As altíssimas temperaturas desse verão são ainda mais prejudiciais aos pets que aos humanos. Saiba como garantir o bem-estar do melhor amigo durante os passeios
O calor não está fácil para ninguém, quanto mais para os amigos de quatro patas que, por viverem mais próximo ao solo, sentem mais os efeitos do mormaço que sobe do asfalto e da calçada. Veja as dicas do veterinário René Rodrigues Júnior, da fabricante de alimentos Magnus, para garantir um passeio confortável para os pets.
- Um dos primeiros pontos que se deve ter cuidado é com a temperatura do piso, seja do asfalto, do concreto e até mesmo da areia da praia, já que os cães podem sofrer ferimentos graves nos coxins, ou seja, nas almofadinhas das patas. O ideal é sempre realizar o passeio em horários mais frescos como no início da manhã ou no fim da tarde. Além disso, a hidratação do animal não deve ser esquecida. Ofereça água constantemente ao cão durante o passeio.
- Além de todos esses cuidados, é preciso ficar atento também o quanto seu parceiro consegue passear. Pode ser que ele não esteja adaptado para passear a quantidade de tempo que queremos. Um detalhe importante é checar a coloração da língua do animal. O ideal é que ela esteja sempre com um tom rosado – se estiver muito escura ou arroxeada, é sinal de que ele fez muito esforço, para evitar isso mantenha seu cãozinho sempre com a respiração tranquila, evitando que ele fique ofegante e com excesso de salivação.
- E para aqueles tutores que gostam de praticar exercícios físicos como corrida ao ar livre, junto com o cão, é muito importante fazer uma adaptação e um aquecimento de início, correndo primeiro alguns minutos no dia e nunca de uma vez só.
- Para se ter um passeio efetivo, a duração pode variar de acordo com o tamanho do cão. Para os de pequeno porte, o ideal é realizar a caminhada até uma hora por dia. Já para os maiores, o tempo pode se estender um pouco mais, principalmente para aqueles animais que possuem muita energia e são mais elétricos.
- Não podemos esquecer que é preciso ficar de olho em cães braquicefálicos, ou seja, aqueles de focinho achatado como o Bulldog Francês ou Boxer. Essas raças contam com uma capacidade respiratória menor, por isso, o cuidado com a prática de exercícios físicos deve ser redobrado.