Brasília com muitos eventos pet nesse fim de semana.Confira!

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sábado

Bazar e Brechó do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 07/05 às 10:30h

Centro de Ensino Athos Bulcão, Quadra 309-Cruzeiro Novo

 

 

 

 

sábado2

Feira de adoção de animais Armazém Rural

Sábado 07.05 à partir das 09h.

Armazém Rural 205 Norte

Apoio Quintal dos Bichos

 

 

 

sábado3

Feira de adoção de cães e gatos do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 07.05  das 11 as 16h

Local 108 Sul

 

 

 

 

 

sábado4

Bazar e tarde de bolos de protetores independentes

Sábado 07.05 das 09 as 17h

215 Sul Bloco J Salão de festas

 

 

 

 

sábados

Feira de adoção ATEVI

Sábado 07/05 das 10 as 16h

Armazém do Gato na 205 Norte

 

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Sábado 07.05 das 10 as 16h

Na Petz, SIA trecho 2

Um senhor leão

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(Ingrid Borges – especial para o Correio)

Uma das áreas mais visitadas do Zoológico de Brasília, a jaula do leão está cercada por fita zebrada há cerca de um mês. Em volta, crianças decepcionadas insistem e esperneiam para ver o mais velho conhecido habitante. Prestes a completar 22 anos, Dudu é considerado um idoso para a expectativa de vida de leões africanos, que varia entre 14 e 18 anos. Se comparada à idade cronológica de seres humanos, o felino é um ancião de 90 anos. Da mesma forma que um senhor, o animal também requer cuidados especiais como alimentação balanceada e exames semanais.

foto Ed Alves/@cbfotografia
foto Ed Alves/@cbfotografia

A veterinária do Zoológico de Brasília Betânia Borges explica que cercar o local foi uma medida necessária pelo bem do animal. “O barulho acaba incomodando ele”, afirma. Quem não gostou da ideia foram os visitantes. A empresária Sara Torres, de 35 anos, levou as filhas Maria Eduarda, 2, e Maria de Fátima, 5, ao zoo pela primeira vez. Porém, tiveram de se contentar em ver o felino na ponta dos pés. “Acho que todo mundo que vem ao zoológico quer ver o leão”, diz. Ela ainda lembra que, na última vez que visitou o local, há cinco anos, a situação do animal estava diferente. “Ele parecia bem melhor”, conta. Com um tablet nas mãos, Leonardo de Oliveira, 6, natural de Vitória, no Espírito Santo, afirma nunca ter visto um leão de perto. “Queria tirar uma foto para mostrar para o meu primo”, revela, chateado.

Segundo a veterinária Betânia, Dudu apresenta muitos problemas de saúde em função da idade avançada. “O que é normal e esperado, por exemplo, de um senhor idoso”, justifica. Atualmente, o animal está com artrite e disfunções hepáticas. Além disso, possui bico de papagaio, uma manifestação de artrose na coluna vertebral que dificulta a locomoção do leão. O tratamento inclui quatro medicamentos para dor, fígado e articulações. O sistema digestivo também está prejudicado devido à idade. “O aparelho digestivo dele já não é mais o mesmo, por causa disso, fracionamos a quantidade de comida”, explica Betânia.

De acordo com a veterinária, um leão saudável se alimenta com intervalo de um dia. No entanto, como Dudu está doente, precisa ser alimentado diariamente. No cardápio do felino, carne vermelha, suína e vísceras acompanham remédios e vitaminas. “Ele toma vários suplementos justamente por causa da redução de absorção de nutrientes”, afirma a especialista. Ela ainda conta que Dudu já passou até por sessões de acupuntura que ajudaram a diminuir as dores do animal.

Embora esteja debilitado, Dudu ainda é um animal feroz, adverte Betânia. Ou seja, cuidados com segurança são indispensáveis. “Apesar de tudo, ele ainda tem força”, afirma. O local em que o animal vive, ao qual só pessoas autorizadas têm acesso, fica no subterrâneo, e é equipado com todas as medidas de proteção necessárias para evitar um ataque. No túnel que antecede o cambiamento, há quatro espelhos convexos, que permitem visualizar uma possível fuga dos animais. O sistema de travamento das portas também impede um contato inesperado entre os tratadores e a fera.

foto Ed Alves/@cbfotografia
foto Ed Alves/@cbfotografia

 

 

Questionada sobre o porquê de Dudu superar a expectativa de vida prevista para um leão africano, a veterinária diz que não há explicação exata. “Biologia não é matemática. Não dá para saber ao certo”, pondera. A especialista também não dá prazo de validade para o animal. “O Dudu sempre surpreende a gente. Ele tem altos e baixos. Há dias que ficamos desanimados com saúde dele e ele volta a se superar”, explica. “É capaz de ele ainda enterrar a gente”, brinca.

 

 

Aids Felina

Há apenas mais um leão no zoológico de Brasília. Resgatado por maus-tratos de um zoológico em Niterói, no Rio de Janeiro, Dengo é o único leão vivo de uma série de resgates realizadas pelo Ibama em 2007 e 2011. De acordo com a veterinária Betânia Borges, o animal tem Aids felina e, devido ao risco de contaminação, não divide a jaula com Dudu. Ela explica que a doença é tão contagiosa como a de humanos. “Se um tratador pisar na saliva do Dengo e entrar na jaula do Dudu, o leão pode adquirir a enfermidade”. A expectativa é de que o felino tenha sua própria jaula em breve.

Aeroporto Internacional JFK inaugura banheiro exclusivo para animais

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(da ANDA)

 

O Aeroporto Internacional John F. Kennedy, dos EUA, acaba de inaugurar um banheiro exclusivo para animais.

O local conta com grama artificial para estimular os animais a fazerem suas necessidades e sacos coletores especiais para os tutores limparem. A regra é deixar tudo limpo e organizado para o próximo animal.

O banheiro, de 70m², permite que cães, gatos e outros animais se aliviem sem que os tutores precisem levá-los para fora do aeroporto, evitando o transtorno de passar novamente pela segurança.

“O número de animais domésticos acompanhando seus tutores em viagens cresceu muito, por isso tomamos essa iniciativa,” disse Susana Cunha, vice-presidente da empresa que controla o terminal, à Fox News.

A partir de agosto de 2016, uma regulamentação federal obrigará todos os aeroportos que atendem mais de 10 mil passageiros a instalar uma área sanitária para animais.

Com voos longos e escalas curtas, muitas vezes os passageiros não têm tempo de sair do aeroporto, e os animais não podem esperar. Foi o caso de Taylor Robbins, que já havia perdido um voo enquanto levava o Terrier John John para fazer suas necessidades.

“O banheiro é muito limpo, cumpre sua função e John John entendeu na hora que podia usá-lo,” disse Robbins. “Fico feliz que ele não tenha mais que se segurar.”

Carinho ilustre

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(da Revista do Correio) (fotos Divulgação)

 

Segundo um estudo da Universidade de Indiana divulgado em 2015, os gatinhos compõem a categoria de vídeos mais populares do YouTube, ultrapassando 26 bilhões de visualizações. Não é de se espantar, portanto, que os pets sejam chamarizes de curtidas e seguidores nas redes sociais, de pessoas anônimas e também de celebridades. Mesmo quem tem a rotina instável e vive em ponte aérea encontra espaço na agenda para o amor incondicional, que pode se tornar “motivo de vida”, como define a apresentadora de tevê Luísa Mell.

Em 2002, ela estreitou seus laços com os animais quando começou a apresentar o programa Late Show, que deu visibilidade aos maus-tratos e abandono. Nesses 14 anos de trabalho, Luísa resgatou milhares de bichinhos, divulgou a importância da castração para o controle populacional, além de aderir ao veganismo. A ideologia, que prega o fim do uso de ingredientes de origem animal, ela também transmite ao filho, Enzo. No mês passado, ele completou 1 ano de idade e a festinha de aniversário foi toda vegana.

O amor pelos animais culminou, em fevereiro de 2015, na fundação de um instituto que leva seu nome. Hoje, a entidade, que conta com mais de 500 voluntários, não recebe apoio governamental ou de qualquer empresa. Os gastos são arcados com doações de simpatizantes e compras na lojinha on-line #adotei, que oferece camisetas e outros mimos com temática pet. Ainda assim, a equipe conseguiu resgatar e enviar para novos lares mais de 600 animais no ano passado e realiza todos os procedimentos médicos com anestesia inalatória, modalidade mais cara. “Imagina se a gente tivesse o apoio privado e público?”, questiona Luísa. Ela critica ainda a atuação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que não permite mutirões de procedimentos médicos gratuitos. “O conselho é um inimigo dos animais, atrapalha esse trabalho de vacinação sem custos”, diz.

Além dos resgates, a ativista acredita que um de seus legados é a conscientização. Ela conta que durante as feiras de adoção do Instituto Luísa Mell, muitas pessoas passeiam com cães que foram comprados por não saberem dos problemas das “fábricas de filhotes”. Depois de saberem dos horrores porque passam a maioria dos bichos, muitos optam pela adoção.

Para Luísa, isso prova a eficácia do que ela chama de “trabalho de formiguinha”, e lembra que quem apoia a causa pode fazer muito: com doações, se voluntariando ou ajudando no lobby político em prol dos bichos. Na última semana, a apresentadora esteve em Brasília lutando pela aprovação de um projeto de lei que pretende proibir em todo o país a eutanásia de animais saudáveis em zoonoses, prática cruel que tenta o controle populacional. “A gente entende que cada vida é sagrada. Por mais que não possamos salvar todas, uma já vale o trabalho”, comemora.

 

 

Bichinhos badalados

 

 

Cama compartilhada

Foto: TV Globo/GShow.
Foto: TV Globo/GShow.

 

André Marques mora com Cuca, Thora, Banha, Gorda e Maria da Graça, cinco cadelas que dividem também a cama com ele. O carinho pelas mascotes visível pelo tempo dedicado por André. Ele recentemente participou de um programa de tevê em que mostrava sua rotina para alimentar a matilha, que não ingere comida industrializada. André estima que cozinha 100 quilos de comida semanalmente para elas, mas garante que o esforço vale a pena, pela saúde e pela satisfação das companheiras. Três das cadelas são da raça italiana cane corso, da qual André é fã desde 1998. Na época, ele ganhou do apresentador Fausto Silva um filhote da raça

 

 

 

Avião fretado

Foto: Carmen Steffens/Divulgaçao.
Foto: Carmen Steffens/Divulgaçao.

 

O pitbull Budapeste, 1 ano, tem até perfil próprio no Instagram, com mais de 35 mil seguidores, e também está na transição para a alimentação natural. Em 2015, Gabriela Pugliesi chegou a fretar um avião para que Budapeste a acompanhasse uma viagem a Itacaré, na Bahia. A companhia aérea que a musa fitness viajaria não transporta cães braquicefálicos, que têm a cabeça achatada e as vias respiratórias mais curtas. Ela, que não tinha mais cachorros por resistência da mãe, sempre compartilha nas redes sociais o dia a dia com o pit bull.

 

 

 

 

 

 

 

Resgate solidário

Foto: Rafael Pavarotti/Divulgação.
Foto: Rafael Pavarotti/Divulgação.

A atriz Fiorella Mattheis é outra entusiasta da causa. Atualmente, ela apoia os projetos Pró Patinhas e Amparo Animal. O engajamento de Fiorella surgiu após Maddox, gato de 9 anos que chegou à família por adoção. A atriz resgatou o felino ferido e sangrando na porta da casa dela em Petrópolis (RJ). O gatinho tinha uma infecção fúngica e passou três meses internado até se recuperar totalmente. Desde que recebeu alta, o bichano ganhou 5 quilos e está saudável. Chantal foi outra gata resgatada pela atriz, em 2010. Fiorella tem ainda outros dois gatos e oito cachorros, como o caçula Panda, um jack russell que ela ganhou do namorado, o jogador de futebol Alexandre Pato, há pouco mais de um ano. Fiorella atualmente mora em Londres, onde Pato atua, e providencia a mudança de todos os bichinhos de estimação para a capital inglesa.

 

 

Comitê pede veto ao projeto de lei que legaliza criação amadora e comercial de pássaros da fauna nativa

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(por Cristine Gentil – Blog Mais Bichos)

 

Integrantes do comitê formado por 14 membros de governo e da sociedade civil acreditam que proposta pode incentivar tráfico de animais silvestres e ameaça à fauna nativa

 

O Comitê Interinstitucional da Política Distrital para Animais (CIPDA), composto por 14 membros de órgãos de governo (distrital e federal), da sociedade civil e entidades de pesquisa, recomendou ao governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o veto total ao Projeto de Lei 153/2015, que prevê legalizar a criação amadora e comercial de passeriformes da fauna nativa. A decisão foi encaminhada à Casa Civil pelo secretário de Meio Ambiente e presidente do CIPDA, André Lima.

 

Depois de reuniões com as assessorias do autor do projeto, Wellington Luiz, e com o presidente da Comissão do Comissão de Meio Ambiente da Câmara Legislativa, Cristiano Araújo, o Conselho decidiu seguir o parecer técnico do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), contrário ao projeto de lei. A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) também havia manifestado posição contrária ao tema durante audiência pública no plenário da Câmara Legislativa, em 2015.

 

Para o Ibram, o projeto de lei propicia a criação de espécies híbridas, causando um grande risco ao meio ambiente, umja vez que distorce a finalidade de conservação de passeriformes ao transformar a atividade em comércio. Além disso, segundo o Ibram, o projeto não prevê controle fazendário, nem arrecadação de imposto, causando competição ilegal e permitindo sonegação de impostos. E mais: exclui punição pela declaração falsa de nascimento, principal forma de “esquentamento” de aves oriundas do tráfico de animais silvestres. E, finalmente, impossibilita a atuação da Fiscalização Ambiental do Ibram no combate ao tráfico de animais silvestres.

 

“Além de prestar um verdadeiro desserviço ao meio ambiente, é uma afronta às instituições públicas e aos servidores públicos que lutam há muitos anos para garantir o meio ambiente equilibrado para as futuras gerações”, afirma o parecer. O instituto destaca que “é de extrema importância a regulamentação da atividade de criação de passeriformes no Distrito Federal para garantir aos reais criadores amadores de fauna o direito de exercerem suas atividades de lazer de forma distinta da atuação daqueles interessados somente a obtenção de lucro, sem o devido pagamento de tributos, ou ainda de reais traficantes de animais silvestres camuflados de criadores amadores”.

 

(Com informações da Secretaria do Meio Ambiente)

Vamos adotar? Eventos pet em Brasília no fim de semana

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Entrega de certificados de adoção dos animais apreendidos em canil no Jardim Botânico

Sábado 09.04 das 09 as 15h

109 Sul – Cia. da terra

 

 

 

 

 

 

sabado (1)

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 09.04 de 11h as 16h

108 Sul

 

 

 

 

sabado (2)

Feira de adoção Projeto São Francisco

Sábado 09.04 das 10 as 15h

SIA trecho 2, lotes 65/95

 

 

 

 

 

 

sabado (3)

 

Feira de adoção Atevi

Sábado 09.04 das 10 as 16h

Amor de Bicho-Quadra 101 – Sudoeste

 

 

 

 

 

 

sabado (4)

 

Feira de adoção cães e gatos

Sábado 09.04 das 10 as 17h

SOF NORTE

 

 

 

 

 

 

sabado (5)

 

Feira de adoção SHB

Sábado 09.04 das 10 as 14h

Lex & Lulu no Sudoeste

 

 

 

 

 

 

 

sabado (6)

Café da manhã/Palestra sobre alimentação natural Armazém Rural

às 09h

205 Norte

 

 

 

 

 

domingo (1)

Encontro de raças

Domingo 10.04 a partir das 10h

Taguaparque

 

 

 

 

 

domingo (2)

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Domingo 10.04 das 11 as 15h

SIA trecho 2, lotes 65/95

Brasília enterra 62 cavalos por mês

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(por Alexandre Santos, especial para o Correio) (Fotos Breno Fortes / @cbfotografia)

 

Enquanto não dispõe de uma legislação sobre a atuação de carroceiros, a exploração da atividade no DF revela uma estatística cruel: no período de um mês, pelo menos 62 cavalos são enterrados na capital. A média — que equivale a pelo menos dois equinos mortos por dia — corresponde ao ano de 2015, quando 753 deles foram recolhidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Expostas a trabalhos pesados, como o transporte de material de construção, entulhos e coleta de resíduos recicláveis, a maioria é abandonada pelos próprios donos.
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Embora entidades de proteção animal se mobilizem contra esse tipo de atividade no DF, a iniciativa mais recente sobre o tema — o Projeto de Lei nº 1.804/2014, de autoria do distrital Joe Valle (PDT) — está parada na Câmara Legislativa. O veto integral do Executivo, em fevereiro de 2015, apontou inconstitucionalidade na proposição. A medida, entretanto, é considerada um retrocesso pelos defensores do PL.
Treze meses depois do veto, contudo, o objetivo dos envolvidos é trazer a proposta a uma nova discussão. “A decisão foi uma questão de interpretação jurídica. Entendemos que há dois caminhos. O primeiro é trabalhar pela derrubada do veto.  A segunda alternativa é que o GDF, por meio de decreto, tire a proposição do papel, já que, juridicamente, entende que o Legislativo não tem competência para tanto”, critica Simone Lima, presidente da Sociedade Protetora dos Animais (ProAnima).
Incentivo
Mentor do PL, Valle defende celeridade no processo. “A mortalidade de animais utilizados em veículos de tração é alarmante”, ressalta. “Ainda não temos uma data definida para a votação de derrubada do veto, mas, sem dúvida, é importante trabalharmos nesse sentido.Também é preciso destacar que é preciso garantir incentivos aos carroceiros em atuação para que adquiram outro tipo de veículo”, reitera o parlamentar, hoje lotado como secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. O distrital estima que, atualmente, existam 3 mil carroceiros em atuação no DF.
“É preciso oferecer alternativas, dado o complexo problema de ordem social que o assunto envolve. As pessoas que exploram esse tipo de atividade, em geral, vivem em situação degradante. Muitas têm problemas com alcoolismo e uso de outras drogas. Há também a questão do trabalho infantil. É uma questão socialmente complexa”, acrescenta.
O Correio tentou ouvir a Associação dos Carroceiros da Estrutural, por meio da administração regional da cidade — região que concentra centenas de pessoas nessa atividade —, mas o número de telefone informado não existe.
Lucílio Antonio Ribeiro, subsecretário de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do DF (Seagri), afirma que a maior parte dos animais resgatados pela equipe de fiscalização da pasta chega à unidade em estado degradante. “Eles são encontrados com fraturas nas patas, feridos, desnutridos e desidratados. A depender da gravidade dos ferimentos, são atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB. Depois, são encaminhados para o espaço da Seagri, onde recebem tratamento sanitário e ficam à disposição para adoção”, detalha.
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Para a auditora da área de fiscalização do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Luiza Brasileiro, apesar de outros animais de grande porte serem usados pelos carroceiros, os cavalos são os mais explorados pelos carroceiros no DF. “A atividade a que eles são submetidos é totalmente incompatível com o bem-estar do animal. O cavalo é bastante sensível e requer muito cuidado, e os carroceiros não têm condições de assumir essa responsabilidade. Para se ter uma dimensão, eles precisam passar 16 horas se alimentando e outras 4 dormindo”, diz. De acordo com Luiza, os animais são vendidos por valores entre R$ 150 e R$ 250.
“A legislação precisa avançar em relação à preservação da vida desses bichos. Se um animal abandonado for apreendido, o dono aparecer e pagar a multa, a lei diz que ele pode ser liberado, independentemente das condições de maus-tratos em que foi encontrado. Por isso, o ideal mesmo seria a proibição”, acrescenta.
Controle de três órgãos
As atribuições sobre a atividade de carroceiro estão divididas entre três órgãos do GDF. Ao Detran cabe vistoriar e emitir autorização para a condução de veículos de tração animal, bem como a definição das vias em que a sua circulação é proibida. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram), por sua vez, responsável pela fiscalização e pela apuração de denúncias de maus-tratos e abandono. As multas, nesses casos, variam entre R$ 200 e R$ 2.250. Já a Secretaria de Cultura e Desenvolvimento Rural (Seagri) abriga os animais apreendidos. Atualmente, a unidade
tem 32 equinos albergados.

Projeto de lei que proíbe eutanásia de animais saudáveis deve ser votado essa semana

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Nesta semana, o plenário da Câmara dos Deputados deve votar dois projetos de lei, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), sobre direitos animais. O primeiro deles, proposto em 2012, visa proibir em todo o país a eutanásia de animais saudáveis, prática que tentava realizar o controle populacional de animais de rua por meio de injeções letais. Desde 2008, a eutanásia de animais saudáveis é crime no estado de São Paulo. No restante do país, porém, persistem até hoje sacrifícios realizados com crueldade, como pauladas e as já proibidas câmaras de gás. Segundo o autor do projeto, já manifestaram apoio as bancadas do DEM, do PSDB, do PT e do PP. “Não é possível que alguém vote contra esse projeto, que vai salvar vidas”, acredita.
Izar explica que a medida mais efetiva para o controle populacional é a castração. “A gente quer conscientizar que os prefeitos têm que fazer política pública de castração”, reivindica. Estima-se que um casal de cães, em 10 anos, seja responsável diretamente por mais de 14 mil filhotes. O deputado lembra ainda que medidas sanitárias para animais beneficiam toda a sociedade e hoje, no Brasil, a leishmaniose mata mais que a dengue. “A cada R$ 1 que você investe em políticas como controle populacional, a economia em saúde humana é de R$ 27”, afirma.
A ativista Luísa Mell, que passou a tarde no Congresso Nacional visitando lideranças de partidos e pedindo apoio para os projetos de lei, concorda que a eutanásia livre não é o melhor caminho. “Esse método de controle de população, cruel, comprovadamente não é eficaz. Em São Paulo, nós não tivemos um boom no número de animais [após a proibição]”, conta. Mell pede ainda que a população esteja ciente dos efeitos do abandono, já que nem sempre as feiras de adoção são suficientes para atender a demanda de bichos sem lar. Segundo ela, durante todo o ano de 2015 o Centro de Zoonoses de São Paulo não realizou nenhum evento com essa finalidade. “Antigamente os vira-latas eram super discriminados. Nos últimos anos teve uma mudança na sociedade, mas ainda temos muito a evoluir”, afirma. Luísa criticou ainda a demora para apreciação do projeto em plenário. Desde a semana passada o PL 3094 vêm sendo pautado na ordem do dia, mas a sessão é encerrada antes que a votação seja feita. “Esse jogo político só atrapalha o país”, desabafa.
Outra proposição de Ricardo Izar diz respeito aos atropelamentos de animais silvestres que acontecem à beira das rodovias e estradas. Segundo dados de 2014 do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, da Universidade Federal de Lavras, mais de 450 milhões de animais de várias espécies são mortos anualmente nessas condições. O projeto estabelece que seja feito um levantamento anual com os acidentes, para fins estatísticos, além da promoção da educação ambiental e construção de túneis e passarelas, que desviariam o trânsito da rota da fauna. Um dos principais problemas é que a área de vegetação brasileira, representada no mapa pelas áreas verdes, está praticamente toda entrecortada pela malha rodoviária, formada pelas linhas cinza.
Izar não acredita que o projeto abra precedente para regulamentações que atinjam o agronegócio da região, já que a responsabilidade pelas obras e pela fiscalização ficaria a cargo do estado e das concessionárias que administram as rodovias. Não haveria, portanto, acordo na bancada ruralista pela rejeição do projeto. “Eu ouvi falar que teria [resistência], mas conversei com o pessoal da frente parlamentar e eles não têm nada contra”, diz. Segundo Izar, o único motivo para esvaziamento de sessão e, consequentemente, falta de quórum para votação, seriam negociações paralelas sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Eu acho que não vai ter resistência. Acho que a gente tem maioria”, comemora.
Crédito: WWF/Reprodução. Malha Rodoviária Brasileira.
Crédito: WWF/Reprodução. Malha Rodoviária Brasileira.
Outra proposição de Ricardo Izar diz respeito aos atropelamentos de animais silvestres que acontecem à beira das rodovias e estradas. Segundo dados de 2014 do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, da Universidade Federal de Lavras, mais de 450 milhões de animais de várias espécies são mortos anualmente nessas condições. O projeto estabelece que seja feito um levantamento anual com os acidentes, para fins estatísticos, além da promoção da educação ambiental e construção de túneis e passarelas, que desviariam o trânsito da rota da fauna. Um dos principais problemas é que a área de vegetação brasileira, representada no mapa pelas áreas verdes, está praticamente toda entrecortada pela malha rodoviária, formada pelas linhas cinza.
Izar não acredita que o projeto abra precedente para regulamentações que atinjam o agronegócio da região, já que a responsabilidade pelas obras e pela fiscalização ficaria a cargo do estado e das concessionárias que administram as rodovias. Não haveria, portanto, acordo na bancada ruralista pela rejeição do projeto. “Eu ouvi falar que teria [resistência], mas conversei com o pessoal da frente parlamentar e eles não têm nada contra”, diz. Segundo Izar, o único motivo para esvaziamento de sessão e, consequentemente, falta de quórum para votação, seriam negociações paralelas sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Eu acho que não vai ter resistência. Acho que a gente tem maioria”, comemora.
(Com informações de Ana Luiza Carvalho)

Luísa Mell em Brasília pela causa animal

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A ativista pelos direitos dos animais Luísa Mell está em Brasília trabalhando pela aprovação de dois projetos de lei, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), previstos para ir a plenário nesta semana. Um deles, o PL 466, de 2015, visa acabar com a matança de animais silvestres em rodovias brasileiras, criando passagens subterrâneas e túneis, além de aumentar a fiscalização e produzir uma estatística de quantos são mortos anualmente. O outro proíbe a eutanásia de cães saudáveis em centros de Zoonoses, a exemplo do que já ocorre em São Paulo, o único estado a banir a prática.

Luísa está passando pelas lideranças dos partidos pedindo apoio para a aprovação dos projetos. Em fevereiro de 2015, ela fundou um instituto para tratar animais abandonados e que sofreram maus tratos. Com 500 voluntários, recupera os animais e tenta encontrar tutores para eles. Além de percorrer os gabinetes, Luísa postou um apelo em seu facebook: “Mandem agora emails e liguem para os deputados. Está em nossas mãos salvar milhões de animais! Não se omitam!”