Meu pai é animal

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(da Revista do Correio)

 

O mundo animal é guiado pelos instintos e pelo desejo de preservação da vida: da própria e da prole. Por causa da necessidade de reproduzir e dar continuidade à espécie, as fêmeas, normalmente, tomam para si o papel mais ativo na criação dos filhotes. Na maior parte dos casos, os machos só ficam ao lado delas no período da reprodução. Depois, saem em busca da próxima conquista sexual, com o objetivo de espalhar o seu gene e ter como certa a sobrevivência ao longo dos anos.

Alguns, porém, seguem seus caminhos solitários. No caso dos ursos marrons, por exemplo, os machos não participam de nenhuma atividade com a fêmea, exceto o momento do acasalamento, e podem até matar os próprios filhotes por engano, se, por acaso, encontrá-la novamente.

Apesar disso, algumas espécies, porém, possuem uma organização familiar diferenciada, na qual os pais têm um papel ativo no cuidado dos filhotes. As responsabilidades são variadas e vão, desde alimentar, proteger, incubar os ovos, a até mesmo gerar a vida. Acredite: alguns papais bichos também engravidam.

 

Foto: Flickr/Reprodução.
Foto: Flickr/Reprodução.

 

 

 

Pinguim-imperador

O pai pinguim-imperador cuida dos seus filhotes no frio da Antártida enquanto as mães vão se alimentar no mar. No período em que elas estão fora, os machos incubam os ovos e “amamentam” os filhotes com uma substância superenergética, por meio de uma glândula do esôfago. Segundo o biólogo e professor de comportamento animal do UniCEUB, Raphael Corrêa, os pinguins passam meses sem comer e perdem quase 50% da massa corporal durante esse processo.

 

 

 

 

Foto: Freeimages
Foto: Freeimages

 

 

Raposa vermelha

Os machos dessa espécie, normalmente encontrada no hemisfério Norte, podem ser considerados verdadeiros “paizões”. Quando os filhotes estão ainda pequenos, são eles os responsáveis por alimentá-los, além de cuidar da fêmea e defender a família de predadores. Mesmo depois do amadurecimento da prole, os pais ainda têm um papel essencial: quando as crias deixam a segurança do núcleo familiar e seguem, sozinhos, seu próprio caminho, o pai as acompanham de longe e deixa carcaças de animais pelo trajeto para que não passem fome.

 

 

 

Foto: Prefeitura de Ipojuca/Divulgação.
Foto: Prefeitura de Ipojuca/Divulgação.

 

Cavalos-marinhos

O cavalo-marinho está entre os melhores exemplos de espécies em que os machos assumem uma postura importante na criação dos filhotes. Afinal, são eles quem engravidam. Eles possuem uma bolsa especial na região da barriga, na qual fêmeas depositam os ovos. Assim, são os machos que carregam, ali, os ovos fecundados até os filhotes nascerem.

 

 

 

 

 

Foto: Rick Sammon
Foto: Rick Sammon

 

 

 

Jaçanã (Jacana jacana)

“Nessa espécie, as fêmeas formam verdadeiros haréns de machos que são os responsáveis por cuidar dos filhotes”, conta Raphael. Estão entre as

atribuições masculinas a incubação e

a proteção dos filhotes.

 

 

 

 

 

Foto: Flickr/Reprodução
Foto: Flickr/Reprodução

 

Peixe esgana-gato (Gasterosteus aculeatus)

Esse peixe apresenta um comportamento muito protetor. “Ele faz um alto investimento na defesa e na manutenção do ninho, movimentando a nadadeira próximo aos ovos para deixar o local mais oxigenado. Também defendem bravamento o ninho contra o ataque de outros machos”, explica o biólogo Raphael Corrêa.

Prepara que tem muitos eventos pet no fim de semana

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Olimpíadas, bazar e feiras de adoção vão agitar o fim de semana na capital.Confere aí!

 

sexta

 

Bazar solidário do Projeto São Francisco

Sexta 05.08 das 09 às 15h.

Loja Rosacruz, SGAN 607-L2 Norte

 

 

 

 

 

 

sábado2

Olimpíadas Pet do Armazém Rural

Sábado 06.08 às 09:30h

SCLN 205

 

 

 

 

 

sabado3

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna I

Sábado 06.08 das 11 às 15h

108 Sul

 

 

 

 

 

sabado4

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna II

Sábado 06.08 da 11 às 15h

Petz-SIA trecho 2

 

 

 

 

 

sabado5

 

Feira de adoção de Sobradinho/Associação Respeito Animal

Sábado 06.08 das 09 às 15h

Estacionamento da feira permanente de Sobradinho

 

 

 

 

 

 

 

domingo

Feira de adoção SHB

Domingo 07.08 das 10 às 16h

Petz-SIA trecho 2

Alívio pelas agulhas

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(da Revista do Correio)

A cadela Jujuba, de 5 anos, sofre de problemas neurológicos que causam uma enorme dificuldade locomotora. Apesar do uso de medicamentos, Jujuba continuava com crises fortes, que a impossibilitavam de andar. Diante dos resultados insatisfatórios dos remédios, a veterinária sugeriu a acupuntura como tratamento complementar. “Ela melhorou muito e, sempre que for necessário, vamos continuar com o procedimento”, conta a tutora da cadela, Samara Tostes.

A cirurgiã-dentista conta que Jujuba reagiu muito bem à técnica desde o primeiro momento. Hoje, ela está recuperada da paralisia momentânea, as medicações foram reduzidas e a homeopatia foi agregada ao tratamento. Além disso, ela passou a seguir uma alimentação natural, baseada em comidas cruas e alimentos cozidos, como legumes e verduras. Todo esse conjunto de procedimentos, que foi incorporado à terapia com as agulhas, melhorou o estado geral de Jujuba.

O termo acupuntura vem das palavras em latim “acus” e “pungere”, que significam agulha e espetar. Criada há mais de dois milênios, a acupuntura é uma das técnicas terapêuticas da medicina tradicional chinesa. Usada como um tratamento primário ou complementar, a acupuntura é aplicada a várias patologias, como alterações renais, gastrite ou doenças dermatológicas. “Atualmente, a grande indicação é para problemas ortopédicos, como artrose, artrite e dores na coluna, nos quais podemos ver de forma mais rápida a ação da acupuntura”, explica a médica veterinária e acupunturista Camila Bello.

foto: Arquivo Pessoal. O tratamento com as agulhas surtiu ótimo efeito para Jujuba, que sofre de uma doença neurológica A gata Xena curou-se das sequelas de uma cirurgia, que incluía uma paralisia, com acupuntura
foto: Arquivo Pessoal. O tratamento com as agulhas surtiu ótimo efeito para Jujuba, que sofre de uma doença neurológica
A gata Xena curou-se das sequelas de uma cirurgia, que incluía uma paralisia, com acupuntura

Ela esclarece que a técnica chinesa não substitui a medicina tradicional. Em alguns animais, inclusive, há restrição ou os benefícios não são tão evidentes. Mas, no geral, tem sido usada com sucesso na grande maioria das espécies, inclusive nos silvestres. No procedimento, as agulhas são inseridas em lugares específicos do corpo (acupontos) para normalizar as funções orgânicas alteradas e, independentemente da patologia, a acupuntura estimula o sistema imunológico e provoca a liberação de endorfina, que proporciona bem-estar aos animais. “Muitos donos relatam que os animais ficam mais tranquilos e voltam relaxados para casa”, acrescenta Camila.

Esse é o caso do cãozinho Romeu, de 15 anos, que, depois das sessões, volta para casa sempre dormindo. A administradora Vanessa Lisboa, dona do cão, optou pelo tratamento para aliviar as consequências de dores diversas — o pet tem seis hérnias de disco e problemas no fígado, baço e rim. “A técnica é essencial por causa da coluna. Antes, ele não andava direito e se movimentava muito pouco.” Há três anos, Romeu passa pelas sessões, que também ajudaram, com a homeopatia, a eliminar o sangue nas fezes e na urina, resultado que não foi possível nem com os antibióticos. “A melhora dele é muito visível principalmente quanto ao problema na coluna. Agora, ele corre, se movimenta, brinca. É espetacular.” Além disso, o cãozinho, que sempre foi antissocial e não gostava de contato com outras pessoas ou animais, tornou-se mais tranquilo, passou a gostar dos passeios e a latir menos.

A maior preocupação dos donos dos pets em relação à acupuntura costuma ser as agulhas. Normalmente, é um procedimento tranquilo, mas tudo envolve a aceitação individual, uma vez que existem pontos indolores e outros nos quais o animal pode sentir mais incômodo, devido a um estímulo maior. “Tudo depende da patologia que ele apresenta”, explica a médica veterinária, acupunturista e homeopata Ana Catarina Valle. Se o animal ficar muito incomodado a ponto de querer tirar as agulhas, isso pode significar que elas não foram inseridas corretamente, mas vale a pena levar em consideração o temperamento do animal, a técnica a ser utilizada e a sensibilidade do ponto, explica a médica. É importante procurar um profissional qualificado, que respeite o limite e o conforto do animal.

Problemas de fertilidade, comportamento e doenças neurológicas, como é o caso de Jujuba, também são tratados com a técnica, além do suporte aos sintomas de câncer. Animais idosos se encaixam em uma das categorias mais procuradas para o procedimento, devido à presença de dores crônicas ou outras patologias comuns da idade. A acupuntura auxilia no estímulo da imunidade e na redução da quantidade de medicamentos que o pet utiliza diariamente.

Quando foi castrada, a gata Xena, de 1 ano, teve complicações com a anestesia e sua pata esquerda traseira ficou paralisada. Além da difícil cicatrização, a gatinha começou a ter crises epilépticas, o que incentivou a família a testar a acupuntura. Após quatro meses de várias sessões, ela estava praticamente curada. A pata, que antes era muito inchada e provocava dores, hoje permite que a filhote ande normalmente. A bancária Gisele Torres, dona de Xena, não imaginou que o resultado seria tão positivo: “Eu diria que a acupuntura a curou. Ela não andava e era muito triste”.A cadela Jujuba, de 5 anos, sofre de problemas neurológicos que causam uma enorme dificuldade locomotora. Apesar do uso de medicamentos, Jujuba continuava com crises fortes, que a impossibilitavam de andar. Diante dos resultados insatisfatórios dos remédios, a veterinária sugeriu a acupuntura como tratamento complementar. “Ela melhorou muito e, sempre que for necessário, vamos continuar com o procedimento”, conta a tutora da cadela, Samara Tostes.

A cirurgiã-dentista conta que Jujuba reagiu muito bem à técnica desde o primeiro momento. Hoje, ela está recuperada da paralisia momentânea, as medicações foram reduzidas e a homeopatia foi agregada ao tratamento. Além disso, ela passou a seguir uma alimentação natural, baseada em comidas cruas e alimentos cozidos, como legumes e verduras. Todo esse conjunto de procedimentos, que foi incorporado à terapia com as agulhas, melhorou o estado geral de Jujuba.

Protetores pedem socorro

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(por Rafael Campos, do Correio Braziliense)

Não é preciso ser um amante de gatos para se comover com a história do pequeno Athos. O bichano foi encontrado em maio deste ano pela servidora pública Alda Arraes, 50 anos, em uma oficina em Taguatinga. Paraplégico, ele estava com miíase, doença caracterizada pela ocupação do tecido cutâneo por larvas de moscas. “Soube pelas redes sociais. Ele havia levado uma pancada, que o feriu, e as larvas tomaram conta. Precisou passar 10 dias internado e hoje tem que fazer fisioterapia para saber se há possibilidade de andar”, conta Alda. Cuidadora voluntária há mais de 10 anos, a servidora tem três gatos e necessita não somente de doações para ajudar com o tratamento, mas de uma casa nova para Athos, que, devido às necessidades especiais, exige atenção mais direcionada. “Não tenho como ficar com ele porque trabalho. Sou o lar temporário, já fiz diversas rifas para custear tudo, mas está complicado.”

Foto: Antonio Cunha/@cbfotografia.O gato Athos espera por adoção.
Foto: Antonio Cunha/@cbfotografia.O gato Athos espera por adoção.

 

 

O caso de Alda não é o único. A crise econômica do país tornou crítica a situação de quem se dedica a cuidar de animais abandonados. O custo é alto e os voluntários não têm como arcar com recursos próprios. Resta o apelo à população, com rifas, feiras, bazares. Com a dificuldade de arrecadação, a quantidade de animais socorridos diminuiu e algumas pessoas têm sido forçadas a abandonar uma causa. “As pessoas não estão tendo dinheiro nem mesmo para doar ração. Antes, era fácil achar alguém em redes sociais. Agora, é preciso juntar várias pessoas para uma só ação.”

Protetora individual há dois anos, a jornalista Jéssica Moura, 26, cuida atualmente de 12 animais. “Em 2015, eu tinha 24. Quando comecei, recebia apoio facilmente. Agora, é preciso correr para todos os lados, fazendo rifas, bazares e leilões virtuais.” Jéssica ainda conta que muitos voluntários acabaram desistindo de ajudar. Também ressalta que a população do DF é exigente no momento da adoção. “Querem animais castrados, vacinados e, hoje em dia, conseguir só a castração já é uma vitória. E os bichos abandonados não param de aparecer.”

Foto: Carlos Moura/@cbfotografia. Vários abrigos promovem feiras de adoção todos os fins de semana.
Foto: Carlos Moura/@cbfotografia. Vários abrigos promovem feiras de adoção todos os fins de semana.

 

 

Segundo Roberto Gomes Carneiro, secretário-geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do DF (CRMV-DF), não foi notada nenhuma baixa signiticativa no número de consultas. “Os cuidados com os bichos próprios se mantêm normais. Pode até ter havido uma queda, mas ela não foi sentida.” O efeito, infelizmente, é evidente entre os bichinhos sem lar. E, se não fossem as parcerias entre organizações e veterinários, a situação poderia ser mais grave.

Lucimar Pereira, assistente administrativa de 43 anos, é mantenedora do Projeto Acalanto, que cuida de animais de rua. Ela garante que a continuidade do trabalho depende de ajuda, entre elas dos descontos nos preços dos serviços de veterinários. “Eles fazem preços mais em conta, conseguimos vale-castração. Nossa sorte é que o movimento nas feiras de adoção tem continuado, e a maioria dos nossos doadores antigos criou vínculos. Porém, até o ano passado, cuidávamos de 20 animais. Agora, só temos 10. Antes, uma pessoa conseguia doar o valor para castração e vacinas. Hoje, precisamos de várias pessoas para custear o mesmo tratamento.” Ela frisa que há muitas outras formas de ajudar que não envolvem, necessariamente, recursos financeiros. “Você pode doar ração não aproveitada, roupas para nossos bazares, itens para as rifas.”

 

 

Festa julina

Hoje, membros da Associação Protetora dos Animais do DF (ProAnima) fazem o Bazar Julino da ProAnima, que pretende recolher verba para o Fundo Brownie, programa do grupo que ajuda cuidadores individuais a pagar a conta de animais resgatados das ruas, geralmente atropelados, vítimas de maus-tratos e em situação de risco. A diretora administrativa da organização, Suzana Prado, explica que o evento ocorre duas vezes ao ano e se tornou um momento para que os amantes dos animais possam ajudar aqueles que precisam.

Toda ajuda é bem-vinda

Bazar Julino da ProAnima

Hoje (sábado) — das 10h às 16h

Local: Sede da ProAnima, na 116 Norte, bloco I, subsolo do Ed. Cedro (comercial virada para o Setor Hospitalar Norte)

 

Para ajudar 

ou adotar o Athos

Envie e-mail para a cuidadora Alda Arraes: alda.lopescat@gmail.com

 

Conheça os abrigos

Projeto Adoção São Francisco: facebook.com/projetoadocaosaofrancisco

Abrigo Flora & Fauna: facebook.com/abrigofloraefauna

Projeto Acalanto: (61) 991076989

 

Confira os eventos pet que vão sacudir a capital no fim de semana

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Muitas feiras de adoção, bazar e café da manhã vão movimentar cães e gatos em Brasília no final de semana.Confira!

 

sabados (1)

Feira de adoção da ATEVI

sábado 30, das 09 às 15h

Na Catus-408 Norte

 

 

 

 

 

sabado2

 

Feira de Adoção SHB

Sábado 30, das 10 às 16h

Na Petz-SIA trecho 2

 

 

 

 

 

 

sabado3Bazar Julino da Proanima

Sábado 30, das 10 às 16h

SCLN 116, Bloco I-Subsolo do edifício Cedro

 

 

 

 

sabado5

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 30, das 11 às 16h

Na Pet Shop Di Petti- 108 Sul

 

 

 

 

 

sabado4

Café da manhã no Armazém Rural

Sábado 30 às 09h

na 205 Norte

 

 

 

 

 

domingo1

 

Mutirão do Abrigo Flora e Fauna

Domingo 31

Contato via site ou Facebook

 

 

 

 

 

 

Domingo2

Feira de adoção Flora e Fauna

Domingo 31, das 11 às 15h

SIA trecho 2 ao lado da Gravia

 

 

 

 

Procura-se uma namorada para Ziggy Marley

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Meu nome de registro é Quixote Tricolor do Baktaran, mas meu apelido é Ziggy (minha mãe me chama de Ziggy Marley quando faço coisa errada… rsrs).
Venho nesse pedido dizer que dia 03 de Agosto de 2016 faço 3 anos, estou me tornando um homem, e por isso estou à procura de uma cadelinha que queira namorar comigo, mas cuidado, garotas, nada muito sério!
Sou macho – da raça PASTOR DE SHETLAND, nasci no canil do Baktaran e tenho até pedigree.
Além do mais sou um neguinho muito cheiroso e educado, quem me conhece é amor à primeira vista (pode crer… yeah…).
Olha, nunca namorei antes mas tenho certeza que não vou te decepcionar!
Por favor, se você conhecer alguém que tenha uma cadelinha da minha raça, entre em contato com a minha mãe, Aniane, ela vai pular de alegria.
O telefone dela é (061) 99697-6728.
Aguardamos seu contato.

Unidos e fortes

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(da Revista do Correio)

 

Pelo menos três em cada 10 residências do Distrito Federal têm cachorro, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas a paixão pelos animais de estimação extrapola as quatro paredes. Frequentemente, os tutores saem para passear com os pets e, não raro, marcam reuniões em áreas livres com outros donos. Além de promover a socialização entre os bichinhos, eles trocam informações sobre doenças específicas, tratamentos, dicas de veterinários. Nesse cenário, são cada vez mais frequentes os encontros de raça. Tutores de labrador, golden retriever, shih-tzu, husky siberiano e pug já promoveram eventos. No último fim de semana, buldogues ingleses estavam em peso no Parque da Cidade. Hoje, são os donos de bull terrier que estarão juntos, entre 9h e 12h, na área verde atrás do Mini Mall, na QI 9 do Lago Norte.

foto: Rosemberg Arruda /Divulgaçao.  Encontro de raças.Último encontro de bull terrier no parque da cidade.
foto: Rosemberg Arruda /Divulgaçao. Encontro de raças.Último encontro de bull terrier no parque da cidade.

Ricardo Veloso, servidor público, 32 anos, é dono de Apollo, um bull terrier de 3 anos. Ele é um dos organizadores do encontro, que deve reunir, de acordo com as estimativas dos últimos, pelo menos 150 pessoas com seus animais. Desde 2009 acontecem os eventos da raça. “Prezo muito pela socialização do meu cão, não busco um cão de guarda, até porque não é o propósito dessa raça, tenho cão como pet, um membro da família”, esclarece. Segundo Ricardo, esses momentos de união dos tutores são fundamentais para que os cães aprendam a interagir mais facilmente, seja com outros cachorros, seja com as pessoas.

Além disso, no caso específico dessa raça, ajuda a quebrar estereótipos e preconceitos. Isso porque o bul terrier é tido como um cão agressivo, o que, segundo Ricardo, não é verdade. “Ele tem essa ligação quase que instantânea com as pessoas. Quem é leigo teme, mas quem conhece a raça sabe que ela é incapaz de fazer mal às pessoas que a cercam. Eles são muito devotados ao seu dono”, explica. Ele aconselha adestrar e socializar os cães dessa raça desde filhotes, para que possam conviver facilmente com outros cachorros.

A médica veterinária Lorena Nichel explica que os encontros proporcionam muitas vantagens para a saúde mental e física do animal. Além de praticarem um exercício físico brincando com outros cachorros, o estresse deles diminui. De acordo com Lorena, o número de pessoas que frequentam esses encontros tem aumentado nos últimos anos. No último fim de semana, ela esteve no encontro de buldogues ingleses, que reuniu pelo menos 30 pessoas. Os encontros de raças são normalmente organizados por meio das redes sociais. Há grupos e páginas para que os interessados possam entrar e saber mais sobre o assunto.

Lorena lembra que, apesar das campanhas pró-adoção de animais sem raça definida, o abandono também atinge os cães de raça, sobretudo quando eles adoecem ou quando não correspondem ao comportamento esperado pelo dono. Ir aos encontros é uma forma de conhecer melhor as características e o temperamento de cada tipo. Ela recomenda que as pessoas que desejem ter um animal de estimação de raça estudem os padrões antes de escolher: “Pesquisar sobre criadores da raça, se são registrados no Kennel Club, sobre a raça em si, ir ao local onde os filhotes se encontram, observar como é o manejo dos animais dentro do canil e se o canil é acompanhado por um médico veterinário”. O Kennel Club é uma entidade orientadora dos criadores, registrando ninhadas, organizando competições, entre outros serviços.

Antes de ir a um encontro

Certifique-se de que seu animal está com todas as vacinas em dia;
O cão também deve ter tomado vermífugo, de acordo com a orientação do veterinário;
Leve-o com coleira antipulga, carrapato e repelentes contra o mosquito da leishmaniose;
Evite levar cadelas no cio;
Evite levar cães agressivos.

Fonte: Lorena Nichel, veterinária.

 

Deficientes, pretos e com mais de 6 meses: os pets que sobram nos abrigos

Publicado em Deixe um comentárioadoção, bichos

(por Cristine Gentil, do Blog Mais Bichos)

Se já é difícil promover a adoção de pets saudáveis, imagine um cão ou gato com deficiência. Ciente dessa realidade, um grupo de defensores de animais lançou em São Paulo uma campanha chamada #AdoteUmPetComDeficiencia, que promove eventos de adoção e outras ações para sensibilizar as pessoas para que acolham também os animais com deficiência. Conversamos com a idealizadora da campanha, Lívia Clozel. Segundo ela, trazer a campanha também para Brasília só depende de parceria.

Costinha é amputado e aguarda um lar há quase 1 ano. Foto Divulgação
Costinha é amputado e aguarda um lar há quase 1 ano.
Foto Divulgação

 

ENTREVISTA/LÍVIA CLOZEL

De quem foi a iniciativa de fazer uma campanha para adoção de pets com deficiência?
A campanha #AdoteUmPetComDeficiencia (https://web.facebook.com/adoteumpetcomdeficiencia/)foi idealizada por mim, junto com os defensores de animais Luiz Scalea e Giuliana Stafanini, do Proteção Animal. O objetivo é criar um evento especialmente para pets com deficiência e especiais, gerando a oportunidade única de unir outras ONGs e protetores e promover a adoção de seus pets, uma vez que eles tem o menor chance de obterem um lar. Todos os pets para adoção devem ser cadastrados, vacinados e vermifugados. Após isso, entram para a seleção dos que vão participar de cada evento. O objetivo é quebrar preconceitos, conscientizar e promover a adoção consciente, gerando conhecimento sobre o assunto e criando um elo entre as pessoas que desejam ter um companheiro de quatro patas e que estão esperando por uma família.
É muito difícil adotarem pets com deficiência?
Neste caso, o índice de adoção é minimo. A maioria dos pets com deficiência participam de inúmeros eventos e acabam não sendo adotados. Dessa forma, acabam passando toda a vida, até a morte, no abrigo. Em um evento de adoção convencional, 90% dos filhotes são adotados. Essa realidade é inversa para os deficientes e os especiais: mais de 90% não são adotados. São considerados pets com deficiência todos aqueles que apresentam problemas motores, mentais, renais, amputados, paraplégicos, cegos, que tomam medicações constantes, necessitam de tratamento periódico etc. Chamamos de pets especiais os de cor preta, os que têm mais de 6 meses e os idosos, grupos que têm menor índice de adoção. A  campanha prova que um pet com deficiência tem uma vida normal: muitos deles não precisam sequer de acompanhamento médico por conta da deficiência, e todos são grandes companhias! Sem contar que, na verdade, o preconceito é que é uma deficiência e impede a adoção absoluta de qualquer tipo de animal!
 
Há estimativas sobre pets deficientes no Brasil?
Não existem dados oficiais, entretanto, sabemos que a maioria (90%) acabam vivendo a vida toda em abrigos. A maioria de adotantes querem filhotes bonitos. Em um evento misto com filhotes e cães deficientes, a maioria dos filhotes é adotada, enquanto a maioria dos deficientes volta para o abrigo. Então, o objetivo da campanha é criar um evento especial somente para deficientes e especiais. Desta forma, quem vai até lá vai consciente! Seja para adotar, seja para conhecer o projeto.
 
Na sua opinião, por que é tão difícil que sejam adotados?
Não faz parte da cultura do brasileiro adotá-los. O comum é pegar os mais bonitinhos, olhos azuis, branquinhos etc. Existe também muita falta de informação. Não são todos os animais deficientes que precisam de medicação e tratamentos periódicos. Isso é um mito! Entretanto, existem alguns que precisam sim.
 
Que tipo de campanha costuma surtir efeito?
Nós fazemos o evento de adoção mensal, além de assessoria de imprensa e promoção em redes sociais, para divulgar os eventos de adoção e a campanha.
 
Pensam em expandir esse trabalho para além de São Paulo?
Sim, nos dependemos de patrocínio e parceiros, também de voluntários para ir para outros estados. Mesmo em São Paulo precisamos desse apoio.
O PRÓXIMO EVENTO EM SÃO PAULO

A Campanha #AdoteUmPetComDeficiencia acontece no primeiro domingo de agosto, na sede Andare S.A, localizada na Rua Fradique Coutinho, 380, em Pinheiros, São Paulo – SP, das 9h às 17h.

 

Bora conferir os eventos pet do fim de semana!

Publicado em Deixe um comentárioadoção, bichos, raças

Arraiá, Feiras de adoção,encontro de bull terrier, esse fim de semana promete para cães e gatos. Aproveite você também para adotar um peludo. Confira!

 

 

 

 

sabados (2)

 

Festa Junina e Feira de adoção PetCães e Abrigo Flora e Fauna

Sábado 23, das 10 às 17h

Col. Agricola Samambaia -Vicente Pires-chácara 135

 

 

 

 

 

 

sabados (3)

Café da manhã no Armazém Rural

Sábado 23, 09h

Armazém Rural, 409 sul

 

 

 

 

 

sabados (4)

 

Feira de adoção Projeto São Francisco

Sábado 23, das 10 às 15h

SIA trecho 2, lotes 65/95

 

 

 

 

 

 

sabados (5)

 

Feira de adoção SHB

Sábado 23, das 10 às 13h

CLSW 103 Bl-A Ljs. 12,32,34

 

 

 

 

 

sabados (6)

 

Feira de adoção ATEVI

Sábado 23, das 09 às 15h

PetHouse na 408 sul

 

 

 

 

 

 

domingo

 

Encontro Semestral de Bull Terrier

Domingo 24, das 09 as às 12h

QI-09, Lago Norte

Pet: quem não tem… quer ter

Publicado em Deixe um comentáriobichos, comportamento

(por Cristine Gentil, do Blog Mais Bichos)

 

O Brasil têm, atualmente, 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos. Dos 65 milhões de domicílios do país, 44,3% contam com pelo menos um cachorro e 17,7% pelo menos um gato, de acordo com dados do IBGE. Feita em parceria com o Centro de Pesquisa WALTHAM® – a principal autoridade científica em bem-estar e nutrição de pets – e o Professor Doutor Ricardo Dias, docente da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), a pesquisa do Ibope Inteligência pretendia estudar dois cenários: o perfil dos brasileiros que possuem animal de estimação (cães e gatos) e entender quais as barreiras para quem quer ter um.

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Um dos resultados surpreendentes da pesquisa do Ibope mostra a incrível conexão do brasileiro com os bichinhos: todos os entrevistados que não possem um pet, na verdade, querem um – 90% desejam um cão e 20% um gato. O estudo mostrou que 47% dos entrevistados que não possuem pets são casados, têm, em média, 37 anos, 25% moram com filhos de até 9 anos, 57% moram em apartamento e 94% deles já tiveram um animal de estimação antes.

 

 

 

E por que eles não têm? Veja as barreiras mencionadas:

  • 30% dizem que quando estão trabalhando, não tem ninguém em casa para cuidar dele
  • 27% dizem que não tem as condições adequadas para cuidar do cão/gato como gostaria
  • 18% dizem que é muito difícil achar alguém que cuide dele quando não podem
  • 16% dizem que são muito caros para se manter (Médico-Veterinário, alimento…)
  • 9% dizem que pets representam um compromisso total por muitos anos

Outros dados da pesquisa:

  • 42% dizem que gostariam de encontrar serviços veterinários mais acessíveis
  • 31% dizem que gostariam que fosse fácil levar pets em viagens
  • 26% dizem que gostariam de encontrar um bom cuidador de animais
  • 19% dizem que gostariam de ter acesso a bons hoteizinhos para os pets
  • 16% dizem que gostariam que mais estabelecimentos aceitassem os pets

 

Como foi feita a pesquisa

A pesquisa foi dividida em duas etapas, sendo que a qualitativa foi feita com 13 grupos de discussão em São Paulo, Recife e Porto Alegre. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos, divididos em três grupos: donos de cães, donos de gatos e não possuidores – com intenção de ter um pet nos meses de janeiro e fevereiro de 2015.

 

A etapa quantitativa tem uma base de 900 entrevistados, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores – com intenção de ter. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal entre os dias 25 de junho a 17 de julho de 2015. A margem de erro da pesquisa é de 6 pontos percentuais por segmento e de 3 pontos percentuais no total da amostra.