Deficientes visuais recebem cães guias

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(da editoria de cidades do Correio Braziliense) (fotos Breno Fortes/CB/DA Press)

Esta foi uma situação diferente das cerimônias comuns que servem para entregar animais à cegos que nunca tiveram esse tipo de adaptação.

Os animais gerados em recriação do projeto, passaram por famílias hospedeiras até atingirem idade para o treinamento. Com cerca de dois anos foram encaminhados para adestramento ministrado pelo  Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, e então habilitados para serem guias.

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 O Projeto Cão – Guia de Cegos do DF já entregou cerca de 43 cães, para deficientes visuais em todo Distrito Federal  e em  14 outros estados. Os organizadores afirmam que existem ainda outros nove animais prontos para serem entregues aos utilizadores que hoje, integram uma fila de 300 pessoas.

Durante uma semana, os deficientes ficaram hospedados no Centro de Treinamento, localizado na Academia do Corpo de Bombeiros.No local, foram submetidos a um  curso de adaptação para conhecer os animais. Em situações normais, onde o deficiente nunca tenha tido um cão-guia, o processo dura duas semanas. Eles também receberam um cartão contendo informações que auxiliam em ocasiões do dia-a-dia como pegar o transporte público e  adentrar espaços públicos e privados com a companhia do cachorro.

O baiano de Cruz das Almas , Aroldo Murilo Pinto da Cunha, 54, veio até Brasília buscar seu novo companheiro. Em 2010 ele já tinha buscado Pupi, que segundo ele lhe trouxe autoestima e confiança para se lançar em um mestrado. “Quando eu fiquei cego, o mundo desabou, e com o cão-guia eu voltei a enxergar. Quando Pupi morreu eu fiquei cego de novo, mas agora eu posso enxergar, a felicidade é muito grande por ter esse novo amigo” explica.

Emocionado, Silvo Gois de Alcântara, 54 anos, recebeu Bia, sua nova cadelinha. Ele é um dos pioneiros do projeto. Em 2002 foi beneficiado na primeira linhada de cachorros, que deu origem á organização. Na época, Silvo esteve na companhia de Zircon, quando por  problemas de saúde, em 2009, ele precisou de aposentar. Depois de três meses Silvo conheceu Nana, a cadela preta ,recentemente, teve quatro hernias de disco descobertas e também se aposentou. Agora Silvo leva pra casa mais uma fêmea que fará companhia à ela. “A bia vai me ajudar bastante, mas eu não posso ficar sem a Nana, agora ela precisa de cuidados, e eu preciso ao menos devolver o que ela fez por mim nesses 10 anos”.

A telefonista Marinalva Pires de Lima, 38 anos, é outra presente desde a fundação do projeto. Sua primeira companheira foi Gipsy, vinda de um treinamento especial no Canadá. As duas ficaram juntas 10 anos. “ Eu sempre falava pra ela que ela era o meu presente de Deus. A gente trabalhava juntas, iamos à faculdade, faziamos tudo juntas. Quando ela faleceu de velhice eu sofri muito, mas agora estou muito feliz, já fazia três anos que eu estava cega e hoje eu voltei a enxergar”.Marinalva recebeu a cadela Aila, e já  comemora

“ela faz aniversário no mesmo dia que eu. Tenho certeza que vamos nos dar bem juntas” brinca.

Os três afirmam que o cão-guia traz mais que segurança e acessibilidade. Segundo Silvo, a após passar a circular nas ruas com cão-guia percebeu que a forma como era tratado pelas pessoas também mudou. “Com a bengala ninguém presta atenção em você, já com o cão, as pessoas vem, conversam, interagem, eu posso até construir relações por estar com o cão-guia”.

Entre alimentação, cuidados veterinários e medicações, hoje o projeto tem um gasto de R$ 27 mil a R$ 30 mil para cada cão.  Atualmente o projeto conta com alguns colaboradores, e parceiros que fornecem alimentação e atendimento m[edico, mas nenhuma ajuda financeira. Os recursos são arrecadados por meio de doações esporádicas de pessoas físicas, venda de camisetas e canecas, e campanhas.

 

Mais informações

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Doações

Banco do Brasil

Agência: 3596-3

Conta Corrente: 111882-x

CNPJ: 180803420001-24

Eventos Pet nesse Final de Semana em Brasília

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hoje (1)

 

 

Feira de adoção

Sábado 28.11

SIA trecho 2 lotes 65/95

 

 

 

hoje (2)

Festa Rock and Dogs

Sábado 28.11 das 22 as 02h

SHIS QI 13 conjunto 10 casa 02 – Lago Sul

R$ 40,00 no local

Show com Banda Os Últimos Romanticos

 

 

 

 

 

hoje (5)

Bazar Beneficiente

Sábado e Domingo 27/28 de novembro das 09 as 19h

Rua 21 Sul – Residencial Águas Claras

Águas Claras-DF

 

 

 

 

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Feira de Adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado dia 28.11.2015 das 11 as 16h

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hoje (4)

 

Feira de adoçãoSHB

Domingo 29/11 das 10 as 16h

SIA trecho 2 lotes 65/95

 

 

 

 

 

hoje (3)

 

 

Mutirão de vacinação Abrigo Flora e Fauna

Domingo 29.11 das 10 as 16h

 

 

4 anos de alegria…

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A utopia de todo sobrevivente é viver longos e prósperos anos. Também quero. Hoje faço 4 anos e sou um buldogue que sei honrar a minha sorte: sim, não tenho a saúde de ferro, mas tenho médicos e tutores dedicados. Eles que digam o quanto já sofremos juntos. Meu primeiro agradecimento vai para eles. Depois, para os mil amigos do Facebook que me desejaram Feliz Aniversário. Faria uma festa pra vocês. Mas já que sou um cão trabalhador, farejador de notícias com um blog para atualizar, vou aproveitar qualquer tempo livre para meditar sobre a longevidade que certamente terei como bênção pelo comportamento exemplar – bem do jeito que Caymmi aprovaria, entre um soninho e outro. Não me desejem felicidade porque isso eu já tenho. Quero sorte para a Mega de logo mais. Um cão trabalhador como eu merece um refresco na aposentadoria.

O que é, o que é?

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(da Revista do Correio)

Fotos: Arquivo Pessoal

 

Desde a infância, Soraya Castilho, 48 anos e oficial de chancelaria, sonhava ter um yorkshire. O sonho, porém, só foi se realizar anos depois, por acaso. Sua filha, Victoria, frequentava a casa de uma amiga de escola que tinha o cão da raça preferida de Soraya. Quando a cadelinha ficou prenhe, Soraya achou que seria uma boa ideia reavivar a antiga vontade. As duas acompanharam a gestação da cadela, sempre atentas e cada vez mais apaixonadas. “Àquela altura do campeonato, minha filha não parava de pedir para que eu o comprasse”, lembra. Ela pesquisou com alguns criadores da raça para saber a faixa de preço do filhote e viu que os valores estavam equiparados. “Cheguei a marcar uma visita a uma criadora no Lago Sul para ver um filhote que me custaria praticamente o mesmo valor que acabei pagando pelo meu. A diferença era que o dela tinha pedigree.”

Saber se um animal tem ou não pedigree é um pré-requisito para que ele seja considerado “de raça”. Pedro Loes, diretor da Kennel Club Brasília, explica que o termo se refere a um Certificado de Registro (CR), algo como uma certidão de nascimento do bicho. “Se o cachorro tem um, é possível afirmar, com certeza, que ele é puro”, completa. Além das características típicas de cada raça, como tipo de pelagem e personalidade, a partir do número de registro do documento, é possível identificar a árvore genealógica de cada bicho. Ainda que o animal possua a maioria dos traços de determinada raça, o documento é, segundo Loes, imprescindível para atestar a “pureza” do cão.

Caso um dos pais do animal tenha pedigree e outro não, o filhote não será puro. “Para o criador registrar o pedigree dos seus animais, a mãe e o pai têm que ter”, reforça Pedro Loes. Segundo ele, o registro é feito pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). O órgão mantém um imenso banco de dados, capaz de identificar a família do pet. “O Kennel Club funciona como um cartório, que faz a mediação entre o criador e a Confederação”, explica.
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A ideia de escolher um cão por conta de uma raça específica pode até não agradar a todos, mas Pedro Loes explica que há uma funcionalidade intrínseca a cada estirpe. “Eu, por exemplo, crio buldogue francês por causa da personalidade bonachona e tranquila”, exemplifica. “Se ele cruza com outra raça, vai mudar seu comportamento. O pedigree ajuda a ter confiança de que o cachorro que a pessoa está adquirindo tem as características que se aproximam do que ela deseja.”

Um registro de pedigree, segundo Loes, custa em torno de R$ 50. Para casos em que o animal não foi adquirido com o documento, mas os donos têm certeza de sua procedência, o tutor ou o criador tem que, primeiro, fazer um registro inicial de pedigree — algo como dar entrada no processo. Uma equipe de três árbitros da CBKC submete o animal a uma avaliação. Se os três concordarem que o cachorro tem realmente todas as características da raça, o cão tira o documento, que vem com a sigla CPR na frente do RG. “A sigla identifica que esse registro é o inicial, porque a árvore genealógica do animal está vazia e vai começar com aquele animal”, detalha Pedro Loes. “Os filhos desse cachorro já terão pedigree e ele vai aparecer como o primeiro nos registros.”

Renato do Coutro Buani, psicólogo especializado em comportamento de animais, explica que uma boa forma de tirar a dúvida é apostar em pesquisas em sites especializados e enciclopédias animais. Com base nessas informações, é possível comparar o “conjunto da obra” e ver se o cão se assemelha ou não à raça pretendida, como tipo de focinho, orelhas e cor da pelagem. “O border-collie, por exemplo, se tiver predominância de marrom, preto ou outra cor que não seja o branco, já sabemos que ele provavelmente tem uma variação genética diferenciada.”

Buani explica que um cão de raça tem de 40% a 50% de suas características principais definidas pela linhagem. Para pessoas que desejam um animal para desempenhar tarefas específicas, como um cão farejador, saber quais são os atributos gerais do bicho é essencial. “Nesse exemplo, é interessante que o cachorro seja de uma raça farejadora, como o pastor alemão, que tem um focinho mais alongado e, por isso, mais células olfativas.” Mas a genética não é soberana: é possível, até certo ponto, “remodelar” alguns traços do pet. “Nunca é possível mudar um animal 100%. Mas, até 1 ano de idade ocorre a zona de sedimentação do comportamento animal, que é quando ele estabelece hierarquia, hábitos e personalidade.”

Quando Ziggy Marley nasceu, a família de Soraya se sentiu completa. “O envolvimento emocional com o Ziggy, desde o nascimento, falou mais alto do que qualquer pedigree. Ainda fala até hoje”, derrete-se. À época, contudo, ela ainda não sabia que o cão não poderia ser considerado puro sem o documento. Em uma consulta à veterinária, Soraya notou que as orelhas de Ziggy eram grandes e não ficavam em pé, por mais talas que ela e a profissional fizessem. “Expressei a ela minha preocupação quanto ao fato de ele não ser yorkshire puro. Ela disse para eu não me preocupar, explicando-me que, por ele ser filho e neto do mesmo cachorro, a linha de sangue se fechara e que, quando isso acontece, eventuais características mais proeminentes de seus ancestrais ficavam mais evidentes na ninhada.”

Por volta dos 6 meses de vida, as perguntas sobre qual seria a raça de Ziggy começaram a incomodar. “Muita gente o confundia com um filhote de schnauzer, já que o focinho dele estava ficando bem quadrado e o pelo no dorso, um pouco enrolado”, explica Soraya. Em um pet shop diferente, em que os donos haviam sido criadores de yorkshire, a revelação de que Ziggy não era puro foi um susto. “Minha filha caiu em prantos na loja. Ainda assim, o sinal amarelo não acendeu. Achei que era papo de criador.” Dias depois, aproveitando a visita de uma amiga membro do Kennel Club de Brasília, Soraya comentou o ocorrido.

O olhar treinado da especialista não demorou a confirmar o que os donos da pet shop já sabiam: Ziggy era um SRD (Sem Raça Definida). “Ali sim, fiquei atordoada e veio todo aquele filme à minha mente: as orelhas grandes, a explicação da veterinária, as perguntas na rua, o dono da petshop, o choro da minha filha”, relembra. “Naquela noite, minha filha chorou muito, novamente. Conversei bastante com ela e lhe disse que precisávamos tomar uma decisão. Havia dois caminhos: devolver o Ziggy ou assimilar a situação e não reclamar.”

O amor, felizmente, falou mais alto que qualquer definição. Atualmente, Soraya não concebe a vida sem Ziggy. “Digo a todos que ainda me perguntam qual a raça dele, que se trata de um ‘yorkchoro’”, brinca. O episódio fez com que Soraya e a filha despertassem o interesse pela causa dos animais abandonados. As duas viraram frequentadoras assíduas de feiras de adoção e passaram a ajudar entidades que recolhem, tratam e buscam lares para animais abandonados. “Se eu tivesse essa percepção lá atrás, certamente, eu teria adotado um cãozinho. Sei do amor legítimo que tenho pelo Ziggy e do real amor dele por nós. E, como ele, há dezenas de cãezinhos lindíssimos, meigos, ansiosos por serem adotados, a cada semana, nas diversas feiras de adoção da cidade.”

 

Conheça os vencedores do concurso cultural “Meu Pet é Show”

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No período de 3 a 15 de novembro, o Correio Braziliense recebeu no hotsite www.correiobraziliense.com.br/meupeteshow mais de mil fotos dos pets dos brasilienses no Concurso Cultural Meu Pet é Show.

Fotos de cachorro, gatinho, tartaruga, peixinhos e os mais diversos animais que fazem parte do dia-a-dia da maioria dos moradores da capital.

A participação no concurso foi gratuita, direcionada a todos os moradores do Distrito Federal com idade a partir de 16 anos ou menores por meio de representante legal. Para se inscrever, bastou realizar o cadastro no site do concurso e fazer o upload de uma foto com breve descrição do pet dentro do prazo estipulado.

Dentre as fotos recebidas, o Correio vai premiar as 3 (três) melhores e selecionou algumas para compor uma exposição fotográfica. O resultado da apuração foi divulgado no dia 18/11 no hotsite do concurso.

Lá também pode ser conferida a galeria completa com todas as fotos participantes.

As fotos ganhadoras foram:

 

1o Lugar Ana Paula Camelo

1º Lugar – 1 cafeteira NESPRESSO U-Cream + 1 vale-compras de R$ 150,00 para utilização no evento Brasília Pet Show nos dias 21 e 22/11/2015.

Autora:Ana Paula Camelo

Pet: Hannah

Raça: AKITA

Descrição: Momento de reflexão

 

 

2o lugar Sheila Vieira dos Reis2º Lugar – 1 espumador de leite NESPRESSO + 1 vale-compras de R$ 100,00 para utilização no evento Brasília Pet Show nos dias 21 e 22/11/2015.

Autora:Sheila Vieira dos Reis

Pet: Tampa

Raça: Vira-lata

Descrição: A Tampinha adora se esconder debaixo do jornal!

 

 

3o lugar Mariana Correia Pereira

 

3º Lugar – 2 pares de xícaras NESPRESSO + 1 vale-compras de R$ 50,00 para utilização no evento Brasília Pet Show nos dias 21 e 22/11/2015.

Autora: Mariana Correia Pereira

Pet: Layka

Raça: Vira-lata

Discrição: Pra ela brincar com a bolinha é show. É o que ela mais gosta de fazer, e é incansável.

 

 

A exposição especial Meu Pet é Show com varias imagens recebidas poderá ser conferida no evento Brasília Pet Show que acontecerá dias 21 e 22 de novembro no Estádio Nacional Mané Garrincha. Entrada franca.

Certificado de Autorização CAIXA n° 90104.002919/15-02.

Eventos Pet em Brasília nesse final de semana

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Atrações

 Feira pet completa

 Exposição Internacional de Cães de Raça

Palestras com profissionais renomados

 Demonstração de Agility

 Demonstração de cães policiais

 Fazendinha com diversos animais

Segmentos

 Nutrição

 Saúde animal

 Higiene e beleza
Material veterinário

 Medicamentos

Acessórios

 Aquarismo

 Equipamentos

Transporte

 Serviços

 Publicações

Entrada

 Franca

Data e horário

21/11 – sábado das 9 às 20h

22/11 – domingo das 9 às 18h

Local

   Estádio Nacional Mané Garricha

Para animais é obrigatório apresentar carteira de vacinação em dia

Estacionamento Amplo e gratuito

APOIO de MÍDIA:

CORREIO BRAZILIENSE_ (V.ORIGINAL - 1 LINHA)

 

 

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Quando: Sábado 21.11 das 10 as 16h.

Onde: Petz Brasília/SIA trecho 2

Cão da polícia francesa morre na operação antiterror no norte de Paris

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(do CB online/AFP)

 

Paris, França – A polícia francesa anunciou nesta quarta-feira (18/11) em seu Twitter que um de seus cães foi morto na operação contra terroristas em Saint-Denis, norte de Paris.

A mensagem comoveu a população e está entre os assuntos mais comentados  da rede social no momento.

“Diesel, um pastor malinois de 7 anos, cão de assalto do #RAID, foi morto pelos terroristas na operação em curso”, anunciou a polícia. “Os cães de assalto e de busca de explosivos são indispensáveis em missões de operação do #Raid”, afirma um outro Twitter da polícia.

Depois desse anúncio, a hashtag #jesuisunchien (#eusoucachorro) começou a ser imediatamente usado pelos internautas em homenagem a Diesel e está em 6º lugar.

Cão que sobreviveu à câmara de gás comemora 12 anos

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(por Fátima ChuEcco/Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais Exclusivo)

 

Após ser submetido a uma câmara com monóxido de carbono, Quentin continuou vivo e em 2015 completa 12 anos que teve uma segunda chance. A comemoração foi num restaurante onde Quentin e seu tutor, Randy Grim, mais uma vez fizeram uma campanha contra as câmaras de gás que ainda são usadas em muitos abrigos dos EUA. Grim, inclusive, escreveu um livro sobre a trágica experiência chamado “Miracle Dog: How Quentin Survived the Gas Chamber to Speak for Animals on Death Row (“Cão Milagroso: Como Quentin sobreviveu à câmara de gás para falar pelos animais no corredor da morte”).

O fato ocorreu em 2003, num abrigo municipal de Saint Louis, no Missouri (EUA) e chocou os funcionários que jamais tinham visto um cão resistir ao gás mortal. Quando a câmara foi aberta, milagrosamente um cão alaranjado estava de pé em cima dos demais sete cães mortos. Um dos funcionários disse ao chefe: “Por favor, não tenho coração para colocá-lo de volta e acionar o gás”. E assim a história de Quentim tomaria um rumo totalmente diferente. O cão virou um símbolo da luta contra uma das práticas mais cruéis para extermínio de animais de rua ou entregues por seus próprios tutores nos abrigos e departamentos de controle animal americanos.

Randy Grim, fundador da Stray Rescue of Saint Louis (entidade que resgata e busca adoção para animais de rua), adotou Quentin após ser retirado da câmara de gás e batizou-o com esse nome em alusão à Prisão Estadual de San Quentin, na Califórnia, onde está o maior corredor da morte dos EUA. Ele diz: “Agradeço todos os dias por Quentin ter entrado na minha vida”.

 

                                                                                                       Quentin está há 12 anos vivendo com um protetor de animais. Foto: Randy Grim

 

 

Os dois já estamparam capas de revistas e jornais, e estiveram em programas de rádio e TV sensibilizando a população sobre a crueldade das câmaras de gás. “As pessoas devem saber que as câmaras de gás são, normalmente, um pouco maiores que uma máquina de lavar roupas. O monóxido de carbono, encontrado no escapamento de veículos, é bombeado para dentro e mata os animais de forma angustiante”, diz no site de sua ONG.

E continua: “A maioria não sabe o horror envolvido nessas câmaras antiquadas. Esses seres inocentes podem nos fazer companhia. Por isso, pessoas inspiradas pela história de Quentin podem adotar animais nos abrigos ao invés de comprar de criadores e pet shops. Dessa forma menos animais morrerão. Além disso a esterilização é uma maneira simples que todos nós podemos adotar para evitar a morte de milhões de animais não tão afortunados como Quentin. Eliminar câmaras de gás é essencial”.

Grim conta que ainda existem centenas dessas câmaras nos EUA: “O número exato ainda é difícil porque muitos dos abrigos que utilizam este método arcaico estão em áreas rurais e com serviços não regulamentados. Mas nas cidades grandes as câmaras também existem. Por isso, desde 2003 Quentin não descansa. Estivemos em diversas comunidades falando com as pessoas e com os tomadores de decisões. Com isso conseguimos fechar mais de 100 câmaras da morte”.

 

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Outros sobreviventes

 

Em 2011, outro cachorro também sobreviveu à câmara de gás do Departamento de Controle Animal de Florence, no Alabama (EUA). Ele recebeu o nome de Daniel dos voluntários da organização Eleventh Hour Rescue, que o resgataram. Daniel é o nome da figura bíblica que sobreviveu ao covil dos leões.

Acompanhe em breve na ANDA, com exclusividade, outra incrível história de sobrevivente de câmara de gás que derrete corações até hoje. E anote: as câmaras não podem mais ser usadas no Brasil. Nelas os animais podem levar entre 25 e 30 minutos para morrer durante os quais sentem vertigem e náuseas enquanto também começam a sentir falta de ar. Desesperados eles se debatem, latem, uivam, gritam, urinam e defecam de medo. Nenhum animal morre instantaneamente nessas câmaras e vários, assim como Quentin, por alguma razão de sua natureza, resistem. Isso quer dizer que vários animais desmaiados já foram e continuam sendo empilhados com outros mortos e incinerados ainda vivos.

O método de indução à morte por injeção também foi proibido em alguns Estados brasileiros, no entanto, muitos CCZs ainda matam dessa forma animais saudáveis ou passíveis de tratamento veterinário. Controle populacional não se consegue com extermínio porque novos animais nascem nas ruas ou são abandonados. Apenas a castração e campanhas a favor da adoção e contra o abandono podem conter a população animal. Infelizmente, EUA e muitos países europeus insistem nas câmaras de gás que, como Grim comenta na matéria acima, são antiquadas e extremamente angustiantes.

Cao-DanielO cão Daniel também sobreviveu à câmara de gás.

Foto: Divulgação

 

Nota da Redação:

 Matar animais sob qualquer justificativa, e nesse caso para controle,

é cruel e deveria ser abolido. É muito triste que abrigos nos Estados Unidos

e na Europa ainda adote o corredor da morte para animais de abrigo.

Depois da lama: cama, comida e pelo lavado

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(por Fátima ChuEcco/Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais/ Exclusivo)

(Fotos: Carla Sassi)

 

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Para acalmar um pouco os protetores, informo que todos os animais resgatados em Bento Rodrigues estão tendo um pouco de dignidade. Estamos      dormindo no galpão onde também estão os animais 4 horas por noite e usando roupas de doações, mas ninguém desanima”, diz a veterinária Carla Sássi,   do grupo Veterinários na Estrada, que atua nos resgates desde o início da tragédia em Minas Gerais.

 

No galpão de Mariana, transformado em abrigo temporário para os animais vítimas da tragédia, estão 70 cães, 9 gatos, 170 aves e 6 equinos. Em sua página do facebook a veterinária explica que os cães, além de terem sido vermifugados e recebido atendimento veterinário, foram encoleirados com Scalibor (para evitar Leishmaniose). Estão separados por tamanho ou tutor – lembrando que muitos tutores que perderam suas casas ainda não puderam buscar os animais e os deixaram sob os cuidados das ONGs envolvidas nos resgates. Apesar da caótica situação em que se encontram, vários desses tutores têm ido ao galpão visitar seus animais. Os cães estão identificados com plaquinhas e passeiam todos os dias com voluntários. E muitas casinhas foram doadas promovendo maior acomodação dos animais.

 

Carla diz que o acesso à região tomada pela lama ainda está complicado e, inclusive, trechos foram interditados pela Defesa Civil devido ao risco de uma terceira barragem também se romper. Já há uma extensão de 10 km por onde os voluntários não podem mais circular em busca de animais. Mesmo assim, a equipe sai todos os dias a campo com seis caminhonetes carregadas de ração, feno, medicamentos e faz o que é possível.

 

equinos-galpaoA organização e a união são algumas das coisas a se destacar nesse acidente mostrando como a proteção animal tem evoluído e agido de forma rápida em tragédias como essa do rompimento de barragens da empresa Samarco. Mas as doações ainda são necessárias porque cada dia chegam mais animais resgatados. Além de cães e gatos há também cavalos, porcos, galinhas e outras aves. É preciso doação de alimento adequado para cada espécie. E há urgência de jornais e diversos tipos de medicamentos cuja lista pode ser vista no facebook do IDDA – Instituto de Defesa dos Direitos dos Animais de Ouro Preto e da AOPA – Associação Ouropretana de Proteção Animal.

Vale lembrar ainda que o desastre causa um dano imensurável aos animais silvestres da região que dependiam, por exemplo, do Rio Doce, tomado por lama com rejeitos de minério. Peixes e tartarugas estão sendo encontrados mortos aos montes. Diversas aves que dependiam do Rio Doce também irão agonizar sem água e alimento proveniente do leito.

 

 

Grupo cria “Big Brother” felino para viabilizar adoção de gatos abandonados

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(da ANDA, fonte 180 graus)

 

Há um mês, Pistache, Princess, Cherry, Frajolinha e outros 22 gatos dividem um espaço de 60 m² cercados de câmeras por todos os lados. Cada ronronar, espreguiçada e salto é transmitido ao vivo para os entusisatas de um projeto que está sendo chamado de “Big RonRon Brasil”. A ideia é mostrar o dia a dia de animais resgatados por uma organização de Florianópolis e, assim, viabilizar a adoção deles.

As quatro câmeras, que ficam nos dois espaços internos e na área externa do imóvel, foram doadas por uma empresa de monitoramento e são a realização de um sonho antigo de Carolina Demazi, de 29 anos, idealizadora do projeto. Além dos 26 gatos resgatados em Santa Catarina em situação de doença ou maus-tratos, ela abriga em sua casa outros 19 “ronrons” de sua família e um cachorro, que ficam em um ambiente separado.

Quem vê Carolina tão cuidadosa com os gatinhos – ela até largou o emprego de gerente de um estúdio fotográfico para se dedicar aos gatos – não imagina que, até 2006, ela morria de medo deles. Foi depois que sua mãe resgatou Nina, hoje uma “senhora” de 15 anos, que a paixão começou.

 

 

Medo de gatos

“Eu tinha muito medo. Cheguei a ficar um ano sem ir à casa da minha mãe por causa dela. Com o tempo, a Nina foi me mostrando que os gatos são independentes, sim, mas traiçoeiros, nunca”.

Desde então foram vários gatos abandonados. Com o tempo, Carolina convenceu os familiares a venderem seus imóveis para comprarem a casa que abriga o projeto no centro de Florianópolis, onde Carolina hoje vive com a mãe e os avós – e todos os animais.

O projeto “Adote um Ronrom”, que além de resgatar, dá tratamento e viabiliza a doação dos animais, sobrevive de doações e tem dezenas de voluntários desde 2013. No final do ano, Carolina abre a casa para hospedagens particulares. Além da renda extra para o projeto, ela afirma que é mais uma ajuda na adoção. Isso porque o período pode funcionar como um “teste” de compatibilidade entre o gatinho hóspede e o que está disponível para adoção.

A transmissão online promete aproximar as pessoas da causa e mostrar a realidade da proteção animal, que requer muito mais trabalho do que se pode imaginar. “Adotei um gatinho por meio do projeto. Mesmo não podendo levar todos para casa, agora posso acompanhar pelas câmeras”, conta Luiza, colaboradora.

“Esperamos que ajude a criar laços com os gatos e a estimular as adoções, e também que mais empresas se sensibilizem e se tornem parceiras do projeto”, acredita Carolina.

Para ter acesso às imagens transmitidas ao vivo, é necessário enviar um e-mail para ronromaovivo@gmail.com. Carolina explica que o usuário não paga nada pela transmissão, mas esse controle é necessário porque o sistema comporta um número limitado de usuáros simultâneos.

 

 

Tratamento

Todos os felinos resgatados passam por uma série exames veterinários e são abrigados na sede do projeto ou devolvidos aos seus locais de origem. Além disso, os animais são castrados, fermifugados e vacinados, sempre de acordo com a necessidade individual de cada um.

Já no processo de adoção, os voluntários fazem uma triagem para selecionar cuidadosamente um candidato adotante. Para isso, é necessário atender a uma série de requisitos. Todos os animais adotados são acompanhados pelo projeto para que seja possível monitorar se a adoção é de fato responsável.