Eventos Pet em Brasília nesse sábado

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sabado1 SHB – Sábado das 10 as 16h

no SIA trecho 2

ao lado da PETZ

 

 

 

 

 

 

sabado2

Abrigo Flora e Fauna – Sábado das 11 as 16h

na 108 sul ao lado do Pet Shop Di Petti

 

 

 

 

 

 

sabado3Projeto São Francisco – Bazar da pechincha

das 09:30 as 15h na QE 19 – conj. 1 – Guará 2

 

 

 

 

 

 

 

 

sabado 4 Eu Amo meu cão

com Alexandre Rossi e Estopinha

das 14 as 17h -área externa do Brsília Shopping

 

 

 

 

 

 

 

sabado 5Feira de adoção Agro-Pet

das 10 as 17h

na Rua 8/10, chácara 178 lote 2 lojas 1 e 2

Vicente Pires

 

 

 

 

12771937_967746589977646_6259435727970629457_oQuintal dos bichos – Feira de adoção

a partir das 9h no Armazém Rural

 

Alerta para a leishmaniose no DF

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(Por Camila Curado e Otávio Augusto, da editoria de Cidades do Correio Braziliense) (foto Breno Fortes / @cbfotografia / Correio Braziliense)

 

 

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Liandra Lopes (foto) , 25, tem uma dor de cabeça a mais neste início de ano. Ela sabe que, com a proximidade do fim do período de chuvas, o mosquito felobomíneo, conhecido como palha, transmissor da leishmaniose visceral, começa a aparecer. E tem consciência de que o cão dela, Teo, de 2 anos, pode ser contaminado. Ainda mais porque ela mora em um local em alerta para a alta incidência do inseto: o Varjão. Fercal, Sobradinho, Lago Norte, Lago Sul e Jardim Botânico também estão na lista. Essas cidades concentram os casos da doença que infecta cães, gatos e humanos. Segundo estimativa da Secretaria de Saúde, 25% dos animais dessas cidades estão contaminados. Na Fercal, por exemplo, 10% das amostras analisadas tiveram o diagnóstico positivo.

“A gente acaba se preocupando. Ninguém quer o cachorro fique doente ou sofra”, afirma Liandra. A doença é sazonal, mas a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) não descarta possibilidade de surto. O DF é a segunda unidade da Federação que mais apresenta infecções humanas: 14,3% dos casos confirmados no país, perde apenas para Goiás. Mas há a reclamação de que faltam informações sobre a enfermidade. É o caso de Gabriel Sales, 19, que diz nunca ter ouvido falar da leishmaniose. “Faltam campanhas para esclarecer o que é a enfermidade para a população”, reclama o dono do pitbull Dólar. Atualmente, o bicho está com pulgas e sarnas que se espalharam pelo corpo.

Os primeiros casos de leishmaniose surgiram no fim do verão de 2004. Naquele ano, 10 cães tiveram a moléstia confirmada. Após uma década, o avanço da doença chegou a 4.780%. Em 2014, 478 animais se infectaram. O mosquito se reproduz em ambientes com matéria orgânica, como restos de alimentos, folhas e madeira em decomposição, além de adubos e áreas sombreadas e úmidas. Segundo a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, o combate segue o mesmo processo contra o Aedes aegypti. Evitar que o mosquito nasça é a melhor alternativa.

O conjunto de sinais mais comuns na leishmaniose canina inclui perda de peso, úlceras, anemia, diarreias, vômitos persistentes e feridas que não se cicatrizam. O Ministério da Saúde recomenda o sacrifício dos cães com diagnóstico. A medida desagrada a Sociedade Protetora dos Animais (Proanima). “Os cães têm direito ao tratamento. Há grupos de veterinários que fazem esforços para que novos medicamentos sejam aprovados para uso no Brasil. Somos contra matar o animal por uma doença tratável. O parasita fica inativo no corpo quando está sendo tratado, o animal não transmite a doença e vive bem clinicamente”, ressalta Simone Lima, diretora da entidade.

Em média, a vacina custa R$ 60. Na primeira imunização é recomendado aplicar três doses no cão. Depois, um reforço anual. A Secretaria de Saúde não disponibiliza o serviço. Mas faz o diagnóstico da doença — cerca de 5 mil cães passam por exames anualmente. Em portaria, o Ministério da Saúde se posiciona contrário ao uso de tratamentos e vacinas caninas pelo temor da criação de um protozoário resistente aos poucos medicamentos disponíveis para o tratamento da doença em humanos. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o texto liminarmente, em outubro de 2013.

A Secretaria de Saúde enfrenta problemas na notificação dos casos da doença. Isso ocorre porque há falhas na notificação das clínicas veterinárias e a Dival. “O médico veterinário é obrigado a notificar a doença, mas nem sempre isso acontece, o que causa impacto na saúde pública. Falta informação entre eles e as clínicas são o termômetro dos casos”, avalia Lauricio Monteiro, médico veterinário da Vigilância Ambiental.

 

Veterinários

 

CBPFOT250220160811  O alerta para os casos de leishmaniose aqueceu o mercado de clínicas veterinárias na capital federal. O setor espera aumento de 10% na procura. A venda vacinas e produtos repelentes, como coleiras, também deve crescer. Por outro lado, o brasiliense está temeroso com o avanço da doença.

Segundo a veterinária Andressa Beluco (foto) , 27 anos, houve alta de 70% em apenas dois meses no número de casos da moléstia. “A cada sete casos suspeitos, pelo menos quatro se confirmam”, conta a especialista, que atende no Lago Norte. “A maioria dos casos confirmados é de moradores de chácaras e residências com grandes jardins, o que não descarta a preocupação de moradores de apartamentos no cuidado da prevenção do mosquito”, detalha.

 

 

A leishmaniose é a segunda doença tropical que mais apresenta ameaça a saúde pública, por conter altos índices de morbidade e mortalidade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Perde apenas para a malária. Houve pelo menos três notificações em humanos este ano. Segundo o Executivo local, um está confirmado e outros dois continuam em investigação. Até junho de 2015, 21 pessoas contraíram o mal . Se não for devidamente acompanhada, a enfermidade pode levar à morte. Os principais sintomas são feridas na pele, nas mucosas do nariz, da boca e da garganta, e acomete o fígado, o baço e a medula óssea.

A bióloga Erika Mota Herenio, especialista em análises clínicas, explica que, para frear o avanço da doença, é preciso acabar com os locais de reprodução do mosquito-palha. “O inseto se reproduz rapidamente. A melhor forma é interromper o ciclo do vetor mantendo os ambientes limpos”, alerta. Em 2014, a especialista publicou estudo sobre a doença no DF. O artigo frisa que aproximadamente 10% dos casos da doença são confirmados — índice considerado alto pela literatura médica.

 

 

 

Fundação Leonardo DiCaprio doa 1 milhão de dólares para ajudar a salvar os elefantes

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(da ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais ) (foto Adrian Sanchez Gonzalez / AFP)

Todos conhecem Leonardo DiCaprio como o ator que ficou famoso pelos filmes “Titanic”, “Gatsby”,  “O Lobo de Wall Street” e “O Regresso”,  mas o astro também é conhecido por sua atuação em iniciativas de proteção a animais ameaçados.

Em 1998, ele criou a Fundação Leonardo DiCaprio, que desde então vem se dedicando a “proteger os últimos lugares selvagens da Terra e promover uma relação harmoniosa entre a humanidade e a natureza”, de acordo com o site da organização.

A fundação trabalha para prover recursos para projetos conservacionistas que ajudam a proteger tigres e tubarões da extinção, e salvar oceanos e florestas, além de auxiliar no avanço de outras campanhas importantes relacionadas.

No ano passado, a Fundação DiCaprio doou 6 milhões de dólares para campanhas de preservação, sendo que 3 milhões foram direcionados ao programa de conservação de tigres no Nepal da WWF, e os outros 3 milhões foram para a organização Oceana, que trabalha para salvar os oceanos e os mamíferos marinhos dos insustentáveis métodos de pesca.

Agora, DiCaprio está novamente em ação e acabou de doar 1 milhão de dólares para o Elephant Crisis Fund. As informações são do NewsLinq.

Segundo a Wildlife Conservation Network, a doação será usada para salvar elefantes da atual crise da caça pelo marfim e financiar projetos contra a caça e o tráfico.

A ajuda é crucial, uma vez que a caça continua inabalável nos países africanos, matando cerca de 100 elefantes “por dia”. A demanda pelo marfim das nações asiáticas e outras comunidades ao redor do mundo (até mesmo os Estados Unidos) contribui diretamente para esse massacre cruel.

“A caça aos elefantes constitui uma crise brutal, com mais de 30 mil elefantes mortos só no ano passado”, afirmou DiCaprio. “A dizimação desses animais é algo que temos o poder de fazer parar, e o Elephant Crisis Fund é parte fundamental da solução. Eu me sinto honrado por apoiá-los”.

Algumas dicas para adoção de gatos

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(foto Breno Fortes / @cbfotografia / Correio Braziliense)

 

1.      Por que adotar? “Sempre incentivamos a adoção, isso porque existem
milhares de felinos em abrigos esperando por uma família dedicada e amorosa.
Seja filhote ou adulto, a adoção é um ato muito nobre”.

2.      Adulto ou filhote? “Tanto a adoção de filhotes quanto de adultos
implica cuidado. O filhote se habitua mais facilmente à casa e aos tutores,
mas exige treinamento para usar a caixa de areia, por exemplo. Já a
adaptação do adulto exige atenção do ponto de vista de comportamento: deixe
que o felino se habitue à nova casa e ao ambiente, acostume-o aos poucos às
crianças, tenha paciência, pois os gatos têm uma personalidade mais
independente”.

3.      Instale redes de proteção. “Assim que decidir adotar um gato,
instale redes de proteção nas janelas e sacadas do apartamento ou da casa.
Geralmente, as próprias ONGs exigem isso no ato da adoção”. Lembre-se:
acidentes acontecem, principalmente com animais curiosos como os gatos.

4.      Caixa de areia/ liteira. “Os gatos são animais muito limpos e
aprendem facilmente a usar a caixa de areia. Se você adotou um gatinho que
viveu a vida toda nas ruas, talvez tenha mais dificuldade de ensiná-lo, pois
ele vai preferir eliminar as fezes na parte externa da casa. “ Por que a
caixa de areia? O hábito de enterrar excrementos é uma herança ancestral. Os
gatos enterravam as fezes para que não fossem encontrados por seus
predadores, a intenção era mascarar sua presença nos locais.

5.      Tempo de vida. “ A expectativa de vida de um gato é de 12 anos em
média, então, ao adotar, saiba que se trata de um animal que, mesmo sendo
mais independente, vai precisar de seus cuidados e carinho durante toda a
vida. Avalie também o aspecto financeiro, leve em conta gastos com
alimentação e consultas ao veterinário”.

6.      Leve-o ao veterinário. “ Além do tutor, o melhor amigo do animal é o
veterinário. Após a adoção, leve a mascote a uma consulta para um check up
geral e orientações quanto ao manejo alimentar”, finaliza *Marcello Machado.

 

 

 

 

*Marcello Machado é veterinário do Max em Ação.

Senhora de 93 anos continua trabalhando como voluntária em abrigos de animais

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Por Marco Villarreal / Local8Now  (Tradução: Ana Rita Hermes/ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)

 

 

Há mais de 8 anos, Mary Louise Evon passa 4 horas por dia, duas vezes por semana, como voluntária da The Humane Society, de Tennessee Valley (EUA).

Quando ela não está distribuindo petiscos, você pode encontrá-la separando jornais para os canis ou trabalhando na lavanderia. As informações são do Local8Now.

“Eu apenas me atrapalho um pouco na lavanderia, porque algumas peças são muito grandes”, disse Mary.

“Exceto pela minha visão e audição, o resto do meu corpo está muito bem”, disse ela.

Ela é um exemplo para todos nós e fala da importância da sua família em sua vida.

“Eu tenho um filho que mora aqui. Não sei o que faria sem ele. Ele me ajuda muito”, diz a senhora.

Mary diz que seu trabalho voluntário com animais é algo que ela ama fazer e que já faz isto há muito tempo. Esta não é a primeira vez que trabalha com a The Humane Society como voluntária.

“Eu adoro aqui e eu amo estar com os animais. O pessoal também é muito simpático. É um ótimo lugar para trabalhar”, diz ela.

Mary é um exemplo para todos nós, pois há inúmeros abrigos e situações nas quais animais estão extremamente necessitados de ajuda, em qualquer lugar do mundo, e nunca é tarde para fazermos o bem com os recursos que tivermos. Certamente, o bem que ela está plantando irá florescer e se multiplicar a partir das vidas que ela está ajudando a cuidar.

Senhora de 102 anos se apaixona por gato órfão em um abrigo no Texas, EUA

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(fonte: Gatinho Branco – via ANDA )

 

“A cena aqueceu meu coração”, disse Barbara Bates, coordenadora do abrigo de Montgomery, Texas, EUA. “O gato simplesmente subiu e se aninhou no colo dela. Eu perguntei ‘Iona, você se importa se eu tirar uma foto?’ e ela respondeu ‘Meu bem, só espero que eu não quebre sua câmera’.”

Iona havia perdido o companheiro felino recentemente, então o filho dela a levou até o abrigo para adotar um novo gato. E foi amor à primeira vista: “O jeitinho que ele subiu no meu colo me lembrou do meu gatinho que faleceu. Eu precisava de um companheiro.  E, nossa, ele está tão feliz!”

Essa é a primeira vez que Edward tem uma casa onde morar. E caso algo aconteça com Iona, seu filho já disse que tomará conta do pequeno. Barbara acredita que Iona e Edward são a companhia perfeita um para o outro.

“Edward sentiu imediatamente o amor e segurança que Iona podia lhe dar”, ela disse. “Para mim, um animal te dá vida de um jeito que as pessoas e coisas materiais não têm como dar. Você chega em casa depois de um dia estressante, e eles só querem te dar um beijo. Isso faz todas as coisas ruins desaparecerem.”

Documentário mostra ativistas de direitos animais sendo tachados de “terroristas”

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(da ANDA)

Um documentário que foi ao ar na última sexta-feira à noite nos EUA falou sobre o tratamento equivocado e tendencioso que é dado aos ativistas de direitos animais. “Activists or terrorists?” (“Ativistas ou Terroristas”) examina atrocidades legais cometidas contra defensores dos animais e é parte de uma série de documentários chamada “Truth or Power”, que destaca maneiras pelas quais os governos violam os direitos de seus povos. É narrado por Maggie Gyllenhaal, e foi ao ar às 22:00 na Pivot TV, especializada em programação centrada em movimentos sociais. As informações são do Ecorazzi.

“Cada aspecto do trabalho dos ativistas é visto como uma ameaça ao lucro da indústria, e eu acho que as corporações perceberam isso,” diz o ativista e jornalista Will Potter, falando das razões pelas quais o governo americano assumiu uma postura tão agressiva contra os líderes dos direitos animais. Lauren Gazzola, uma ativista condenada por terrorismo, diz aos espectadores: “estávamos vencendo contra corporações extremamente poderosas”. Gazzola foi presa por 40 meses por seu trabalho com um movimento contra a vivissecção.

Não é nenhum segredo que governos, em particular nos Estados Unidos, estão muito envolvidos com os ganhos da agropecuária. Lobistas de indústrias exploradoras são poderosos e extremamente rentáveis, o que os torna uma voz forte contra legisladores que tentam criticar as suas ações cruéis. Por estas razões, “Activists or terrorists?” faz a afirmação de que o rótulo “terrorismo” tem sido usado de modo irresponsável.

Assista a uma prévia do documentário, em inglês:

 

 

Pinguim volta todo ano para visitar brasileiro que o salvou

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Uma amizade que atravessa o oceano. Assim pode ser definida a relação entre o pedreiro aposentado João Pereira de Souza, de 71 anos, e o pinguim Dindin. O animal foi salvo por João há 4 anos, ao chegar perto de sua casa, numa praia da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, encharcado de óleo, quase morto. João limpou e deu de comer ao pinguim que, ao ficar forte novamente, foi até a praia para retornar ao seu habitat. O pedreiro chegou até a levá-lo ao mar em um barco, mas o pinguim retornava pra casa.

Em uma das tentativas, Dindin se foi. “Acho que ele vai pra Patagônia”, aponta João. “Ele chegou em março, ficou até novembro. Quase um ano. Trocou o pelo todinho. Na véspera do carnaval, quando já estava bonitão, foi embora”, conta João, relembrando 2011. “Todo mundo dizia que ele não voltava mais. No dia que completou quatro meses certinho, ele chegou na praia. Quando ele me viu no portão ele já veio com aquela alegria”, aponta João.

Segundo o aposentado, o pinguim é tão inteligente que até fala o seu nome. “Ele chama direitinho. Nunca vi um bicho tão inteligente feito esse não”. Em cada ano, o pinguim passa oito meses por ano junto com João. Vai pro mar, algumas vezes, por dias ou meses, mas sempre retorna. “Às vezes, quando ele vai pra fora, eu sonho brincando com ele, aí eu penso: ‘tô ficando maluco, o pinguim lá no mar e eu sonhando com ele aqui’”, brinca João.

 

Créditos:
Vídeo:
Direção e Produção: André Paz
Direção de Fotografia: Felipe Varanda
Edição de Vídeo: Renato Oliveira e André Paz
Assistentes de Produção: Ella Colley, Linnéa Mellander, Luisa Sobral, Erika Mota, Marina Rotenberg
Motion Design: Renato Oliveira e Mirjam Egeris Karstoft
Câmera: Ella Colley, Linnéa Mellander, Mirjam Egeris Karstoft, Muhammed Korany, John Sapida, Rahaf Alhendi
Drone: Ezequiel Soto
Som: Ella Colley, Linnéa Mellander, Mirjam Egeris Karstoft, Muhammed Korany, John Sapida, Rahaf Alhendi
Trilha: Seuls Instrumental, de Löhstana David, Licensa CC BY 3.0.
Realização: Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) da COPPE. Universidade Federal do RIo de Janeiro (UFRJ).
Parceria: Voz Nativa, The New School
Financiamento: FAPERJ.

Imunes à dengue?

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(da Revista do Correio) (foto Zuleika de Souza/CB/DA Press)

O número de casos de dengue cresceu nas últimas semanas no Distrito Federal. Além de se cuidarem, muitas pessoas transferiram a preocupação com a própria saúde para os bichos de estimação. Afinal, eles também correm o risco de contrair a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti? É preciso aumentar os cuidados com eles também? Especialistas esclarecem a dúvida e garantem que os donos podem ficar tranquilos. Apesar de ser capaz de picar outros animais, o mosquito só consegue contaminar o homem, o único hospedeiro vertebrado do vírus.

A médica veterinária Cláudia Godoi conta que esse tem sido um questionamento recorrente entre os donos dos pets, preocupados com a possibilidade de os bichos serem infectados. A médica veterinária afirma que a imunidade dos animais ao vírus ainda é recente e está sendo pesquisada, mas já surgem algumas prováveis explicações. “Há um estudo que defende, como uma possível razão, a concentração de uma determinada proteína, presente somente no sangue humano, chamada isoleucina. Justamente esta é a proteína utilizada como fonte de energia pelo mosquito Aedes aegypti para conseguir se reproduzir”, explica Cláudia. Os animais domésticos não possuem a isoleucina e, por isso, a preferência do mosquito é se alimentar do sangue humano, difundindo a doença.

Mas, atenção: por mais que pets não possam contrair a doença, para evitar o próprio contágio, os donos devem ficar atentos à limpeza correta da vasilha de água usada pelos bichinhos. Existem cuidados a serem tomados e apenas trocar a água com frequência não é suficiente. É obrigatório higienizar o reservatório. Quando mal lavado, o recipiente pode se transformar em mais um foco de proliferação do mosquito. Sobre os novos modelos de bebedouros, que já vêm com um galão acoplado e são abastecidos automaticamente, a veterinária ressalta que é importante deixá-los sempre tampado para evitar que o mosquito deposite seus ovos no local.

Uma informação que muitas pessoas não sabem é que o Aedes aegypti coloca seus ovos na borda e não no fundo das vasilhas. “Ele deposita seus ovos na borda dos recipientes e estes podem permanecer lá, sem eclodir, por até por um ano”, alerta o infectologista Alberto Chebabo. Os ovos permanecem na vasilha mesmo sem água, porém, quando entram em contato com o líquido eclodem rapidamente e, em uma semana, as larvas já podem originar novos mosquitos e recomeçar o ciclo. Por isso, o infectologista destaca a importância de higienizar as bordas. “Não é preciso usar nenhum produto químico, como o detergente; a remoção é mecânica e pode ser feita com um pano ou com uma escova”, esclarece Alberto.

Quando a enfermeira Viviane Gusmão, 38 anos, e o servidor público Gustavo  Kaufmann, 36, adquiriram Lucy, uma cadela da raça schnauzer, decidiram que não queriam uma vasilha convencional para colocar a água. Optaram por um modelo no estilo bebedouro, que parecia mais prático. “Pensei que dessa forma seria mais fácil evitar que o líquido ficasse parado e a Lucy sempre teria água fresca a disposição”, conta Viviane. Hoje, a enfermeira tem certeza de que fez a escolha certa. Como a vasilha fica completamente fechada, ela está tranquila, pois sabe que a probabilidade de os mosquitos transmissores da dengue se propagarem na sua casa é menor.

Apesar não fazerem parte do ciclo da dengue, os animais domésticos podem ser atingidos por outras doenças graves que também são transmitidas por mosquitos, como a leishmaniose e a dirofilariose. Existem pesquisas que defendem a probabilidade do mosquito transmissor da dengue também disseminar o parasita responsável pela dirofilariose ou verme do coração, como é conhecida a patologia. No entanto, de acordo com a médica veterinária, nenhuma relação entre as duas doenças foi comprovada até o momento. O transmissor principal continua sendo o inseto do gênero culex. Os mosquitos do gênero culex e Aedes possuem hábitos de vida diferentes e a sua reprodução ocorre em ambientes distintos.

Para evitar a exposição desnecessária dos animais de estimação a qualquer tipo de mosquitos, a médica veterinária recomenda o uso de repelentes. “Sempre oriento os donos a adotarem os repelentes na vida de seus bichinhos. No mercado, eles estão disponíveis em forma de coleira e de óleo para aplicação na pele do animal”, sugere.

Aparência enganosa

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(foto:  GENT SHKULLAKU / AFP PHOTO )

 

A velha máxima de que as aparências enganam pode acabar dificultando a adoção de animais recolhidos em abrigos. Um estudo publicado nesta semana na revista científica The Veterinary Journal mostrou que funcionários desses estabelecimentos e até veterinários costumam errar feio ao tentar identificar a raça de alguns cães. Isso é especialmente verdadeiro no caso daqueles que parecem com pit bulls. “Se a equipe do abrigo rotula o cão como um pit bull, sua chance de adoção automaticamente cai bastante”, conta Julie Levy, autora da pesquisa. Ela lembra que muitas pessoas têm restrição a determinadas raças, temendo que sejam naturalmente perigosas. Ao fazer testes de DNA em 120 animais de 16 abrigos americanos rotulados como pit bulls por causa da aparência, a pesquisadora descobriu que em 48% dos casos o animal não tinha nenhum gene que pudesse associá-lo a essa raça. “A aparência de um cão não nos diz nada sobre seu comportamento. Mesmo cachorros parecidos e da mesma raça geralmente têm traços comportamentais diferentes, da mesma forma que ocorre entre humanos. Irmãos, por exemplo, costumam ter personalidades muito distintas”, compara Levy. Em vez de julgar os animais por causa da aparência, ela sugere que as pessoas tenham mais cuidado ao se relacionar com os cães, para evitar mordidas. Algumas medidas são supervisionar crianças, reconhecer a linguagem corporal canina, evitar um cão desconhecido no território dele, castrar os animais e socializar os filhotes desde cedo com humanos e outros cachorros.