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Pet: adote um no fim de semana
Feiras de animais para adoção, Pet fashion Week e Encontro de Bulldogs vão agitar o fim de semana do brasiliense.
Sábado é dia de vacinação contra raiva, clique aqui para mais informações.
Confira:
FEIRA PET DE ADOÇÃO RESPONSÁVEL
17.09.2016
Café da manhã, sorteios e promoções
Rua 12 Lote n01 Loja 01 Chácara 153-Vicente Pires
Armazém Rural Pet Fashion Week
Sábado 17.09 às 9:30h
205 Norte
Feira de animais para adoçâo do Armazém Rural
Sábado 17.09 a partir das 9h
409 Sul
Feira de Adoção da ATEVI
Sábado 17.09 a partir das 9h
408 Norte, bloco D
Espaço do Projeto de adoção São Francisco
no Família Brasília Festival
Domingo 10.09 a partir das 9h
Estacionamento 04 -Parque da Cidades
Feira de adoção pet da SHB
Domingo 18.09 das 10 às 16h
SIA trecho 2
4 Encontro Oficial de Bulldog Inglês
Domingo 18.09 das 09 às 12h
Estacionamento 4 – Parque da Cidade
Os humanos imploram a misericórdia divina, mas não têm misericórdia dos animais, para os quais são divinos.
Buda
É neste sábado, 17/9, a segunda etapa da campanha de vacinação contra raiva. O foco, agora, são as 11 cidades mais populosas do DF.
Em análise da Secretaria de Vigilância de Saúde, até julho deste ano foi registrado no Centro-Oeste, apenas um caso de raiva canina. Porém, a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, destaca a importância da campanha: “É importante manter a vacinação para erradicar a doença”. Ela também afirma que a transmissão ocorre quando o cão ou gato contaminado pelo vírus morde o indivíduo. No caso dos gatos, é preciso estar ainda mais atento, pois a doença também pode ser transmitida por meio de arranhões.
A biografia do Bono não tem ponto final para nós, mas ele precisava dizer adeus a vocês, leitores.
No começo, ele não gostava de abraço. Mas, aos poucos, entendeu que quem nasce buldogue não tem muita opção. Está fadado a ser agarrado por toda a vida. Bono, o ser que assina o blog Mais Bichos, era feito de excessos. Fofura, doçura, pele, dobra. Não havia a menor chance de ser retribuído com comedimento. Tornou-se uma criatura irresistível. Impossível não lhe apertar. Poderia ter vivido uma vida preguiçosa e cheia de mordomia, alternando o lugar do soninho entre o sofá de couro marrom, o pé da nossa cama e a casinha azul na varanda. Mas a vocação de repórter lhe deu asas. Deu no que deu. Neste blog aqui, por exemplo.
Só não esperávamos que as asas o levassem tão cedo para farejar notícias em outras paragens. Foi-se um anjo. Podemos vê-lo agora correndo com os carneirinhos e ficamos torcendo para que as nuvens lhe sejam o colo quentinho e o abraço apertado, aos quais se acostumou em casa. Por aqui, já não haverá o olhar terno na hora da chegada e o triste na hora da partida. Sim, buldogues também são exímios na arte de despedaçar corações. Com ele, aprendemos que saudade tem feição. A cada viagem, a cada momento de separação para uma simples ida ao trabalho, ele mostrava todo o seu potencial de nos arrasar. Mas a volta era renascimento. Bastava ouvir uma voz conhecida para se jogar no chão à espera de carinho. Bastava ver um estranho para querer ser amigo. Bastava ver outro cão para enlouquecer de vontade de brincar.
A pata sempre estendida era uma marca, assim como o queixo apoiado no colo de qualquer um que chegasse em casa – o que nos levava a morrer de vergonha das visitas que saíam com as calças babadas -, as mordidas que não eram mordidas, os beijos que não eram lambidas, só encostadinhas de leve com a boca, a respiração profunda como quem dizia “Ufa! Chega por hoje”. Em casa, era quase uma perseguição. Sempre no encalço de alguém. Bono Blue, você vai nos matar de saudade.
Chegou cheio de pompa e pedigree – papel que nunca fomos buscar porque nunca importou. Um Old English Blue legítimo, embora raspa do tacho e em promoção. Foi amor à primeira vista. Filho de Betty Blue com outro americano de estirpe. Acabou tornando-se o único integrante que leva os dois sobrenomes de uma família inventada e feliz. Tornou-se um Gentil Tajes. Mistura de cearense com gaúcho. Gremista, preguiçoso, politizado, avesso a fotos para nosso desespero, e ainda assim o mais fotogênico dos cachorros. Roncava tão alto que dava para ouvir a distância, tinha um senso de humor peculiar no face; tornou-se, na rede social, o alterego de uma dupla de jornalistas que perdeu faz tempo a vergonha de amar um cachorro como se fosse filho.
Já não teremos a conta salgada no orçamento do mês, com banhos, hidratantes, ômega 3, remédio pra transplantado, ração para alérgico, lencinhos umedecidos manipulados com camomila, talquinho Granado de bebê, colírio e tudo que faz parte de um arsenal para um cachorro atópico. Não teremos a casa lotada de pelos, o sofá babado, os sutiãs surrupiados para a casinha, as meias virando bolas, a carinha pidona para qualquer migalha que ousasse cair da mesa. Teremos, sim, o inventário de lembranças deliciosas para uma vida. Queria ter lhe dado mais manga, cenoura, picanha e pelo menos um chocolate inteiro. Se soubéssemos da brevidade de sua vida, teria cometido mais umas algumas irresponsabilidades.
Na madrugada de domingo, quando chegamos do plantão, Boninho estava a pleno vapor. Às duas da manhã, trouxe os brinquedos para a sala, deu três corridinhas e alguns pulinhos – o máximo que tinha paciência. Foi dormir seguindo o ritual de obediência de toda noite. Quando ouvia a palavra casinha, se retirava como entrou, em silêncio. O nosso lorde inglês tinha um quê de monge budista. Na segunda, logo cedinho, comeu, correu pro quarto e surtou ao ver coleira, um sinal de que iria para a creche brincar com os amigos e voltar cheiroso e exausto. “Como assim, hoje é feriado”?, deve ser pensado. Assim foi. Brincou, brincou, brincou e morreu – preferimos achar que foi de alegria. Antes de subir, certamente pairou pelo céu de Brasília, e só foi depois de ter a certeza que levaria com ele o mandato do Eduardo Cunha (#foracunha #tchauquerido).
Comentava mais cedo, na reunião de editores, que tinha sonhos insistentes em que ele falava comigo. Logo ele, que nem latia…
No fundo, ele nos disse muitas e muitas coisas. Levaria um tempão para traduzir em palavras os sentimentos que ele nos despertava. Só sei que era coisa muito boa de sentir, que era duradouro, forte e genuíno. Tivemos o cuidado de não humanizá-lo, respeitando sua natureza sempre. Tolos, nós. Acabou que foi ele que nos tornou mais humanos.
Rip, Bono Blue (25-11-2010/12-9-2016)
AGRADECIMENTOS
Eu, Cristine Gentil, e Luís Tajes, e os irmãos do Boninho, Fernanda, Taís, Tomás, Gabriel e Paula, não podemos deixar de agradecer a seus primos, tios e avós pelo carinho. A todos os médicos e cuidadores dele: Dr. Sidney, Dr. Mário, Dr. Gustavo Seixas; Dra. Talita Borges. Mais recentemente, Dra. Lorena, que fez de tudo para salvá-lo – seque as lágrimas, doutora. Você é 10! Ao hospital Veterinari, pela acolhida tão profissional num momento de dor. Aos amigos da Kinder Borges, que tanto o mimaram. Aos incansáveis da Pousada Pet, por toda a diversão que puderam proporcionar ao Bono em seus últimos meses de vida.
Agradecemos também ao Correio Braziliense, pela ousadia de ter um cão-repórter. Não é para qualquer um. Que venha uma matilha!
Valeu!
O Blog Mais Bichos decreta luto oficial por alguns dias – quiçá meses e anos pro nosso coração cheio de saudade. Mas não morre com o Bono este projeto. A bandeira da defesa animal nunca ficará a meio mastro. Aguardem novidades.
Na madrugada da Segunda-Feira, quando retornamos pra casa após mais um do plantão, gravamos o último vídeo do Bono. acho que foi uma despedida:
Animais: Campanha nacional reforça a importância de avaliar a saúde cardíaca
A vida média dos cachorros varia entre 10 e 13 anos, mas o que muitos não sabem é que cerca de 35% dos cães idosos sofrem de doenças cardíacas, que podem diminuir a expectativa de vida dos pets. Com um quintal inteiro só para ele, o fox paulistinha Flyboy sempre foi muito ativo, agitado e nunca se cansava. Até que um dia, em uma brincadeira comum de jogar a bolinha para os animais, o cão caiu ofegante e começou a se contorcer. Assustada, a dona dele, a estudante Julia Lescure, 23, o levou ao veterinário e descobriu o diagnóstico: filária em estado avançado. A doença também conhecida como “verme do coração” é transmitida pela picada do mosquito que entrou em contato com animais doentes e afeta, principalmente, o ventrículo direito do coração.
Se não tratada imediatamente, a enfermidade pode levar o animal a óbito. Além dela, várias outras podem comprometer a saúde cardíaca dos bichos. Com o intuito de conscientizar os tutores sobre a importância de fazer check up periódico para diagnosticar e, assim, tratar precocemente as cardiopatias, a Elanco (empresa produtora de produtos para animais), em parceria com a Agência Estação Brasil, lançou a campanha Setembro Vermelho: se tem amor.
A finalidade é alertar a sociedade sobre as patologias cardiológicas que afetam os cães idosos — dos 5 aos 13 anos, cerca de 70% deles desenvolvem a principal cardiopatia que acomete os cães: a doença valvar crônica mitral (DVCM). “Acho muito importante esse tipo de campanha porque existem muitas doenças que as pessoas desconhecem. Talvez, se eu soubesse quais eram os sintomas da filária, teria ficado de olhos abertos, e o quadro dele (do Flyboy) não estaria tão avançado”, comenta Julia.
O fox paulistinha tinha 4 anos quando o problema foi diagnosticado e, a partir daí, as mudanças foram drásticas. Além de tomar cinco medicamentos diferentes, o cãozinho agitado, que antes não se continha, passou por alguns episódios assustadores e agora não pode mais se exaltar. “Ele já desmaiou três vezes correndo em volta da piscina, então, hoje em dia, a gente brinca com ele, mas sem jogar bola, por exemplo. Passamos o tempo todo tentando mantê-lo o mais calmo possível”, conta a dona.
Por isso, a informação é tão importante. A iniciativa do Setembro Vermelho é voltada tanto para os donos de cães, quanto para os médicos veterinários. O objetivo é aumentar a qualidade de vida e a sobrevida dos animais que enfrentam males do coração. Por isso, são oferecidos dados técnicos sobre o diagnóstico e tratamento da DVCM.
Carlos Morris, médico veterinário especializado em cardiologia e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária, explica que, a partir dos 5 anos, é imprescindível a realização de check ups anuais do animal, que incluam exames de sangue completos, raios-X, ultrassom de abdômen e ecocardiograma. “Normalmente, as cardiopatias que afetam os cães de grande porte são musculares, como a cardiomiopatia (doença na qual o músculo cardíaco cresce e enfraquece). No caso dos de pequeno porte, os males mais comuns são as valvulares, como a doença valvar crônica mitral”, esclarece.
A patologia pode surgir já nos primeiros anos de vida do cão e entre as raças mais afetadas estão poodle, yorkshire, pinscher e os vira-latas. Quanto mais rapidamente a doença for diagnosticada, mais fácil será retardar a evolução do quadro. “Se a patologia for descoberta logo, será possível proporcionar uma vida boa, tranquila e mais longa ao animal”, comenta Carlos.
O quadro de cães cardiopatas que apresentam outras complicações, como obesidade, pode progredir de maneira negativa. É o caso da buldogue inglesa Olívia. Além de estar acima do peso, a cadela de 6 anos sofre de cardiomiopatia dilatada. “Há um ano, ela foi diagnosticada e o veterinário alertou que, além de controlar problema no coração, seria necessário cuidar do sobrepeso para que ela não apresente outras disfunções”, explica professora e tutora do animal, Fernanda Dorsa, 37.
Fernanda começou a estranhar quando reparou que Olívia se recusava a fazer qualquer exercício, andava um pouco e tossia muito. De início, pensou que fosse gripe, mas, após um tempo, decidiu procurar um especialista. “Eu não tinha nem ideia do problema, mas hoje tento sempre repassar essas informações para os meus amigos que têm bichinhos.”
A readaptação alimentar, juntamente com a prescrição médica, também tem um papel importante de promover a qualidade de vida dos animais cardiopatas. Alimentos ricos em nutrientes, como taurina e L-carnitina, são ideais, uma vez que auxiliam no funcionamento do músculo cardíaco e contêm baixo teor de fósforo e de sódio que, em excesso, podem gerar acúmulo de fluídos e sobrecarga dos rins.
Além das visitas periódicas ao veterinário, é importante ficar atento aos sintomas que podem variar entre cansaço frequente, desmaios, tosses e dificuldade respiratória. A cardiomiopatia dilatada não tem cura e para ter uma melhor combinação de medicamentos é essencial classificar o estágio da patologia, a partir do exame ecocardiográfico.
Segundo recomendações da American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM), os cães com maior predisposição à doença devem ter o coração examinado anualmente, pelo menos por auscultação cardíaca (exame que estuda os sons gerados pelo ciclo do coração). Já os cachorros que apresentam alguma lesão valvar mitral ou dilatação cardíaca devem realizar o ecocardiograma a cada seis meses.
Participe:
Para disseminar o projeto Setembro Vermelho: se tem amor, posts sobre o assunto são divulgados nas redes sociais com a hashtag personalizada #setemamor. Também é possível incorporar o selo da campanha à foto de perfil do facebook. Além disso, no próximo 22 de setembro, às 20h, será promovido um webmeeting para médicos veterinários, com o intuito de esclarecer as dúvidas sobre o tema. Para participar, basta acessar o site www.pensecoracaopenserins.com.br.
A exibição de Pets – A vida secreta dos bichos lotou o cinema a céu aberto, que tem capacidade para 380 carros, no evento CinePipoCÃO
Cinema, é sim, coisa para cachorro. Na noite de sábado (09.09), tutores e seus animais lotaram o cine Drive-in para participar do primeiro Cine PipoCÃO. Na tela gigante do cinema ao ar livre, o filme da vez não podia ter mais a ver com o evento: Pets – A vida secreta dos bichos. A ideia de levar os cães ao cinema partiu do grupo ItDogs Brasília, que se uniu para agitar a cidade com eventos pet e tornar o Distrito Federal cada vez mais petfriendly.
Todos os participantes que levaram seus cachorros ontem pagaram meia entrada e receberam dois saquinhos para ajudar na limpeza. Os tutores puderam levar comida de casa, mas foodtrucks e o cardápio do Cine Drive-in também estavam disponíveis. Os 100 primeiros a chegar ganharam um brinde e vários prêmios foram sorteados, entre eles um ensaio fotográfico para o cão e vouchers para serviços de pet shop. A procura foi tanta que, apesar de a bilheteria funcionar com agilidade, a fila de carros chegou até o Colégio Militar. Para evitar a espera, a dica foi parar o carro do lado de fora, no estacionamento atrás do ginásio Nilson Nelson, e entrar no Drive in a pé.
Outros eventos também marcaram o sábado. O Armazém Rural, na 205 Norte, abriu os trabalhos do dia com um café da manhã voltado para animais idosos e seus donos. O objetivo era esclarecer algumas dúvidas sobre cães e gatos já velhinhos. A Virada do Cerrado também aproveitou o sábado ensolarado para trazer mais informação aos tutores no final da Asa Norte — durante a tarde, houve duas palestras, sobre os benefícios da convivência com animais e sobre alimentação natural para cães e gatos. Os cachorros presentes puderam participar de um aulão de agility e conhecer outros pets. Durante toda a tarde, o Abrigo Fauna e Flora arrecadou ração e distribuiu brindes para os animais participantes. A 216 Norte recebeu um bazar beneficente que teve todo o lucro destinado a ajudar o abrigo de animais da Sociedade Humanitária Brasileira. A instituição precisa de dinheiro para ração, remédios e coleiras contra carrapato. A SHB também participou, no SIA, de uma feira de adoção.
Assista o vídeo e confira as fotos:
Tornar Brasília uma cidade cada vez mais amigável para cães e seus donos (petfriendly) é o objetivo de um grupo recém-criado chamado ItDogs Brasília. A ideia partiu da constatação de que a capital do Brasil ainda é muito parada em relação aos eventos destinados à convivência dos cães e seus tutores. Cerca de 25 pessoas se uniram há cerca de um mês para mudar essa realidade. A primeira ação veio a reboque do lançamento do filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos, que entrou em cartaz em 25 de agosto: convidar os cães e seus donos para assistirem juntos à película. Com as portas abertas pela direção do Drive-in, a data do Cine PipoCÃO foi marcada: será amanhã, sábado, 10 de setembro, a partir das 17h.
Assista o vídeo:
No Dia do Veterinário, conheça um pouco mais sobre a rotina desses profissionais. Pesquisa do Ibope revela quem visita mais os consultórios. Cães ou gatos? Arrisque um palpite
O 9 de setembro é o Dia do Veterinário em todo o território nacional. Regulamentada há 46 anos, a profissão precisa ser entendida em toda a sua abrangência. Não se trata apenas de manter a saúde dos bichinhos em dia, mas de preservar a saúde pública. A atividade também é voltada para garantir a sustentabilidade ambiental do planeta. Hoje, o médico-veterinário pode atuar em mais de 80 especialidades. Entre as atividades mais conhecidas, estão a clínica e consultório de pequenos animais, como gatos e cães.
Para divulgar melhor o trabalho desses profissionais no Dia do Veterinário, foi divulgada uma pesquisa, feita pelo IBOPE Inteligência, em parceria com o Centro de Pesquisa WALTHAM® (a principal autoridade científica em bem-estar e nutrição de pets), revelou que os tutores de cães levam seus pets com mais frequência ao Médico-Veterinário do que os de gatos: a média é de 2,8 vezes por ano contra 2,3 por ano. Os principais motivos são consulta de rotina e vacinação (79% dos tutores de cães e 76% dos tutores de gatos) e pelo aparecimento de alguma doença (26% para cachorros e 19% para felinos).
O estudo foi encomendado pela Mars Brasil, líder no mercado de alimentação para cães e gatos, com o objetivo de entender o padrão de comportamento do brasileiro na interação com seus pets, além de entender as principais barreiras para aqueles que, atualmente, não têm animais de estimação. Foram entrevistadas 900 pessoas, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores – com intenção de ter. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal. Segundo o IBGE, dos 65 milhões de domicílios do país, 44,3% possuem pelo menos um cachorro e 17,7% pelo menos um gato.
Entre as conclusões, também aparece que pouco mais da metade dos proprietários de cães (51%) buscam orientação do médico-veterinário para entender qual a alimentação mais adequada para o seu pet, número que se mantém quase igual para os proprietários de gatos (52%). “O papel do médico-Veterinário é muito amplo e fundamental na vida dos animais, especialmente por toda assistência clínica e cirúrgica dada aos pets de companhia. Com mais de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos no Brasil, entender a relação entre os tutores e seus pets é imprescindível para buscarmos alternativas de melhoria de qualidade vida para os animais de estimação e compartilhar conhecimento com toda a sociedade”, afirma a Dra. Carolina Padovani, médica-veterinária e membro da equipe de Coordenação da Pesquisa no Brasil.
Outro fato interessante revelado pela pesquisa é que apenas 5% dos tutores de cães e 4% dos tutores de gatos levam seus pets a uma consulta veterinária por problemas de sobrepeso ou obesidade. “Esse número é preocupante porque sabemos que a doença afeta metade da população de animais domésticos no mundo”, completa Dra. Carolina.
Uma das maiores referências globais em obesidade de pets, Dr. Alex German, que comanda a Weight Management Clinic, na Universidade de Liverpool (UK), esteve no Brasil no mês de junho para um ciclo de palestras e deu orientações sobre como potencializar os resultados de um programa de perda de peso em animais de companhia. Entre as principais dicas, direcionadas também aos tutores, estão:
·Reduzir o consumo de alimento do pet é a chave;
·Comer menos e fazer mais exercício;
·Usar sempre uma balança de precisão para medir a quantidade de alimento oferecida;
·Monitorar o pet de perto, com idas de seis em seis meses ao consultório veterinário.
(Com informações da assessoria do Ibope)
Vacinação contra raiva é assunto sério
Ocorre no próximo sábado, 10 de setembro, a primeira etapa da fase urbana da campanha de vacinação contra raiva no Distrito Federal. As regiões foram divididas em dois grandes blocos. A primeira fase atenderá cerca de 21 cidades em mais de 200 postos. A segunda fase acontecerá em 17 de setembro e contemplará as 11 cidades mais populosas do DF.
Na fase rural, realizada em 27 de agosto, foram imunizados aproximadamente 32 mil cães e gatos, ultrapassando a meta da Secretaria de Saúde. A expectativa é que, na fase urbana, a vacinação contra raiva atinja a meta de 270 mil animais imunizados.
Segundo o vice-presidente do Centro de Controle de Zoonoses do DF, Laurício Monteiro, podem ser vacinados pets saudáveis a partir de 3 meses. Ele afirma que é recomendável a vacinação de fêmeas em fase de lactação e prenhas, para imunizar também os filhotes. Os animais que tomaram a primeira dose da vacina devem reforçar 30 dias depois. Nos demais casos, o reforço deve ser feito anualmente.
Os gatos devem ser levados aos postos de vacinação em caixas transportadoras, e os cães com coleiras e guias. Laurício recomenda que os animais sejam levados por adultos aos postos, por questão de segurança.
Por que vacinar?
A raiva é uma zoonose, ou seja, é uma doença de animais transmissível ao homem, assim como a doença de Chagas, leptospirose e febre amarela. Segundo a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, a vacina é uma prevenção para que a doença não chegue ao ser humano.
Segundo estudo sobre zoonoses, lançado pelo Ministério da Saúde em 2009, a raiva é responsável por aproximadamente 55 mil óbitos anuais no mundo. O mesmo estudo afirma que dos 1.271 casos de raiva humana registrados entre 1991 e 2007, os cães foram responsáveis por mais de 70% das transmissões.
Em análise da Secretaria de Vigilância de Saúde, até julho deste ano foi registrado no Centro-Oeste, apenas um caso de raiva canina. Porém, a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, destaca a importância da campanha: “É importante manter a vacinação para erradicar a doença”. Ela também afirma que a transmissão ocorre quando o cão ou gato contaminado pelo vírus morde o indivíduo. No caso dos gatos, é preciso estar ainda mais atento, pois a doença também pode ser transmitida por meio de arranhões.
Clique aqui para saber onde levar seu pet para vacinar.
O bicho vai pegar nesse fim de semana em Brasília.
Bazares beneficientes, café da manhã, cinema, cãominhada solidária especial do dia do cerrado e feiras de animais para adoção vão agitar a capital.
Não fique fora, leve seu animalzinho e divirta-se.
-Vai ser uma loucura acompanhar tudo isso, mas lembre-se que também teremos a vacinação contra a raiva animal, e isso é muito importante!
Confira:
Campanha de vacinação contra a raiva animal no perímetro urbano do DF.
Dia 10 e 17/09
Informações no site www.saude.df.gov.br
Cine PipoCão no Drive-in.
Dia 10.09 às 17h – Para você e seu cão
Vai ser o bicho!
Realização: ItDogs Brasília
Bazar Beneficiente da SHB
Sábado 10.09
Quadra 216 Norte Comercial do Bloco C
Das 09 às 17h.
Feira de adoção de cães e gatos da ATEVI
Sábado das 09 às 15H.
Na comercial da 101 no Sudoeste.
Café da manhã do Armazém Rural
Sábado 10.09 as 09h
205 Norte
Virada do Cerrado com apoio do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 10.09 das 07 às 16h
Entrequadra 214/215 Norte
Feira de adoção do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 10.09 das 11 às 16h
108 Sul
Feira de adoção SHB
Sábado 10.09 das 10 às 16h
Sia Trecho 2, ao lado da Gravia
5a Cãominhada Solidária-Especial Dia do Cerrado
Domingo 11.09 as 09h no Parque da Cidade-Estacionamento 11
Inscrição 1 kg de reção para cães ou gatos
Bazar, Food Trucks, Sorteios e muito mais!
Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o bicho pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.
Buda
PipoCÃO Evento para cães
Idealizado pelo grupo Itdogs Brasília, vai reunir os cães e seus donos para assistir ao filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos. Será sábado, a partir das 17h.
Tornar Brasília uma cidade cada vez mais amigável para cães e seus donos (petfriendly) é o objetivo de um grupo recém-criado chamado ItDogs Brasília. A ideia partiu da constatação de que a capital do Brasil ainda é muito parada em relação aos eventos destinados à convivência dos cães e seus tutores. Cerca de 25 pessoas se uniram há cerca de um mês para mudar essa realidade. A primeira ação veio a reboque do lançamento do filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos, que entrou em cartaz em 25 de agosto: convidar os cães e seus donos para assistirem juntos à película. Com as portas abertas pela direção do Drive-in, a data do Cine PipoCÃO foi marcada: será sábado, 10 de setembro, a partir das 17h.
“Queríamos já começar com algo que tivesse muito a cara de Brasília, algo aberto, ao ar livre. O céu de Brasília é nosso mar, então logo pensamos na exibição do filme no Drive-in”, conta Paula Leon de Abreu, uma das quatro organizadoras à frente da iniciativa.
Paula adianta que os ingressos só serão distribuídos na bilheteria no dia do evento, portanto é bom chegar cedo. A capacidade do estacionamento do Drive-in é de 350 carros. Mas os cinéfilos poderão deixar o carro no estacionamento ao lado e entrar andando. Vale tudo para assistir ao filme em boa companhia. Podem levar cadeira ou estender uma toalha no chão. A exibição do filme começa às 18h30. Até lá, haverá tempo para a ambientação dos cães. Assim, os tutores também podem interagir. Também haverá sorteio de brindes. Mais informações na página do Cine PipoCÃO.
- Regrinhas básicas
- Não leve cadelas no cio
- Não leve animais doentes
- Uso de focinheira previsto em lei para determinadas raças deve ser respeitado
- Recolha as fezes de seu cachorro (porta-cacas serão gentilmente cedidos na entrada)
Saiba mais
O ItDogs Brasília surgiu do encontro de um grupo de apaixonados por cachorros, que já se curtia no Instagram. São cerca de 25 pessoas que trocava likes nos perfis de seus peludos, alguns deles com mais de 12 mil seguidores. A Paula, por exemplo, está lá com o perfil Cookie & Milk. Vai curtir!