No Dia Nacional de Adotar um Animal, conheça Jade e outros pets

Dia Nacional de adotar um animal
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Em homenagem a São Francisco de Assis, o 4 de outubro foi escolhido o Dia Nacional de Adotar um Animal. Os abrigos estão lotados de cães e gatos. Leve um — ou mais — e seja muito feliz!

(por Roberta Pinheiro-Especial para o Correio) (fotos Luís Nova-Especial para o Correio)

“Você gosta mais do Jonatan do que mim”, disse uma vez Paola, 14 anos, para a mãe, Ana Paula de Vasconcelos, 38. “Até em viagem ela (Ana Paula) encontra um jeito de cuidar dos animais. Eles vão para a porta do hotel atrás de comida”, conta outra vez a filha. A dedicação e o empenho da advogada Ana Paula começaram em 2011 quando ela se mudou para o Lago Norte e teve contato com a realidade do abandono. Primeiro, cuidando dos bichos que encontrava atropelados. Depois, passou a dar comida para os que passavam fome até, atualmente, ser procurada por pessoas que querem denunciar maus-tratos. No Dia de São Francisco e no Dia Nacional de Adotar um Animal, pessoas como Ana Paula mostram a importância da corrente do bem da adoção.

O envolvimento de Ana Paula com o universo da proteção dos animais foi inevitável. A cada cão que encontra precisando de ajuda, a advogada resgata, dá tratamento veterinário, castra e faz parceria com feiras de adoção. Em casa, já tem nove. A vontade era ter mais, mas sabe que não conseguiria oferecer um lar digno como eles merecem. O primeiro contato com a adoção veio com Lilica. Em uma feira, ninguém queria a cachorra de pelo branco e caramelo que não tinha uma pata. “Adotaram toda a ninhada, menos ela”, lembra Ana Paula. Hoje, Lilica é uma chamego com as donas.

Com a profissão, Ana Paula também descobriu uma forma de ajudar esses animais. Não sabe como as pessoas encontram o seu telefone, mas recebe ligações frequentes para denunciar maus-tratos. “Sempre que recebo uma denúncia, ajudo a polícia a instruir os inquéritos, custeio o tratamento veterinário e, se ficar comprovada a denúncia, quando o processo chega ao Ministério Público, o animal não volta ao agressor”, explica. Mas, sozinha, não é tão fácil, e Ana Paula percebeu isso. Pagar remédios, tratamento, encontrar um lar digno requer uma corrente. “Uma corrente do bem”, como define a advogada.

Foi assim que ela e a jornalista Rosimeire Marostica, 43, se tornaram amigas e companheiras no cuidado com animais abandonados. “Ficamos amigas, porque ela foi acompanhando a adoção da Tetê. Criamos afinidade e compartilhamos as mesmas ideias”, conta Rosimeire. Hoje, ela ajuda, temporariamente, Ana Paula a cuidar de Jade, uma preciosidade que a advogada retirou dos maus-tratos na última semana (leia Personagem da notícia). “A adoção traz uma oportunidade de dignidade, de vida, de amor para esses animais. Se não se preocupassem com status, com valor, não teríamos tantos abandonados. O amor não exige raça. É uma oportunidade para eles e para a gente também. O animal representa um amor completamente desinteressado. Quando você consegue amar um animal, você entende o amor desinteressado, ele te ama do jeito que você é, feio, bonito, rico, pobre”, afirma Rosimeire. A jornalista já adotou dois. Além de Tetê, tem o Gum. Um cachorro mais velho que viu sendo atropelado no Rio de Janeiro e pegou para cuidar.

Para a diretora do Projeto São Francisco, Dany Nardelli, ainda existem muitos casos de abandono no DF porque falta consciência do proprietário. “Nenhum animal nasceu na rua. O abandono não é privilégio de um animal vira-lata. Há vários casos de animais de raça. Pessoas que compram por impulso, antes de pensar em como vão administrar isso ao longo dos anos. Quando chega no fim do ano, acham que é mais barato abandonar e depois comprar ou adotar outro”, comenta. Além disso, ela ressalta sobre a importância do controle populacional desses animais.

Imagem mostra Paola e  Ana Paula de Vasconcelos que resgatam e cuidam de nove animais .Dia nacional de adotar um animal
Paola e mãe, Ana Paula de Vasconcelos(E), resgatam e cuidam de nove animais, entre eles Lilica (branca) e Jonathan (c). Agora, precisam de um lar para Jade.

 

 

Preciosa Jade

Dia nacional de adotar um animal
03/10/2016. Crédito: Luís Nova/Esp.CB/D.A Press. Brasil. Brasília – DF. Corrente do bem – Amigas que adotam animais. Na foto, a cachorrinha Jade, na Asa Norte.

Não é apenas no nome que Jade é uma pedra preciosa cheia de brilho. No olhar, desde que encontrou carinho e amor, também passou a ver tudo com mais cor e, mais importante, com a cabeça erguida. Na semana passada, a advogada Ana Paula De Vasconcelos, 38 anos, recebeu uma denúncia de maus-tratos. Mais uma ligação relativamente comum na rotina da protetora e cuidadora dos animais. Em uma fazenda, em Brazlândia, Ana Paula encontrou Jade acorrentada. Dos vizinhos, ouviu relatos de espancamento e a razão pela última surra, segundo eles, teria sido uma investida de Jade atrás das galinhas. A advertência do proprietário com um facão rendeu à preciosa cadelinha patas fraturadas e um olho furado. “Ela terá que fazer cirurgia. Está cega de um olho e uma das fraturas é tão antiga que já está calcificada. Preciso muito de um lar para ela. Para que ela tenha uma segunda chance. Para conhecer o lado bom do ser humano. Infelizmente, já cuido de nove cães abandonados em casa e não posso mais oferecer um lar digno para ela”, explica a advogada.

Enquanto espera a adoção, Jade está em um lar provisório. Bastou alguns chamegos que Jade voltou a latir e recuperou a autoestima. “Antes, não levantava a cabeça”, lembra Ana Paula. O brilho está aos poucos voltando. Ainda mancando, ela se aproxima pedindo carinho; se atreve a brincar com outros cachorros e até arrisca uma corrida. “Está aprendendo o que é o amor e o respeito. Apesar de conhecer o lado ruim do ser humano, não perdeu sua doçura e amor. Já está aprendendo a brincar e a receber carinho. Nos primeiros dias, não podia ser tocada que urinava e chorava, com muita paciência e carinho, estamos conquistando a confiança dela e ela já sabe que não irá apanhar mais”, afirma a advogada.

Da vida passada, a pequena de aproximadamente 6 meses deixou para trás o hábito de comer direto no chão e passou a buscar o alimento na vasilha. Agora, também espera reencontrar uma nova casa onde possa até arriscar mais intimidade, como subir na cama, lamber o dono e ganhar pequenos agrados todas as vezes que aprender um novo truque.

Quer adotar Jade? Entre em contato com Ana Paula pelo telefone: (61) 9821.54751

Para adotar, procure:

Projeto São Francisco
adocaosaofrancisco@gmail.com
Instagram: @adocaosaofrancisco
Fb/projetoadocaosaofrancisco


 

Abrigo Flora e Fauna
abrigofloraefauna@gmail.com

www.facebook.com/abrigo-flora-e-fauna
Orcilene: (61) 9842-5461


 

Sociedade Humanitária Brasileira (SHB)
shb.protecaoanimal@gmail.com
contato@shb.org.br
www.facebook.com/SHBAnimal
Alice: (61) 98144-3794


 

Projeto Acalanto
Lucimar: (61) 991076989


Assista o vídeo:

Me adote:

ANGEL_SaoFrancisco APOLLO_SaoFrancisco BELA-acalanto CANJICA_SaoFrancisco GIBA-saofrancisco KIABO_SaoFrancisco LARA_acalanto PIXULA_SaoFrancisco RAISSA_SaoFrancisco Sebastian_Acalanto SISSA_SaoFrancisco TONHO_SaoFrancisco

TADEU_acalanto

Bênção aos animais

Em 4 de outubro, celebramos São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais. Os alunos do colégio Santo Antônio, na 911 Sul, costumam levar seus bichinhos para a bênção, às 8h, e às 14h.

Missas no Santuário São Francisco de Assis, na 915 Norte:

Horários: 7h, 8h, 10h, 12h15, 17h, 19h

Tem eventos pet em Brasília, corra…

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Pet: adote um no fim de semana

 

Feiras de animais para adoção, Pet fashion Week e Encontro de Bulldogs vão agitar o fim de semana do brasiliense.

Sábado é dia de vacinação contra raiva, clique aqui para mais informações.

 

Confira:

 

cartaz da feira pet de adoção responsável

 

 

FEIRA PET DE ADOÇÃO RESPONSÁVEL

17.09.2016

Café da manhã, sorteios e promoções

Rua 12 Lote n01 Loja 01 Chácara 153-Vicente Pires

 

 

 

 

 

 

cartaz do evento Pet Fashion Week

 

 

Armazém Rural Pet Fashion Week

Sábado 17.09 às 9:30h

205 Norte

 

 

 

 

 

 

cartaz da feira de adoção pet do Armazém Rural

 

 

Feira de animais para adoçâo do Armazém Rural

Sábado 17.09 a partir das 9h

409 Sul

 

 

 

 

 

 

Cartaz da feira de adoção da ATEVI

 

 

 

 

Feira de Adoção da ATEVI

Sábado 17.09 a partir das 9h

408 Norte, bloco D

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

cartaz do evento Família Brasília Festival - Pet

 

 

Espaço do Projeto de adoção São Francisco

no Família Brasília Festival

Domingo 10.09 a partir das 9h

Estacionamento 04 -Parque da Cidades

 

 

 

 

 

 

cartaz da feira de adoção pet da SHB

 

 

 

Feira de adoção pet da SHB

Domingo 18.09 das 10 às 16h

SIA trecho 2

 

 

 

 

 

 

 

cartaz do evento pet 4 Encontro oficial de Bulldog Ingles

 

 

 

 

 

4 Encontro Oficial de Bulldog Inglês

Domingo 18.09 das 09 às 12h

Estacionamento 4 – Parque da Cidade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os humanos imploram a misericórdia divina, mas não têm misericórdia dos animais, para os quais são divinos.

 

Buda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bono, conta outra história

foto montagem do cão Bono Blue, que faleceu nessa segunda-feira-animais
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A biografia do Bono não tem ponto final para nós, mas ele precisava dizer adeus a vocês, leitores.

No começo, ele não gostava de abraço. Mas, aos poucos, entendeu que quem nasce buldogue não tem muita opção. Está fadado a ser agarrado por toda a vida. Bono, o ser que assina o blog Mais Bichos, era feito de excessos. Fofura, doçura, pele, dobra. Não havia a menor chance de ser retribuído com comedimento. Tornou-se uma criatura irresistível. Impossível não lhe apertar. Poderia ter vivido uma vida preguiçosa e cheia de mordomia, alternando o lugar do soninho entre o sofá de couro marrom, o pé da nossa cama e a casinha azul na varanda. Mas a vocação de repórter lhe deu asas. Deu no que deu. Neste blog aqui, por exemplo.

 

 

Só não esperávamos que as asas o levassem tão cedo para farejar notícias em outras paragens. Foi-se um anjo. Podemos vê-lo agora correndo com os carneirinhos e ficamos torcendo para que as nuvens lhe sejam o colo quentinho e o abraço apertado, aos quais se acostumou em casa. Por aqui, já não haverá o olhar terno na hora da chegada e o triste na hora da partida. Sim, buldogues também são exímios na arte de despedaçar corações. Com ele, aprendemos que saudade tem feição. A cada viagem, a cada momento de separação para uma simples ida ao trabalho, ele mostrava todo o seu potencial de nos arrasar. Mas a volta era renascimento. Bastava ouvir uma voz conhecida para se jogar no chão à espera de carinho. Bastava ver um estranho para querer ser amigo. Bastava ver outro cão para enlouquecer de vontade de brincar.

A pata sempre estendida era uma marca, assim como o queixo apoiado no colo de qualquer um que chegasse em casa – o que nos levava a morrer de vergonha das visitas que saíam com as calças babadas -, as mordidas que não eram mordidas, os beijos que não eram lambidas, só encostadinhas de leve com a boca, a respiração profunda como quem dizia “Ufa! Chega por hoje”. Em casa, era quase uma perseguição. Sempre no encalço de alguém. Bono Blue, você vai nos matar de saudade.

Foto do Bono dando beijo nas nossas mãos

Chegou cheio de pompa e pedigree – papel que nunca fomos buscar porque nunca importou. Um Old English Blue legítimo, embora raspa do tacho e em promoção. Foi amor à primeira vista. Filho de Betty Blue com outro americano de estirpe. Acabou tornando-se o único integrante que leva os dois sobrenomes de uma família inventada e feliz. Tornou-se um Gentil Tajes. Mistura de cearense com gaúcho. Gremista, preguiçoso, politizado, avesso a fotos para nosso desespero, e ainda assim o mais fotogênico dos cachorros. Roncava tão alto que dava para ouvir a distância, tinha um senso de humor peculiar no face; tornou-se, na rede social, o alterego de uma dupla de jornalistas que perdeu faz tempo a vergonha de amar um cachorro como se fosse filho.

Já não teremos a conta salgada no orçamento do mês, com banhos, hidratantes, ômega 3, remédio pra transplantado, ração para alérgico, lencinhos umedecidos manipulados com camomila, talquinho Granado de bebê, colírio e tudo que faz parte de um arsenal para um cachorro atópico. Não teremos a casa lotada de pelos, o sofá babado, os sutiãs surrupiados para a casinha, as meias virando bolas, a carinha pidona para qualquer migalha que ousasse cair da mesa. Teremos, sim, o inventário de lembranças deliciosas para uma vida. Queria ter lhe dado mais manga, cenoura, picanha e pelo menos um chocolate inteiro. Se soubéssemos da brevidade de sua vida, teria cometido mais umas algumas irresponsabilidades.

foto do cão Bono de camiseta do Grêmio

Na madrugada de domingo, quando chegamos do plantão, Boninho estava a pleno vapor. Às duas da manhã, trouxe os brinquedos para a sala, deu três corridinhas e alguns pulinhos – o máximo que tinha paciência. Foi dormir seguindo o ritual de obediência de toda noite. Quando ouvia a palavra casinha, se retirava como entrou, em silêncio. O nosso lorde inglês tinha um quê de monge budista. Na segunda, logo cedinho, comeu, correu pro quarto e surtou ao ver coleira, um sinal de que iria para a creche brincar com os amigos e voltar cheiroso e exausto. “Como assim, hoje é feriado”?, deve ser pensado. Assim foi. Brincou, brincou, brincou e morreu – preferimos achar que foi de alegria. Antes de subir, certamente pairou pelo céu de Brasília, e só foi depois de ter a certeza que levaria com ele o mandato do Eduardo Cunha (#foracunha #tchauquerido).

foto do cão Bono de gravata borboleta azulComentava mais cedo, na reunião de editores, que tinha sonhos insistentes em que ele falava comigo. Logo ele, que nem latia…

No fundo, ele nos disse muitas e muitas coisas. Levaria um tempão para traduzir em palavras os sentimentos que ele nos despertava. Só sei que era coisa muito boa de sentir, que era duradouro, forte e genuíno. Tivemos o cuidado de não humanizá-lo, respeitando sua natureza sempre. Tolos, nós. Acabou que foi ele que nos tornou mais humanos.

Rip, Bono Blue (25-11-2010/12-9-2016)

 AGRADECIMENTOS

 

 

Foto do cão Bonno com Cristine Gentil

Eu, Cristine Gentil, e Luís Tajes, e os irmãos do Boninho, Fernanda, Taís, Tomás, Gabriel e Paula, não podemos deixar de agradecer a seus primos, tios e avós pelo carinho. A todos os médicos e cuidadores dele: Dr. Sidney, Dr. Mário, Dr. Gustavo Seixas; Dra. Talita Borges. Mais recentemente, Dra. Lorena, que fez de tudo para salvá-lo – seque as lágrimas, doutora. Você é 10! Ao hospital Veterinari, pela acolhida tão profissional num momento de dor. Aos amigos da Kinder Borges, que tanto o mimaram. Aos incansáveis da Pousada Pet, por toda a diversão que puderam proporcionar ao Bono em seus últimos meses de vida.

Agradecemos também ao Correio Braziliense, pela ousadia de ter um cão-repórter. Não é para qualquer um. Que venha uma matilha!

Valeu!

O Blog Mais Bichos decreta luto oficial por alguns dias – quiçá meses e anos pro nosso coração cheio de saudade. Mas não morre com o Bono este projeto. A bandeira da defesa animal nunca ficará a meio mastro. Aguardem novidades.

Na madrugada da Segunda-Feira, quando retornamos pra casa após mais um do plantão, gravamos o último vídeo do Bono. acho que foi uma despedida:

 

 

 

Animais: Coração em alerta

foto de um cão que sofre de problemas no coração.Animais
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Animais: Campanha nacional reforça a importância de avaliar a saúde cardíaca

A vida média dos cachorros varia entre 10 e 13 anos, mas o que muitos não sabem é que cerca de 35% dos cães idosos sofrem de doenças cardíacas, que podem diminuir a expectativa de vida dos pets. Com um quintal inteiro só para ele, o fox paulistinha Flyboy sempre foi muito ativo, agitado e nunca se cansava. Até que um dia, em uma brincadeira comum de jogar a bolinha para os animais, o cão caiu ofegante e começou a se contorcer. Assustada, a dona dele, a estudante Julia Lescure, 23, o levou ao veterinário e descobriu o diagnóstico: filária em estado avançado. A doença também conhecida como “verme do coração” é transmitida pela picada do mosquito que entrou em contato com animais doentes e afeta, principalmente, o ventrículo direito do coração.

Se não tratada imediatamente, a enfermidade pode levar o animal a óbito. Além dela, várias outras podem comprometer a saúde cardíaca dos bichos. Com o intuito de conscientizar os tutores sobre a importância de fazer check up periódico para diagnosticar e, assim, tratar precocemente as cardiopatias, a Elanco (empresa produtora de produtos para animais), em parceria com a Agência Estação Brasil, lançou a campanha Setembro Vermelho: se tem amor.

Foto de um cãozinho da raça paulistinha que faz uso de medicamentos-animais
Foto: Arquivo Pessoal. O cãozinho Flyboy faz uso de 5 medicamentos diferentes para tratar a filária

A finalidade é alertar a sociedade sobre as patologias cardiológicas que afetam os cães idosos — dos 5 aos 13 anos, cerca de 70% deles desenvolvem a principal cardiopatia que acomete os cães: a doença valvar crônica mitral (DVCM). “Acho muito importante esse tipo de campanha porque existem muitas doenças que as pessoas desconhecem. Talvez, se eu soubesse quais eram os sintomas da filária, teria ficado de olhos abertos, e o quadro dele (do Flyboy) não estaria tão avançado”, comenta Julia.

O fox paulistinha tinha 4 anos quando o problema foi diagnosticado e, a partir daí, as mudanças foram drásticas. Além de tomar cinco medicamentos diferentes, o cãozinho agitado, que antes não se continha, passou por alguns episódios assustadores e agora não pode mais se exaltar. “Ele já desmaiou três vezes correndo em volta da piscina, então, hoje em dia, a gente brinca com ele, mas sem jogar bola, por exemplo. Passamos o tempo todo tentando mantê-lo o mais calmo possível”, conta a dona.

Por isso, a informação é tão importante. A iniciativa do Setembro Vermelho é voltada tanto para os donos de cães, quanto para os médicos veterinários. O objetivo é aumentar a qualidade de vida e a sobrevida dos animais que enfrentam males do coração. Por isso, são oferecidos dados técnicos sobre o diagnóstico e tratamento da DVCM.

Carlos Morris, médico veterinário especializado em cardiologia e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária, explica que, a partir dos 5 anos, é imprescindível a realização de check ups anuais do animal, que incluam exames de sangue completos, raios-X, ultrassom de abdômen e ecocardiograma. “Normalmente, as cardiopatias que afetam os cães de grande porte são musculares, como a cardiomiopatia (doença na qual o músculo cardíaco cresce e enfraquece). No caso dos de pequeno porte, os males mais comuns são as valvulares, como a doença valvar crônica mitral”, esclarece.

A patologia pode surgir já nos primeiros anos de vida do cão e entre as raças mais afetadas estão poodle, yorkshire, pinscher e os vira-latas. Quanto mais rapidamente a doença for diagnosticada, mais fácil será retardar a evolução do quadro. “Se a patologia for descoberta logo, será possível proporcionar uma vida boa, tranquila e mais longa ao animal”, comenta Carlos.

O quadro de cães cardiopatas que apresentam outras complicações, como obesidade, pode progredir de maneira negativa. É o caso da buldogue inglesa Olívia. Além de estar acima do peso, a cadela de 6 anos sofre de cardiomiopatia dilatada. “Há um ano, ela foi diagnosticada e o veterinário alertou que, além de controlar problema no coração, seria necessário cuidar do sobrepeso para que ela não apresente outras disfunções”, explica professora e tutora do animal, Fernanda Dorsa, 37.

Foto: Arquivo Pessoal. Bichos. Há um ano a cadela Olivia sofre de cardiomiopatia dilatada e cuida do sobrepeso para não desenvolver maiores complicações no seu quadro.
Foto: Arquivo Pessoal. Há um ano a cadela Olivia sofre de cardiomiopatia dilatada e cuida do sobrepeso para não desenvolver maiores complicações no seu quadro.

Fernanda começou a estranhar quando reparou que Olívia se recusava a fazer qualquer exercício, andava um pouco e tossia muito. De início, pensou que fosse gripe, mas, após um tempo, decidiu procurar um especialista. “Eu não tinha nem ideia do problema, mas hoje tento sempre repassar essas informações para os meus amigos que têm bichinhos.”

A readaptação alimentar, juntamente com a prescrição médica, também tem um papel importante de promover a qualidade de vida dos animais cardiopatas. Alimentos ricos em nutrientes, como taurina e L-carnitina, são ideais, uma vez que auxiliam no funcionamento do músculo cardíaco e contêm baixo teor de fósforo e de sódio que, em excesso, podem gerar acúmulo de fluídos e sobrecarga dos rins.

Além das visitas periódicas ao veterinário, é importante ficar atento aos sintomas que podem variar entre cansaço frequente, desmaios, tosses e dificuldade respiratória. A cardiomiopatia dilatada não tem cura e para ter uma melhor combinação de medicamentos é essencial classificar o estágio da patologia, a partir do exame ecocardiográfico.

Segundo recomendações da American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM), os cães com maior predisposição à doença devem ter o coração examinado anualmente, pelo menos por auscultação cardíaca (exame que estuda os sons gerados pelo ciclo do coração). Já os cachorros que apresentam alguma lesão valvar mitral ou dilatação cardíaca devem realizar o ecocardiograma a cada seis meses.

Participe:
Para disseminar o projeto Setembro Vermelho: se tem amor, posts sobre o assunto são divulgados nas redes sociais com a hashtag personalizada #setemamor. Também é possível incorporar o selo da campanha à foto de perfil do facebook. Além disso, no próximo 22 de setembro, às 20h, será promovido um webmeeting para médicos veterinários, com o intuito de esclarecer as dúvidas sobre o tema. Para participar, basta acessar o site www.pensecoracaopenserins.com.br.

Pets assistem a Pets, o filme, no Cine Drive-in

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos
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A exibição de Pets – A vida secreta dos bichos lotou o cinema a céu aberto, que tem capacidade para 380 carros, no evento CinePipoCÃO

Cinema, é sim, coisa para cachorro. Na noite de sábado (09.09), tutores e seus animais lotaram o cine Drive-in para participar do primeiro Cine PipoCÃO. Na tela gigante do cinema ao ar livre, o filme da vez não podia ter mais a ver com o evento: Pets – A vida secreta dos bichos. A ideia de levar os cães ao cinema partiu do grupo ItDogs Brasília, que se uniu para agitar a cidade com eventos pet e tornar o Distrito Federal cada vez mais petfriendly.

 

Todos os participantes que levaram seus cachorros ontem pagaram meia entrada e receberam dois saquinhos para ajudar na limpeza. Os tutores puderam levar comida de casa, mas foodtrucks e o cardápio do Cine Drive-in também estavam disponíveis. Os 100 primeiros a chegar ganharam um brinde e vários prêmios foram sorteados, entre eles um ensaio fotográfico para o cão e vouchers para serviços de pet shop. A procura foi tanta que, apesar de a bilheteria funcionar com agilidade, a fila de carros chegou até o Colégio Militar. Para evitar a espera, a dica foi parar o carro do lado de fora, no estacionamento atrás do ginásio Nilson Nelson, e entrar no Drive in a pé.

 

Outros eventos também marcaram o sábado. O Armazém Rural, na 205 Norte, abriu os trabalhos do dia com um café da manhã voltado para animais idosos e seus donos. O objetivo era esclarecer algumas dúvidas sobre cães e gatos já velhinhos. A Virada do Cerrado também aproveitou o sábado ensolarado para trazer mais informação aos tutores no final da Asa Norte — durante a tarde, houve duas palestras, sobre os benefícios da convivência com animais e sobre alimentação natural para cães e gatos. Os cachorros presentes puderam participar de um aulão de agility e conhecer outros pets. Durante toda a tarde, o Abrigo Fauna e Flora arrecadou ração e distribuiu brindes para os animais participantes. A 216 Norte recebeu um bazar beneficente que teve todo o lucro destinado a ajudar o abrigo de animais da Sociedade Humanitária Brasileira. A instituição precisa de dinheiro para ração, remédios e coleiras contra carrapato. A SHB também participou, no SIA, de uma feira de adoção.

 
Domingo, 11/09, tem cãominhada
A concentração da da 5ª Cãominhada Solidária – Especial Dia do Cerrado é às 9h, no estacionamento 11 do Parque da Cidade. Nesta edição, a Cãominhada, que tem dois eventos por ano, promove a Virada do Cerrado, que busca dar maior visibilidade e importância à conscientização ambiental. Na última caminhada, 1,5 mil pessoas e 1,2 mil cães participaram da festa.
Para se inscrever, basta levar um quilo de ração para cães ou gatos (a ração deve vir lacrada de fábrica e a organização não aceitará doações de comida a granel). Quem adquirir o Kit Solidário por R$25 ainda leva para casa uma bandana personalizada do evento, protetor solar para cães, bebedouro portátil, calendário e outros presentes para os pets. O dinheiro arrecadado será doado para a campanha Castração Solidária, que castra animais de famílias carentes, e a ração arrecadada vai para cães e gatos abrigados pelo Quintal dos Bichos, Projeto Adoção São Francisco, Felinos e Projeto Linda.
É imprescindível o uso de coleira e os cães devem estar com as vacinas em dia. A organização não permitirá a presença de cadelas no cio e gatos. A cãominhada vai em direção ao estacionamento 10, onde estará organizado um espaço para piquenique, foodtrucks, degustação de comida para cães, bazar de ongs parceiras do evento e venda de produtos da Cãominhada Solidária e Projeto Cão Guia de Cegos de Brasília, entre outros. Toda a renda angariada será revertida para ações em prol dos animais.
A Cãominhada também servirá como ponto de encontro de alguns grupos de cães. O Palácio dos Shih tzus, o Clube de Pugs de Brasília estarão presentes e o 2º Encontro de Vira-latas do DF acontecerá no local.
(texto JULIANA CONTAIFER ) (fotos e vídeo Antonio Cunha, do @cbfotografia)

 

Assista o vídeo e confira as fotos:

 

 

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosCine PipoCão (16)

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

foto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichosfoto de cães e seus tutores durante sessão no cine Drive in em Brasília onde acnteceu a apresentação do filme Pets - a vida secreta dos bichos

 

 

Já se preparou para o Pipocão? Demorou…

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Tornar Brasília uma cidade cada vez mais amigável para cães e seus donos (petfriendly) é o objetivo de um grupo recém-criado chamado ItDogs Brasília. A ideia partiu da constatação de que a capital do Brasil ainda é muito parada em relação aos eventos destinados à convivência dos cães e seus tutores. Cerca de 25 pessoas se uniram há cerca de um mês para mudar essa realidade. A primeira ação veio a reboque do lançamento do filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos, que entrou em cartaz em 25 de agosto: convidar os cães e seus donos para assistirem juntos à película. Com as portas abertas pela direção do Drive-in, a data do Cine PipoCÃO foi marcada: será amanhã, sábado, 10 de setembro, a partir das 17h.

Assista o vídeo:

Dia do veterinário: parem as máquinas!

Foto de um cão sendo abraçado por sua médica no dia do veterinário
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No Dia do Veterinário, conheça um pouco mais sobre a rotina desses profissionais. Pesquisa do Ibope revela quem visita mais os consultórios. Cães ou gatos? Arrisque um palpite

O 9 de setembro é o Dia do Veterinário em todo o território nacional. Regulamentada há 46 anos, a profissão precisa ser entendida em toda a sua abrangência. Não se trata apenas de manter a saúde dos bichinhos em dia, mas de preservar a saúde pública. A atividade também é voltada para garantir a sustentabilidade ambiental do planeta. Hoje, o médico-veterinário pode atuar em mais de 80 especialidades. Entre as atividades mais conhecidas, estão a clínica e consultório de pequenos animais, como gatos e cães.

Para divulgar melhor o trabalho desses profissionais no Dia do Veterinário, foi divulgada uma pesquisa, feita pelo IBOPE Inteligência, em parceria com o Centro de Pesquisa WALTHAM® (a principal autoridade científica em bem-estar e nutrição de pets), revelou que os tutores de cães levam seus pets com mais frequência ao Médico-Veterinário do que os de gatos: a média é de 2,8 vezes por ano contra 2,3 por ano. Os principais motivos são consulta de rotina e vacinação (79% dos tutores de cães e 76% dos tutores de gatos) e pelo aparecimento de alguma doença (26% para cachorros e 19% para felinos).

O estudo foi encomendado pela Mars Brasil, líder no mercado de alimentação para cães e gatos, com o objetivo de entender o padrão de comportamento do brasileiro na interação com seus pets, além de entender as principais barreiras para aqueles que, atualmente, não têm animais de estimação. Foram entrevistadas 900 pessoas, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores – com intenção de ter. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal. Segundo o IBGE, dos 65 milhões de domicílios do país, 44,3% possuem pelo menos um cachorro e 17,7% pelo menos um gato.

Entre as conclusões, também aparece que pouco mais da metade dos proprietários de cães (51%) buscam orientação do médico-veterinário para entender qual a alimentação mais adequada para o seu pet, número que se mantém quase igual para os proprietários de gatos (52%). “O papel do médico-Veterinário é muito amplo e fundamental na vida dos animais, especialmente por toda assistência clínica e cirúrgica dada aos pets de companhia. Com mais de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos no Brasil, entender a relação entre os tutores e seus pets é imprescindível para buscarmos alternativas de melhoria de qualidade vida para os animais de estimação e compartilhar conhecimento com toda a sociedade”, afirma a Dra. Carolina Padovani, médica-veterinária e membro da equipe de Coordenação da Pesquisa no Brasil.

Outro fato interessante revelado pela pesquisa é que apenas 5% dos tutores de cães e 4% dos tutores de gatos levam seus pets a uma consulta veterinária por problemas de sobrepeso ou obesidade. “Esse número é preocupante porque sabemos que a doença afeta metade da população de animais domésticos no mundo”, completa Dra. Carolina.

Uma das maiores referências globais em obesidade de pets, Dr. Alex German, que comanda a Weight Management Clinic, na Universidade de Liverpool (UK), esteve no Brasil no mês de junho para um ciclo de palestras e deu orientações sobre como potencializar os resultados de um programa de perda de peso em animais de companhia. Entre as principais dicas, direcionadas também aos tutores, estão:

·Reduzir o consumo de alimento do pet é a chave;

·Comer menos e fazer mais exercício;

·Usar sempre uma balança de precisão para medir a quantidade de alimento oferecida;

·Monitorar o pet de perto, com idas de seis em seis meses ao consultório veterinário.

(Com informações da assessoria do Ibope)

Vacinação contra raiva no DF é neste sábado

imagem mostra servidor do GDF imunizando um cão durante campanha de vacinação contra raiva animal
Publicado em 8 Comentáriosbichos, vacinação contra raiva

Vacinação contra raiva é assunto sério

Ocorre no próximo sábado, 10 de setembro, a primeira etapa da fase urbana da campanha de vacinação contra raiva no Distrito Federal. As regiões foram divididas em dois grandes blocos. A primeira fase atenderá cerca de 21 cidades em mais de 200 postos. A segunda fase acontecerá em 17 de setembro e contemplará as 11 cidades mais populosas do DF.

Na fase rural, realizada em 27 de agosto, foram imunizados aproximadamente 32 mil cães e gatos, ultrapassando a meta da Secretaria de Saúde. A expectativa é que, na fase urbana, a vacinação contra raiva atinja a meta de 270 mil animais imunizados.

Segundo o vice-presidente do Centro de Controle de Zoonoses do DF, Laurício Monteiro, podem ser vacinados pets saudáveis a partir de 3 meses. Ele afirma que é recomendável a vacinação de fêmeas em fase de lactação e prenhas, para imunizar também os filhotes. Os animais que tomaram a primeira dose da vacina devem reforçar 30 dias depois. Nos demais casos, o reforço deve ser feito anualmente.

Os gatos devem ser levados aos postos de vacinação em caixas transportadoras, e os cães com coleiras e guias. Laurício recomenda que os animais sejam levados por adultos aos postos, por questão de segurança.

 

Por que vacinar?

A raiva é uma zoonose, ou seja, é uma doença de animais transmissível ao homem, assim como a doença de Chagas,  leptospirose e febre amarela. Segundo a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, a vacina é uma prevenção para que a doença não chegue ao ser humano.

Segundo estudo sobre zoonoses, lançado pelo Ministério da Saúde em 2009, a raiva é responsável por aproximadamente 55 mil óbitos anuais no mundo. O mesmo estudo afirma que dos 1.271 casos de raiva humana registrados entre 1991 e 2007, os cães foram responsáveis por mais de 70% das transmissões.

Em análise da Secretaria de Vigilância de Saúde, até julho deste ano foi registrado no Centro-Oeste, apenas um caso de raiva canina. Porém, a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, destaca a importância da campanha: “É importante manter a vacinação para erradicar a doença”. Ela também afirma que a transmissão ocorre quando o cão ou gato contaminado pelo vírus morde o indivíduo. No caso dos gatos, é preciso estar ainda mais atento, pois a doença também pode ser transmitida por meio de arranhões.

Clique aqui para saber onde levar seu pet para vacinar.

 

Arte do número de postos de vacinação por cidade do DF-Vacinação contra raiva

 

 

O bicho vai pegar! Confira os eventos pet em Brasília

Imagem de um cão levantando as orelhas-bicho
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O bicho vai pegar nesse fim de semana em Brasília.

Bazares beneficientes, café da manhã, cinema, cãominhada solidária especial do dia do cerrado e feiras de animais para adoção vão agitar a capital.

Não fique fora, leve seu animalzinho e divirta-se.

 

-Vai ser uma loucura acompanhar tudo isso, mas lembre-se que também teremos a vacinação contra a raiva animal, e isso é muito importante!

@Bonoreporter

 

 

Confira:

Cartaz que divulga a campanha de vacinaçaõ contra a raiva animal que acontece nesse fim de semana em Brasília-bicho

 

Campanha de vacinação contra a raiva animal no perímetro urbano do DF.

Dia 10 e 17/09

Informações no site www.saude.df.gov.br

 

 

 

 

 


Cartaz do evento pipocão.Sessão de cinema para tutores e seus cães no cine Drive-in.Bicho

 

Cine PipoCão no Drive-in.

Dia 10.09 às 17h – Para você e seu cão

Vai ser o bicho!

Realização: ItDogs Brasília

 

 

 

 


 

Cartaz do bazar beneficiente com renda em prol da SHB-bicho

Bazar Beneficiente da SHB

Sábado 10.09

Quadra 216 Norte Comercial do Bloco C

Das 09 às 17h.

 

 

 


 

cartaz da feira de animais para adoção da Atevi-bicho

Feira de adoção de cães e gatos  da ATEVI

Sábado das 09 às 15H.

Na comercial da 101 no Sudoeste.

 

 

 

 


 

Cartaz do café da mana para você e seu bicho do Armazém Rural.

Café da manhã do Armazém Rural

Sábado 10.09 as 09h

205 Norte

 

 


 

cartaz do evento Virada do Cerrado

 

Virada do Cerrado com apoio do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 10.09 das 07 às 16h

Entrequadra 214/215 Norte

 

 

 

 


cartaz da feira de adoção do abrigo flora e fauna-bicho

 

Feira de adoção do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 10.09 das 11 às 16h

108 Sul

 

 


 

Cartaz de feira de animais para adoção das SHB-Bicho

Feira de adoção SHB

Sábado 10.09 das 10 às 16h

Sia Trecho 2, ao lado da Gravia

 

 

 

 

 


 

Cartaz da quinta cãominhada solidária especial dia do cerrado.Traga seu bicho!

 

5a Cãominhada Solidária-Especial Dia do Cerrado

Domingo 11.09 as 09h no Parque da Cidade-Estacionamento 11

Inscrição 1 kg de reção para cães ou gatos

Bazar, Food Trucks, Sorteios e muito mais!

 

 

 


 

Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o bicho pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.

Buda

 

 

 

 

 

 

 

 

Animais, momentos eternizados

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À espera de seu primeiro filho, a jornalista Daniela Corsetti decidiu fazer um ensaio fotográfico da família completa. Não poderiam faltar seus animais, as cadelinhas Cindy e Júlia, tratadas como filhas.

As fotos não teriam sentido sem elas. Sem contar que será uma recordação linda que teremos para sempre quando elas partirem, conta.

A sessão foi ao ar livre, de modo que a yorkshire e a daschund se distraíram à beça com cada barulho, com cada passarinho. Apesar disso, o resultado superou as expectativas. Com muita espontaneidade e descontração dos animais, os cliques capturaram o amor da família e a essência dos cães, que acompanham Daniela e o marido para todos os lugares.

foto do casal Daniela e o marido que realizaram um ensaio fotográfico da família completa, ou seja, com as cadelinhas Júlia e Cindy.Animais da casa.
Daniela e o marido realizaram um ensaio fotográfico da família completa, ou seja, com as cadelinhas Júlia e Cindy.Foto Aline Caron/Divulgação

As imagens foram feitas por Aline Caron que, apaixonada por animais e fotografia, decidiu se especializar. Ela atua como fotógrafa de pets há dois anos e define seu trabalho como registros de entrega e amizade. Os ensaios são guiados pelas próprias mascotes, o que exige jogo de cintura da profissional. “É algo muito verdadeiro. O cão precisa estar à vontade, senão a foto não sai. É necessário também ter uma paciência muito grande e amar o que está fazendo”, conta. Aline não tem o menor pudor de rolar no chão para conseguir os melhores ângulos.

A psicóloga Ana Paula Sá conheceu o trabalho da fotógrafa e se encantou. Foi assim que seus animais, o gatinho Easy e a cadela Luna ganharam um “book”. “A Aline deu a ideia de fazer algo diferente no meu consultório, já que ele é baseado nos anos 1950. As fotos ficaram incríveis”, elogia. O objetivo era eternizar a presença dos pequenos companheiros. “Tenho poucos registros da minha cadelinha que já se foi e me arrependo. A vida dos bichos é muito curta e poder perpetuar o momento deles aqui, com a gente, é algo especial”, define.

Com frequência, os ensaios de animais são temáticos. Podem ter ares de fotografia de moda, com muitas poses, ou serem mais simples e naturais, com ênfase nas situações cotidianas. Normalmente, o ambiente externo serve à proposta, mas nada impede de clicar o pet em estúdio ou em ambientes fechados. Quanto mais o fotógrafo investe na empatia com o bicho, melhores os resultados — a linguagem não-verbal, essencialmente emocional, será decisiva.

Diferentemente de Daniela e Ana Paula, Wilma Prado, criadora de cães, procurou a fotógrafa Aline Caron com o intuito de divulgar exemplares da raça samoieda, original da Rússia. A cada nova ninhada, ela contrata o serviço, mas a experiência sempre é diferente. Wilma conta que os filhotes são sempre danadinhos. “Fazer novas fotos é um desejo que temos assim que terminamos a sessão — e esse desejo é confirmado quando recebemos as imagens”, descreve.

A relação com o animal humaniza e sensibiliza as pessoas, além de proporcionar muitos momentos especiais. Pensando nisso, Aline Caron criou o projeto Estrelas Tortas, que tem o objetivo de, por meio de fotografias, divulgar e promover a adoção de animais abandonados do Distrito Federal. “O intuito é sempre mostrar a beleza do animalzinho. Independentemente de raça, todos eles brilham e são lindos.”

Fotografe melhor

Para conseguir boas fotos de seu cãozinho, é preciso ter paciência e petiscos.
Fique na altura dos olhos dele: estar no mesmo nível do animal gera melhores ângulos.
Deixe-o solto: estar livre de coleiras garante espontaneidade e as fotos ficam mais naturais.
Não tenha medo de se sujar: ajoelhe-se, agache-se ou até mesmo deite no chão. Isso gera estabilidade e evita que as fotos fiquem tremidas.

Fonte: Revista do Correio