Bichos rentáveis

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(por Júlia Faria e Carolina Costa, da editoria de cidades do Correio Braziliense) (fotos: Marcelo Ferreira/@cbfotografia)

 

Os apaixonados pelos seus animais de estimação os veem como membros da família. E não adianta criticar: o amor pelos bichinhos sempre fala mais alto. O carinho é tanto que até se separar deles por algumas horas é doloroso, que dirá por dias e dias. Mas, quando há estabelecimentos que aceitam a presença dos animais, a alegria de dividir mais momentos juntos é coletiva. No Distrito Federal, os espaços pet friendly na capital têm crescido e com eles o amor pelos animais.

São cafés, bares, shoppings e até hotéis. A estudante Juliana Lauermann, 20 anos, procura esses lugares e dá preferência para eles. “Hoje, muitas pessoas têm os cachorros como filhos, então, é muito legal poder levá-los para onde for”, afirma. Assim, ela é frequentadora assídua do Ernesto Cafés Especiais. Desde o início do negócio, a dona, Juliana Pedro, sentia a necessidade de atender uma demanda dos clientes. A primeira adaptação surgiu da ideia de disponibilizar de água fresca em recipientes específicos para os pets. Aos poucos, a parte de trás do estabelecimento, carinhosamente chamada de “nosso quintal” ganhou a presença de companheiros de quatro patas.

Juliana Lauermann afirma que muitos consideram os animais como filhos e querem levá-los a todos os lugares
Juliana Lauermann afirma que muitos consideram os animais como filhos e querem levá-los a todos os lugares

 

Como nossos clientes acabaram adotando o Ernesto como uma extensão de suas casas, passam um bom tempo aqui, com a família e o cãozinho”, explica Juliana. Entretanto, esses mimos têm restrições. Os bichinhos precisam estar com o equipamento de segurança necessário e só podem circular no jardim do café.

E que tal um hotel para os bichinhos? A arquiteta Letícia Markiewicz, 53 anos, ficou muito animada com a ideia e descobriu que na cidade também há o serviço. “A Valentina sempre viajou conosco, mas só para casa de família. Agora, ela pode nos acompanhar em outros destinos”, afirma, ao conhecer o hotel Athos Bulcão, da rede de hotéis Hplus. O propósito veio a partir de um levantamento da necessidade de se diferenciar no mercado casada com uma necessidade social.

Muitos cães

Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, no Brasil, há mais cachorros de estimação do que crianças. Cerca de 44% das residências têm cães, equivalente a mais de 52 milhões de animais, superando os 45 milhões de crianças (leia Para saber mais). O hotel permite cães de até 12kg e que nos elevadores sejam levados no colo. Julia Faure, 21 anos, idealizadora do projeto, comenta que mesmo somente com 13 dias de implantação já houve um retorno positivo. “Todos os cachorros são recebidos com um kit de boas-vindas personalizado. Ele é cadastrado como um hóspede normal.”

Os shoppings da capital também entraram na onda. Iguatemi, Casa Park, Boulevard e Brasília Shopping oferecem facilidades para os consumidores, como carrinhos específicos para os animais de pequeno porte — sem contar os cães-guia, sempre liberados. Há regras, como estarem no colo e não frequentarem a praça de alimentação. “A gente uniu essa tendência ao lazer e à convivência. Os clientes sentem-se privilegiados e têm dado um retorno muito bom. Estamos até com alguns projetos para ampliar a iniciativa”, afirma a gerente de marketing do Brasília, Maíra Garcia.

 

 

Perfil dos donos

Estudo realizado pelo Ibope revelou que o Brasil possui 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos sendo que, dos 65 milhões de domicílios do país, 44,3% possuem pelo menos um cachorro e 17,7% pelo menos um gato. A base da pesquisa quantitativa teve 900 entrevistados, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores — com intenção de ter. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal

A pesquisa mostrou que os proprietários de cães são, em sua maioria (51%), casados, têm, em média, 41 anos e 93% moram com mais de uma pessoa. Além disso, observou-se que 82% são de classe AB (na classe A são 24%), 59% moram em casas e 24% adotaram seus cães, sendo 59% deles SRD (sem raça definida). Dos entrevistados, 68% acreditam que os cães trazem conforto emocional e 44% veem seus cachorros como filhos, sendo que a maioria desses respondentes são mulheres solteiras de até 40 anos. Em relação aos donos de gatos, o levantamento mostra que 61% são mulheres, têm em média 40 anos e 62% moram em casas. 

Crossfit animal

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(por Gláucia Chaves, da Revista do Correio)

 

Quem vê cachorros percorrendo um monte de obstáculos a toda velocidade logo imagina que se trata de um treino complicado demais para levar o próprio pet. De fato, há competições de agility espalhadas por todo o mundo, mas a filosofia do esporte não é apenas competir e ganhar prêmios. Na verdade, o exercício atua em muitas frentes do comportamento animal e pode ser útil para contornar diversos problemas, de agressividade excessiva a medo. A adestradora Thaís Moysés Rodrigues explica que a competição é inspirada nos circuitos de hipismo, em que o cavalo precisa cumprir um percurso em um determinado tempo. No caso da corrida canina, os bichos têm de 30 a 50 segundos.

Além de deixar o bicho em forma, o agility serve para estreitar os laços entre tutor e animal. “O treino é feito com muito reforço positivo. O cachorro é estimulado a prestar atenção no dono e a ser recompensado por isso”, explica Thaís Rodrigues. Cada vez que acerta, ele recebe um petisco e fica mais confiante para enfrentar desafios novos. Como cão feliz também é sinônimo de dono satisfeito, todo mundo ganha. “Quando ele erra, nada acontece. Por isso, o treino é motivacional — é um momento de qualidade de vida.”

Mas não pense que só o cachorro vai se mexer. Para que o animal se sinta estimulado (e saiba o que tem que fazer), o dono também precisa agitar o esqueleto. “A superação dos obstáculos pelo cão depende da sintonia com o dono. O dono vira um foco de confiança, isso fortalece a relação”, frisa a adestradora. Fazer algo com o bichinho que não seja a burocrática voltinha pela quadra é extremamente benéfico para o pet, segundo Thaís — e é também algo pouco comum entre os tutores de hoje em dia. “A maioria das pessoas trabalha o dia inteiro e o cachorro fica sozinho. Normalmente, quando o levam para passear, são atividades mais interessantes para o humano do que para o cão”, aponta.

No agility, além de aprender coisas novas, o animal tem a chance de socializar com outros pets. Isso acontece por conta da dinâmica do treino: um por um, os cães (e seus donos) são chamados para a pista de obstáculos. Cada atividade dura em torno de cinco minutos para que o animal não se canse e perca o foco. Depois, a dupla vai para o banquinho e espera ser chamada novamente. Enquanto não chega a hora de “malhar” de novo, os cachorros brincam, correm e interagem entre si. “Apesar de não ser um trabalho específico para melhorar comportamentos como medo ou agressividade, o cão socializa e fica cansado — e todo mundo sabe que um cachorro cansado é um cachorro feliz”, completa Thaís.

Para os humanos, o agility não é passivo nem na pista nem em casa. Isso acontece porque a aula não acaba quando termina: depois da “maromba”, os tutores precisam continuar a treinar os exercícios, como uma espécie de dever de casa. “O agility exige muito dos donos, porque eles têm que se tornar um pouco adestradores”, completa a bióloga e adestradora Luíza Oliveira Dias. Treinar em casa o que foi passado na aula e procurar informações sobre técnicas de adestramento são providências interessantes para quem busca resultados consistentes.

Ficha técnica

Quem pode fazer: o agility é indicado para qualquer cachorro, de raça ou não. Se o objetivo for competir, cães velozes (como border collie e pastor-de-shetland) são os mais indicados. O treino com filhotes é um pouco diferente, já que ainda não têm a estrutura óssea totalmente formada. Animais idosos também se exercitam de forma mais leve e sem impacto, por já estarem com as articulações frágeis.

Objetivo: melhorar o condicionamento físico do animal; promover a interação tutor-animal; participar de competições.

Principais obstáculos: saltos, túneis, gangorra, passarela, rampa em “A” e o slalom (12 varetas enfileiradas para o cão desviar).

Cuidados: procure se informar sobre conceitos básicos de adestramento antes de começar. Por inexperiência, alguns donos podem levar o cão a se machucar.

Um preparo intenso

Se a ideia é competir profissionalmente, a preparação precisa ir bem além do dever de casa. Há casos de donos que precisaram entrar em forma para investir nos treinos do pet. “É um exercício de explosão, com muitas curvas e mudanças de direção”, enumera a adestradora Luíza Dias. “Para algumas pessoas, pode ser bem cansativo, já que o dono de um cão competidor faz uma média de quatro percursos com o cachorro.”

A falta de costume em adestrar o animal de estimação é o principal entrave para quem começa no agility, mas Luíza explica que a falha é cultural. Em outros países, o filhote sai do abrigo de animais direto para aulas de “boas maneiras”. “Aqui, ainda temos a cultura de deixar o cachorro no quintal. No exterior, as pessoas têm mais a noção de que o cão é parte da família e há mais responsabilização do dono se o cachorro fizer algo de errado.”

Para a médica veterinária Liziè Pereira Bufs, 34 anos, o agility salvou sua relação com Stella, uma cadela sem raça definida de 6 anos de idade. Liziè encabeça o projeto social Bicharada da Casa 7, que dá dicas e informações para evitar maus-tratos e abandono de animais. Em 2011, Stella chegou. Anarquista, a cadela latia sem parar, comia o que aparecesse pela frente e não aceitava comandos. “Eu ficava muito frustrada. Não conseguia ensinar nada. O comportamento animal não é uma ênfase da graduação em veterinária.”

Liziè tentou vários adestradores, mas não estava interessada em abordagens punitivas. Mais que comandos como “senta” e “deita”, a veterinária buscava um método que realmente ensinasse como Stella deveria se comportar em todos os momentos, dentro ou fora de casa. Quando descobriu o agility, mergulhou em leituras sobre adestramento com reforço positivo. “O mais difícil é dar atenção aos comportamentos bons em vez de focar nos ruins. Você tem que se reeducar.”

Os resultados foram rápidos: em apenas um mês, Stella já prestava atenção nos comandos e tentava se comunicar com a dona de maneira positiva. “Já resgatei mais de 60 cachorros de rua e ela foi a única que cheguei a me questionar se seria feliz comigo. Era um  sentimento de derrota horrível”, reconhece Liziè. Hoje, Stella nem parece a mesma cachorra: parou de destruir as coisas e até viaja com a família.

 

Eventos pet do final de semana em Brasília

imagem mostra cãezinhos para adoção em abrigo.Feiras de adoção pet.
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Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 18 das 11 as 16h

108 Sul

 

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Sábado 18 das 10 as 16h

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Feira de adoção ATEVI

Sábado 18 das 09 as 15h

Armazém Rural 409 Sul

 

 

 

 

 

 

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Bazar beneficiente ATEVI

Sábado e domingo, 18 e 19

das 09 as 16h

Parque Olhos d’Água-Asa Norte

 

 

 

 

 

domingo (2)

 

Primeiro Fun Show Game Dog

Domingo 19 de 09 as 12h

Parque de Águas Claras

Adotou um labrador e recebeu uma carta misteriosa. Quando leu não conseguiu segurar as lágrimas…

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(Por Histórias com valor)

 

Era um dia feliz para o homem que ia adotar Reggie, um labrador preto. Ele estava muito contente por trazer para casa um novo companheiro de quatro patas. Mas quando já ia embora a equipa do abrigo deu-lhe uma carta que o deixou muito comovido.

Para quem ficar com o meu cão:

Bem, não posso dizer que estou feliz por estares lendo isto. Nem estou feliz por escrevê-lo. Se estás lendo isto, significa que foi a última viagem de carro com o meu labrador depois de o deixar no abrigo.

Então deixa-me falar sobre o meu labrador, na esperança de te ajudar a criar laços entre vocês os dois.

Primeiro, ele adora bolas de tênis.

Não interessa para onde as jogues, ele vai correr atrás delas, por isso tem cuidado – não o faças perto de estradas. Eu fiz esse erro uma vez, e quase lhe custou a vida.

Quanto às ordens:
O Reggie sabe as óbvias – ‘senta’, ‘fica’, ‘vem’, ‘rebola’. Ele sabe o significado de ‘bola’, ‘comida’, ‘osso’ e ‘biscoito’ como ninguém. Eu treinei o Reggie com algumas recompensas de comida. Nada lhe chama mais a atenção do que pequenos pedaços de cachorro quente.

Horário de alimentação:

Duas vezes por dia, a primeira pelas sete da manhã, e depois às seis da tarde.

Reggie odeia ir ao veterinário.
Boa sorte a tentar colocá-lo no carro – Eu não sei como é que ele sabe quando está na hora de ir ao veterinário, mas ele sabe.

Por fim, dê-lhe tempo. Ele ia comigo para todo o lado, por isso, por favor, incluí-lo nos teus passeios de carro diários, se for possível.

O nome dele não é Reggie. Quando o deixei no abrigo, disse que o nome dele era Reggie. Não conseguia aguentar dizer o nome real.
Para mim, era como se o fim tivesse chegado admitir que nunca mais o iria ver.O nome real é Tank.

Eu disse ao abrigo que ninguém podia adotar o ‘Reggie’ até receberem a ordem do meu comandante.

Os meus pais morreram, não tenho irmãos nem ninguém com quem pudesse deixar o Tank.

Era o meu único pedido para o exército quando da minha ida para o Iraque, que eles fizessem uma chamada telefónica para o abrigo, em caso de, para dizer que o Tank poderia ser colocado para adoção.

O amor incondicional de um cão foi o que eu levei comigo para o Iraque como inspiração.

Espero que o tenha homenageado com o meu serviço para com o meu país e para com os meus companheiros.

Eu parto esta noite e tenho de deixar esta carta no abrigo. Mas acho que não me vou despedir do Tank outra vez.

Eu chorei muito a primeira vez. Talvez vá espiá-lo e ver se ele finalmente conseguiu colocar a terceira bola de tênis na boca.

Boa sorte com o Tank.

Dê-lhe uma boa casa, e um beijo de boa noite extra – todas as noites – por mim.

Obrigada, Paul Mallory”.

*De acordo com um informante, quem adotou o cão sabia muito bem que Paul Mallory tinha morrido no Iraque no mês anterior e tinha recebido a Estrela de Prata por ter sacrificado a vida por três companheiros.

É comovente o amor incondicional que Paul sentia pelo cão. Mesmo depois de partir, deixou uma carta para se certificar que Tank será bem cuidado.

 

Monique, a galinha que dá a volta ao mundo se tornou sensação na internet

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(por da

 

Você daria a volta ao mundo com seu animal de estimação?

_89923447_89923446  Pois foi o que fez o francês Guirec Soudée, de 24 anos, com Monique.

Mas Monique não é um cachorra ou uma gata; é uma galinha.

Os dois estão singrando juntos os mares dos quatro cantos do globo.

Enquanto Guirec fica responsável pelo trabalho pesado, içando a vela, por exemplo, Monique passa a maior tempo admirando a paisagem e, de vez em quando, põe um ovo.

 

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A relação íntima entre Guirec e Monique ganhou novo capítulo nas redes sociais nos últimos meses quando a imprensa francesa começou a acompanhar de perto a atípica aventura.

Natural da região da Bretanha, na França, Guirec começou sua viagem ao redor do mundo com Monique em maio de 2014.

Depois de passar pelas Ilhas Canárias, na costa da África, a dupla velejou a Saint Bart, no Caribe, antes de rumar em direção ao Ártico em agosto passado.

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“Sabia que ela era única de imediato”, diz Guirec à BBC do oeste da Groelândia, onde seu barco está ancorado.

“Ela tinha apenas quatro ou cinco meses e nunca havia saído das Ilhas Canárias. Eu não falava espanhol e ela não falava francês, mas nós nos demos bem”.

Guirec havia planejado levar um animal de estimação para a viagem, mas uma galinha não estava originalmente em seus planos.

“Pensei em um gato, mas decidi que exigiria muito esforço para cuidar dele”, assinala.

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“A galinha era a escolha perfeita. Trata-se de um animal que não é difícil de cuidar e eu ainda consigo ter ovos no mar. Muita gente me falou que isso não daria certo, que a galinha ficaria muito estressada e não poria ovos”.

“Mas Monique nunca teve problemas, ela punha ovos o tempo todo. Ela se adaptou perfeitamente às condições da viagem ─ e se sentiu confortável muito rapidamente”.

Em média, Monique põe seis ovos durante uma semana, independentemente de onde esteja.

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Guirec conta que moradores locais da Groelândia reagiram com curiosidade à presença da galinha.

A vida a bordo é bastante confortável para Monique. Ela tem liberdade para passear pelo deque enquanto Guirec se certifica de colocá-la de volta em sua caixa quando as condições metereológicas pioram.

“No início, fiquei muito preocupado ─ ela às vezes acabava arrastada pela ondas, mas rapidamente se colocava em pé de novo. Monique é muito corajosa”.

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“Mas quando há ventos fortes como agora, fico ainda mais atento e a deixo no casario”.

Outro desafio diz respeito a regulações sanitárias. Enquanto ele e Monique sobreviveram ao primeiro encontro com autoridades da alfândega, no Canadá, Guirec reconhece que talvez não seja tão fácil na próxima vez.

Não que ele esteja apreensivo sobre uma possível ruptura. “Não estou preocupado”, diz. “Sou otimista”.

Há pontos positivos também em ter uma galinha em vez de uma pessoa a bordo. “Comparado com pessoas, ela nunca reclama.”

_89934577_25cd2b8d-1101-43fe-8944-a723e3552873“Ela me acompanha aonde vou, e não me cria problemas. Tudo o que eu faço é gritar ‘Monique!’ e ela vem até mim, senta comigo e me faz companhia. Ela é maravilhosa”.

“Mas não vou negar, às vezes ela me irrita”.

Mas o que a família e os amigos de Guirec acham da companhia?

“Eles acham engraçado”, diz ele. “Eles sempre souberam que eu não sou totalmente normal, de qualquer forma”.

 

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Na próxima etapa da viagem, a dupla vai navegar pelo estreito de Bering até Nome, no Alasca.

Mas e de lá?

“Ainda não temos certeza”, diz Guirec. “Ainda não falamos sobre isso, mas vamos falar”.

“Nós falamos muito”.

 

 

Biólogo brasileiro recebe prêmio “Guerreiro da Vida Selvagem” do Houston Zoo

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(por Fábio Paschoal, da National Geographic Brasil)

 

O biólogo Gabriel Massocato foi um dos vencedores do Wildlife Warriors (Guerreiros da Vida Selvagem), promovido pelo Jardim Zoológico de Houston (Houston Zoo, EUA). O prêmio reconhece os pesquisadores de destaque dos projetos apoiados pelo zoo ao redor do mundo. O pesquisador atua desde 2012 no Projeto Tatu-Canastra, do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), realizado no Pantanal e Cerrado.

Gabriel Massocato um dos vencedores do prêmio Wildlife Warriors (Guerreiros da Vida Selvagem), promovido pelo Jardim Zoológico de Houston – Foto: Divulgação
Gabriel Massocato um dos vencedores do prêmio Wildlife Warriors (Guerreiros da Vida Selvagem), promovido pelo Jardim Zoológico de Houston – Foto: Divulgação

Gabriel é formado pela Universidade Federal da Grande Dourados (MS) e iniciou sua atuação em campo com um projeto de pesquisa sobre atropelamentos de vertebrados no Mato Grosso do Sul, em 2010. No projeto do Tatu Canastra, participa de ações de pesquisa no Pantanal e mais recentemente no Cerrado. O pesquisador é um dos responsáveis pelo trabalho de Ciência Cidadã, que levanta informações sobre a espécie com ajuda das comunidades locais. Como o tatu é uma espécie rara e difícil de ser encontrada, o apoio da população de pequenas cidades do estado é indispensável.

No Cerrado, um bioma amplamente fragmentado, com menos de 20% da vegetação nativa, os tatus-canastra correm reais riscos de extinção. Assim, o projeto vem mapeando a distribuição das últimas populações da espécie para criar áreas protegidas e corredores de conservação. Além disso, busca parcerias com órgãos governamentais e instituições para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental a alunos de escolas estaduais.

“Esse é um prêmio em equipe, inspirado em todas as pessoas com quem eu trabalho e compartilho minha vida na cidade e no campo, a todas as pessoas que ficam encantadas em conhecer o raro e surpreendente Priodontes Maximus, o tatu-canastra. Hoje eu posso dizer que o tatu-canastra se tornou o meu projeto de vida, esse é o trabalho na qual eu escolhi e sou realizado profissionalmente. O prêmio, certamente, me dá ainda mais força e inspiração na luta diária por essa causa”, afirma Gabriel.

Com o prêmio, o pesquisador irá se especializar e passar uma temporada no zoológico, atuando no departamento de Educação e Conservação, e participar de um curso intensivo em inglês.

 

Homem recria foto clássica para se despedir e homenagear seu cachorro

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(do site Conexão Penedo via ANDA)

 

Gordon Delacroix e seu cachorro Birdy dividiram aventuras nos últimos 15 anos. Recentemente, ele teve que lidar com uma notícia triste. Seu cão foi diagnosticado com câncer, e não há mais muito tempo para os dois passarem juntos.

Para homenagear seu velho amigo, Gordon resolveu recriar fotos icônicas dessa amizade; ele pegou Birdy no colo e repetiu a pose feita no jardim da casa de sua avó, na Bélgica, quando ele tinha 15 e 25 anos.

“Ele pode continuar bem por mais seis meses, mas também pode adoecer novamente bem rápido, e desta vez seria a última vez”, disse Gordon.

“Meu coração fica em pedaços só de pensar uma coisa dessas, mas nós temos tantas aventuras nesse tempo todo. Eu sou grato por ele ter feito parte da minha vida”, completou.

Ao ver as fotos, dá para perceber que os dois são mesmo melhores amigos. Olha aí:

 

Fotos: Gordon Delacroix
Fotos: Gordon Delacroix

Casa, comida e amor para dar

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(Da Revista do Correio)

 

Desde criança, Orcileni Arruda recolhia os animais na rua. Ela queria amparar e encontrar lares para os bichinhos abandonados. Até que um dia, a casa dela ficou pequena demais para tamanha generosidade. Foi então que, em 2005, decidiu procurar um espaço mais amplo e, assim, oferecer mais conforto aos cães e gatos resgatados, além de poder expandir o projeto. Nascia assim a Associação Protetora dos Animais Abrigo Flora e Fauna.

A instituição recebe qualquer animal em situação de risco que, em sua maioria, são vítimas de abandono e maus-tratos. Hoje, um total de 500 animais vivem na chácara do Gama, sendo 350 cães e 150 gatos. No entanto, devido à grande demanda, o acolhimento preferencial é dado a filhotes desamparados e a fêmeas prenhas, paridas ou idosas.

Quando o filhote chega ao abrigo, logo é encaminhado para feiras de adoção. Assim, ainda pequenos, terão mais chances de serem adotados. Os mais velhos passam por uma quarentena para criar um histórico na instituição, uma vez que não se sabe nada sobre a vida dele. O próximo passo é a vacinação e castração para que, então, eles possam ser encaminhados para novos lares.

Todos os sábados, a associação realiza uma feira de adoção. Orcileni comenta que, a partir dessas ações, muitos dos animais conseguem encontrar uma nova família. O problema, segundo ela, é que as pessoas tendem a dar preferência aos filhotes, deixando para trás os mais velhos.

Viviane Pancheri é professora de educação artística e decidiu ir a um desses mutirões com o intuito de ajudar e ter contato com os animaizinhos abandonados. “Chegando lá, vi que os cachorrinhos estavam separados em várias áreas e a que mais me chamou atenção foi a dos mais debilitados. Fui lá, e Bimba logo veio pedir carinho. Eu me apaixonei por ela e não resisti. Adotei”, conta a professora.

Bimba já foi conhecida como Dolly, uma cadelinha de 2 anos muito fraquinha, que não tinha muitas chances de encontrar um novo lar. “Ela era muito magrinha e desnutrida, precisava de uma atenção maior para se alimentar. Lutava para viver e eu pensava que ela ficaria no abrigo para sempre”, relembra Orcilene. Mas todos se enganaram, e a cadela, hoje chamada de Bimba, ganhou uma família cheia de amor e carinho.

: Abrigo Flora e Fauna/Divulgação. Nos mutirões que acontecem no último domingo de todo mês, as pessoas ajudam a dar banho nos animais abandonados.
: Abrigo Flora e Fauna/Divulgação. Nos mutirões que acontecem no último domingo de todo mês, as pessoas ajudam a dar banho nos animais abandonados.

A cadelinha já teve cinomose — doença contagiosa que pode acometer vários órgãos e levar a óbito —, além de sofrer de doença do carrapato e de uma anemia muito grave. Quando adotada, Bimba foi levada ao veterinário, passou por diversos exames e está em tratamento. Felizmente, a resposta com medicamentos está sendo muito positiva. “É legal as pessoas verem que, apesar de ser um cão adulto, ela é supereducada e não me dá trabalho nenhum. Ela é bem carinhosa, um bebezão”, derrete-se Viviane. Para ela, vale a pena se conscientizar de que os animaizinhos mais velhos também precisam de amor e anseiam por um novo lar.

Além de organizar as feiras de adoção que acontecem semanalmente, o abrigo conta com o trabalho de três funcionários, responsáveis por tarefas básicas, como alimentar os cães e os gatos, além de limpar o terreno. Orcileni ainda tem uma equipe que a auxilia na divulgação das ações da associação. Eles ainda precisam se mobilizar para buscar recursos, doação de rações, bem como estabelecer novas parcerias para manter os gastos da instituição.

O auxílio que vem de fora também é de extrema importância. “No último domingo de cada mês, estamos abertos para visitas que nos ajudam muito de diversas formas. Elas dão banho e alimentam os bichos, além de doar ração e medicamentos. Esse é o único dia em que tudo fica limpo e organizado de verdade”, alegra-se. Nessa ocasião, o Abrigo Flora e Fauna fica aberto o dia inteiro para receber qualquer um que esteja disposto a ajudar. “São pessoas muito bacanas, que realmente colocam a mão na massa. Abrimos as portas para elas possam conhecer de perto a realidade do abrigo”, comenta a fundadora.

 

Como ajudar

» Além dos dias predefinidos de visitação,

a associação tem um ponto fixo para receber qualquer tipo de doação. Fica localizado na SQS 108, ao lado do petshop Di Petti.

» A ajuda de doações de ração é essencial e faz grande diferença no dia a dia. Ali, são consumidas quase cinco toneladas de comida todos os meses.

» O abrigo também precisa de medicamentos, como vermífugos, repelentes e antipulgas, além de produtos de limpeza.

www.abrigofloraefauna.org.br

 

Namoro felino

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(da Revista do Correio)

 

O mundo animal é repleto de curiosidades interessantes, mas pouco se fala sobre a vida sexual dos gatos. E ela tem suas peculiaridades. Os felinos apresentam um comportamento diferente. Eles podem ter várias ninhadas no mesmo ano, por exemplo. Durante o cio, as gatas não ovulam, mas estão sempre férteis e com o organismo pronto para fecundar.
A maioria das fêmeas têm seu primeiro cio entre o 5º e 9º mês de vida, mas o ideal é esperar até a gata atingir a maturidade sexual, por volta de 1 ano, para ter o primeiro acasalamento e gestação. Elas são animais poliéstricos estacionais, o que significa que o cio depende da época do ano. Ele, normalmente, acontece com um intervalo entre seis e sete semanas, e o clima quente aumenta a probabilidade de ele ocorrer com mais frequência. Além disso, dura de uma a duas semanas.
Quando se aproxima o período fértil, há uma mudança notável de comportamento. As gatinhas tornam-se mais dóceis e carinhosas. Quando estão prontas para o acasalamento, ficam inquietas e começam a miar incessantemente, o que é parecido com o choro de um bebê. Esse é o chamado que atrai os machos para a cópula.
Segundo a veterinária Leila Sena, especialista em medicina veterinária felina, as fêmeas têm várias cruzas e podem copular até 15 vezes em 24 horas. Diferentemente dos cães e dos humanos, nos quais o ovário determina a fase do ciclo reprodutivo e libera um ou mais óvulos, nas gatas, o óvulo só é liberado depois da cruza. Se, após a gata cruzar, o cio persistir, não houve fecundação e a gata não está prenha. Em algumas fêmeas, basta uma cruza para se ter ovulação; em outras, são necessárias várias montas.
Tudo depende do macho. Às vezes, as gatas ficam mais agressivas e os machos não conseguem montar e copular. “Eles têm que ser persistentes se quiserem acasalar, pois o ato só acontece se a gata permitir. Alguns gatos apanham delas e passam a ser medrosos, temendo a fêmea e nem sempre insistindo na cruza”, conta a veterinária.
Na reprodução não controlada, a gata pode cruzar com qualquer macho. Na criação de gatos de raças, as cruzas devem ser feitas utilizando animais da mesma raça, já que as misturas acabam descaracterizando os padrões da raça. O tamanho do macho deve ser avaliado em relação ao tamanho da fêmea, pois gatas pequenas podem ter dificuldades no parto de filhotes de pais muito grandes.
Para escolher o parceiro, a felina tende a estimular uma competição entre os machos para saber qual é o mais viril para copular. Os machos costumam atingir a maturidade sexual entre o 9º e 12º mês de vida, quando pesam mais de 3kg. Eles são férteis o ano todo e podem copular durante toda a sua vida. Leila comenta também sobre o comportamento dos felinos após o acasalamento. “Os gatos tendem a fugir logo após a cópula, pois a fêmea fica brava e agressiva. Isso acontece, pois a cruza é algo muito doloroso para ela.”
Elizabeth Oliveira é aposentada e adotou duas gatinhas, Miau e Hermione. Miau tem 3 anos e, antes de ser adotada, já tinha sido castrada para chegar ao seu novo lar, mas Hermione tem uma história interessante, pois Elizabeth pegou a gatinha da rua muito pequena e magrinha, o que a fez pensar que a felina tinha por volta de 1 mês. No entanto, pouco tempo depois, a gatinha começou a apresentar um comportamento diferente, que na realidade eram sintomas do cio. “Eu achei muito estranho porque ela não estava dormindo de noite, vivia agitada e ficava se arrastando e se esfregando no chão o tempo todo. Além disso, ela miava o tempo todo, e era um miado diferente, nada normal”, conta a aposentada. Com essa mudança de humor, Elizabeth levou a gata ao veterinário e foi confirmado que Hermione já estava no cio e, por isso, devia ter chegado em casa com um pouco mais de 1 mês. O estado de desnutrição da gatinha levou à falsa impressão de que ela era mais nova. Hermione foi castrada logo em seguida com um procedimento simples e teve ótima recuperação.

Fim de semana movimentado de eventos pet em Brasília.Confira!

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sabado1

 

 

Feira de adoção da ATEVI

Sábado 04.06 no Armazém do Gato

205 Norte das 09 as 15h.

 

 

 

 

 

 

sabado2

 

 

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 04.06

108 Sul das 11 as 16h

 

 

 

 

sabado3

 

Feira de adoção Meu Melhor Amigo

Sábado 04.06

Armazém Rural(205 norte) das 09 as 15h

 

 

 

 

 

sabado5

 

 

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 04.06

SIA trecho 2 das 11 as 15h

 

 

 

 

 

sabado8

 

 

Feira de Adoção de Sobradinho

Sábado 04.06

Estacionamento do Estádio de 10 as 17h

 

 

 

 

 

sabado7

 

Aulão Solidário do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 04.06

SHCGN 707 bl-B  das 09 as 17h

Várias atividades -l evar 1 kg de ração para cães ou gatos

 

 

 

 

sabado6

 

 

Bazar da pechincha do Projeto São Francisco

sábado 04.06 das 09 as 15h

QE-19 Conj. 01 -Guará 2

 

 

 

 

 

domingo1

 

 

Feira de adoção SHB

Domingo 05.06

SIA trecho 2 das 10 as 16h