Entrevista ao programa Viva Maria

Publicado em Cinema e TV, Direitos Humanos, Estudos de Mídia, Filosofia e Política, Gênero, LGBTI, Mulheres cineastas, Questões Geracionais, Raça Etnia

Mulheres cineastas no 50º Festival de Brasília

 

Protagonistas do longa-metragem 'Café com Canela' (Foto: Rosza Filme/Divulgação)
Mulheres negras de diferentes gerações protagonizam o longa Café com Canela, dirigido por dois jovens do Recôncavo Baiano: Glenda Nicácio (25) e Ary Rosa (30). O filme conquistou o público no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Rosza Filme/Divulgação

Esta blogueira foi entrevistada na sexta-feira (22) pelo programa de rádio Viva Maria, sobre o cinema brasileiro e as mulheres cineastas que estão presentes, e bombando, no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O festival acaba neste domingo (24), com a grande noite de premiação, após nove dias de intensa programação das produções audiovisuais de longa, média e curta metragens. Foi sucesso de público, que participou ativamente com aplausos, comentários, ou vaias, e votou em seus filmes favoritos, exibidos no Cine Brasília e em outras salas de cinema do DF.

O programa Viva Maria, da Radioagência Nacional (EBC), é elaborado e comandado pela apresentadora Mara Régia, há 36 anos. No ultimo dia 14, o programa celebrou mais um ano no ar. Mara Régia vem trabalhando, incansavelmente, o resgate da autoestima e das realizações de tantas Marias, principalmente, nos rincões mais abandonados do Brasil, como pequenas localidades da Amazônia. É um programa ativo na luta contra a violência contra as mulheres, contra a discriminação, o preconceito e o racismo.

Segue a entrevista completa no programa “Viva Maria: Pesquisadora destaca papel das mulheres no cinema brasileiro”:

Áudio/vídeo completo aqui

“A chegada da primavera nesta sexta-feira (22) nos dá a oportunidade de homenagear com flores e aplausos as mulheres que à frente ou por trás das câmeras se aventuram a fazer cinema no Brasil! À  luz da  50ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que termina no próximo domingo, Viva Maria faz questão de celebrar o trabalho das mulheres na estética da chamada sétima arte.

Pra isso chama a participação da jornalista Sandra Machado, que tem um blog no jornal Correio Braziliense, o Blog da Igualdade, e que é também professora na área de gênero e estudos de mídia, e pesquisadora na Universidade de Brasília -UnB. Pra começo de conversa, vamos deixar que ela analise a presença feminina nas telas do cinema nos anos 60, a década em que foi criado o  Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.”

A atriz Gilda Nomacce em entrevista ao Correio Braziliense, no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Reprodução
A atriz Gilda Nomacce em entrevista ao Correio Braziliense, no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Reprodução

A exibição do curta-metragem A passagem do cometa, de Juliana Rojas, ocorreu no último dia da Mostra Competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A atriz Gilda Nomacce, que também está no longa Como nossos pais (de Laís Bodanzky), reafirma a presença feminina no cinema nacional. “Tenho muita sorte de trabalhar com mulheres incríveis. A Juliana (Rojas) é uma delas. Essa equipe de A passagem do cometa é praticamente só de mulheres, o que é uma coisa sensacional”. O enredo do curta se passa em um consultório clandestino de aborto, no mesmo dia da passagem do cometa Harley pela Terra.

CORREÇÃO: A menção do programa Viva Maria ao filme Como Nossos Pais, da diretora Laís Bodansky, deveu-se ao longa haver sido o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado, este ano, com seis prêmios, incluindo melhor direção, para Laís, e melhor filme. Ele não foi exibido no Festival de Brasília.

 

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