Crossfit animal

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(por Gláucia Chaves, da Revista do Correio)

 

Quem vê cachorros percorrendo um monte de obstáculos a toda velocidade logo imagina que se trata de um treino complicado demais para levar o próprio pet. De fato, há competições de agility espalhadas por todo o mundo, mas a filosofia do esporte não é apenas competir e ganhar prêmios. Na verdade, o exercício atua em muitas frentes do comportamento animal e pode ser útil para contornar diversos problemas, de agressividade excessiva a medo. A adestradora Thaís Moysés Rodrigues explica que a competição é inspirada nos circuitos de hipismo, em que o cavalo precisa cumprir um percurso em um determinado tempo. No caso da corrida canina, os bichos têm de 30 a 50 segundos.

Além de deixar o bicho em forma, o agility serve para estreitar os laços entre tutor e animal. “O treino é feito com muito reforço positivo. O cachorro é estimulado a prestar atenção no dono e a ser recompensado por isso”, explica Thaís Rodrigues. Cada vez que acerta, ele recebe um petisco e fica mais confiante para enfrentar desafios novos. Como cão feliz também é sinônimo de dono satisfeito, todo mundo ganha. “Quando ele erra, nada acontece. Por isso, o treino é motivacional — é um momento de qualidade de vida.”

Mas não pense que só o cachorro vai se mexer. Para que o animal se sinta estimulado (e saiba o que tem que fazer), o dono também precisa agitar o esqueleto. “A superação dos obstáculos pelo cão depende da sintonia com o dono. O dono vira um foco de confiança, isso fortalece a relação”, frisa a adestradora. Fazer algo com o bichinho que não seja a burocrática voltinha pela quadra é extremamente benéfico para o pet, segundo Thaís — e é também algo pouco comum entre os tutores de hoje em dia. “A maioria das pessoas trabalha o dia inteiro e o cachorro fica sozinho. Normalmente, quando o levam para passear, são atividades mais interessantes para o humano do que para o cão”, aponta.

No agility, além de aprender coisas novas, o animal tem a chance de socializar com outros pets. Isso acontece por conta da dinâmica do treino: um por um, os cães (e seus donos) são chamados para a pista de obstáculos. Cada atividade dura em torno de cinco minutos para que o animal não se canse e perca o foco. Depois, a dupla vai para o banquinho e espera ser chamada novamente. Enquanto não chega a hora de “malhar” de novo, os cachorros brincam, correm e interagem entre si. “Apesar de não ser um trabalho específico para melhorar comportamentos como medo ou agressividade, o cão socializa e fica cansado — e todo mundo sabe que um cachorro cansado é um cachorro feliz”, completa Thaís.

Para os humanos, o agility não é passivo nem na pista nem em casa. Isso acontece porque a aula não acaba quando termina: depois da “maromba”, os tutores precisam continuar a treinar os exercícios, como uma espécie de dever de casa. “O agility exige muito dos donos, porque eles têm que se tornar um pouco adestradores”, completa a bióloga e adestradora Luíza Oliveira Dias. Treinar em casa o que foi passado na aula e procurar informações sobre técnicas de adestramento são providências interessantes para quem busca resultados consistentes.

Ficha técnica

Quem pode fazer: o agility é indicado para qualquer cachorro, de raça ou não. Se o objetivo for competir, cães velozes (como border collie e pastor-de-shetland) são os mais indicados. O treino com filhotes é um pouco diferente, já que ainda não têm a estrutura óssea totalmente formada. Animais idosos também se exercitam de forma mais leve e sem impacto, por já estarem com as articulações frágeis.

Objetivo: melhorar o condicionamento físico do animal; promover a interação tutor-animal; participar de competições.

Principais obstáculos: saltos, túneis, gangorra, passarela, rampa em “A” e o slalom (12 varetas enfileiradas para o cão desviar).

Cuidados: procure se informar sobre conceitos básicos de adestramento antes de começar. Por inexperiência, alguns donos podem levar o cão a se machucar.

Um preparo intenso

Se a ideia é competir profissionalmente, a preparação precisa ir bem além do dever de casa. Há casos de donos que precisaram entrar em forma para investir nos treinos do pet. “É um exercício de explosão, com muitas curvas e mudanças de direção”, enumera a adestradora Luíza Dias. “Para algumas pessoas, pode ser bem cansativo, já que o dono de um cão competidor faz uma média de quatro percursos com o cachorro.”

A falta de costume em adestrar o animal de estimação é o principal entrave para quem começa no agility, mas Luíza explica que a falha é cultural. Em outros países, o filhote sai do abrigo de animais direto para aulas de “boas maneiras”. “Aqui, ainda temos a cultura de deixar o cachorro no quintal. No exterior, as pessoas têm mais a noção de que o cão é parte da família e há mais responsabilização do dono se o cachorro fizer algo de errado.”

Para a médica veterinária Liziè Pereira Bufs, 34 anos, o agility salvou sua relação com Stella, uma cadela sem raça definida de 6 anos de idade. Liziè encabeça o projeto social Bicharada da Casa 7, que dá dicas e informações para evitar maus-tratos e abandono de animais. Em 2011, Stella chegou. Anarquista, a cadela latia sem parar, comia o que aparecesse pela frente e não aceitava comandos. “Eu ficava muito frustrada. Não conseguia ensinar nada. O comportamento animal não é uma ênfase da graduação em veterinária.”

Liziè tentou vários adestradores, mas não estava interessada em abordagens punitivas. Mais que comandos como “senta” e “deita”, a veterinária buscava um método que realmente ensinasse como Stella deveria se comportar em todos os momentos, dentro ou fora de casa. Quando descobriu o agility, mergulhou em leituras sobre adestramento com reforço positivo. “O mais difícil é dar atenção aos comportamentos bons em vez de focar nos ruins. Você tem que se reeducar.”

Os resultados foram rápidos: em apenas um mês, Stella já prestava atenção nos comandos e tentava se comunicar com a dona de maneira positiva. “Já resgatei mais de 60 cachorros de rua e ela foi a única que cheguei a me questionar se seria feliz comigo. Era um  sentimento de derrota horrível”, reconhece Liziè. Hoje, Stella nem parece a mesma cachorra: parou de destruir as coisas e até viaja com a família.

 

Eventos pet do final de semana em Brasília

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Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 18 das 11 as 16h

108 Sul

 

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Sábado 18 das 10 as 16h

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Feira de adoção ATEVI

Sábado 18 das 09 as 15h

Armazém Rural 409 Sul

 

 

 

 

 

 

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Bazar beneficiente ATEVI

Sábado e domingo, 18 e 19

das 09 as 16h

Parque Olhos d’Água-Asa Norte

 

 

 

 

 

domingo (2)

 

Primeiro Fun Show Game Dog

Domingo 19 de 09 as 12h

Parque de Águas Claras

Adotou um labrador e recebeu uma carta misteriosa. Quando leu não conseguiu segurar as lágrimas…

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(Por Histórias com valor)

 

Era um dia feliz para o homem que ia adotar Reggie, um labrador preto. Ele estava muito contente por trazer para casa um novo companheiro de quatro patas. Mas quando já ia embora a equipa do abrigo deu-lhe uma carta que o deixou muito comovido.

Para quem ficar com o meu cão:

Bem, não posso dizer que estou feliz por estares lendo isto. Nem estou feliz por escrevê-lo. Se estás lendo isto, significa que foi a última viagem de carro com o meu labrador depois de o deixar no abrigo.

Então deixa-me falar sobre o meu labrador, na esperança de te ajudar a criar laços entre vocês os dois.

Primeiro, ele adora bolas de tênis.

Não interessa para onde as jogues, ele vai correr atrás delas, por isso tem cuidado – não o faças perto de estradas. Eu fiz esse erro uma vez, e quase lhe custou a vida.

Quanto às ordens:
O Reggie sabe as óbvias – ‘senta’, ‘fica’, ‘vem’, ‘rebola’. Ele sabe o significado de ‘bola’, ‘comida’, ‘osso’ e ‘biscoito’ como ninguém. Eu treinei o Reggie com algumas recompensas de comida. Nada lhe chama mais a atenção do que pequenos pedaços de cachorro quente.

Horário de alimentação:

Duas vezes por dia, a primeira pelas sete da manhã, e depois às seis da tarde.

Reggie odeia ir ao veterinário.
Boa sorte a tentar colocá-lo no carro – Eu não sei como é que ele sabe quando está na hora de ir ao veterinário, mas ele sabe.

Por fim, dê-lhe tempo. Ele ia comigo para todo o lado, por isso, por favor, incluí-lo nos teus passeios de carro diários, se for possível.

O nome dele não é Reggie. Quando o deixei no abrigo, disse que o nome dele era Reggie. Não conseguia aguentar dizer o nome real.
Para mim, era como se o fim tivesse chegado admitir que nunca mais o iria ver.O nome real é Tank.

Eu disse ao abrigo que ninguém podia adotar o ‘Reggie’ até receberem a ordem do meu comandante.

Os meus pais morreram, não tenho irmãos nem ninguém com quem pudesse deixar o Tank.

Era o meu único pedido para o exército quando da minha ida para o Iraque, que eles fizessem uma chamada telefónica para o abrigo, em caso de, para dizer que o Tank poderia ser colocado para adoção.

O amor incondicional de um cão foi o que eu levei comigo para o Iraque como inspiração.

Espero que o tenha homenageado com o meu serviço para com o meu país e para com os meus companheiros.

Eu parto esta noite e tenho de deixar esta carta no abrigo. Mas acho que não me vou despedir do Tank outra vez.

Eu chorei muito a primeira vez. Talvez vá espiá-lo e ver se ele finalmente conseguiu colocar a terceira bola de tênis na boca.

Boa sorte com o Tank.

Dê-lhe uma boa casa, e um beijo de boa noite extra – todas as noites – por mim.

Obrigada, Paul Mallory”.

*De acordo com um informante, quem adotou o cão sabia muito bem que Paul Mallory tinha morrido no Iraque no mês anterior e tinha recebido a Estrela de Prata por ter sacrificado a vida por três companheiros.

É comovente o amor incondicional que Paul sentia pelo cão. Mesmo depois de partir, deixou uma carta para se certificar que Tank será bem cuidado.

 

Monique, a galinha que dá a volta ao mundo se tornou sensação na internet

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(por da

 

Você daria a volta ao mundo com seu animal de estimação?

_89923447_89923446  Pois foi o que fez o francês Guirec Soudée, de 24 anos, com Monique.

Mas Monique não é um cachorra ou uma gata; é uma galinha.

Os dois estão singrando juntos os mares dos quatro cantos do globo.

Enquanto Guirec fica responsável pelo trabalho pesado, içando a vela, por exemplo, Monique passa a maior tempo admirando a paisagem e, de vez em quando, põe um ovo.

 

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A relação íntima entre Guirec e Monique ganhou novo capítulo nas redes sociais nos últimos meses quando a imprensa francesa começou a acompanhar de perto a atípica aventura.

Natural da região da Bretanha, na França, Guirec começou sua viagem ao redor do mundo com Monique em maio de 2014.

Depois de passar pelas Ilhas Canárias, na costa da África, a dupla velejou a Saint Bart, no Caribe, antes de rumar em direção ao Ártico em agosto passado.

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“Sabia que ela era única de imediato”, diz Guirec à BBC do oeste da Groelândia, onde seu barco está ancorado.

“Ela tinha apenas quatro ou cinco meses e nunca havia saído das Ilhas Canárias. Eu não falava espanhol e ela não falava francês, mas nós nos demos bem”.

Guirec havia planejado levar um animal de estimação para a viagem, mas uma galinha não estava originalmente em seus planos.

“Pensei em um gato, mas decidi que exigiria muito esforço para cuidar dele”, assinala.

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“A galinha era a escolha perfeita. Trata-se de um animal que não é difícil de cuidar e eu ainda consigo ter ovos no mar. Muita gente me falou que isso não daria certo, que a galinha ficaria muito estressada e não poria ovos”.

“Mas Monique nunca teve problemas, ela punha ovos o tempo todo. Ela se adaptou perfeitamente às condições da viagem ─ e se sentiu confortável muito rapidamente”.

Em média, Monique põe seis ovos durante uma semana, independentemente de onde esteja.

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Guirec conta que moradores locais da Groelândia reagiram com curiosidade à presença da galinha.

A vida a bordo é bastante confortável para Monique. Ela tem liberdade para passear pelo deque enquanto Guirec se certifica de colocá-la de volta em sua caixa quando as condições metereológicas pioram.

“No início, fiquei muito preocupado ─ ela às vezes acabava arrastada pela ondas, mas rapidamente se colocava em pé de novo. Monique é muito corajosa”.

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“Mas quando há ventos fortes como agora, fico ainda mais atento e a deixo no casario”.

Outro desafio diz respeito a regulações sanitárias. Enquanto ele e Monique sobreviveram ao primeiro encontro com autoridades da alfândega, no Canadá, Guirec reconhece que talvez não seja tão fácil na próxima vez.

Não que ele esteja apreensivo sobre uma possível ruptura. “Não estou preocupado”, diz. “Sou otimista”.

Há pontos positivos também em ter uma galinha em vez de uma pessoa a bordo. “Comparado com pessoas, ela nunca reclama.”

_89934577_25cd2b8d-1101-43fe-8944-a723e3552873“Ela me acompanha aonde vou, e não me cria problemas. Tudo o que eu faço é gritar ‘Monique!’ e ela vem até mim, senta comigo e me faz companhia. Ela é maravilhosa”.

“Mas não vou negar, às vezes ela me irrita”.

Mas o que a família e os amigos de Guirec acham da companhia?

“Eles acham engraçado”, diz ele. “Eles sempre souberam que eu não sou totalmente normal, de qualquer forma”.

 

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Na próxima etapa da viagem, a dupla vai navegar pelo estreito de Bering até Nome, no Alasca.

Mas e de lá?

“Ainda não temos certeza”, diz Guirec. “Ainda não falamos sobre isso, mas vamos falar”.

“Nós falamos muito”.

 

 

Biólogo brasileiro recebe prêmio “Guerreiro da Vida Selvagem” do Houston Zoo

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(por Fábio Paschoal, da National Geographic Brasil)

 

O biólogo Gabriel Massocato foi um dos vencedores do Wildlife Warriors (Guerreiros da Vida Selvagem), promovido pelo Jardim Zoológico de Houston (Houston Zoo, EUA). O prêmio reconhece os pesquisadores de destaque dos projetos apoiados pelo zoo ao redor do mundo. O pesquisador atua desde 2012 no Projeto Tatu-Canastra, do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), realizado no Pantanal e Cerrado.

Gabriel Massocato um dos vencedores do prêmio Wildlife Warriors (Guerreiros da Vida Selvagem), promovido pelo Jardim Zoológico de Houston – Foto: Divulgação
Gabriel Massocato um dos vencedores do prêmio Wildlife Warriors (Guerreiros da Vida Selvagem), promovido pelo Jardim Zoológico de Houston – Foto: Divulgação

Gabriel é formado pela Universidade Federal da Grande Dourados (MS) e iniciou sua atuação em campo com um projeto de pesquisa sobre atropelamentos de vertebrados no Mato Grosso do Sul, em 2010. No projeto do Tatu Canastra, participa de ações de pesquisa no Pantanal e mais recentemente no Cerrado. O pesquisador é um dos responsáveis pelo trabalho de Ciência Cidadã, que levanta informações sobre a espécie com ajuda das comunidades locais. Como o tatu é uma espécie rara e difícil de ser encontrada, o apoio da população de pequenas cidades do estado é indispensável.

No Cerrado, um bioma amplamente fragmentado, com menos de 20% da vegetação nativa, os tatus-canastra correm reais riscos de extinção. Assim, o projeto vem mapeando a distribuição das últimas populações da espécie para criar áreas protegidas e corredores de conservação. Além disso, busca parcerias com órgãos governamentais e instituições para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental a alunos de escolas estaduais.

“Esse é um prêmio em equipe, inspirado em todas as pessoas com quem eu trabalho e compartilho minha vida na cidade e no campo, a todas as pessoas que ficam encantadas em conhecer o raro e surpreendente Priodontes Maximus, o tatu-canastra. Hoje eu posso dizer que o tatu-canastra se tornou o meu projeto de vida, esse é o trabalho na qual eu escolhi e sou realizado profissionalmente. O prêmio, certamente, me dá ainda mais força e inspiração na luta diária por essa causa”, afirma Gabriel.

Com o prêmio, o pesquisador irá se especializar e passar uma temporada no zoológico, atuando no departamento de Educação e Conservação, e participar de um curso intensivo em inglês.

 

Homem recria foto clássica para se despedir e homenagear seu cachorro

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(do site Conexão Penedo via ANDA)

 

Gordon Delacroix e seu cachorro Birdy dividiram aventuras nos últimos 15 anos. Recentemente, ele teve que lidar com uma notícia triste. Seu cão foi diagnosticado com câncer, e não há mais muito tempo para os dois passarem juntos.

Para homenagear seu velho amigo, Gordon resolveu recriar fotos icônicas dessa amizade; ele pegou Birdy no colo e repetiu a pose feita no jardim da casa de sua avó, na Bélgica, quando ele tinha 15 e 25 anos.

“Ele pode continuar bem por mais seis meses, mas também pode adoecer novamente bem rápido, e desta vez seria a última vez”, disse Gordon.

“Meu coração fica em pedaços só de pensar uma coisa dessas, mas nós temos tantas aventuras nesse tempo todo. Eu sou grato por ele ter feito parte da minha vida”, completou.

Ao ver as fotos, dá para perceber que os dois são mesmo melhores amigos. Olha aí:

 

Fotos: Gordon Delacroix
Fotos: Gordon Delacroix

Suspensa a proibição da entrada de animais domésticos na Ermida Dom Bosco

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(Por Ailim Cabral, do Correio Braziliense)

A proibição da entrada de animais domésticos na Ermida Dom Bosco foi suspensa por determinação proferida ontem. Por meio de liminar, concedida pelo juiz da vara de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Fundiário, Carlos Frederico Maroja de Medeiros, a decisão foi revertida temporariamente e os frequentadores do parque podem voltar a levar os amigos de quatro patas para aproveitar o espaço público.

O advogado e frequentador do parque, Pedro Corrêa Pertence, costumava levar o cachorro para passeios na Ermida e após diversas tentativas de diálogo com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), órgão responsável pela manutenção do parque e pela proibição, tomou a decisão de entrar na justiça com uma ação popular. “Ajuizei essa ação em nome de alguns cidadãos frequentadores do espaço. Ficamos inconformados com o autoritarismo, falta de diálogo. Fizemos abaixo-assinado, manifestação, mandamos e-mails para a ouvidoria e fomos ignorados”, reclama.

Para Pedro, não há justificativa para a proibição. “Acontecem diversos eventos lá, como encontros de ciclistas, food trucks, entre outros. Qual é o dano que o cachorro vai causar diferente desses eventos?”, questiona.

O advogado esclarece ainda que, de acordo com a decisão judicial, o Ibram está sujeito a uma multa de R$ 10 mil por cada cidadão que for constrangido tentando acessar o parque com animais domésticos. Ainda cabe recurso da decisão.

Você viu o gato Thómas?

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Thómas é um gato resgatado, que estava com a dona há 3 anos.

Ele é carinhoso, calmo e sociável.

Tem o pelo branco e cinza, olhos verdes e uma mancha no nariz muito particular.

Ele sumiu entre as 6h30 do dia  6 de outubro, na SQN 415, Bloco E.

Quem tiver notícias, favor entrar em contato com:

Daniela Estrella,
E-mail: danirestrella@ gmail.com
E-mail: blocoarteprojeto@ gmail.com
Celular: (61) 9246.2286
Telefone: (61) 3202.1409

Onde os pets são bem-vindos

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da Revista do Correio

Para quem é grudado no pet, não há motivos para não sair de casa. Brasília oferece vários lugares em que os donos podem aproveitar para levar seus filhotes sem se preocupar.

Brasília é bonita demais nesta época do ano. Melhor ainda é poder curtir a cidade ao lado do melhor amigo. Não deixe seu cãozinho em casa, pois existem vários endereços pet friendly na capital — tanto ao ar livre quanto em ambientes fechados (com bom senso).

Loki e o adestrador de animais Renato Buani.foto Zuleika de Souza/CB/DA Press

Sempre uma boa opção para passeios, as superquadras continuam com áreas verdes generosas. Nas comerciais, alguns bares permitem a presença de mascotes, desde que elas não causem incômodo aos clientes. Por isso, os donos geralmente se sentam em uma mesa mais afastada. Já em dias de calor, locais abertos e próximos ao Lago Paranoá são sucesso garantido.

Loki, o filhote de border collie do adestrador de animais Renato Buani, 26 anos, é um companheiro para toda hora. “Ando com ele em qualquer lugar e nunca tive problema”, conta. Amante de animais, Renato também trabalha com comportamento canino e explica que a solidão pode deixar os bichos muito tristes e gerar problemas, como depressão. “Por isso, gosto de levar os meus para passear sempre, para que eles tenham um estilo de vida diferenciado.”

O adestrador também dá algumas dicas para enfrentar o calorão. “É bom procurar locais perto do lago para que eles possam mergulhar e que tenham sombra”, recomenda. “E não esquecer de dar água”, complementa. Além disso, é importante que o dono procure passear com o pet em horários de sol moderado e não o deixe andar no asfalto, pois isso machuca as patinhas.

Endereços pet-friendly:

Parque da Cidade

Aos fins de semana, o Parque da Cidade é o destino de muitos brasilienses. Adultos, crianças e idosos, com ou sem bichos de estimação, usufruem das opções de lazer e esporte ali oferecidas. São 420 hectares de área, ou seja, não falta espaço para os bichos. A única restrição é o Parque Ana Lídia, aquele do Foguete, onde a entrada de animais é proibida.Com o objetivo de ampliar as opções de lazer animal, surgiu o Parcão. O espaço, localizado perto do Estacionamento 6, é dedicado exclusivamente a cachorros. Os donos podem soltar seus cães, mas devem tomar cuidado para que eles não avancem em ninguém. Existem regras de conduta, como não levar cadelas no cio.

Deck Norte

Conhecido também como calçadão da Asa Norte, é um ótimo lugar para passear com o pet. Os bichinhos podem nadar no lago e tomar água de coco para recuperar o fôlego.

Pontão do Lago Sul

O Pontão é uma ótima opção de lazer. É permitida a entrada  de animais de pequeno porte, mas é aconselhado que eles andem de guia. Cães de grande porte só podem entrar com focinheira e, obrigatoriamente, de guia. Os animais podem passear livremente nas áreas verdes, sendo proibido o acesso a bares e restaurantes.

Ermida Dom Bosco

Além de cartão-postal da cidade, a Ermida é outro point dos fins de semana. A barragem do parque Dom Bosco atrai candangos que levam seus cães para correr, brincar e mergulhar no lago.

Iguatemi Brasília

O passeio com o pet no shopping, debaixo do ar-condicionado, virou uma alternativa para fugir do calor. O centro comercial do Lago Norte permite a entrada de animais, com restrições. De segunda a sexta-feira, cães de pequeno porte podem circular de coleira. Nos fins de semana e nos feriados, os pets só podem entrar no colo dos donos ou em algum transporte apropriado. É proibida a entrada de animais de médio e grande portes. Cães-guias não têm restrições.

Casa Park

O Casa Park, que abriga diversas lojas de decoração, oferece um diferencial para quem quer passear com os animais de estimação. São os Carrinhos Pets, que comportam cães e gatos de pequeno porte, até 35cm. Com o carrinho, o dono pode passear com os filhotes pelo shopping, exceto na área de alimentação, nos banheiros e no cinema. O serviço é gratuito. Cães-guias têm acesso a todas as áreas.

Boulevard Shopping

No centro de compras, no fim da Asa Norte, é permitida a entrada de animais de estimação de pequeno porte. Eles têm acesso às dependências no colo do dono, mas não podem ir à praça de alimentação. Animais maiores não são permitidos, a não ser cães-guias.