Mesmo com câncer terminal, uma mulher decidiu adotar um chiuhuahua resgatado das ruas. O cãozinho soube retribuir o ato de amor, e não saiu do lado dela em nenhum momento. Connee morreu com Petey no seu colo
Do The Dodo
No dia de ano novo, há três anos, Tom e Connee Prettyman decidiram resgatar mais um cão. A foto deles tirada logo após conhecerem Petey no abrigo norte-americano de Pasado’s Safe Haven, em Monroe, Washington, mostra a família toda sorrindo.
Connee viu a foto de Petey online. Ela vinha passando bastante tempo na frente do computador naqueles dias: era a única forma que tinha para continuar em contato com os amigos. Connee lutava contra um câncer de mama agressivo, e Tom cuidava dela.
“Em 1 de janeiro de 2015, Connee viu a foto de Petey no computador. Ela viu o rosto dele, e disse: ‘Quero adotá-lo'”, recordou Tom, em entrevista ao site The Dodo.
Naquele ponto, o casal já sabia que o câncer – que havia entrado em remissão anteriormente – tinha se espalhado para o cérebro. Enquanto antes eles pensavam que ela sobreviveria à doença, agora sabiam que tinham de fazer cada dia da vida de Connee valer.
Mas, apesar de ser difícil para Connee viajar, ela estava determinada a encontrar esse pequeno Chihuahua, encontrado nas ruas e levado para o abrigo de Pasado’s Safe Haven para tentar encontrar um lar. O casal dirigiu duas horas para encontrar Petey e adotá-lo. “Connee queria um par para Vida, sua pequena PomChi (mistura de Lulu da Pomerânia e Chihuahua)”, explica Tom. O casal também tinha Shiloh, que estava com 13 anos. Connee estava preocupada com o fato de que, assim que Shiloh morresse, e ela também já não estivesse por perto, Vida ficaria sozinha. “Ela queria que Vida tivesse um amigo. E Petey era o cara.
O casal não estava junto há tanto tempo – mas sabiam quase tudo sobre a vida um do outro. Tom e Connee nasceram com apenas três dias de diferença, em janeiro de 1953, e Tom gosta dizer que suas almas vieram à Terra quase ao mesmo tempo. “Em 2011, eu me divorciei, e me reconectei com Connee por um grupo de Facebook. Em 7 de julho de 2012, a pedi em casamento. E, em abril de 2013, ela encontrou um nódulo no seio. O câncer já estava lá.”
Eles adiaram a data do casamento e Connee começou a se tratar. “Como eu podia trabalhar de casa, ficava com ela, e cuidava dela”, recorda Tom.
O casal manteve-se positivo e esperançoso. Mesmo quando o tempo de Connee estava passando, a casa enchia-se de amor. “Petey e Vida nunca deixaram de ficar ao lado dela, o tempo todo.”
Quando Connee já estava acamada, Petey e Vida eram seus guardiões. E, em 22 de outubro de 2015, quando ela morreu, os cãezinhos se recusaram a sair de perto. “Eles estavam no colo dela quando ela morreu”, diz Tom. “E eles sabiam. Eles ficaram ao lado dela o tempo todo.”
Logo depois que Connee faleceu, Shiloh também morreu, de velhice. Mas Petey e Vida deram conforto a Tom. Agora, dormem com ele na cama todas as noites. E, embora Connee não esteja mais lá, Tom ainda a sente por perto.
“Três anos atrás, minha mulher, que estava lutando contra um câncer de mama metastático que migrou para o cérebro, encontrou nosso lindo Petey online, no Pasado’s Safe Haven, para ser uma companhia para nossa PomChi Vida, e nos apaixonamos por ele. Embora minha mulher tenha falecido de câncer no mesmo ano, Petey e Vida estiveram ao seu lado até o fim. Obrigado, Pasado’s, por resgatá-lo, de forma que ele pode encontrar seu lar conosco!”.
Connee ajudou a fortalecer Tom, e ele espera que sua história encoraje mais pessoas a adotar animais. “Ela era uma mulher incrível. Me fazia rir todos os dias, mesmo doente. Eu não trocaria isso por nada.”