Categoria: recorde
“Estavam paralisados”, diz frei que fotografou cachorros assistindo à missa
(por Ana Karina Giacomelli do Diário Gaúcho)
Uma cena inusitada, que aconteceu na Capela da comunidade Nossa Senhora das Graças, da Paróquia São Judas Tadeu, em Porto Alegre, chamou a atenção dos fiéis que participavam da missa no domingo, dia 1º de maio.
Frei Irineu Costella realizava a cerimônia quando viu quatro cachorros parados na porta da igreja acompanhando o sermão. Naquele momento, o religioso pediu para que os fiéis olhassem também. O frei Gilmar Zampieri, que acompanhava a celebração, conseguiu fazer um registro dos animais.
— A cena foi emocionante. Eles estavam muito atentos, bem disciplinados. Não entraram na igreja, não latiram, não atrapalharam em nada. Estavam paralisados, sem fazer um movimento sequer — disse Gilmar.
O religioso explica que, durante as missas, os cães costumam ficar em um pátio separado, para não atrapalhar as pessoas que frequentam a capela.
— Nesse dia, eles conseguiram se soltar e foram direto para a porta da igreja. Foi um acontecimento simbólico. Se isso acontecesse em qualquer outro ambiente não chamaria tanto a atenção. É uma cena para se refletir — salienta.
Frei Gilmar conta que a imagem fez sucesso no Facebook:
— Recebi muitas mensagens e manifestações carinhosas. As pessoas ficaram bastante comovidas com a situação. Todos se encantaram com a foto — relata.
Libertação animal
O zelo pelos animais é tão forte que frei Gilmar lançou um livro sobre o assunto, em parceria com o frei Luiz Carlos Susin. Com o título A vida dos outros — Ética e teologia da libertação animal, a obra apresenta, de uma maneira simples, uma nova visão do relacionamento dos seres humanos com os outros seres animais.
Os frades abordam o sofrimento dos animais de circo, zoológicos, touradas, rodeios, farra do boi e outros onde a dor está presente em mutilações, privações e maus-tratos diversos, e dos bichos usados como cobaias em testes e pesquisas.
Em um trecho da obra, os religiosos enfatizam:
“Os animais são os outros dos humanos, que apelam, a seu modo, para a nossa consciência moral e religiosa. Uma ética e uma teologia inspiradas pelo ‘princípio compaixão’, pelo ‘princípio libertação’ e pelo ‘princípio cuidado’ não podem ficar indiferentes ao sofrimento e morte de nenhuma criatura inocente. Os animais, os ‘outros do humano’, são criaturas inocentes em permanente sofrimento e morte, esperando compaixão, libertação e cuidado.”
(Por MARIA EDUARDA CARDIM-Especial para o Correio)(fotos Breno Fortes @cbfotografia)
Dog walker ou, como é conhecida aqui no Brasil, passeador de cachorro é uma profissão que tem ganhado cada vez mais adeptos entre aqueles que buscam uma renda extra no fim do mês. Esse, porém, não é o caso de Filipe Fleury, 12 anos, e Rodrigo Fernandes, 11. Os amigos oferecem o serviço aos moradores do prédio onde moram, no Sudoeste, gratuitamente. A ideia surgiu do desejo de ter um cachorro dentro de casa — vontade vetada pelos pais. O jeito foi pensar em uma maneira de estar perto dos animais sem ser dono de um.
Tudo começou quando Filipe pediu para brincar com o animal de estimação da vizinha. “Sempre quis ter cachorro, mas meus pais nunca deixaram, então, tive a ideia de brincar com a cachorrinha da minha vizinha, que não tinha muito tempo para descer com ela”, conta Filipe. Magda de Carvalho, 43, é vizinha de porta de Filipe e adotou, recentemente, a cachorrinha Eva, da raça west highland white terrier. A empresária observou o interesse das crianças em estar perto dela e achou muito interessante. “O mais legal disso tudo é o lado afetivo da criança, que é estimulado em contato com o animal”, comenta.
Após brincar e descer com Eva algumas vezes, Filipe e Rodrigo fixaram nos elevadores um comunicado, no qual eles se disponibilizavam a passear com cachorros sempre que os donos estivessem cansados ou não tivessem tempo para a tarefa. O passeio ocorre às terças, quintas e sextas, no período da tarde. Brincar com os cachorros é a parte favorita dos meninos na caminhada, que, por questões de segurança, ocorre apenas no gramado embaixo do prédio.
Os pais apoiam a atitude dos filhos e contam que a ideia teve uma boa receptividade no bloco. A clientela e a confiança dos moradores crescem ao passar dos dias. “No prédio, todos os vizinhos se conhecem e são amigos, logo já têm uma confiança. Alguns até querem colaborar, mas o serviço é gratuito”, conta Ângela Tatiana, mãe de Rodrigo.
A atividade permite o contato com os animais sem ter que interferir na rotina na casa toda. A mãe de Filipe, Flávia Corrêa, comenta que a insistência do filho em ter um cão reduziu depois das caminhadas. “Ele me pedia cachorro todos os dias e, hoje, até essa vontade diminuiu um pouquinho.” Além disso, ao unir o útil ao agradável, a mãe garante que o filho só tem a ganhar: aprende a noção de ajudar o outro e fica tranquilo após a atividade.
A primeira cliente, Magda, concorda. Para a empresária, o lado humano do serviço tem grande destaque. Além de ser importante para o cachorro passear e brincar, quem se propõe a fazer o serviço ganha com isso. “Hoje, é raro ver serviços sendo oferecidos de graça por aí, tudo vale dinheiro. O melhor de tudo isso é a humanização que isso traz aos meninos”, conclui.
Mundo pet
Passeador de cachorro é apenas uma das variadas profissões e serviços que existe no mundo pet. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o setor faturou, em 2015, R$ 18 bilhões — um crescimento de 7,6% em relação a 2014. Porém, apesar do crescimento geral, a área de serviços do setor, na qual os passeadores de cachorro estão inclusos, apresentou queda de 2014 para 2015. De 17,8%, os serviços passaram a representar 17% do faturamento no ano passado.
Hoje, no mundo, há 1,56 bilhão de animais de estimação. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking, perdendo apenas para a China, os Estados Unidos e o Reino Unido. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013, o Brasil tem uma população de 132,4 milhões de pets.
Pets em números:
132,4 milhões-Total de animais de estimação no Brasil
52,2 milhões-Quantidade de cães no território brasileiro
Brasília com muitos eventos pet nesse fim de semana.Confira!
Bazar e Brechó do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 07/05 às 10:30h
Centro de Ensino Athos Bulcão, Quadra 309-Cruzeiro Novo
Feira de adoção de animais Armazém Rural
Sábado 07.05 à partir das 09h.
Armazém Rural 205 Norte
Apoio Quintal dos Bichos
Feira de adoção de cães e gatos do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 07.05 das 11 as 16h
Local 108 Sul
Bazar e tarde de bolos de protetores independentes
Sábado 07.05 das 09 as 17h
215 Sul Bloco J Salão de festas
Feira de adoção ATEVI
Sábado 07/05 das 10 as 16h
Armazém do Gato na 205 Norte
Feira de adoção SHB
Sábado 07.05 das 10 as 16h
Na Petz, SIA trecho 2
(da ANDA)
Uma microcervejaria do interior de São Paulo e uma ONG que cuida de cães em situação de abandono, lançaram uma cerveja com um propósito diferente: estimular a adoção de animais abandonados. Para tanto, alguns possíveis candidatos a um novo lar estampam os rótulos da cerveja pilsen “Sem Dono”, criada pela Bamberg em parceria com a ONG Adote um Focinho.
Com assinatura da agência criativa Señores, os rótulos da “Sem Dono” trazem seis cães abandonados, no momento aos cuidados da Adote Um Focinho. Os interessados em dar um lar para os “garotos propaganda” da cerveja encontram informações no rótulo sobre o processo de adoção.
Quem não pode cuidar de um cachorro agora também pode contribuir fazendo doações para a ONG. A Bamberg produziu nesta primeira fase quatro mil unidades da cerveja, disponível em garrafas de 600 ml e já à venda em lojas especializadas.
Fonte: UOL
A cadelinha equilibrista que foi parar no livro dos recordes
(Com informações do site do Guiness Book Records)
A edição Guinness World Records 2016 – Blockbusters!, já lançado no Reino Unido, Irlanda e Austrália traz uma pequena notável. A cadela Purin, uma beagle de 9 anos, apareceu pela segunda vez no livro. Ela percorreu uma distância de 10 metros equilibrando-se numa bola de pilates. Completou o percurso em 11,9 segundos. Purin, que mora em Tóquio, no Japão, também é recordista em outra categoria: defendeu, como “goleira”, 14 bolas. Seu tutor, Makoto Kumagai, afirmou que bastam 15 minutos de treino por dia. Recorde também de fofura.
Confira o vídeo: