Como fazer a transição para AN

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Na busca por um estilo de vida mais saudável para os pets, os tutores têm optado por soluções que trazem mais qualidade na hora de comer dos seus companheiros. Uma das alternativas procuradas é a Alimentação Natural (AN), uma dieta que vem ganhando espaço na rotina dos donos que escolheram substituir a alimentação convencional a base de rações por vegetais, carnes e frutas frescas.

De acordo com a médica veterinária do EcoCão Espaço Pet, Nicole Cherobim, para  AN ser considerada uma dieta balanceada, ela precisa ser elaborada e prescrita por nutricionistas veterinários, que consideram todas as necessidades do animal e incluem ingredientes naturais e suplemento específico que irão garantir a saúde do animal.

Para ajudar a entender um pouco mais sobre essa dieta, a médica compartilhou seis recomendações para aplicá-la na rotina do pet:

1 – Consulte um médico ou nutricionista veterinário 

Antes de começar a colocar esses alimentos à disposição do animal, é essencial que o mesmo seja submetido a uma avaliação nutricional. Depois de conhecer o histórico do pet sobre os hábitos do animal, o profissional elaborará um cardápio considerando sua idade, sexo, raça, condições de saúde, atividades físicas e as possíveis restrições alimentares.

2 – Introduza pouco a pouco a nova alimentação

Normalmente, a introdução da AN começa a partir da inclusão de legumes, verduras, frutas, carnes, ovo e óleos naturais na rotina e são separadas em subcategorias: (1) dietas cruas ou BARF (Biologically Appropriate Raw Foods – ou Alimentos Crus Biologicamente Apropriados), como carnes cruas e legumes crus; (2) dietas parcialmente cozidas e dietas cozidas, que permitem diferentes formas de preparo para servir ao animal de estimação.

3 – Separe e reserve os alimentos do pet para as refeições

Mesmo que as frutas e legumes façam parte da alimentação humana, é importante reforçar que, neste tipo de dieta, o preparo deve ser exclusivo para eles e nunca compartilhado, já alguns condimentos naturais da nossa alimentação não devem ser incluídos na deles. Para levar um pouco mais de sabor para a refeição, é possível incrementá-la com uma pitadinha de sal. Por isso, o tutor precisa tomar cuidado para não oferecer o que ‘está na geladeira’, relaxando no preparo do alimento.

4 – Misture rações e a nova alimentação

Apesar dos benefícios diretos na saúde do animal, como a possibilidade de consumir alimentos sem conservantes, frescos e não processados, que ajudam no paladar do pet, o equilíbrio é a chave para o sucesso deste tipo de introdução. No começo, misture as frutas, legumes e outros alimentos presentes na AN na ração comum. Muitas vezes, a AN é sugerida para o pet como alternativa a para animais alérgicos à ração. E tenha em mente que,  mesmo que a versão natural  seja uma boa opção, ela precisa estar acompanhada da suplementação indicada pelo nutricionista ou veterinário.

5 – Substitua os petiscos por frutas e legumes

No dia a dia, principalmente na hora dos petiscos, o tutor pode experimentar substituir os tradicionais snacks por banana, maçã sem sementes, brócolis, cenoura, beterraba e entre outros. Apenas é necessário observar os sinais do animal para possíveis casos de intolerância ou alergias.

6 – Tenha cuidados especiais com a saúde bucal

Também é preciso se manter atento à saúde bucal deles, por conta da alimentação mais úmida, aumenta também o acúmulo de resíduos e isso implica em cuidados redobrados com a manutenção dos dentes.