Já foi o tempo em que pets só se tratavam com medicamentos. Hoje, há diversas opções de terapias, especialmente as voltadas para a reabilitação animal. A médica Lívia Borges, da Natural Pet, em Brasília, explica algumas delas:
- Cinesioterapia: consiste no alongamento e exercícios terapêuticos para aumentar a força muscular, melhorar a amplitude dos movimentos, trabalhar coordenação e equilíbrio. A técnica auxilia na reabilitação ortopédica e neurológica dos animais.
- Eletroterapia: diminui o edema e dor; aumenta o tônus e força muscular, reduzindo atrofias, auxiliando, também, a reabilitação ortopédica e neurológica.
- Fototerapia: com LED ou laser, é uma terapia que acelera a cicatrização de feridas e diminui dor e inflamação.
- ILIB: tem um efeito imunomodulador, que combate a inflamação sistêmica e ajuda a potencializar o efeito de outras terapias coadjuvantes e farmacológicos. O laser azul tem ação bactericida, fungicida e cicatrizante e melhora a hidratação da pele.
- Hidroesteira: ajuda no fortalecimento muscular, melhora o sistema cardiorrespiratório, perda de peso em animais obesos, auxilia na reabilitação ortopédica e neurológica. O impacto nas articulações é reduzido, devido ao empuxo gerado pela água, que deixa o corpo mais leve. Ainda promove a movimentação de toda musculatura e articulações.
- Magnetoterapia: diminui dor e inflamação, relaxa a musculatura, estimula a consolidação óssea e o reparo tecidual.
- Massoterapia: pode ajudar tanto no relaxamento muscular, aliviar tensões como também drenagem linfática e liberação miofascial.
- Ultrassom terapêutico: promove um aumento térmico local com efeito analgésico e anti-inflamatório, ajuda a reduzir edema e contraturas na musculatura com seu relaxamento.
“Todas essas terapias ajudam muito o animal a se recuperarem de cirurgias, sejam elas ortopédicas, neurológicas ou eletivas. Vale lembrar que animais, de qualquer espécie e idade, que possuem algum problema ortopédico ou neurológico e não podem ser operados, podem e devem fazer o tratamento com a fisioterapia, não apenas nos pós-operatórios. Incluindo animais idosos que possuem dificuldades de locomoção e dores articulares“, explica Lívia Borges.