Categoria: redes sociais
Gata com problema renal precisa de doação de ração especial no DF
(da ANDA)
Natasha Muniz
natasha.muniz@gmail.com
A gata da imagem é carinhosamente chamada de Lilith. Ela foi resgatada das ruas de Brasília, DF, e é portadora da FIV. Lilith está com um problema renal e precisa de doações de ração especial para felinos com problemas renais. Quem puder ajudar entre em contato com Natasha através do e-mail abaixo.
Contato: Natasha, e-mail: natasha.muniz@gmail.com
Acupuntura para animais de estimação é tendência veterinária no Recife
( por Noticias 10 via ANDA )
Desde que os animais domésticos passaram a ser membros das famílias, e não “apenas animais”, a busca para oferecer melhor qualidade de vida para eles cresceu. A acupuntura, por exemplo, ganhou espaço nos consultórios veterinários do Recife como uma medicina complementar que põe fim em dores, reverte sequelas neuromusculares, e até cura males que antes levavam animaizinhos para mesas de cirurgias.
A professora do departamento de veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Evilda Rodrigues, defende que a técnica milenar chinesa é capaz de reverter problemas que nem mesmo a alopatia (medicina tradicional) consegue. “Além de curar diversos problemas de saúde, a acupuntura animal é uma ótima forma de evitar doenças. Para se ter ideia, o animal que após um AVC (acidente vascular cerebral) inicia as sessões de acupuntura tem mais chances de voltar com seus movimentos normais do que os demais”, reforçou ela sobre os benefícios da acupuntura.
A acupunturara veterinária pode ser usada em casos de:
* doenças musculoesqueléticas (artrites, artroses, traumas, hérnias de disco, espondilose, displasias);
* doenças dermatológicas (alergias, desordens autoimunes);
* doenças pulmonares;
* doenças gastrintestinais (gastrites, enterites, constipações, cólicas);
* doenças neurológicas (epilepsias, sequelas de cinomose, acidentes vasculares cerebrais);
* doenças geniturinárias (insuficiência urinária);
* doenças cardiovasculares; além de diversas outras aplicações médicas;
O engenheiro Carlos Vila Nova conheceu a “adaptação” da técnica milenar chinesa para animais domésticos há cerca de três anos quando sua cadela Mel, uma dachshund de pelo longo, apresentou uma lesão na coluna e não conseguia mais andar. “Ela recebeu a indicação para uma cirurgia que chegou a ser marcada. Mas o próprio veterinário sugeriu que eu procurasse a acupuntura para ela. Acabou que ela fez um mês de tratamento (oito sessões) e não precisou mais da cirurgia. Depois ela passou mais três meses fazendo só para manutenção”, contou ele.
Hoje a cadelinha está com sete anos e não apresenta sinais de qualquer lesão na coluna, problema muito comum à raça de Mel. Carlos Vila Nova também é tutor de uma dachshund de pelo curto que está com nove anos. A pequena Sunny também sofreu com lesões de coluna e no final do ano passado conheceu os benefícios das agulhadas. “Elas estão ótimas. Indico a acupuntura veterinária para quem tiver como oferecer para o animal”, pontuou o engenheiro.
O veterinário Marcelo Uchoa, do Hospital Veterinário VetMais, trabalha com acupuntura em animais desde 2012 e defende que a técnica merece ser mais popularizada para oferecer mais essa possibilidade de tratamento aos animais. “O que pouca gente sabe é que a acupuntura começou no oriente como tratamento para cavalos de guerra. Só depois ela se popularizou entre os humanos e agora volta a ser espaço entre os animais domésticos”, disse ele.
O médico especialista no assunto explicou ainda que embora a anatomia dos animais seja diferente a dos humanos, a técnica usada é a mesma, com agulhas iguais àquelas aplicadas na acupuntura em pessoas. “Os veterinários, inclusive, fazem o curso tradicional e adaptam para os animais. E mais: existem alguns recursos na veterinária que a humana ainda não usa, como a aplicação de partículas de ouro nos acupontos. Essa estratégia é usada em paciente crônicos (que não terão alta e precisam de acompanhamento fequente). Geralmente, quando esse procedimento é usado, o animal passa até três anos sem precisar fazer sessões, voltam apenas para repor uma ou outra partícula”, ressaltou o veterinário.
E se engana quem pensa que os animais se assustam com as furadinhas. Há casos de cães que dormem durante as sessões. Já os felinos são um pouco mais desconfiados com as agulhas e podem passar por outro tipo de técnica de acupuntura que suspende o uso das furadas. Os valores, número de sessões necessárias e tipo de técnica usada durante o tratamento são variáveis. Todo procedimento depende de caso para caso.
A tabeliã Manuela Albuquerque, por exemplo, investiu R$ 800 em dez sessões para curar seu cãozinho Apolo, um maltês de quatro anos. Na época do primeiro tratamento, o cachorrinho tinha apenas dois meses de vida sofreu com a chamada doença do carrapato. “Ele ficou fragilizado e desenvolveu um quadro de ansiedade por causa do grande número de procedimentos médicos. O objetivo era tranquilizar ele, tornar mais sociável”, relembrou ela que hoje é uma entusiasta da acupuntura veterinária.
“O Apolo também precisou fazer sessões por três meses, recentemente, por causa de dores nas costas. É incrível como dá para notar que ele muda para melhor. Come bem, dorme mais tranquilo e de quebra resolve o problema dele das costas. Eu digo que a acupuntura muda tudo no corpo dele. Dá mais equilíbrio ao organsimo”, comentou ela que defendeu: “Muita gente trata como se fosse uma frescura minha, mas eu sei que o preço é quase nada perto dos benefícios. Se fosse uma cirurgia nas costas dele, por exemplo, não teria nem comparação quanto aos riscos e gastos com o procedimento.”
Popularização
A professora de veterinária Evilma Rodrigues revelou que a busca por mais informações sobre a acupuntura animal é tanta que a universidade incorporou os serviços aos atendimentos do Hospital Veterinário Escola do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE, que funciona no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife. “Vamos até ter um curso de acupuntura veterinária com previsão de ser feito ainda neste semestre. Em vez dos profissionais adaptarem as técnicas de humanos em animais, eles poderão aprender já com as informações veterinárias”, anunciou.
(da Revista do Correio) (fotos Divulgação)
Segundo um estudo da Universidade de Indiana divulgado em 2015, os gatinhos compõem a categoria de vídeos mais populares do YouTube, ultrapassando 26 bilhões de visualizações. Não é de se espantar, portanto, que os pets sejam chamarizes de curtidas e seguidores nas redes sociais, de pessoas anônimas e também de celebridades. Mesmo quem tem a rotina instável e vive em ponte aérea encontra espaço na agenda para o amor incondicional, que pode se tornar “motivo de vida”, como define a apresentadora de tevê Luísa Mell.
Em 2002, ela estreitou seus laços com os animais quando começou a apresentar o programa Late Show, que deu visibilidade aos maus-tratos e abandono. Nesses 14 anos de trabalho, Luísa resgatou milhares de bichinhos, divulgou a importância da castração para o controle populacional, além de aderir ao veganismo. A ideologia, que prega o fim do uso de ingredientes de origem animal, ela também transmite ao filho, Enzo. No mês passado, ele completou 1 ano de idade e a festinha de aniversário foi toda vegana.
O amor pelos animais culminou, em fevereiro de 2015, na fundação de um instituto que leva seu nome. Hoje, a entidade, que conta com mais de 500 voluntários, não recebe apoio governamental ou de qualquer empresa. Os gastos são arcados com doações de simpatizantes e compras na lojinha on-line #adotei, que oferece camisetas e outros mimos com temática pet. Ainda assim, a equipe conseguiu resgatar e enviar para novos lares mais de 600 animais no ano passado e realiza todos os procedimentos médicos com anestesia inalatória, modalidade mais cara. “Imagina se a gente tivesse o apoio privado e público?”, questiona Luísa. Ela critica ainda a atuação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que não permite mutirões de procedimentos médicos gratuitos. “O conselho é um inimigo dos animais, atrapalha esse trabalho de vacinação sem custos”, diz.
Além dos resgates, a ativista acredita que um de seus legados é a conscientização. Ela conta que durante as feiras de adoção do Instituto Luísa Mell, muitas pessoas passeiam com cães que foram comprados por não saberem dos problemas das “fábricas de filhotes”. Depois de saberem dos horrores porque passam a maioria dos bichos, muitos optam pela adoção.
Para Luísa, isso prova a eficácia do que ela chama de “trabalho de formiguinha”, e lembra que quem apoia a causa pode fazer muito: com doações, se voluntariando ou ajudando no lobby político em prol dos bichos. Na última semana, a apresentadora esteve em Brasília lutando pela aprovação de um projeto de lei que pretende proibir em todo o país a eutanásia de animais saudáveis em zoonoses, prática cruel que tenta o controle populacional. “A gente entende que cada vida é sagrada. Por mais que não possamos salvar todas, uma já vale o trabalho”, comemora.
Bichinhos badalados
Cama compartilhada
André Marques mora com Cuca, Thora, Banha, Gorda e Maria da Graça, cinco cadelas que dividem também a cama com ele. O carinho pelas mascotes visível pelo tempo dedicado por André. Ele recentemente participou de um programa de tevê em que mostrava sua rotina para alimentar a matilha, que não ingere comida industrializada. André estima que cozinha 100 quilos de comida semanalmente para elas, mas garante que o esforço vale a pena, pela saúde e pela satisfação das companheiras. Três das cadelas são da raça italiana cane corso, da qual André é fã desde 1998. Na época, ele ganhou do apresentador Fausto Silva um filhote da raça
Avião fretado
O pitbull Budapeste, 1 ano, tem até perfil próprio no Instagram, com mais de 35 mil seguidores, e também está na transição para a alimentação natural. Em 2015, Gabriela Pugliesi chegou a fretar um avião para que Budapeste a acompanhasse uma viagem a Itacaré, na Bahia. A companhia aérea que a musa fitness viajaria não transporta cães braquicefálicos, que têm a cabeça achatada e as vias respiratórias mais curtas. Ela, que não tinha mais cachorros por resistência da mãe, sempre compartilha nas redes sociais o dia a dia com o pit bull.
Resgate solidário
A atriz Fiorella Mattheis é outra entusiasta da causa. Atualmente, ela apoia os projetos Pró Patinhas e Amparo Animal. O engajamento de Fiorella surgiu após Maddox, gato de 9 anos que chegou à família por adoção. A atriz resgatou o felino ferido e sangrando na porta da casa dela em Petrópolis (RJ). O gatinho tinha uma infecção fúngica e passou três meses internado até se recuperar totalmente. Desde que recebeu alta, o bichano ganhou 5 quilos e está saudável. Chantal foi outra gata resgatada pela atriz, em 2010. Fiorella tem ainda outros dois gatos e oito cachorros, como o caçula Panda, um jack russell que ela ganhou do namorado, o jogador de futebol Alexandre Pato, há pouco mais de um ano. Fiorella atualmente mora em Londres, onde Pato atua, e providencia a mudança de todos os bichinhos de estimação para a capital inglesa.
A curiosa história do gato que tem sido visto pegando o metrô sozinho
(do rocketnews24 via hypeness.com.br)
A curiosa história do gato que tem sido visto pegando o metrô sozinho há cerca de 3 anos
Enquanto por aqui os poucos metrôs que temos costumam contemplar poucas partes da cidade, em mapas confusos e difíceis para a população, em outros lugares do mundo o metrô não só atende a cidade inteira, como seu funcionamento costuma ser tão intuitivo e funcional que qualquer um é capaz de usa-lo perfeitamente. Até mesmo um gato.
Pois é isso que vem acontecendo no Japão, país onde a autonomia dos animais impressiona, e já rendeu livros, lendas e filmes. Desde 2013 que um gato tem sido visto pelo metrô de Tóquio, utilizando sempre a linha Seibu Ikebukuro, como se voltasse para casa diariamente do trabalho, feito um morador como qualquer outro.
É claro que pode não se tratar do mesmo felino em todos os registros, mas a aparência e a coincidência parecem precisas demais para serem mera coincidência.
E mais: a boa educação com que cumpre a etiqueta do metrô, ainda mais no Japão, tem feito com que as testemunhas garantem se tratar sim do mesmo animal. Sempre deixando o máximo de espaço nos bancos para outros passageiros, respeitando a preferência de idosos, gravidas e pessoas com necessidades especiais, o gato nunca foi visto com um dono, e sempre parece saber quando entrar e quando descer do vagão.
Sem importunar ninguém e nem chamar atenção, o máximo a que se permite em sua elegante e polida fofura é um ou outro cochilo durante a viagem, como qualquer passageiro que se preze, depois de um longo dia de trabalho, sob o efeito do irresistível balanço do trem
(por Cristine Gentil – Blog Mais Bichos)
Integrantes do comitê formado por 14 membros de governo e da sociedade civil acreditam que proposta pode incentivar tráfico de animais silvestres e ameaça à fauna nativa
O Comitê Interinstitucional da Política Distrital para Animais (CIPDA), composto por 14 membros de órgãos de governo (distrital e federal), da sociedade civil e entidades de pesquisa, recomendou ao governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o veto total ao Projeto de Lei 153/2015, que prevê legalizar a criação amadora e comercial de passeriformes da fauna nativa. A decisão foi encaminhada à Casa Civil pelo secretário de Meio Ambiente e presidente do CIPDA, André Lima.
Depois de reuniões com as assessorias do autor do projeto, Wellington Luiz, e com o presidente da Comissão do Comissão de Meio Ambiente da Câmara Legislativa, Cristiano Araújo, o Conselho decidiu seguir o parecer técnico do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), contrário ao projeto de lei. A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) também havia manifestado posição contrária ao tema durante audiência pública no plenário da Câmara Legislativa, em 2015.
Para o Ibram, o projeto de lei propicia a criação de espécies híbridas, causando um grande risco ao meio ambiente, umja vez que distorce a finalidade de conservação de passeriformes ao transformar a atividade em comércio. Além disso, segundo o Ibram, o projeto não prevê controle fazendário, nem arrecadação de imposto, causando competição ilegal e permitindo sonegação de impostos. E mais: exclui punição pela declaração falsa de nascimento, principal forma de “esquentamento” de aves oriundas do tráfico de animais silvestres. E, finalmente, impossibilita a atuação da Fiscalização Ambiental do Ibram no combate ao tráfico de animais silvestres.
“Além de prestar um verdadeiro desserviço ao meio ambiente, é uma afronta às instituições públicas e aos servidores públicos que lutam há muitos anos para garantir o meio ambiente equilibrado para as futuras gerações”, afirma o parecer. O instituto destaca que “é de extrema importância a regulamentação da atividade de criação de passeriformes no Distrito Federal para garantir aos reais criadores amadores de fauna o direito de exercerem suas atividades de lazer de forma distinta da atuação daqueles interessados somente a obtenção de lucro, sem o devido pagamento de tributos, ou ainda de reais traficantes de animais silvestres camuflados de criadores amadores”.
(Com informações da Secretaria do Meio Ambiente)
Entrega de certificados de adoção dos animais apreendidos em canil no Jardim Botânico
Sábado 09.04 das 09 as 15h
109 Sul – Cia. da terra
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Sábado 09.04 de 11h as 16h
108 Sul
Feira de adoção Projeto São Francisco
Sábado 09.04 das 10 as 15h
SIA trecho 2, lotes 65/95
Feira de adoção Atevi
Sábado 09.04 das 10 as 16h
Amor de Bicho-Quadra 101 – Sudoeste
Feira de adoção cães e gatos
Sábado 09.04 das 10 as 17h
SOF NORTE
Feira de adoção SHB
Sábado 09.04 das 10 as 14h
Lex & Lulu no Sudoeste
Café da manhã/Palestra sobre alimentação natural Armazém Rural
às 09h
205 Norte
Encontro de raças
Domingo 10.04 a partir das 10h
Taguaparque
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Domingo 10.04 das 11 as 15h
SIA trecho 2, lotes 65/95
(por Alexandre Santos, especial para o Correio) (Fotos Breno Fortes / @cbfotografia)
Projeto de lei que proíbe eutanásia de animais saudáveis deve ser votado essa semana
A ativista pelos direitos dos animais Luísa Mell está em Brasília trabalhando pela aprovação de dois projetos de lei, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), previstos para ir a plenário nesta semana. Um deles, o PL 466, de 2015, visa acabar com a matança de animais silvestres em rodovias brasileiras, criando passagens subterrâneas e túneis, além de aumentar a fiscalização e produzir uma estatística de quantos são mortos anualmente. O outro proíbe a eutanásia de cães saudáveis em centros de Zoonoses, a exemplo do que já ocorre em São Paulo, o único estado a banir a prática.
Luísa está passando pelas lideranças dos partidos pedindo apoio para a aprovação dos projetos. Em fevereiro de 2015, ela fundou um instituto para tratar animais abandonados e que sofreram maus tratos. Com 500 voluntários, recupera os animais e tenta encontrar tutores para eles. Além de percorrer os gabinetes, Luísa postou um apelo em seu facebook: “Mandem agora emails e liguem para os deputados. Está em nossas mãos salvar milhões de animais! Não se omitam!”
(Por Renata Rusky, da Revista do Correio) (fotos Zuleika de Souza e arquivo pessoal)
Originalmente, gatos são animais do deserto; portanto, têm o organismo adaptado para viver em ambientes com escassez de água. Para economizá-la, seus rins tentam expelir o máximo de toxinas no mínimo de líquido. A urina deles é mais concentrada que a nossa — tem muito mais ureia e creatinina, por exemplo.
Os problemas renais dos felinos podem ser de nascença ou por degeneração, ao longo do tempo. Segundo a veterinária Bruna Tadini, é crucial, portanto, fazer exames quando o gato nasce. Quando adulto, até cerca de 10 anos, os checapes devem ser anuais e, depois disso, semestrais. “Os problemas renais podem acontecer precocemente, com 3 ou 4 anos, mas é mais comum com o avanço da idade”, ela tranquiliza.
Não há como evitar a propensão, mas algumas medidas podem atrasar o aparecimento da doença e desacelerar a evolução dela. É importante que o animal coma ração com proteína de boa qualidade e seja incentivado a tomar muita água. “Existem até rações específicas para gatos com doenças renais”, complementa Bruna.
A advogada Gabriela Ramos Monteiro, 41 anos, já vivenciou duas experiências tristes com seus gatos. Ambos haviam sido adotados: Pikachu, em 1999, e Pretinho, no ano seguinte. Pikachu tinha muitos cálculos renais. Foram feitos diversos procedimentos para melhorar a saúde dele. No fim, acabou morrendo de insuficiência renal, aos 14 anos. Já o aparecimento da doença no Pretinho foi repentino, em dezembro de 2014, e, em três meses, já quase aos 5 anos, foi eutanasiado. “É muito ruim ver o animal definhar na sua frente: ele não quer comer e não é só por charme; ele fica sujo, e gato gostar de estar limpo; ele perde muito peso, muita massa muscular. Quando levei o Pretinho para a eutanásia, ele era uma geleia”, lamenta Gabriela.
Um dos primeiros sinais que Pikachu deu de que havia algo errado foi urinar fora da caixa. A gatinha estava com cistite e sentia dor. Na primeira vez que ela teve a cistite, o veterinário tratou apenas o problema e não investigou a causa. Depois, foi descoberto que um dos rins dela estava comprometido. Foram feitas três litotripsias (operação que consiste em despedaçar cálculos na bexiga), as quais foram essenciais para que ela engordasse e ficasse forte para aguentar o procedimento que seria feito depois de alguns meses.
A dieta de Pikachu precisava ser especial. Gabriela testou todas as rações específicas para animais com problemas renais, mas nenhuma agradou a gata. A dona precisou cozinhar para ela. O sangue dos animais com rins doentes fica intoxicado, o que faz com que tenham enjoos crônicos. Gabriela conta que, diante dessa situação, acabava dando ao animal de estimação aquilo que ele queria comer.
O tratamento de Pikachu e de Pretinho também incluía a chamada fluidoterapia. Ela é um ponto-chave no tratamento. O objetivo é repor a hidratação, equilíbrio de eletrólitos e diminuir a concentração de substâncias nocivas no organismo. O soro pode ser aplicado em casa e Gabriela assim o fazia. Em Pikachu, que estava melhor, o procedimento era feito em dias alternados. Em Pretinho, todos os dias.
É importante descobrir a doença o quanto antes. “Um gato com problema renal, normalmente, só apresenta sintomas quando 75% dos rins já estão sem funcionar”, alerta o veterinário Luciano Henrique Giovaninni. O diagnóstico precoce diminui as chances de evolução da doença e garante qualidade de vida para a mascote por mais tempo.