocos.
De Brasília para o Brasil
O negócio, que surgiu na capital do país, atualmente, está com 16 unidades em operação, sendo 11 no Distrito Federal e cinco em outros estados. Nos próximos meses, serão inaugurados mais dois empreendimentos: um em Unaí, Minas Gerais; e o outro será a segunda unidade dentro do bairro Lago Sul, em Brasília. Com esses dados, ao todo, Débora estima ter atendido aproximadamente três mil mulheres em quase dez anos de atuação com a marca. No entanto, a expectativa é aumentar ainda mais a prospecção para os hábitos saudáveis participarem da vida de mais pessoas.
Três perguntas para Débora Flores, sócia-fundadora da SlimFit Brasil:
Qual a dificuldade, hoje em dia, da mulher moderna inserir uma rotina de atividade física no seu dia a dia?
Considero que são várias as dificuldades e faço questão de destacar que, diferente do que muitas pessoas e até mesmo profissionais da área consideram, não são desculpas. Realmente não é fácil conquistar o hábito do exercício físico. A rotina adulta, repleta de responsabilidades, nos consome e, especialmente as mulheres, têm estado cada vez mais sobrecarregadas e acabam se deixando de lado. A falta de tempo e de motivação leva ao sedentarismo, que gera mais indisposição, baixa autoestima e aumento do risco de doenças físicas e mentais. Para sair desse ciclo vicioso é preciso decisão de se colocar como prioridade e de assumir esse compromisso como algo inegociável.
Como foi a receptividade da marca no mercado?
Como requer qualquer construção de uma nova marca, foi necessário ter estratégia, posicionamento e muita persistência. Considero que o que me sustentou foi a segurança que eu tinha no produto, na qualidade técnica da metodologia SlimFit. Eu sabia que tinha um diamante nas mãos, mas que ele levaria tempo para ser lapidado. Ano após ano, a intensidade e a dedicação permanecem até hoje as mesmas lá do início. Essa constância foi o que trouxe autoridade à marca e nos levou a um crescimento sólido.
Quais as expectativas da marca para os próximos anos?
Somos eternos inconformados e não vamos parar de evoluir e inovar. O mundo está mudando com muita velocidade e quero continuar trazendo soluções dentro do Fitness para as necessidades das alunas SlimFit e também para outros públicos. Já posso adiantar que em 2024 vamos lançar mais uma marca do Grupo SlimFit