Categoria: saúde pet
Durante investigação em abrigo de animais, policial adota filhotinho nos EUA
(do Correio do Povo de Alagoas – Via ANDA)
Durante uma investigação em um abrigo de animais, o diretor do Departamento de Polícia de Fort Walton Beach, nos Estados Unidos, adotou um dos filhotinhos que fora abandonado.
Marcus Montgomery saiu do local com o novo amigo nos braços e o chamou de Kylo. O novo membro da família tem um irmão, um Pit Bull Terrier chamado Vader, também adotado.
Mesmo que tenha sido paixão à primeira vista, o oficial afirma que não foi só esse o motivo pelo qual escolheu ficar com Kylo. Ele quis incentivar outras pessoas a visitarem abrigos de animais abandonados e dar uma segunda chance aos animais de ter uma vida feliz: “Eu realmente espero que a minha história inspire alguém a ir aos abrigos de animais para dá-los esperança de que não estão esquecidos. Eles precisam de um lar e de amor”.
O diretor-executivo do abrigo, Dee Thompson, disse ao The Huffington Post que, quando Montgomery viu o cachorro, logo “se derreteu” e quis pegá-lo no colo. Antes de levar Kylo para casa, o oficial pediu o aval da namorada, porque já tinham outro cachorro em casa. “Vader ainda está se acostumando com Kylo, mas já percebeu que tem um irmão mais novo para cuidar. Eles brincam a todo tempo e se divertem muito juntos”, disse Montgomery.
Quinze cães resgatados viraram modelos por um dia.
Vítimas de maus tratos, eles vivem em um abrigo e foram escolhidos para participar de um ensaio fotográfico. Na ocasião, tiveram a chance de ser o centro das atenções. Laços, lenços e guias coloridas foram alguns dos adereços utilizados na sessão de fotos. O alvoroço foi tanto que, em algumas das fotografias, os cães pareciam sorrir, como se tivessem a certeza de que encontrariam um novo lar muito em breve. E foi justamente esse o
E foi justamente essa hospitalidade gratuita que chamou a atenção da
jovem Polyanna Werneck, 24 anos. Acostumada a conviver com os animais desde pequena, a fotógrafa soube da existência do abrigo por meio da irmã. Mesmo assim, com a correria do dia a dia, nunca conseguia tempo para ajudar e visitar as instalações de local. “Sempre quis conhecer o abrigo, mas nuca pude devido ao trabalho. Quando tirei férias, decidi que seria a hora de fazer alguma coisa diferente”, conta. Daí em diante, ela dividiu com a fundadora do abrigo, Orcileni Arruda de Carvalho, 51, a vontade de colocar em prática o projeto “A La Vogue”. A ideia era produzir alguns dos cães, fotografá-los e divulgar as imagens nas redes sociais. Com as fotos, estaria a descrição das qualidades de cada um dos animais e o convite para a adoção.
“Todos esses animais tem muitas qualidades, cada um tem a sua beleza. Pensando nisso, eu decidi propor o ensaio para ver se adoção saía mais rapidamente”, lembra. E foi justamente isso que aconteceu. Em setembro do ano passado, quinze cachorros foram escolhidos de acordo com algumas características específicas. Foram observados critérios como a idade dos animais e as condições de saúde. Observados esses quesitos, o ensaio começou a tomar forma. Em apenas uma tarde de fotos, a fotógrafa se surpreendeu com a reação dos animais. “Foi um momento muito gostoso, por que os cachorros são como crianças, imprevisíveis”. Foram cerca de 200 cliques.
A boa notícia é que, desde que o ensaio foi realizado, Jade, Falcon,
Milena, Priscila e Peteca receberam um novo lar. Quando viviam no abrigo, esses cinco cães dividiam espaço com mais 350 cachorros e 220 gatos. Todos eles vivem no abrigo à espera de reabilitação e adoção. Muitos desses animais chegam machucados, doentes e fracos. Nesse sentido, o abrigo é a única chance de vida que eles têm. “Ver a recuperação de cada animal é muito gratificante. O bem é contagioso e, sem dúvidas, o ensaio deu visibilidade para cada um desses bichos”, considera a fundadora do abrigo.
Ajude, adote, se voluntarie
fone: 9842-5461
( Por Thaíse Torres – Da Secretaria de Comunicação da UnB) (fotos Beatriz Ferraz/Secom UnB)
Um trabalho pioneiro no país treina cães para auxiliar na detecção de produtos orgânicos de origem animal e vegetal que entram pelos aeroportos. O método é subsidiado por uma pesquisa desenvolvida na UnB, por grupo coordenado pelo professor Cristiano Melo, em parceria com a Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Vigiagro/MAPA).
Segundo o docente, a atuação conjunta dos cães e dos Fiscais Federais Agropecuários na detecção da entrada de produtos ilegais torna o processo mais eficaz. “A velocidade de interceptação vai aumentar”, explica.
O Superintendente Federal de Agricultura no Distrito Federal, Bernardo Sayão, também defende o uso dos cachorros. “O cão faz o trabalho em cinco segundos. O scanner leva um minuto”. Outra vantagem é que o uso do animal dispensa o scanner corporal, pois o cachorro consegue farejar as malas e os passageiros.
“O cachorro é como uma extensão do fiscal que o acompanha”, diz Cristiano Melo, ao explicar como funciona o procedimento de identificação e apreensão. “O cão, a entrevista que se faz com o passageiro que chega do exterior e o scanner completam todo o sistema”, acrescenta.
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Animais, Márcio Henrique Micheletti é Fiscal Federal Agropecuário e trabalha com o labrador Romeu, que está finalizando o treinamento e deve começar a atuar no aeroporto de Brasília em menos de duas semanas.
“O cachorro facilita o processo de interceptação ao identificar uma mala que necessariamente deverá passar pelo scanner”, explica Márcio. “Provavelmente teremos um segundo cachorro trabalhando nesse sistema de prevenção antes das Olimpíadas”, conclui.
SEGURANÇA – A entrada de produtos sem o Certificado Sanitário Internacional coloca em risco a saúde da população e a economia do país.
“O programa da Vigilância Agropecuária visa fazer barreiras contra o ingresso de pragas que não existem no Brasil”, explica Fábio Schwingel, chefe da unidade do Vigiagro no aeroporto de Brasília.
O estudo conduzido pelo professor Cristiano Melo mapeou o perfil dos passageiros que entram com os produtos proibidos, além dos principais voos com probabilidade de conter itens que oferecem risco à saúde pública e animal.
O docente explica que é necessário interceptar o produto sem certificação ainda no aeroporto porque as possíveis pragas se disseminam rapidamente. “Se o passageiro não traz o certificado sanitário é impossível atestar que aquele produto é isento de agentes infecciosos, como a febre aftosa”, afirma.
A contaminação ocorre principalmente pelos porcos e outros animais que comem restos de comida. “O consumidor compra esse produto lá fora e muitas vezes não o consome, então o resto desse alimento vai parar no lixo e pode virar lavagem para um porco, por exemplo”, complementa.
(por Ailim Cabral, da Revista do Correio) (foto Zuleika de Souza/CB/DA Press)
No fim do ano, com as férias e os recessos chegando, é preciso redobrar a atenção com os pets. Uma das precauções mais importantes se refere à identificação. Assim como as pessoas portam a carteira de identidade, os veterinários e os cuidadores recomendam que cada bichinho tenha seu próprio documento, feito na forma de um microchip. Segundo a veterinária e gerente técnica do laboratório Virbac, Fabiana Zerbini, o microchip é uma forma de reconhecimento eletrônico e é o primeiro passo para a posse responsável.
O implante é simples. O veterinário posiciona o microchip na nuca do animal como se estivesse aplicando uma injeção. Cada dispositivo tem um código único, que é entregue ao dono do cachorro ou do gato. Assim, o proprietário deve entrar no site do fabricante e cadastrar os dados do animal, como nome, idade, raça; além do nome, endereço e telefone do dono. A partir desse cuidado, se o pet foge ou é roubado, fica mais fácil encontrá-lo. A maioria das clínicas veterinárias conta com algum tipo de leitor de microchip, independentemente da marca, que consegue decodificar o chip de qualquer fabricante.
Depois de passar por um grande susto em setembro e quase perder a pug Amora, de um ano e meio, a estudante de medicina veterinária, Mariana Moreira Ribeiro (foto), se arrependeu de não ter microchipado a cadelinha. Amora costuma ficar solta dentro de casa e, em um descuido, o portão ficou aberto. “Vimos depois, pelas câmeras de segurança, que ela aproveitou e saiu correndo”, conta. Poucos minutos depois da fuga, a família percebeu e foi buscar a pug. “Saímos pela rua, a pé e de carro, procuramos por todos os lugares, fizemos muitas publicações na internet até alguém entrar em contato”, lembra.
No dia seguinte, uma mulher disse ter comprado a cadelinha e não queria devolvê-la para Mariana. Apesar de argumentar, ter o pedigree, a carteira de vacinação, fotos e vídeos de Amora, a jovem teve dificuldades em ter a pug de volta. “Tive medo. Não tinha colocado ainda o microchip e não tinha como provar que ela era minha. Foi muita sorte a mulher ter finalmente cedido e me devolvido, porque ela poderia ter ficado com a Amora para sempre e ia ser minha culpa”, afirma Mariana. Depois do susto, a jovem resolveu juntar dinheiro e colocar o microchip em todos os sete cães. “Só estou esperando a Amora ter os filhotes para colocar nela e em todos os outros”, completa.
Além de ser primordial em situações como a de Mariana, o microchip ajuda quando o cachorro é encontrado e levado ao veterinário. “Se o animal toma medicação contínua, tem diabetes ou epilepsia, por exemplo, quem o encontra consegue cuidar dele até achar os donos. As informações podem salvar a vida do pet”, completa Fabiana.
Prontos para as férias
Além do microchip, existem outros cuidados essenciais na hora de viajar, seja com, seja sem o pet. O presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais no Distrito Federal (Anclivepa-DF), Bruno Alvarenga dos Santos, explica que a primeira coisa a ser avaliada pelo dono, quando o pet vai acompanhá-lo, é se a viagem é nacional ou internacional.
Para as viagens nacionais, de avião, de ônibus, de barco ou de trem, é exigido um atestado sanitário emitido por um médico veterinário, no máximo, 10 dias antes da viagem. É importante também verificar as regras da companhia de viagem. “Muitas empresas aéreas exigem o atestado emitido, no máximo, três dias antes da viagem. Elas também têm restrições quanto à raça do animal. Algumas vetam os cães braquicefálicos, que costumam ter problemas respiratórios, por exemplo”, alerta Bruno.
A vacina antirrábica também é obrigatória para as viagens nacionais. “É preciso ressaltar que a vacina deve ter sido aplicada, no mínimo, 30 dias antes da viagem para que tenha efeito”, explica Bruno. Quem vai de carro deve ficar alerta para a acomodação do pet, que deve ser levado em caixas de transporte ou preso com cinto de segurança. Caso contrário, o dono pode ser multado.
Para as viagens ao exterior, exigem-se mais cuidados. Muitos países que não permitem a entrada de animais sem microchip e antes de comprar as passagens é necessário verificar a regra. Além do microchip e da vacina antirrábica, para a entrada de um cachorro vindo do exterior, as autoridades estrangeiras costumam exigir a vacina óctupla ou déctupla, que protegem contra uma série de doenças. No caso dos gatos, por exemplo, é pedida a vacina quádrupla. Cabe ao proprietário pesquisar as normas do país para o qual vai viajar, mas o ideal é proteger o pet de todas as formas possíveis.
O veterinário Bruno dá mais algumas dicas para quem quer passear e curtir as férias com os pets. “Verificar as doenças endêmicas na região para onde vai e proteger o animal é um cuidado extra que previne dores de cabeça e problemas mais graves”, complementa. Quem vai para a praia, também deve ficar atento a parasitas, entre eles, o mais comum e perigoso, é o verme que se aloja no coração do pet e causa a dirofilariose. “Vermifugar o animal durante a viagem e depois de voltar para casa são medidas necessária”, afirma o especialista.
Algumas pessoas, no entanto, vão para lugares onde não podem levar os animais, por isso a dica é verificar as normas do local antecipadamente. Outros, simplesmente, preferem deixá-los em casa. Os cuidados, no entanto, continuam sendo necessários. Se o pet for ficar em um hotel, deve estar protegido com remédios antiparasitários, contra pulgas e carrapatos; além de ser vermifugado e vacinado.
Se o pet vai ficar em casa e um amigo, parente ou profissional vai cuidar dele, o dono deve deixar recomendações, bem como os contatos do veterinário responsável pelo animal. Mais seguro ainda é avisar a esse profissional sobre a viagem e combinar os pagamentos previamente. A pessoa deve ser de confiança e ficar atenta se o bichinho está comendo, bebendo água e evacuando normalmente. “Muitos animais têm problemas emocionais quando se separam dos donos e podem adoecer. Eles param de se alimentar e não fazem as necessidades frequentemente. O cuidador precisa estar de olho para perceber essas mudanças”, alerta Bruno.
(da ANDA)
(fonte: clubeparacachorros)
(foto: Luís Tajes / @LuísTajes )
A proximidade do verão traz junto a preocupação com a dengue, pois é neste período que aumenta a concentração dos casos da doença. Muitas pessoas que têm cães em casa também se preocupam com a saúde do seu animal doméstico: será que o animal corre algum risco nesta época de epidemia de dengue?
Não, os cachorros não podem pegar dengue!
Embora o aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, seja capaz de picar outros animais, ele só consegue transmitir a doença para o homem, que é o único reservatório vertebrado do vírus. Assim sendo, mesmo que o seu cãozinho seja picado pelo mosquito transmissor da doença, ele não terá dengue.
Segundo um estudo de 2001, publicado no “Journal of Medical Entomology”, uma das possíveis explicações para isto é que o sangue humano possui uma determinada concentração de uma proteína, denominada isoleucina, que é utilizada pelo mosquito para sintetizar as suas reservas energéticas e conseguir se reproduzir. Devido a isso, o mosquito escolhe se alimentar de sangue humano, transmitindo a doença.
Apesar de os cachorros não fazerem parte do ciclo da dengue, eles podem ser atingidos por outras doenças bastante graves que também são transmitidas por mosquitos, dentre as quais estão a leishmaniose e a dirofilariose.
Dengue e dirofilariose têm alguma relação?
Existem trabalhos que defendem a potencialidade do mosquito Aedes transmitir o parasita da dirofilariose, no entanto, nada foi comprovado. Inclusive, existem evidências de a não existe nenhuma ligação direta entre as duas doenças, pois, em mais de 10 anos de surtos de dengue no Rio de Janeiro, a incidência de dirofilariose não aumentou.
Não existe na literatura que comprove o boato de que o Aedes aegypti transmita o agente patogênico da dirofilariose. De acordo com especialistas, a picada de um mosquito é responsável por introduzir a dirofilária na circulação sanguínea do animal, porém o transmissor principal é o inseto do gênero culex.
Os mosquitos do gênero culex e Aedes possuem hábitos de vida diferentes e a sua reprodução ocorre em ambientes distintos.
Para proteger o seu animalzinho das doenças, é importante utilizar alguns produtos específicos que afastem os mosquitos. No caso da dirofilariose, recomenda-se o uso de um medicamento preventivo. Lembre-se sempre de pedir orientação a um médico veterinário para garantir a saúde do seu cachorro.