Categoria: entrevista
Aeroporto Internacional JFK inaugura banheiro exclusivo para animais
(da ANDA)
O Aeroporto Internacional John F. Kennedy, dos EUA, acaba de inaugurar um banheiro exclusivo para animais.
O local conta com grama artificial para estimular os animais a fazerem suas necessidades e sacos coletores especiais para os tutores limparem. A regra é deixar tudo limpo e organizado para o próximo animal.
O banheiro, de 70m², permite que cães, gatos e outros animais se aliviem sem que os tutores precisem levá-los para fora do aeroporto, evitando o transtorno de passar novamente pela segurança.
“O número de animais domésticos acompanhando seus tutores em viagens cresceu muito, por isso tomamos essa iniciativa,” disse Susana Cunha, vice-presidente da empresa que controla o terminal, à Fox News.
A partir de agosto de 2016, uma regulamentação federal obrigará todos os aeroportos que atendem mais de 10 mil passageiros a instalar uma área sanitária para animais.
Com voos longos e escalas curtas, muitas vezes os passageiros não têm tempo de sair do aeroporto, e os animais não podem esperar. Foi o caso de Taylor Robbins, que já havia perdido um voo enquanto levava o Terrier John John para fazer suas necessidades.
“O banheiro é muito limpo, cumpre sua função e John John entendeu na hora que podia usá-lo,” disse Robbins. “Fico feliz que ele não tenha mais que se segurar.”
(da Revista do Correio)
A gestação é um momento mágico para todas as espécies. Também no caso dos animais, existem uma série de cuidados que devem ser tomados antes, durante e após o parto. A gravidez pode simplesmente acontecer em um descuido do dono ou em meio à afobação instintiva dos bichos. Mas pode ser planejada. Nesse caso, a primeira coisa que se deve levar em conta é o período de cio das fêmeas.
O cio das cadelas ocorre semestralmente e dura cerca de 15 dias, sendo que, nos 10 primeiros dias, o animal apresenta o sangramento. Assim que o sangue para de sair, inicia-se o período fértil. Então, o tempo de gestação dura por volta de 60 dias e a quantidade de filhotes varia de acordo com o porte do cachorro. Raças grandes, como pastor alemão, rottweiler e são bernardo, têm, em média, oito filhotes. Já as raças pequenas, como chihuahua, pinscher e yorkshire, têm cerca de dois filhotes.
A anatomia das gatas funciona de forma diferente. O cio delas ocorre, normalmente, a cada trimestre e dura entre quatro e sete dias. Para identificar se ela está nesse período, repare o comportamento da felina. Elas não apresentam sangramento, mas passam a miar muito e a se esfregar no chão, nos móveis e nas pessoas. A quantidade de filhotes varia de acordo com questões genéticas, como o tamanho da raça e outros fatores, mas elas tendem a ter de dois a 12 filhotes em uma única ninhada. A gestação dura por volta de 65 dias.
Quando a fêmea está prenha, deve-se ficar atento à saúde da mamãe. Rafael Silva, veterinário da Clínica Veterinária Dom Bosco, conta que o ideal é que a primeira cria nasça entre 1 ano e meio e 2 anos do animal. Nessa idade, a fêmea está mais madura e com o instinto materno desenvolvido. “Durante a gestação, é importante não deixar de fazer a ecografia abdominal para ter certeza de que os filhotes estão vivos. O exame ainda é determinante para saber se o parto será normal ou cesariano”, acrescenta o profissional.
Tanto as cadelas quanto as gatas devem esperar o intervalo de, pelo menos, um cio para ter nova ninhada. Essa folga é necessária para a plena recuperação da forma física do animal e para não comprometer a saúde reprodutiva da mãe. No intervalo entre uma gestação e outra, as mamas costumam voltar ao tamanho normal. Quando não se respeita essa regra, a chance de infecção mamária aumenta. Além disso, o peso e a condição nutricional da fêmea devem ser alvo de atenção especial no período pós-parto.
A ideia de planejar o cruzamento com o macho é justamente dar maior amparo ao animal. Também é uma maneira de evitar uma gravidez indesejada e o consequente descaso com os filhotes que chegaram sem avisar. Orcilene Arruda, diretora do abrigo Flora e Fauna, conta a história de Emma, uma cadelinha de aproximadamente 2 anos que foi resgatada nas ruas com dois filhotinhos. “De tanto cruzar e parir nas ruas, ela acabou tendo tumores venéreos e mamários. Mesmo resgatados, infelizmente, os filhotinhos não resistiram”, lamenta. Apesar da trajetória triste, a cadela recebeu tratamento, foi castrada e está saudável.
Mas, ao contrário de Emma, nem todas as cadelas que vivem nas ruas têm a mesma sorte. “A história dessas mãezinhas de rua é sempre muito triste. Elas fazem de tudo para tentar encontrar um lugar seguro para parir e proteger seus filhotes. O instinto materno é realmente forte, mas as condições, na enorme maioria das vezes, não são nada favoráveis”, acrescenta Orcilene.
Ainda tem a história de uma gatinha abandonada recentemente perto do abrigo, com quatro filhotes — dois deles de aproximadamente 45 dias, enquanto os outros têm por volta de 6 meses. “Eles foram deixados dentro de uma sacola. Um caso bem triste de abandono. Como a idade dos filhotes não era a mesma, cremos que eles são de duas crias diferentes”, conta a diretora da instituição. O abrigo resgatou a família e garante que todos vivem bem. Os filhotinhos menores já foram encaminhados para adoção. A gatinha mãe e os filhotes mais velhos serão castrados e, então, também poderão ganhar um novo lar.
Mas as bichinhas são danadas e, mesmo sob vigilância cerrada dos cuidadores, podem aprontar. É o caso da cadelinha Penélope, de 5 anos, da raça shih tzu. A dona dela, Stael Gonçalves, conta que ela fugiu de casa e ficou ausente por aproximadamente uma hora. Foi tempo suficiente para que, depois de alguns dias, a aposentada descobrisse a gestação da mascote. A parte surpreendente é que, na hora que os cinco filhotes nasceram, Stael percebeu que eles eram da mesma raça que Penélope. Não se sabe ao certo quem é o pai da ninhada, mas, coincidentemente, a cadela escolheu o par perfeito.
Porém, se seu desejo não for cruzar o bichinho, a melhor opção sempre será a castração. O processo traz uma série de benefícios para os animais de estimação e para a sociedade, como a prevenção de doenças e a contribuição para reduzir a quantidade de ninhadas indesejadas e, consequentemente, o potencial abandono de animais.
Obcecada por bichos, internet encontrou o gato mais fotogênico da história
( do www.bluebus.com.br )
‘Smoothie’ é o nome dela, que já tem mais de 100 mil seguidores no Instagram e definitivamente sabe como posar para uma foto.
“Todo ângulo é o melhor ângulo para Smoothie”, conclui o Bored Panda.
Veja as fotos:
Quer adotar? Veja os eventos pet em Brasília nesse fim de semana
Encontro Shihtzu e Lhasa Apso do Armazém Rural
Sábado 30, a partir das 09:30h
409 Sul
Feira de adoção de animais do Armazém Rural
Sábado 30, a partir das 09h
205 Norte
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
sábado 30, a partir das 11h
108 Sul
Feira de adoção e ponto de coleta do bazar do Projeto São Francisco
Sábado 30, a partir de 10:30h
SIA trecho 2 ao lado da Gravia
Feira de Adoção Abrigo Flora e Fauna
Domingo 01, das 11 as 15h
SIA Trecho 2 ao lado da Gravia
( por Maria Luíza Diniz – UnB Ciência )
Pesquisa desenvolvida na pós-graduação do Instituto de Ciências Biológicas (IB) pode auxiliar no combate ao câncer cutâneo em cachorros. O tratamento proposto pela veterinária oncologista e doutoranda Marta Rocha, em parceria com outros quatro cientistas, utiliza substância líquida (fotossensibilizador ou fármaco) que torna as células cancerígenas sensíveis à luz a ponto de matá-las. O câncer pesquisado por ela é o tipo hemangiossarcoma cutâneo, que atualmente é tratado apenas com cirurgia.
A pesquisa já registra cura de seis pacientes e de oito lesões. O método funciona por meio de sessões em que se aplica o fotossensibilizador na região lesionada pelo câncer e depois se expõe a região à luz vermelha. “A experiência é interessante pois, além de ser uma forma de ajudar no mundo pet, é um passo para poder aplicar a fotodinâmica em humanos”, explica Marta Rocha.
As sessões se repetem com uma semana de espaçamento. O procedimento experimental gratuito é realizado até o desaparecimento dos tumores. Até agora foram necessárias, no máximo, quatro sessões para erradicar a doença em cada cão.
Segundo o professor do Departamento de Genética e Morfologia (DGM/IB) e orientador do projeto, Ricardo Bentes, atualmente já existe um fotossensibilizador, porém, menos efetivo. “A inovação do nosso é que ele trabalha com o comprimento de onda vermelho, o que faz com que a luz penetre mais profundamente. O nosso fármaco também gera mais radicais livres, o que traz mais eficiência ao tratamento”, explica.
O novo fármaco também é metabolizado de forma mais rápida pelo sistema do paciente. Dessa forma, o cão, que antes precisava ficar no escuro por alguns dias após as sessões para que células saudáveis não fossem prejudicadas, agora pode sair do tratamento direto para casa.
Além do professor Ricardo e da veterinária Marta, a equipe desenvolvedora do fotossensibilizador e do tratamento é composta pelos professores Luis Alexandre Muehlmann, Carolina Lucci e João Paulo Longo.
Para que a pesquisa seja concluída, ainda é necessário que mais pacientes sejam estejam disponíveis a se submeter ao tratamento fotodinâmico. Para tratar cães que possuem câncer de pele, o dono pode entrar em contato com a veterinária Marta Rocha.
SERVIÇO
Tratamento de câncer cutâneo para cães
Marta Rocha
Telefone: 9238-3813 ou 3346-8950
E-mail: contato.oncovida@gmail.com
( da ANDA)
Maggie, uma Kelpie Australiana considerada a cadela mais velha do mundo, acaba de falecer em sua casa em Victoria, na Austrália. A idade estimada do animal era de 30 anos, embora não haja documentos comprobatórios.
Seu tutor Brian McLaren, um fazendeiro, está de luto pela morte de Maggie, mas “feliz que ela se foi naturalmente”, segundo o The Guardian.
A cadela foi adotada com oito semanas de vida em 1986, mas só se tornou uma celebridade no ano passado ao ser descoberta pelo canal 7 New’s Perth. Na época, foi filmada uma matéria sobre a vida de Maggie, mostrando seu dia a dia na fazenda cercada de gatos.
“Acredito que é possível,” disse o veterinário Dr. Jack Ayerbe sobre a longevidade da cadela. “Mas é um feito realmente memorável.” Cada ano de vida de um cão corresponde a sete anos humanos, para efeitos de comparação, mas o número pode variar bastante de acordo com a raça, tamanho e hábitos.
Utilizando a calculdora do site CalculatorCat, que considera outros fatores na soma, Maggie morreu com aproximadamente 133 anos humanos.
Maggie agora descansa em seu túmulo embaixo de um grande pinheiro, mas, pela falta de documentação de sua idade, o recorde oficial do cão mais velho do mundo ainda é de Bluey, um pastor australiano que morreu aos 29 anos em 1939 e foi reconhecido pelo Guinness Book.
(da Revista do Correio)(fotos Marcelo Ferreira /@cbfotografia)
Uma das doenças comuns nesse período é a cinomose, considerada a segunda maior causa de índice de mortalidade entre os pets, atrás apenas da raiva. É causada por um vírus da família paramixovírus, que gosta do frio. Por isso, nesse período, aumentam os números de casos. Altamente contagiosa, a cinomose é transmitida por fluidos corporais, como vômito e secreções nasais e também pelo ar. Segundo Fabiana Jorge, o vírus da cinomose sobrevive no ar, mesmo que por um tempo mínimo. “O vírus da doença é como se fosse o vírus da gripe em relação ao contato: pega-se em contato direto, por via respiratória.”
A vacina é a forma de prevenção mais eficiente da doença. A primeira dose é dada ao filhote por volta de 6 semanas de vida e, posteriormente, outras duas doses completam o ciclo, que deve ter manutenção anual. Dentre os grupos mais vulneráveis a contrair o vírus, estão cães com imunidade baixa ou com colapso de traqueia — síndrome em que o órgão da passagem de ar é reduzido devido a esforço ou estresse — e cachorros braquicefálicos.
As células preferidas do paramixovírus são as de rápida regeneração e, por isso, alguns dos sintomas iniciais incluem inflamações na pele e nas mucosas, como dermatite e meningite. Segundo Rafael Silva, os sintomas podem ser divididos em quatro grupos: fase cutânea, fase respiratória, fase gastrointestinal e fase neurológica. Por isso, a doença pode provocar tosse intensa, dificuldade respiratória, febre, apatia, vômito, convulsões e falta de coordenação motora.
A mascote da servidora pública Luana de Oliveira teve cinomose e chegou a ganhar 1kg por dia com o início do tratamento e está rumo à cura.“Ele ficou dois dias internado, mas já estava andando e comendo. Está se recuperando”, comemora a irmã dela, Maiara Oliveira, que ajuda a cuidar do animal. Thor foi resgatado após um atropelamento às margens de BR-020. Luana e o marido o levaram veterinário e receberam o diagnóstico: doença do carrapato e anemia.
O cãozinho foi enviado para um lar temporário em Águas Lindas e seria adotado quando melhorasse, mas durante a estadia surgiram os sintomas da cinomose, entre eles as convulsões. “Acho que ele pode ter pegado no lar temporário, porque havia outros cães diagnosticados com a doença”, imagina. Primeiramente, a doença não foi cogitada, já que ele havia sido vacinado e feito exame para detectar o vírus poucos dias antes. Um dos veterinários por quem Thor passou disse que se tratava de uma desordem neurológica sem cura, causada pelo atropelamento. Até a eutanásia foi sugerida, o que, segundo Rafael Silva, é uma medida que só deve ser tomada conjuntamente pelo médico e pelo tutor em caso de perda drástica de qualidade de vida do animal. Felizmente, logo o diagnóstico correto foi feito. “Meus outros cachorros eram vacinados, mas eu não sabia da gravidade da cinomose”, conta Luana.
O tratamento é longo e a cura incerta, mas existe esperança. Além do antibiótico, podem ser usados remédios para evitar vômito, convulsão e manter a temperatura corporal. Quando já houve perda de mobilidade, é importante que o tutor ajude com fisioterapia e mova o animal para evitar feridas, que surgem após muito tempo com a mesma posição. É possível ainda que, após a cura, ele fiquem sequelas. “Se tiver reabilitação durante a fase neurológica, pode ser que fique com tremor, déficit neurológico, mas no geral há qualidade de vida”, explica o especialista.
Uma possível cura seria com a ribavirina, composto usado para combater o sarampo humano. Como os vírus causadores de ambas as doenças agem de modo parecido, imaginou-se uma simetria também para o tratamento. Em 2008 uma dissertação da Universidade Estadual Paulista analisou a eficácia do composto e, desde então, surgiram outras pesquisas cogitando o uso da ribavirina, mas a questão ainda é controversa. O veterinário conta que circula também pelas redes sociais uma receita que curaria a cinomose, à base de suco de quiabo. Ele lembra que não existe qualquer comprovação ou mesmo evidência de que o quiabo agiria contra a doença.
“O tempo seco resseca as vias aéreas e compromete a proteção natural do nariz, favorecendo a entrada de vírus e bactérias”
Fabiana Jorge, veterinária
Traqueobronquite infecciosa
A traqueobronquite infecciosa, na verdade, não é uma doença, mas um conjunto de várias patologias, que podem afetar a laringe, os brônquios e a traqueia. Pode ocorrer a ação de vírus ou bactérias, separada ou concomitantemente. As inflamações mais graves ocorrem com a entrada da bactéria Bordetella bronchiseptica no organismo e a sintomatologia é de uma enfermidade respiratória comum: cansaço, espirros, tosse seca e intensa, que pode provocar até vômitos. Segundo a veterinária Fabiana Jorge, a transmissão pode ocorrer pelo ar, por objetos contaminados ou contato direto com infectados. Apesar de os sintomas melhorarem espontaneamente após alguns dias, não é recomendável dispensar o tratamento veterinário, com antibióticos e broncodilatadores. “Na maioria dos casos clínicos, não se procura um diagnóstico definitivo, mas sim avaliar a gravidade desta doença e a existência de infecções secundárias”, afirma a veterinária. Nesses casos, podem surgir febre e conjuntivite. Para a prevenção, é importante realizar a limpeza do ambiente, isolar animais com suspeita de infecção e mantê-los em locais arejados.
Carrapatos
Os parasitas também aproveitam a época de frio. Com o inverno brasiliense, há queda na umidade e na frequência de chuvas, o que deixa a vegetação seca. Nessas condições, os carrapatos aumentam suas populações consideravelmente. Além da coceira, os insetos trazem consigo micro-organismos causadores de doenças. Uma delas, a Doença de Lyme, acontece a partir da infecção pela bactéria Borrelia burgdorferi e pode demorar anos para se manifestar. O sintoma inicial é uma mancha vermelha no local da picada, seguido por febre e dores intensas. O estágio mais grave atinge o sistema nervoso, podendo resultar em meningite e desordens neurológicas. A recomendação geral para as doenças causadas por carrapatos é que a vegetação seja mantida úmida e em altura reduzida, para evitar a proliferação do parasita, além de inspeções diárias no pelo dos animais.
(por Maria Eduarda Cardim, especial para o Correio) ( fotos Marcelo Ferreira/ @cbfotografia)
Sarah. É assim que se chama a mais nova integrante macaca-aranha do Jardim Zoológico de Brasília. O nome, em homenagem a Sarah Kubitschek, mulher de Juscelino e primeira-dama do Brasil, ganhou a votação realizada no Zoo durante a celebração do aniversário da cidade. A eleição começou na quarta-feira, pelas redes sociais, mas na quinta quem visitou o parque pôde votar em uma urna localizada na frente do recinto do Micário.
Os votos depositados na urna valiam cinco pontos e os computados pelas redes sociais, um 1. Com 1.175 votos, Sarah venceu as outras opções: Pequi e Candanga. Pequi, o fruto do cerrado, ficou em segundo lugar. Já a homenagem aos candangos de Brasília e à cidade de Candangolândia ficou em último lugar. As sugestões foram feitas por funcionários e os nomes homenageiam os 56 anos da capital.
Segundo a Assessora de Comunicação do Zoo, geralmente, quando nasce um novo animal, é feita uma campanha nas redes sociais na qual o público sugere nomes e os funcionários decidem. Esta foi a primeira vez em que os visitantes puderam votar diretamente. A campanha computou, no total, 2.310 votos. Somente na urna, 450 foram contados. A ideia era levar o público a interagir e fazer parte da história do zoológico.
A filhote tem apenas 1 mês de vida e ainda vive pendurada na mãe. Filha de Doli, resgatada pelo Ibama de Rondônia em 2007, e de Pretinho, nascido no Zoo de Brasília em 2003, Sarah é a caçula de três irmãos. Hoje, ela, o pai e a mãe vivem no recinto do Micário, pois a pequena ainda precisa de cuidados especiais.
Fruto de uma reprodução em cativeiro, Sarah é uma macaca-aranha-de-cara-preta, com nome científico de Ateles chamek, espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de hábitat. “Apesar de não estar na lista de extinção, a espécie já é ameaçada. A reprodução em cativeiro é importante para o controle dos animais e também para pesquisas”, ressalta Camila.
Filhotes
Além de Sarah, o Zoológico de Brasília tem 5.790 animais, entre aves, répteis, mamíferos, borboletas e aracnídeos. Entre eles, há muitos filhotes e novatos. Alguns nascidos no próprio zoo e outros resgatados pelo Ibama em vários estados. É o caso da Maria Bonita — uma filhote da espécie tatu-canastra que foi recuperada em uma obra no Tocantins. O Zoológico de Brasília é o primeiro do Brasil a receber a espécie. Porém, Mabu, como foi apelidada carinhosamente, ainda não está exposta, pois o recinto adequado não está pronto.
Já Eduardo e Mônica são irmãos e ambos foram gerados na capital. Da espécie lobo-guará, já ameaçada de extinção, eles têm apenas 9 meses e vivem juntos no zoo. Gaia, filhote da espécie adax, nasceu no local há seis meses e vive com a mãe na ala da maternidade, ainda em período de adaptação.
A votação
Sarah: 1.175 votos
Pequi: 770 votos
Candanga: 365 votos
Os caçulas
tamanduá-mirim
Nome: Babalu
A tamanduá-mirim Babalu chegou ao Zoológico em novembro
de 2015, após ser resgatada pelo Ibama ainda filhote.
tatu-canastra
Nome: Maria Bonita
Maria Bonita é um filhote da espécie de tatu-canastra e ainda não está exposta no zoológico, pois não tem recinto adequado.
lobo-guará
Nomes: Eduardo e Mônica
Os irmãos Eduardo e Mônica, da espécie lobo-guará,
nasceram em julho de 2015 no Zoológico de Brasília.
adax
Nome: Gaia
Gaia nasceu em 18 de outubro do ano passado e vive na ala da
maternidade com a mãe, ainda separada do pai e do irmão para adaptação.
Fundação Jardim Zoológico de Brasília: Endereço: Avenida das Nações, Via L4 Sul / Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 17h / Valor da entrada: R$ 5 (meia)
Sarah é o nome escolhido para o novo filhote do Zoo de Brasília
Sarah é o nome que vai batizar a macaquinha que nasceu em 18/03. A escolha do nome é o resultado de uma votação que foi realizada ontem com os frequentadores do Zoo e também por redes sociais.
O Zoológico de Brasília acaba de divulgar o nome do macaco aranha fêmea, filhote da Doli e do Pretinho. A mãe chegou no Zoológico em 2007, ainda filhote, resgatada pelo IBAMA de Rondônia. O pai nasceu no Zoo Brasília, em 2003. A macaquinha Sarah é a mais nova sensação do Zoo.
O macaco-aranha-de-cara-preta, com nome científico de Ateles chamek, é uma espécie amazônica de primata que é vítima de caça e da perda de habitat. Apesar de não estar listado como ameaçado de extinção na lista oficial, é notório que esta espécie sofre pela pressão do ser humano.
*com informações de Maria Eduarda Cardim
(Por Juliana Contaifer)
Desde que adotei a Lupita e o Natsu, uma cadelinha vira-lata muito doida e um gato também vira-lata que chegou lá em casa com dois meses e um nariz quebrado de brigar na rua, me tornei uma super ativista pelos animais sem raça definida. Já convenci amigas a esquecer os cães de raça e dar uma chance aos bichinhos que já estão nascidos, já passaram por muita coisa e só precisam agora de um pouco de carinho e atenção. E garanto, depois de passar por poucas e boas, eles são ainda mais companheiros e carinhosos.
Por esse novo amor, me inscrevi para participar de um dia de voluntariado organizado pelo Atados, vinculado ao Dia das Boas Ações (que aconteceu no dia 10 de abril). A ideia era ir ao Abrigo Fauna e Flora, no Gama, e ajudar a dar banho em alguns animais que participariam depois de uma sessão de fotos para incentivar a adoção. Me levantei sábado bem cedinho e segui com minha irmã para o abrigo. Não sei se por coincidência, mas a chácara onde ficam os animais fica exatamente ao lado de um morrinho com uma escultura do Cristo Redentor.
O Abrigo Fauna e Flora é um dos mais conhecidos de Brasília e eu, honestamente, não sabia o que esperar de um local que abriga mais de 200 cachorros e outros tantos gatos. Fui surpreendida positivamente. Tudo é muito bem organizado. Ao chegar, os cães ficam em uma quarentena. Depois seguem para uma área telada, depois para outra, depois outra, até poderem ficar soltos. Uma outra ala é só para os animais doentes, outra para aqueles que sofrem com os efeitos da cinomose, e há até uma maternidade para as cadelas que chegam prenhas. Todos os animais são castrados.
Depois de fazer um tour pelo local, seguimos para um local específico para os banhos. Lá, recebemos opções: quem quisesse, podia dar banho, ou limpar o chão, ou ajudar com os gatinhos, ou só sentar e fazer carinho nos cães. Decidida a ajudar, resolvi dar banho mesmo. É preciso colocar uma coleira ao redor do pescoço dos cachorros para levá-los ao local de banho. Claro que a maioria corre assim que vê a corda, mas alguns vinham de bom grado. E todos, depois do banho, se jogaram na terra e se sujaram de novo.
Um dos coordenadores explica que o que importa, na verdade, não é o banho. É o carinho associado, a massagem com o xampu especial, a atenção. É só o que eles precisam. A maioria fica bem quietinho, só aproveitando o banho. Alguns, mais assustados com a água fria, escondem a cabeça debaixo dos nossos braços. Outros, felizes, enchem os voluntários de lambidas. Um dos mais arredios, precisou de duas pessoas para conseguir levá-lo ao local de banho. Chegando lá, ficou bem quietinho. Descobri que a orelha dele estava toda mordida, cheia de sangue e pus. Por isso estava agressivo antes. Se não tivéssemos pegado para dar banho, talvez ninguém soubesse da ferida.
Muita gente aparece para ajudar. Uma menina vem da Asa Norte toda semana passear com um pitbull. Outro pessoal sempre aparece para ajudar a limpar o chão e as vasilhas. Outras senhoras tiram foto dos animais disponíveis para a adoção. E sempre no último domingo do mês, das 10h às 16h, as portas do abrigo ficam abertas para quem quiser aparecer e ajudar com o que puder.
Depois que terminamos com os banhos, sentei para descansar. Foi quando um dos cachorros me viu, veio e subiu no meu colo, só por causa do carinho. Outro me deu uma lambida na bochecha e ficou por perto. Mais um passou, ganhou um carinho, e seguiu em frente. Tudo o que esses animais precisam e de um carinho, de voz que transmita paz, sossego e segurança. Foi super gratificante. Saímos de lá não só com a sensação de dever cumprido. No final do dia, estávamos, nós e os cachorros, muito felizes, amados, cheios de carinho. Satisfeitos. Domingo (24/04), as portas do abrigo estarão abertas de novo para quem quiser ajudar. E garanto, não faltam cachorros para quem conseguir ir.