Cansaço e falta de apetite podem ser sinais de anemia, problema que exige cuidados para não se agravar
Já ouviu falar de anemia em pets? Essa doença deixa o animal sem energia e, se não for cuidada, pode levar a um quadro mais grave.
“Ao fazer o diagnóstico dessa enfermidade, deve-se descobrir o que a desencadeou, pois trata-se de uma doença secundária que aparece como consequência de outro problema”, explica o médico veterinário Marcello Machado, da Equilíbrio.
O cachorro com anemia apresenta palidez nas mucosas, falta de disposição, perda de apetite, diminuição do peso, urina escura e podem existir casos em que ele apresente um quadro de depressão. Muitas vezes, o primeiro sinal que pode chamar a sua atenção é a mudança no comportamento canino. Por isso, muita precaução a qualquer tipo de atitude incomum do cão.
Caso você note esse conjunto de sintomas no pet, procure levá-lo para uma avaliação veterinária. “Um dos métodos mais eficientes para identificação da doença é o exame de sangue, em que é feita a contagem de glóbulos vermelhos. O cão com anemia possui baixa quantidade eritrócitos no sangue, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio para os órgãos”, explica.
Ao diagnosticar as causas da anemia em cães, também é possível saber qual o tipo da doença. Existem três tipos de anemia: medular, hemorrágica e hemolítica.
• Anemia medular: se desenvolve em consequência de uma deficiência na produção de células vermelhas, que pode ser causada por uma doença autoimune.
• Anemia hemorrágica: ocorre quando o animal sofre algum trauma e perde muito sangue. Existem algumas doenças – como cânceres e casos de envenenamento – que também podem levar à perda de sangue.
• Anemia hemolítica: esse problema acontece quando o próprio organismo do cão destrói as hemácias, provocando uma queda na imunidade. A anemia hemolítica pode ser consequência de alguma doença, disfunção do sistema imunológico, ataque parasitário ou intoxicação.
O tratamento adequado para a anemia canina deve ser indicado pelo veterinário. Em geral, orienta-se o uso de medicamentos e, em casos mais graves, podem ser necessários transfusão de sangue e até cirurgia.