A convite da Placar, Elas no Ataque lista as 10 melhores jogadoras brasileiras da atualidade

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A temporada do futebol feminino no Brasil em 2019 terminou, mas teve capítulos marcantes, como a repatriação de craques que estavam há anos no exterior, surgimento de projetos novos com a modalidade de clubes de tradição do futebol masculino, revelação de grandes promessas, recorde de público e crescimento de visibilidade. A convite da revista Placar, o Elas no Ataque listou as principais jogadoras brasileiras da atualidade que brilham nos gramados dentro e fora do país. A matéria foi publicada originalmente na primeira edição da Placar dedicada inteiramente ao futebol feminino em 50 anos de história da revista.

Veja quem são as 10 melhores brasileiras da atualidade

Marta

Brazils

33 anos
Orlando Pride (Estados Unidos)

Marta dispensa apresentações. Principal jogadora da história, a seis vezes melhor do mundo segue como principal referência da seleção brasileira aos 33 anos. A camisa 10 do Brasil se tornou a maior artilheira de todas as Copas do Mundo, entre homens e mulheres, ao chegar a 17 gols na França. Desde 2017, atua no Orlando Pride, dos Estados Unidos. Também é muito lembrada na Suécia, onde jogou por 10 anos. Com duas pratas olímpicas (Atenas-2004 e Pequim-2008) e um vice-campeonato mundial em 2007, o principal desafio será o inédito ouro nas Olimpíadas de Tóquio-2020.

Formiga

Franck Fife/AFP

41 anos
Paris Saint-Germain (França)

Miraildes Maciel Mota é um ícone do futebol. Formiga é a única jogadora presente em todas as Olimpíadas desde que o futebol feminino foi inserido nos Jogos, em 1996. Também é recordista em participações na Copa do Mundo. Hora como meia, hora como volante, segue jogando em alto nível e fez jus ao posto de titular no sétimo mundial que disputou. Muito técnica, com preparo físico a ser estudado e uma visão de jogo ampla, tem duas pratas olímpicas (Atenas-2004 e Pequim-2008) e chegou à final do Mundial de 2007. Provavelmente estará nas Olimpíadas de 2020.

Andressa Alves

Crédito: Assessoria/CBF

26 anos
Roma (Itália)

Muito habilidosa, a meia atacante disputou os Jogos Olímpicos do Rio-2016 e chegou à segunda Copa do Mundo dela, na França, como uma das principais peças de transição da defesa para o ataque da Seleção Brasileira. Jogadora do Barcelona de 2016 a 2019, Andressa Alves ajudou o clube catalão a chegar na primeira final dele na Liga dos Campeões, neste ano. Apesar de viver um dos melhores momentos da carreira, uma lesão muscular na coxa esquerda a tirou do Mundial no terceiro jogo da primeira fase.


Tamires

No Brasileirão, Tamires tem dois gols pelo Corinthians | Foto: Bruno Teixeira/Corinthians

32 anos
Corinthians (Brasil)

Entre as principais jogadoras que atuam no Brasil, Tamires joga tanto na lateral esquerda, como de costume na seleção brasileira, quanto de meia aberta, como é frequentemente usada nos clubes por onde passa. Versátil e habilidosa, ficou marcada pelo drible desconcertante que deu por debaixo das pernas no jogo contra a Austrália na Copa do Mundo da França. Atuou por quatro anos no Fortuna Hjorring, da Dinamarca, e voltou ao futebol brasileiro como reforço do Corinthians após o Mundial de 2019. No Timão, foi campeã da Copa Libertadores da América, do Campeonato Paulista e vice-campeã do Brasileirão A1, sendo eleita a melhor lateral esquerda.

Cristiane

por Renata Damasio/saopaulofc.net

34 anos
São Paulo (Brasil)

A centroavante de 1,76m é a maior artilheira do futebol em Jogos Olímpicos, independentemente de gênero. A marca de 14 gols foi atingida na edição do Rio-2016. Habilidosa e com muita força física, Cristiane tem uma canhota poderosa e a cabeçada como uma das principais armas do poderio ofensivo. Experiente, passou por 15 clubes e voltou a atuar no Brasil, pelo São Paulo, após jogar os últimos quatro anos no futebol francês e chinês. Pelo clube paulista, foi campeã do Brasileirão A2, garantindo a vaga na elite para 2020, e foi vice-campeã paulista.

Debinha

Daniela Porcelli/CBF

28 anos
North Carolina Courage (Estados Unidos)

A atacante de 1,57m atua como ponta esquerda e tem velocidade e habilidade para desestabilizar qualquer defesa. Revelada pelo São Caetano, Debinha se destacou nas ligas norueguesa e chinesa antes de ir jogar na liga dos Estados Unidos, pela North Caroline Courage, em 2017. E, coincidência ou não, o clube americano conquistou o título nacional no ano seguinte à chegada dela e o bicampeonato em 2019, com Debinha como camisa 10 da equipe e eleita a melhor jogadora da final. Na seleção brasileira desde 2011, ela disputou as Olimpíadas do Rio-2016 e a Copa do Mundo da França, em 2019.

Andressinha

24 anos
Portland Thorns FC (Estados Unidos)

Uma meio campista talentosa que chama a atenção da seleção brasileira desde os 14 anos, quando integrou a equipe nacional sub-17 pela primeira vez. Aos 17 anos, estreou com a amarelinha na categoria adulta, pela qual disputou duas Copas do Mundo, em 2015 e 2019, e os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Pelo Portland Thorns, foi vice-campeã da Liga Nacional norte-americana em 2018 e defendeu o Iranduba por empréstimo na Libertadores de 2018.

Thaísa

Franck Fife/AFP

30 anos
CD Tacón/Real Madrid (Espanha)

A meia da seleção brasileira tem experiência de sobra no campo. Além de se destacar no lado defensivo, Thaísa ajuda no ataque. Foi contratada pelo Tacón, time feminino do Real Madrid, pelo desempenho no Mundial da França. Antes, fez parte do primeiro time feminino da história do Milan e foi a primeira brasileira a atuar na equipe. Com o time italiano, conquistou o terceiro lugar do Campeonato Italiano.

Victoria Albuquerque

Bruno Teixeira/Corinthians

21 anos
Corinthians (Brasil)

Habilidade, visão de jogo e lançamentos precisos fazem de Victória uma das principais promessas do futebol brasileiro. A meia atacante, que chegou no início de 2019 como reserva do Corinthians, assumiu protagonismo no time e foi convocada três vezes por Pia Sundhage para integrar a Seleção Brasileira. Com oito gols em 18 jogos, ficou entre as 10 artilheiras do Campeonato Brasileiro, foi eleita como jogadora revelação e ficou entre as melhores meias na seleção da competição, que terminou com o Corinthians como vice-campeão. A brasiliense ainda foi eleita a craque do Campeonato Paulista, conquistado pelo Corinthians.

Aline Milene

Beto Boschiero/Ferroviária SA

25 anos
Ferroviária (Brasil)

É um dos pilares da Ferroviária, atual campeã brasileira. Na competição nacional, entrou na seleção do campeonato como uma das melhores meias no Prêmio Brasileirão 2019. Chegou como reforço do time após defender o Baylor University, dos Estados Unidos, de 2015 a 2018. Marcou quatro gols nos cinco jogos disputados com o time de Araraquara na Libertadores 2019, campanha que rendeu a classificação à final do torneio continental, em Quito, no Equador. Disputou o Torneio Internacional da China com a Seleção Brasileira e apareceu mais uma vez na lista de convocadas da técnica Pia Sundhage.

>Siga o Elas no Ataque no Instagram: @elasnoataque.cb

Maria Eduarda Cardim

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