Alimentação de qualidade, roupinhas e aquecedores (nas noites mais geladas) garantem o conforto e a saúde de cães e gatos neste outono, que começa a ficar mais gelado. Atenção com a carteira de vacinação do melhor amigo
Quase um mês depois do início do outono, finalmente o friozinho chegou às noites brasilienses. Para enfrentar as mudanças de temperatura tradicionais da estação, é preciso cuidado extra com os pets. De acordo com a médica veterinária da Esalpet Jueli Berger, os animais que mais sentem frio são os cães com pelagem curta, entre eles pinschers, dachshunds e chiuauas. Os de pelos longos, que são tosados com lâmina baixa também costumam sofrer mais. “Como todos nós, os animais sofrem um pouco com a queda de temperaturas. Quanto menos pelos ele tiver, maior é a chance de que tenha algumas dificuldades para enfrentar essa fase do ano. Por esse motivo, os tutores devem ficar muito atentos para garantir a saúde dos animais”, explica.
A especialista afirma que os principais problemas de saúde no frio são relacionados às bronquites, tosse dos canis (gripe canina) e pneumonias. Para evitá-las, antes de tudo é necessário verificar a carteira de vacinação do animal. “Os cães precisam tomar, indispensavelmente, a vacina contra gripe canina. Esse é o primeiro passo para um outono sem problemas. Já no caso dos gatos, a vacina essencial é a quádrupla felina”, ensina.
Além disso, Jueli aconselha que os animais estejam sempre muito bem aquecidos. “Nesta estação, os tutores podem abusar de roupas adequadas de lã, soft ou plush; cobertores; edredons; e, até mesmo aquecedores de ambiente para os dias de frio mais intenso”.
Para completar, a veterinária sugere que os tutores disponibilizem uma alimentação balanceada, com ingredientes de boa qualidade. “O clima mais frio não exige uma mudança na alimentação dos animais, pois eles tendem a comer um pouco mais se acharem necessário. O que eu sempre falo para os tutores é que os cães e gatos devem receber alimentos com qualidade comprovada. Isso vale para qualquer estação do ano”, completa a especialista.