Sarah é o nome escolhido para o novo filhote do Zoo de Brasília

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Foto Divulgação Zoo Brasília
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Sarah é o nome que vai batizar a macaquinha que nasceu em 18/03. A escolha do nome é o resultado de uma votação que foi realizada ontem com os frequentadores do Zoo e também por redes sociais.

O Zoológico de Brasília acaba de divulgar o nome do macaco aranha fêmea, filhote da Doli e do Pretinho. A mãe chegou no Zoológico em 2007, ainda filhote, resgatada pelo IBAMA de Rondônia. O pai nasceu no Zoo Brasília, em 2003. A macaquinha Sarah é a mais nova sensação do Zoo.

O macaco-aranha-de-cara-preta, com nome científico de Ateles chamek, é uma espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de habitat. Apesar de não estar listado como ameaçado de extinção na lista oficial, é notório que esta espécie sofre pela pressão do ser humano.

 

*com informações de Maria Eduarda Cardim

Como se chamará o novo filhote do Zoo?

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Foto Divulgação Zoo Brasília
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Candanga, Sarah ou Pequi? Um desses nomes vai batizar a macaquinha que nasceu em 18/03. Quem foi ao Zoológico de Brasília hoje votou em um dos nomes.

O Zoológico de Brasília vai anunciar amanhã, dia 22, qual será o nome do macaco aranha fêmea, filhote da Doli e do Pretinho, e nascida em 18 de março. A mãe chegou no Zoológico em 2007, ainda filhote, resgatada pelo IBAMA de Rondônia. O pai nasceu no Zoo Brasília, em 2003. A macaquinha ganhará um nome, Candanga, Sarah ou Pequi – o mais votado pelos visitantes do Zoo no dia do aniversário da cidade. As opções dos nomes pré-selecionados remetem à cultura da cidade.

O macaco-aranha-de-cara-preta, com nome científico deAteles chamek, é uma espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de habitat. Apesar de não estar listado como ameaçado de extinção na lista oficial, é notório que esta espécie sofre pela pressão do ser humano.

Feiras de adoção em Brasília no fim de semana

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Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 23 das 11 as 15h

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Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 23 das 11 as 16h

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Feira de Adoção ATEVI

Sábado 23 das 10 as 16h.

108 Sul – Pet House

 

 

 

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Domingo 24 das 10 as 16h

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Um dia como voluntária num abrigo de cães e gatos

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(Por Juliana Contaifer)

 

 

Desde que adotei a Lupita e o Natsu, uma cadelinha vira-lata muito doida e um gato também vira-lata que chegou lá em casa com dois meses e um nariz quebrado de brigar na rua, me tornei uma super ativista pelos animais sem raça definida. Já convenci amigas a esquecer os cães de raça e dar uma chance aos bichinhos que já estão nascidos, já passaram por muita coisa e só precisam agora de um pouco de carinho e atenção. E garanto, depois de passar por poucas e boas, eles são ainda mais companheiros e carinhosos.

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Por esse novo amor, me inscrevi para participar de um dia de voluntariado organizado pelo Atados, vinculado ao Dia das Boas Ações (que aconteceu no dia 10 de abril). A ideia era ir ao Abrigo Fauna e Flora, no Gama, e ajudar a dar banho em alguns animais que participariam depois de uma sessão de fotos para incentivar a adoção. Me levantei sábado bem cedinho e segui com minha irmã para o abrigo. Não sei se por coincidência, mas a chácara onde ficam os animais fica exatamente ao lado de um morrinho com uma escultura do Cristo Redentor.

O Abrigo Fauna e Flora é um dos mais conhecidos de Brasília e eu, honestamente, não sabia o que esperar de um local que abriga mais de 200 cachorros e outros tantos gatos. Fui surpreendida positivamente. Tudo é muito bem organizado. Ao chegar, os cães ficam em uma quarentena. Depois seguem para uma área telada, depois para outra, depois outra, até poderem ficar soltos. Uma outra ala é só para os animais doentes, outra para aqueles que sofrem com os efeitos da cinomose, e há até uma maternidade para as cadelas que chegam prenhas. Todos os animais são castrados.

Depois de fazer um tour pelo local, seguimos para um local específico para os banhos. Lá, recebemos opções: quem quisesse, podia dar banho, ou limpar o chão, ou ajudar com os gatinhos, ou só sentar e fazer carinho nos cães. Decidida a ajudar, resolvi dar banho mesmo. É preciso colocar uma coleira ao redor do pescoço dos cachorros para levá-los ao local de banho. Claro que a maioria corre assim que vê a corda, mas alguns vinham de bom grado. E todos, depois do banho, se jogaram na terra e se sujaram de novo.

Um dos coordenadores explica que o que importa, na verdade, não é o banho. É o carinho associado, a massagem com o xampu especial, a atenção. É só o que eles precisam. A maioria fica bem quietinho, só aproveitando o banho. Alguns, mais assustados com a água fria, escondem a cabeça debaixo dos nossos braços. Outros, felizes, enchem os voluntários de lambidas. Um dos mais arredios, precisou de duas pessoas para conseguir levá-lo ao local de banho. Chegando lá, ficou bem quietinho. Descobri que a orelha dele estava toda mordida, cheia de sangue e pus. Por isso estava agressivo antes. Se não tivéssemos pegado para dar banho, talvez ninguém soubesse da ferida.

Muita gente aparece para ajudar. Uma menina vem da Asa Norte toda semana passear com um pitbull. Outro pessoal sempre aparece para ajudar a limpar o chão e as vasilhas. Outras senhoras tiram foto dos animais disponíveis para a adoção. E sempre no último domingo do mês, das 10h às 16h, as portas do abrigo ficam abertas para quem quiser aparecer e ajudar com o que puder.

Depois que terminamos com os banhos, sentei para descansar. Foi quando um dos cachorros me viu, veio e subiu no meu colo, só por causa do carinho. Outro me deu uma lambida na bochecha e ficou por perto. Mais um passou, ganhou um carinho, e seguiu em frente. Tudo o que esses animais precisam e de um carinho, de voz que transmita paz, sossego e segurança. Foi super gratificante. Saímos de lá não só com a sensação de dever cumprido. No final do dia, estávamos, nós e os cachorros, muito felizes, amados, cheios de carinho. Satisfeitos. Domingo (24/04), as portas do abrigo estarão abertas de novo para quem quiser ajudar. E garanto, não faltam cachorros para quem conseguir ir.

UnB:Hospital Veterinário trata animais silvestres

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(da Agência UnB)

 

Tamanduás, papagaios, cobras e outros animais silvestres da região são atendidos no Serviço de Recuperação Física Animal, do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HVet/UnB). Em média, dois mil atendimentos são feitos por ano. As aves são os pacientes mais frequentes.  As fraturas são as lesões mais comuns.

Criado em 2009, o serviço de atendimento do hospital veterinário funciona em parceria com Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (Cetas) e o Zoológico do Distrito Federal. Esses órgãos são os responsáveis por capturar os animais que se encontram em situação de risco e levá-los para atendimento.

O HVet, por sua vez, tem a missão de cuidar da triagem, alimentação, medicação e cirurgia dos animais. Após a recuperação do paciente, o hospital devolve o animal aos parceiros para reintegração e readaptação ao habitat natural.

Em geral, todo animal silvestre que é levado para o Cetas tem sua espécie identificada, é avaliado, tratado, e destinado aos programas de soltura. Nos casos em que não há possibilidade de liberação, ele pode ser destinado a zoológicos, mantenedores particulares ou criadouros científicos.

Foto: Júlio Minasi/Secom UnB
Foto: Júlio Minasi/Secom UnB

Danilo Simonini, professor e médico veterinário do HVet, considera que o serviço oferecido no hospital é de grande utilidade ao meio ambiente. “Recuperamos a saúde de muitos animais. Algumas vezes, eles chegam aqui totalmente debilitados. Em pouco tempo, conseguimos colocá-los completamente em forma. É  gratificante ver um animal retornar ao seu ambiente natural”, declara.

ESTRUTURA – Num espaço equipado com salas de cirurgia, isolamento e repouso, os pacientes têm a saúde física recuperada. Além disso, o hospital veterinário possui área externa apropriada para o animal fazer exercícios de fisioterapia e recuperar os movimentos naturais. Há também apoio nutricional prestado por um técnico em zootecnia, servidor do Zoológico do Distrito Federal. Ele avalia e prescreve a alimentação adequada a cada animal em tratamento.

Além do professor Simonini, o HVet dispõe de equipe composta por seis médicos veterinários residentes e 40 estagiários do curso de Medicina Veterinária da UnB. Todos os profissionais têm plenas condições de atender os animais, tanto em consultas médicas e tratamentos cotidianos, como em cirurgias de emergência.

Os alimentos que compõem as dietas são fornecidos pela Fazenda Água Limpa (FAL/UnB). Frutas, verduras e legumes são oferecidos com fartura para suprir as necessidades alimentares dos animais. Além disso, o HVet possui criatórios de baratas, formigas e cupins. Os insetos fazem parte do cardápio da alimentação dos pássaros, cobras e mamíferos.

Mais informações, acesse:
> Facebook: HVet/Unb – Setor de Animais Silvestres
> Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)

Ataque ao coração

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Popularmente conhecido como “verme do coração”, ele ataca cerca de 25% dos cães em todo o país e provoca a chamada dirofilariose, doença séria, que representa sério risco de morte. Segundo uma pesquisa feita em parceria entre a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que avaliou 1,6 mil cães de todo o país, um entre quatro animais está infectado pelo tal verme. O estudo, que teve início em 2014, indicou que houve aumento da dirofilariose no Brasil em mais de 20%, em comparação com os dados coletados dez anos antes.

A doença é causada pelo Dirofilaria immitis, uma microfilária de cor esbranquiçada, transmitida pela picada de fêmeas de algumas espécies dos mosquitos Aedes, Culex e Ochlerotatus. São mosquitos que vivem em locais com alta umidade e calor. A a microfilária se desenvolve mais rapidamente em altas temperaturas e, por isso, a área litorânea é a que está mais propensa ao registro de casos.

A comunicadora visual Sônia Rollin, 62 anos, enfrenta os efeitos da dirofilariose. Ela é proprietária de um canil, no Rio de Janeiro, da raça staffordshire bull terrier, e três dos seus cães contraíram a doença, em julho de 2015. Dois deles estão em estado mais grave. Após o período latente da doença, começaram a apresentar perda de peso e esbranquiçamento da mucosa ao fazer atividade física. “O diagnóstico foi precoce e nem todos os cachorros do canil foram infectados”, diz. Após exames de ecocardiograma e de sangue em todos os animais, foi confirmada a presença do verme no trio. Os filhotes doentes usaram antibiótico por 30 dias. A previsão é de que o tratamento dure cerca de dois anos.

Outros cães que moram no condomínio de Sônia também foram vítimas da doença. Uma cadela vizinha, adotada há alguns meses, contraiu a dirofilariose e os vermes atingiram os pulmões dela. Atualmente, Sônia realiza imunizações mensais para evitar reinfecções nos cães já doentes. Quem escapou da dirofilariose recebeu dose única de uma medicação que garante imunização por 12 meses. “Enquanto eu tiver canil vou fazer imunização”, afirma.

Tratamento

Tratar a dirofilariose pode ser tão perigoso quanto a própria doença. No Brasil, o mesmo medicamento é usado na prevenção e no tratamento do problema. A comunidade internacional não recomenda esse método, já que a larva pode se tornar resistente ao uso da medicação. “A droga, que era produzida exclusivamente para tratamento, com outros compostos, parou de ser vendida pelo laboratório devido à baixa procura”, explica a veterinária Norma Labarthe, que conduziu pesquisa com a UFF e a UFRRJ e é pesquisadora da doença há mais de 20 anos.

Como o potencial de reprodução da microfilária é alto, as infestações não costumam ser pequenas e o uso de antibióticos dura meses, podendo causar lesões nos órgãos. “O tratamento tem um risco de vida enorme para o cachorro. Imagine que um verme pode ter 30cm de comprimento e encontramos cães com até 100 vermes”, observa Labarthe. Os vermes mortos normalmente vão para os pulmões. A cirurgia para retirada é de alta complexidade, mas descartá-la não é recomendado. O corpo deles pode provocar embolia e formar de nódulos, provocando complicações respiratórias.

Prevenção
Além do controle de água parada, é recomendado o uso de repelente nos animais e vermifugações mensais. Segundo a veterinária Fabiana Zerbini Jorge, os vermífugos são a única alternativa que não apresenta riscos para o cão, além de impedir a instalação dos vermes nos órgãos vitais.

O recomendado, no entanto, é se antecipar. A imunização protege o cão e evita a doença. Estima-se que 18 meses de tratamento tenham custo semelhante a dez anos de imunização mensal.

Palavra do especialista

-A dirofilariose apresenta janela imunológica?
Sim. Nos seis primeiros meses, nem exames de sangue podem detectar a presença da microfilária.

-Quais os principais sintomas?
A maioria da infecção é assintomática, não apresenta nada. Quando há o surgimento de sintomas, na fase mais aguda, podem ocorrer tosse, emagrecimento, dificuldade para respirar, perda de peso e acúmulo de líquido no abdome.

-O animal, quando é contaminado, passa a ser um vetor, assim como o mosquito?
Não, o cachorro infectado não passa a doença.

-Os humanos ou outros animais domésticos podem ser infectados?
Sim, mas a doença causada é diferente. O gato tem dois momentos muito críticos: quando o verme chega ao coração e quando há a morte do verme. No organismo deles, a vida do verme é de dois anos, enquanto no cachorro é de sete. Nos humanos, o verme morre antes de atingir a fase adulta, mas os corpos podem chegar até os pulmões e criar nódulos. Se você fizer uma radiografia e for identificado o nódulo, dificilmente a dirofilariose vai ser uma opção e vão tratar como um tumor maligno, fazendo tratamentos desnecessários.

-Existe alguma interação medicamentosa conhecida com os antibióticos que tratam a dirofilariose?
Não. Só não devem ser usados remédios da mesma classe para não haver excesso.

*Norma Labarthe é doutora em Biologia Parasitária pelo Instituto Oswaldo Cruz.

Eventos pet em Brasília nesse fim de semana

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Feira de adoção SHB

Sábado de 10 as 16h

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Feira de adoção Quintal dos Bichos/ATEVI

Sábado a partir de 9 horas

Armazém Rural – 409 Sul

 

 

 

 

 

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Feira de adoção de Cães e Gatos Abrigo Flora e Fauna/Farmvet

Sábado das 10 as 14h

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Feira de adoção PetCães

Sábado e domingo das 10 as 17h

Avenida Águas Claras, Quadra 301, rua D. Conj. 01.
Para mais informações: 3353-4251 WhatsApp; 8555-4185 ou Fabio 8184-5518

 

 

 

 

 

É dia 1704 a partir das 1000

 

Primeira CÃOminhada do Park Way

Domingo 17 a partir das 10h

Na pracinha da quadra 14.

Gata com problema renal precisa de doação de ração especial no DF

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(da ANDA)

Natasha Muniz
natasha.muniz@gmail.com

A gata da imagem é carinhosamente chamada de Lilith. Ela foi resgatada das ruas de Brasília, DF, e é portadora da FIV. Lilith está com um problema renal e precisa de doações de ração especial para felinos com problemas renais. Quem puder ajudar entre em contato com Natasha através do e-mail abaixo.

Contato: Natasha, e-mail: natasha.muniz@gmail.com

Acupuntura para animais de estimação é tendência veterinária no Recife

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( por Noticias 10 via ANDA )

 

Desde que os animais domésticos passaram a ser membros das famílias, e não “apenas animais”, a busca para oferecer melhor qualidade de vida para eles cresceu. A acupuntura, por exemplo, ganhou espaço nos consultórios veterinários do Recife como uma medicina complementar que põe fim em dores, reverte sequelas neuromusculares, e até cura males que antes levavam animaizinhos para mesas de cirurgias.

A professora do departamento de veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Evilda Rodrigues, defende que a técnica milenar chinesa é capaz de reverter problemas que nem mesmo a alopatia (medicina tradicional) consegue. “Além de curar diversos problemas de saúde, a acupuntura animal é uma ótima forma de evitar doenças. Para se ter ideia, o animal que após um AVC (acidente vascular cerebral) inicia as sessões de acupuntura tem mais chances de voltar com seus movimentos normais do que os demais”, reforçou ela sobre os benefícios da acupuntura.

 

 

Foto: Bruno Peres/@cbfotografia
Foto: Bruno Peres/@cbfotografia

A acupunturara veterinária pode ser usada em casos de:
* doenças musculoesqueléticas (artrites, artroses, traumas, hérnias de disco, espondilose, displasias);
* doenças dermatológicas (alergias, desordens autoimunes);
* doenças pulmonares;
* doenças gastrintestinais (gastrites, enterites, constipações, cólicas);
* doenças neurológicas (epilepsias, sequelas de cinomose, acidentes vasculares cerebrais);
* doenças geniturinárias (insuficiência urinária);
* doenças cardiovasculares; além de diversas outras aplicações médicas;

 

 

 

O engenheiro Carlos Vila Nova conheceu a “adaptação” da técnica milenar chinesa para animais domésticos há cerca de três anos quando sua cadela Mel, uma dachshund de pelo longo, apresentou uma lesão na coluna e não conseguia mais andar. “Ela recebeu a indicação para uma cirurgia que chegou a ser marcada. Mas o próprio veterinário sugeriu que eu procurasse a acupuntura para ela. Acabou que ela fez um mês de tratamento (oito sessões) e não precisou mais da cirurgia. Depois ela passou mais três meses fazendo só para manutenção”, contou ele.

Hoje a cadelinha está com sete anos e não apresenta sinais de qualquer lesão na coluna, problema muito comum à raça de Mel. Carlos Vila Nova também é tutor de uma dachshund de pelo curto que está com nove anos. A pequena Sunny também sofreu com lesões de coluna e no final do ano passado conheceu os benefícios das agulhadas. “Elas estão ótimas. Indico a acupuntura veterinária para quem tiver como oferecer para o animal”, pontuou o engenheiro.

O veterinário Marcelo Uchoa, do Hospital Veterinário VetMais, trabalha com acupuntura em animais desde 2012 e defende que a técnica merece ser mais popularizada para oferecer mais essa possibilidade de tratamento aos animais. “O que pouca gente sabe é que a acupuntura começou no oriente como tratamento para cavalos de guerra. Só depois ela se popularizou entre os humanos e agora volta a ser espaço entre os animais domésticos”, disse ele.

O médico especialista no assunto explicou ainda que embora a anatomia dos animais seja diferente a dos humanos, a técnica usada é a mesma, com agulhas iguais àquelas aplicadas na acupuntura em pessoas. “Os veterinários, inclusive, fazem o curso tradicional e adaptam para os animais. E mais: existem alguns recursos na veterinária que a humana ainda não usa, como a aplicação de partículas de ouro nos acupontos. Essa estratégia é usada em paciente crônicos (que não terão alta e precisam de acompanhamento fequente). Geralmente, quando esse procedimento é usado, o animal passa até três anos sem precisar fazer sessões, voltam apenas para repor uma ou outra partícula”, ressaltou o veterinário.

E se engana quem pensa que os animais se assustam com as furadinhas. Há casos de cães que dormem durante as sessões. Já os felinos são um pouco mais desconfiados com as agulhas e podem passar por outro tipo de técnica de acupuntura que suspende o uso das furadas. Os valores, número de sessões necessárias e tipo de técnica usada durante o tratamento são variáveis. Todo procedimento depende de caso para caso.

A tabeliã Manuela Albuquerque, por exemplo, investiu R$ 800 em dez sessões para curar seu cãozinho Apolo, um maltês de quatro anos. Na época do primeiro tratamento, o cachorrinho tinha apenas dois meses de vida sofreu com a chamada doença do carrapato. “Ele ficou fragilizado e desenvolveu um quadro de ansiedade por causa do grande número de procedimentos médicos. O objetivo era tranquilizar ele, tornar mais sociável”, relembrou ela que hoje é uma entusiasta da acupuntura veterinária.

“O Apolo também precisou fazer sessões por três meses, recentemente, por causa de dores nas costas. É incrível como dá para notar que ele muda para melhor. Come bem, dorme mais tranquilo e de quebra resolve o problema dele das costas. Eu digo que a acupuntura muda tudo no corpo dele. Dá mais equilíbrio ao organsimo”, comentou ela que defendeu: “Muita gente trata como se fosse uma frescura minha, mas eu sei que o preço é quase nada perto dos benefícios. Se fosse uma cirurgia nas costas dele, por exemplo, não teria nem comparação quanto aos riscos e gastos com o procedimento.”

 

 

 

Foto: Carlos Vieira/@cbfotografia
Foto: Carlos Vieira/@cbfotografia

 

Popularização

A professora de veterinária Evilma Rodrigues revelou que a busca por mais informações sobre a acupuntura animal é tanta que a universidade incorporou os serviços aos atendimentos do Hospital Veterinário Escola do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE, que funciona no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife. “Vamos até ter um curso de acupuntura veterinária com previsão de ser feito ainda neste semestre. Em vez dos profissionais adaptarem as técnicas de humanos em animais, eles poderão aprender já com as informações veterinárias”, anunciou.

Carinho ilustre

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(da Revista do Correio) (fotos Divulgação)

 

Segundo um estudo da Universidade de Indiana divulgado em 2015, os gatinhos compõem a categoria de vídeos mais populares do YouTube, ultrapassando 26 bilhões de visualizações. Não é de se espantar, portanto, que os pets sejam chamarizes de curtidas e seguidores nas redes sociais, de pessoas anônimas e também de celebridades. Mesmo quem tem a rotina instável e vive em ponte aérea encontra espaço na agenda para o amor incondicional, que pode se tornar “motivo de vida”, como define a apresentadora de tevê Luísa Mell.

Em 2002, ela estreitou seus laços com os animais quando começou a apresentar o programa Late Show, que deu visibilidade aos maus-tratos e abandono. Nesses 14 anos de trabalho, Luísa resgatou milhares de bichinhos, divulgou a importância da castração para o controle populacional, além de aderir ao veganismo. A ideologia, que prega o fim do uso de ingredientes de origem animal, ela também transmite ao filho, Enzo. No mês passado, ele completou 1 ano de idade e a festinha de aniversário foi toda vegana.

O amor pelos animais culminou, em fevereiro de 2015, na fundação de um instituto que leva seu nome. Hoje, a entidade, que conta com mais de 500 voluntários, não recebe apoio governamental ou de qualquer empresa. Os gastos são arcados com doações de simpatizantes e compras na lojinha on-line #adotei, que oferece camisetas e outros mimos com temática pet. Ainda assim, a equipe conseguiu resgatar e enviar para novos lares mais de 600 animais no ano passado e realiza todos os procedimentos médicos com anestesia inalatória, modalidade mais cara. “Imagina se a gente tivesse o apoio privado e público?”, questiona Luísa. Ela critica ainda a atuação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que não permite mutirões de procedimentos médicos gratuitos. “O conselho é um inimigo dos animais, atrapalha esse trabalho de vacinação sem custos”, diz.

Além dos resgates, a ativista acredita que um de seus legados é a conscientização. Ela conta que durante as feiras de adoção do Instituto Luísa Mell, muitas pessoas passeiam com cães que foram comprados por não saberem dos problemas das “fábricas de filhotes”. Depois de saberem dos horrores porque passam a maioria dos bichos, muitos optam pela adoção.

Para Luísa, isso prova a eficácia do que ela chama de “trabalho de formiguinha”, e lembra que quem apoia a causa pode fazer muito: com doações, se voluntariando ou ajudando no lobby político em prol dos bichos. Na última semana, a apresentadora esteve em Brasília lutando pela aprovação de um projeto de lei que pretende proibir em todo o país a eutanásia de animais saudáveis em zoonoses, prática cruel que tenta o controle populacional. “A gente entende que cada vida é sagrada. Por mais que não possamos salvar todas, uma já vale o trabalho”, comemora.

 

 

Bichinhos badalados

 

 

Cama compartilhada

Foto: TV Globo/GShow.
Foto: TV Globo/GShow.

 

André Marques mora com Cuca, Thora, Banha, Gorda e Maria da Graça, cinco cadelas que dividem também a cama com ele. O carinho pelas mascotes visível pelo tempo dedicado por André. Ele recentemente participou de um programa de tevê em que mostrava sua rotina para alimentar a matilha, que não ingere comida industrializada. André estima que cozinha 100 quilos de comida semanalmente para elas, mas garante que o esforço vale a pena, pela saúde e pela satisfação das companheiras. Três das cadelas são da raça italiana cane corso, da qual André é fã desde 1998. Na época, ele ganhou do apresentador Fausto Silva um filhote da raça

 

 

 

Avião fretado

Foto: Carmen Steffens/Divulgaçao.
Foto: Carmen Steffens/Divulgaçao.

 

O pitbull Budapeste, 1 ano, tem até perfil próprio no Instagram, com mais de 35 mil seguidores, e também está na transição para a alimentação natural. Em 2015, Gabriela Pugliesi chegou a fretar um avião para que Budapeste a acompanhasse uma viagem a Itacaré, na Bahia. A companhia aérea que a musa fitness viajaria não transporta cães braquicefálicos, que têm a cabeça achatada e as vias respiratórias mais curtas. Ela, que não tinha mais cachorros por resistência da mãe, sempre compartilha nas redes sociais o dia a dia com o pit bull.

 

 

 

 

 

 

 

Resgate solidário

Foto: Rafael Pavarotti/Divulgação.
Foto: Rafael Pavarotti/Divulgação.

A atriz Fiorella Mattheis é outra entusiasta da causa. Atualmente, ela apoia os projetos Pró Patinhas e Amparo Animal. O engajamento de Fiorella surgiu após Maddox, gato de 9 anos que chegou à família por adoção. A atriz resgatou o felino ferido e sangrando na porta da casa dela em Petrópolis (RJ). O gatinho tinha uma infecção fúngica e passou três meses internado até se recuperar totalmente. Desde que recebeu alta, o bichano ganhou 5 quilos e está saudável. Chantal foi outra gata resgatada pela atriz, em 2010. Fiorella tem ainda outros dois gatos e oito cachorros, como o caçula Panda, um jack russell que ela ganhou do namorado, o jogador de futebol Alexandre Pato, há pouco mais de um ano. Fiorella atualmente mora em Londres, onde Pato atua, e providencia a mudança de todos os bichinhos de estimação para a capital inglesa.