A curiosa história do gato que tem sido visto pegando o metrô sozinho

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(do rocketnews24 via hypeness.com.br)

A curiosa história do gato que tem sido visto pegando o metrô sozinho há cerca de 3 anos

Enquanto por aqui os poucos metrôs que temos costumam contemplar poucas partes da cidade, em mapas confusos e difíceis para a população, em outros lugares do mundo o metrô não só atende a cidade inteira, como seu funcionamento costuma ser tão intuitivo e funcional que qualquer um é capaz de usa-lo perfeitamente. Até mesmo um gato.

Pois é isso que vem acontecendo no Japão, país onde a autonomia dos animais impressiona, e já rendeu livros, lendas e filmes. Desde 2013 que um gato tem sido visto pelo metrô de Tóquio, utilizando sempre a linha Seibu Ikebukuro, como se voltasse para casa diariamente do trabalho, feito um morador como qualquer outro.

É claro que pode não se tratar do mesmo felino em todos os registros, mas a aparência e a coincidência parecem precisas demais para serem mera coincidência.

E mais: a boa educação com que cumpre a etiqueta do metrô, ainda mais no Japão, tem feito com que as testemunhas garantem se tratar sim do mesmo animal. Sempre deixando o máximo de espaço nos bancos para outros passageiros, respeitando a preferência de idosos, gravidas e pessoas com necessidades especiais, o gato nunca foi visto com um dono, e sempre parece saber quando entrar e quando descer do vagão.

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Sem importunar ninguém e nem chamar atenção, o máximo a que se permite em sua elegante e polida fofura é um ou outro cochilo durante a viagem, como qualquer passageiro que se preze, depois de um longo dia de trabalho, sob o efeito do irresistível balanço do trem

Vamos adotar? Eventos pet em Brasília no fim de semana

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Entrega de certificados de adoção dos animais apreendidos em canil no Jardim Botânico

Sábado 09.04 das 09 as 15h

109 Sul – Cia. da terra

 

 

 

 

 

 

sabado (1)

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 09.04 de 11h as 16h

108 Sul

 

 

 

 

sabado (2)

Feira de adoção Projeto São Francisco

Sábado 09.04 das 10 as 15h

SIA trecho 2, lotes 65/95

 

 

 

 

 

 

sabado (3)

 

Feira de adoção Atevi

Sábado 09.04 das 10 as 16h

Amor de Bicho-Quadra 101 – Sudoeste

 

 

 

 

 

 

sabado (4)

 

Feira de adoção cães e gatos

Sábado 09.04 das 10 as 17h

SOF NORTE

 

 

 

 

 

 

sabado (5)

 

Feira de adoção SHB

Sábado 09.04 das 10 as 14h

Lex & Lulu no Sudoeste

 

 

 

 

 

 

 

sabado (6)

Café da manhã/Palestra sobre alimentação natural Armazém Rural

às 09h

205 Norte

 

 

 

 

 

domingo (1)

Encontro de raças

Domingo 10.04 a partir das 10h

Taguaparque

 

 

 

 

 

domingo (2)

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Domingo 10.04 das 11 as 15h

SIA trecho 2, lotes 65/95

Brasília enterra 62 cavalos por mês

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(por Alexandre Santos, especial para o Correio) (Fotos Breno Fortes / @cbfotografia)

 

Enquanto não dispõe de uma legislação sobre a atuação de carroceiros, a exploração da atividade no DF revela uma estatística cruel: no período de um mês, pelo menos 62 cavalos são enterrados na capital. A média — que equivale a pelo menos dois equinos mortos por dia — corresponde ao ano de 2015, quando 753 deles foram recolhidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Expostas a trabalhos pesados, como o transporte de material de construção, entulhos e coleta de resíduos recicláveis, a maioria é abandonada pelos próprios donos.
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Embora entidades de proteção animal se mobilizem contra esse tipo de atividade no DF, a iniciativa mais recente sobre o tema — o Projeto de Lei nº 1.804/2014, de autoria do distrital Joe Valle (PDT) — está parada na Câmara Legislativa. O veto integral do Executivo, em fevereiro de 2015, apontou inconstitucionalidade na proposição. A medida, entretanto, é considerada um retrocesso pelos defensores do PL.
Treze meses depois do veto, contudo, o objetivo dos envolvidos é trazer a proposta a uma nova discussão. “A decisão foi uma questão de interpretação jurídica. Entendemos que há dois caminhos. O primeiro é trabalhar pela derrubada do veto.  A segunda alternativa é que o GDF, por meio de decreto, tire a proposição do papel, já que, juridicamente, entende que o Legislativo não tem competência para tanto”, critica Simone Lima, presidente da Sociedade Protetora dos Animais (ProAnima).
Incentivo
Mentor do PL, Valle defende celeridade no processo. “A mortalidade de animais utilizados em veículos de tração é alarmante”, ressalta. “Ainda não temos uma data definida para a votação de derrubada do veto, mas, sem dúvida, é importante trabalharmos nesse sentido.Também é preciso destacar que é preciso garantir incentivos aos carroceiros em atuação para que adquiram outro tipo de veículo”, reitera o parlamentar, hoje lotado como secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. O distrital estima que, atualmente, existam 3 mil carroceiros em atuação no DF.
“É preciso oferecer alternativas, dado o complexo problema de ordem social que o assunto envolve. As pessoas que exploram esse tipo de atividade, em geral, vivem em situação degradante. Muitas têm problemas com alcoolismo e uso de outras drogas. Há também a questão do trabalho infantil. É uma questão socialmente complexa”, acrescenta.
O Correio tentou ouvir a Associação dos Carroceiros da Estrutural, por meio da administração regional da cidade — região que concentra centenas de pessoas nessa atividade —, mas o número de telefone informado não existe.
Lucílio Antonio Ribeiro, subsecretário de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do DF (Seagri), afirma que a maior parte dos animais resgatados pela equipe de fiscalização da pasta chega à unidade em estado degradante. “Eles são encontrados com fraturas nas patas, feridos, desnutridos e desidratados. A depender da gravidade dos ferimentos, são atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB. Depois, são encaminhados para o espaço da Seagri, onde recebem tratamento sanitário e ficam à disposição para adoção”, detalha.
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Para a auditora da área de fiscalização do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Luiza Brasileiro, apesar de outros animais de grande porte serem usados pelos carroceiros, os cavalos são os mais explorados pelos carroceiros no DF. “A atividade a que eles são submetidos é totalmente incompatível com o bem-estar do animal. O cavalo é bastante sensível e requer muito cuidado, e os carroceiros não têm condições de assumir essa responsabilidade. Para se ter uma dimensão, eles precisam passar 16 horas se alimentando e outras 4 dormindo”, diz. De acordo com Luiza, os animais são vendidos por valores entre R$ 150 e R$ 250.
“A legislação precisa avançar em relação à preservação da vida desses bichos. Se um animal abandonado for apreendido, o dono aparecer e pagar a multa, a lei diz que ele pode ser liberado, independentemente das condições de maus-tratos em que foi encontrado. Por isso, o ideal mesmo seria a proibição”, acrescenta.
Controle de três órgãos
As atribuições sobre a atividade de carroceiro estão divididas entre três órgãos do GDF. Ao Detran cabe vistoriar e emitir autorização para a condução de veículos de tração animal, bem como a definição das vias em que a sua circulação é proibida. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram), por sua vez, responsável pela fiscalização e pela apuração de denúncias de maus-tratos e abandono. As multas, nesses casos, variam entre R$ 200 e R$ 2.250. Já a Secretaria de Cultura e Desenvolvimento Rural (Seagri) abriga os animais apreendidos. Atualmente, a unidade
tem 32 equinos albergados.

Projeto de lei que proíbe eutanásia de animais saudáveis deve ser votado essa semana

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Nesta semana, o plenário da Câmara dos Deputados deve votar dois projetos de lei, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), sobre direitos animais. O primeiro deles, proposto em 2012, visa proibir em todo o país a eutanásia de animais saudáveis, prática que tentava realizar o controle populacional de animais de rua por meio de injeções letais. Desde 2008, a eutanásia de animais saudáveis é crime no estado de São Paulo. No restante do país, porém, persistem até hoje sacrifícios realizados com crueldade, como pauladas e as já proibidas câmaras de gás. Segundo o autor do projeto, já manifestaram apoio as bancadas do DEM, do PSDB, do PT e do PP. “Não é possível que alguém vote contra esse projeto, que vai salvar vidas”, acredita.
Izar explica que a medida mais efetiva para o controle populacional é a castração. “A gente quer conscientizar que os prefeitos têm que fazer política pública de castração”, reivindica. Estima-se que um casal de cães, em 10 anos, seja responsável diretamente por mais de 14 mil filhotes. O deputado lembra ainda que medidas sanitárias para animais beneficiam toda a sociedade e hoje, no Brasil, a leishmaniose mata mais que a dengue. “A cada R$ 1 que você investe em políticas como controle populacional, a economia em saúde humana é de R$ 27”, afirma.
A ativista Luísa Mell, que passou a tarde no Congresso Nacional visitando lideranças de partidos e pedindo apoio para os projetos de lei, concorda que a eutanásia livre não é o melhor caminho. “Esse método de controle de população, cruel, comprovadamente não é eficaz. Em São Paulo, nós não tivemos um boom no número de animais [após a proibição]”, conta. Mell pede ainda que a população esteja ciente dos efeitos do abandono, já que nem sempre as feiras de adoção são suficientes para atender a demanda de bichos sem lar. Segundo ela, durante todo o ano de 2015 o Centro de Zoonoses de São Paulo não realizou nenhum evento com essa finalidade. “Antigamente os vira-latas eram super discriminados. Nos últimos anos teve uma mudança na sociedade, mas ainda temos muito a evoluir”, afirma. Luísa criticou ainda a demora para apreciação do projeto em plenário. Desde a semana passada o PL 3094 vêm sendo pautado na ordem do dia, mas a sessão é encerrada antes que a votação seja feita. “Esse jogo político só atrapalha o país”, desabafa.
Outra proposição de Ricardo Izar diz respeito aos atropelamentos de animais silvestres que acontecem à beira das rodovias e estradas. Segundo dados de 2014 do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, da Universidade Federal de Lavras, mais de 450 milhões de animais de várias espécies são mortos anualmente nessas condições. O projeto estabelece que seja feito um levantamento anual com os acidentes, para fins estatísticos, além da promoção da educação ambiental e construção de túneis e passarelas, que desviariam o trânsito da rota da fauna. Um dos principais problemas é que a área de vegetação brasileira, representada no mapa pelas áreas verdes, está praticamente toda entrecortada pela malha rodoviária, formada pelas linhas cinza.
Izar não acredita que o projeto abra precedente para regulamentações que atinjam o agronegócio da região, já que a responsabilidade pelas obras e pela fiscalização ficaria a cargo do estado e das concessionárias que administram as rodovias. Não haveria, portanto, acordo na bancada ruralista pela rejeição do projeto. “Eu ouvi falar que teria [resistência], mas conversei com o pessoal da frente parlamentar e eles não têm nada contra”, diz. Segundo Izar, o único motivo para esvaziamento de sessão e, consequentemente, falta de quórum para votação, seriam negociações paralelas sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Eu acho que não vai ter resistência. Acho que a gente tem maioria”, comemora.
Crédito: WWF/Reprodução. Malha Rodoviária Brasileira.
Crédito: WWF/Reprodução. Malha Rodoviária Brasileira.
Outra proposição de Ricardo Izar diz respeito aos atropelamentos de animais silvestres que acontecem à beira das rodovias e estradas. Segundo dados de 2014 do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, da Universidade Federal de Lavras, mais de 450 milhões de animais de várias espécies são mortos anualmente nessas condições. O projeto estabelece que seja feito um levantamento anual com os acidentes, para fins estatísticos, além da promoção da educação ambiental e construção de túneis e passarelas, que desviariam o trânsito da rota da fauna. Um dos principais problemas é que a área de vegetação brasileira, representada no mapa pelas áreas verdes, está praticamente toda entrecortada pela malha rodoviária, formada pelas linhas cinza.
Izar não acredita que o projeto abra precedente para regulamentações que atinjam o agronegócio da região, já que a responsabilidade pelas obras e pela fiscalização ficaria a cargo do estado e das concessionárias que administram as rodovias. Não haveria, portanto, acordo na bancada ruralista pela rejeição do projeto. “Eu ouvi falar que teria [resistência], mas conversei com o pessoal da frente parlamentar e eles não têm nada contra”, diz. Segundo Izar, o único motivo para esvaziamento de sessão e, consequentemente, falta de quórum para votação, seriam negociações paralelas sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Eu acho que não vai ter resistência. Acho que a gente tem maioria”, comemora.
(Com informações de Ana Luiza Carvalho)

Ponto crítico dos bichanos

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(Por Renata Rusky, da Revista do Correio) (fotos Zuleika de Souza e arquivo pessoal)

 
Originalmente, gatos são animais do deserto; portanto, têm o organismo adaptado para viver em ambientes com escassez de água. Para economizá-la, seus rins tentam expelir o máximo de toxinas no mínimo de líquido. A urina deles é mais concentrada que a nossa — tem muito mais ureia e creatinina, por exemplo.

Os problemas renais dos felinos podem ser de nascença ou por degeneração, ao longo do tempo. Segundo a veterinária Bruna Tadini, é crucial, portanto, fazer exames quando o gato nasce. Quando adulto, até cerca de 10 anos, os checapes devem ser anuais e, depois disso, semestrais. “Os problemas renais podem acontecer precocemente, com 3 ou 4 anos, mas é mais comum com o avanço da idade”, ela tranquiliza.

Não há como evitar a propensão, mas algumas medidas podem atrasar o aparecimento da doença e desacelerar a evolução dela. É importante que o animal coma ração com proteína de boa qualidade e seja incentivado a tomar muita água. “Existem até rações específicas para gatos com doenças renais”, complementa Bruna.

A advogada Gabriela perdeu Pretinho por problemas renais
A advogada Gabriela perdeu Pretinho por problemas renais

A advogada Gabriela Ramos Monteiro, 41 anos, já vivenciou duas experiências tristes com seus gatos. Ambos haviam sido adotados: Pikachu, em 1999, e Pretinho, no ano seguinte. Pikachu tinha muitos cálculos renais. Foram feitos diversos procedimentos para melhorar a saúde dele. No fim, acabou morrendo de insuficiência renal, aos 14 anos. Já o aparecimento da doença no Pretinho foi repentino, em dezembro de 2014, e, em três meses, já quase aos 5 anos, foi eutanasiado. “É muito ruim ver o animal definhar na sua frente: ele não quer comer e não é só por charme; ele fica sujo, e gato gostar de estar limpo; ele perde muito peso, muita massa muscular. Quando levei o Pretinho para a eutanásia, ele era uma geleia”, lamenta Gabriela.

Um dos primeiros sinais que Pikachu deu de que havia algo errado foi urinar fora da caixa. A gatinha estava com cistite e sentia dor. Na primeira vez que ela teve a cistite, o veterinário tratou apenas o problema e não investigou a causa. Depois, foi descoberto que um dos rins dela estava comprometido. Foram feitas três litotripsias (operação que consiste em despedaçar cálculos na bexiga), as quais foram essenciais para que ela engordasse e ficasse forte para aguentar o procedimento que seria feito depois de alguns meses.

A dieta de Pikachu precisava ser especial. Gabriela testou todas as rações específicas para animais com problemas renais, mas nenhuma agradou a gata. A dona precisou cozinhar para ela. O sangue dos animais com rins doentes fica intoxicado, o que faz com que tenham enjoos crônicos. Gabriela conta que, diante dessa situação, acabava dando ao animal de estimação aquilo que ele queria comer.

Pikachu
                                 Pikachu

O tratamento de Pikachu e de Pretinho também incluía a chamada fluidoterapia. Ela é um ponto-chave no tratamento. O objetivo é repor a hidratação, equilíbrio de eletrólitos e diminuir a concentração de substâncias nocivas no organismo. O soro pode ser aplicado em casa e Gabriela assim o fazia. Em Pikachu, que estava melhor, o procedimento era feito em dias alternados. Em Pretinho, todos os dias.

É importante descobrir a doença o quanto antes. “Um gato com problema renal, normalmente, só apresenta sintomas quando 75% dos rins já estão sem funcionar”, alerta o veterinário Luciano Henrique Giovaninni. O diagnóstico precoce diminui as chances de evolução da doença e garante qualidade de vida para a mascote por mais tempo.

 

Estatuto dos Animais é aprovado pela CCJ do Senado

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(Por Juliana Cipriani  do Estado de Minas )

 

Os animais estão prestes a ganhar um estatuto com 21 artigos que os considera seres sencientes, ou seja, capazes de sentir dor ou prazer, e estabelece, entre outros pontos, obrigações para a sua guarda. O projeto de lei do Senado neste sentido foi aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e segue para as comissões de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) para virar lei. O texto determina que não serão tolerados maus-tratos aos animais seja por razão cultural, de recreação ou econômica. São enquadradas 50 mil espécies, desde peixes até aves e mamíferos.

Como maus-tratos, o estatuto lista atos como forçar um animal a fazer movimentos contrários à sua natureza ou capacidade física, abandono em situação de perigo ou quando despreparado para se alimentar de maneira adequada e submeter os animais a treinamentos, eventos e apresentações circenses ou ações publicitárias que lhe causem dor, sofrimento ou dano físico. Também se enquadram a violência física, privação de água ou alimento e o confinamento do animal com outro que lhe cause medo, perigo ou agressão.

A versão aprovada foi o substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSDB) ao projeto original de Marcelo Crivella (PRB-RJ). Entre as mudanças incluídas pelo tucano está o trecho que torna obrigatória a identificação individual dos animais de estimação. Anastasia disse ter feito mudanças depois de debates com movimentos e especialistas na causa animal. “Essa é uma proposta muito importante porque define regras e direitos até então difusos ou inexistentes. O projeto protege os animais contra sofrimentos desnecessários, prolongados e evitáveis e buscar garantir a sua saúde e integridade, assegurando ainda o provimento de suas necessidades naturais”, disse.

Entre os deveres de pessoas físicas ou jurídicas que mantenham um animal, estão o de fornecer alimentação e abrigo adequados à espécie, variedade, raça e idade. Eles também devem assegurar que não existam circunstâncias capazes de gerar ansiedade, medo estresse ou angústia de maneira frequente e proporcionar cuidados, como medicamentos e assistência veterinária.

Alegando que os animais não são tratados como sujeitos de direito equiparados aos seres humanos na Constituição, Anastasia retirou do projeto o trecho pelo qual ninguém deve causar lesão moral aos animais. Ele também se manifestou contra aprovação de emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que possibilitaria a prisão nos crimes contra os animais, a fim de reduzir a impunidade que paira sobre aqueles que violam esses direitos. Anastasia alegou que essa pena não necessariamente garante a eficácia pretendida, podendo ainda produzir efeitos nefastos para camadas mais carentes da população, que incidiriam nessa pena por desconhecimento da lei.

O relator também excluiu do que se consideram maus-tratos aos animais os casos de controle de zoonoses, controle de espécies invasoras e de ensino e pesquisa científica na área da saúde expressamente previstos em lei. Ele determinou no substitutivo que, quando não houver método que evite totalmente a dor e o sofrimento nesses casos, devem ser adotadas todas as medidas disponíveis para reduzi-los ao máximo. Além disso, Anastasia excluiu a situação de abate de animais para fins comerciais, que deverão ser objeto de legislação específica, com métodos que minimizem ao máximo o sofrimento e a dor. (Com informações da Agência Senado).

Feiras de adoção nesse fim de semana em Brasília

foto de cães em um abrigo que participa de feiras de animais para adoção.feiras de adoção pet
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Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 02.04 das 11 as 16h

108 Sul ao lado do Pet Shop Di Petti

 

 

 

 

 

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Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 02.04 das 11 as 15h

SIA trecho 2 ao lado da Gravia

 

 

 

 

 

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Feira de adoção Quintal dos Bichos

Sábado a partir das 09h

Armazém Rural na 205 norte

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Domingo 03 das 10 as 16h

SIA trecho 2 ao lado da Gravia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Procura-se um tutor:Em parceria com ONG, cerveja artesanal traz imagens de cães para adoção no rótulo

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(da ANDA)

Uma microcervejaria do interior de São Paulo e uma ONG que cuida de cães em situação de abandono, lançaram uma cerveja com um propósito diferente: estimular a adoção de animais abandonados. Para tanto, alguns possíveis candidatos a um novo lar estampam os rótulos da cerveja pilsen “Sem Dono”, criada pela Bamberg em parceria com a ONG Adote um Focinho.

Com assinatura da agência criativa Señores, os rótulos da “Sem Dono” trazem seis cães abandonados, no momento aos cuidados da Adote Um Focinho. Os interessados em dar um lar para os “garotos propaganda” da cerveja encontram informações no rótulo sobre o processo de adoção.

Quem não pode cuidar de um cachorro agora também pode contribuir fazendo doações para a ONG. A Bamberg produziu nesta primeira fase quatro mil unidades da cerveja, disponível em garrafas de 600 ml e já à venda em lojas especializadas.

Fonte: UOL

De volta ao lar: tamanduá-bandeira resgatado no Lago Sul é solto no Jardim Botânico

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Texto Marianna Nascimento (especial para o Correio) Fotos e Vídeo: Marcelo Ferreira / @cbfotografia

 

_MFS0113O tamanduá-bandeira resgatado em uma casa do Lago Sul na madrugada de ontem foi solto novamente no Jardim Botânico, de onde acredita-se que tenha saído. O bicho, apreendido pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental do DF, ficou aos cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama e voltou ao habitat por volta das 11h desta manhã.

O diretor adjunto do parque, Samuel Guimarães, destaca que o animal não oferece riscos aos visitantes e frequentadores do local. “Esses animais não querem proximidade com o ser humano. Muito pelo contrário, querem se afastar. É um animal calmo, que não ataca ou dá botes”, garante. O tamanduá foi solto em uma área afastada das trilhas, o Morro do Urubu, que, de acordo com Samuel, foi considerado o ideal. É um campo aberto e muito amplo, com vegetação baixa e aberta. “Sempre procuramos o local mais próximo de onde o animal foi encontrado e mais semelhante o possível do habitat dele”, justifica.

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Apesar de o Jardim Botânico abranger uma área de cerca de 4 mil hectares, a população de tamanduás-bandeira é reduzida, segundo o gerente de monitoramento e controle Roberto Cavalcanti. “São apenas cinco ou seis indivíduos da espécie”, afirma. “É uma espécie ameaçada  extinção.”

Assista o vídeo: