Coluna Eixo Capital, por Jéssica Eufrásio
Com o fim do prazo para registro de candidaturas e a divulgação do levantamento do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) — antigo Ibope —, os concorrentes ao governo do Distrito Federal precisam estudar novas estratégias. Ibaneis Rocha (MDB) apareceu em primeiro lugar, com 38% das intenções de voto. Na segunda colocação ficou Paulo Octávio (PSD), com 9%. A notícia animou os apoiadores da chapa do empresário, que anunciou a entrada na disputa há pouco mais de duas semanas. Com 8% na pesquisa, a senadora Leila Barros (PDT) ficou tecnicamente empatada com o ex-senador. Na sequência, figuraram o tucano Izalci Lucas (5%); Leandro Grass (PV), da federação PT-PCdoB-PV, com 4%; Rafael Parente (PSB) teve 3%; Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede, registrou 2%; e Lucas Salles (DC), 1%. Os demais postulantes não pontuaram, e o coronel Moreno (PTB) não havia sido lançado à época da pesquisa, que ouviu 1,2 mil pessoas, no último fim de semana. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança, de 95%.
Em reunião na manhã dessa segunda-feira (15/8), a executiva provisória do Patriota-DF, presidida por Fábio Simão, fechou com a coligação em torno da candidatura de Paulo Octávio, presidente do PSD-DF. Além das duas legendas, a chapa do empresário sai com apoio do PSC, do advogado Luís Felipe Belmonte, postulante a vice, e do Podemos.
Aliados de longa data
A novidade deixa o ex-governador José Roberto Arruda (PL), candidato a deputado federal pela chapa de Ibaneis Rocha (MDB), em uma situação delicada — ou, quem sabe, favorável. Arruda e Simão têm relação próxima desde 1989, no governo Joaquim Roriz. Posteriormente, na gestão Arruda, Simão atuou como braço-direito do político, em cargo estratégico e de confiança, na chefia de gabinete da Governadoria. Com esse histórico de proximidade, a permanência do Patriota na coligação de Paulo Octávio pode abrir uma porta de entrada para Arruda atuar pelos bastidores na campanha do empresário, que teve como vice-governador.
A candidatura de Leila Barros (PDT) ao Governo do Distrito Federal passou por mudanças de última hora, nessa segunda-feira (15/8). Pouco antes do fim das inscrições, a senadora optou por outra pessoa para seguir como vice na chapa, que continuará puro-sangue. O advogado Guilherme Campelo (PDT) vai disputar no lugar do ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle (PDT), direcionado para concorrer ao Senado. Até então, a legenda estava sem postulantes ao cargo na chapa e não apoiava nomes de outros partidos.
Terminou nessa segunda-feira (15/8) a longa querela no PSDB-Cidadania em torno de quem concorreria ao governo distrital pela federação. A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) e o partido dela haviam recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tentativa de anular a decisão dos dirigentes nacionais da federação de lançarem Izalci Lucas (PSDB) ao Executivo local. No entanto, o relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski, indeferiu o pedido ontem, o que pôs fim à última chance de a parlamentar entrar na disputa neste ano e consolidou o nome do tucano na corrida ao Buriti pela aliança. Agora, Paula tende a focar na eleição do marido, Luiz Felipe Belmonte (PSC), vice na chapa de Paulo Octávio (PSD).
Deu-se a largada ao período de campanhas em todo o país. O início das eleições abre caminho para passeatas de políticos nas ruas, comícios, entrega de panfletos e propaganda com os números dos candidatos nas urnas. No Distrito Federal, 851 pessoas se registraram e aguardam julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer ao pleito. A quantidade de inscritos é a menor desde 2006, quando houve 791 interessados.
Outra eleição marcada para este ano ocorre no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), cujos integrantes escolherão o próximo procurador-geral de Justiça do DF. Quatro promotores e uma procuradora de Justiça disputarão a vaga, em 8 de setembro: Dermeval Farias Gomes Filho, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur, Maria Rosynete de Oliveira Lima, Ricardo Antônio de Souza e Wagner de Castro Araújo. O mandato dura dois anos e começa em 9 de dezembro, quando a ocupante do cargo, Fabiana Costa, passará a função para um dos nomes escolhidos da lista tríplice enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) e remetida à presidência da República. Dos cinco candidatos, Georges Carlos é quem conta com apoio da atual chefe do MPDFT.
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