Entenda o “divórcio político” entre Ericka Filippelli e o MDB

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Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Antes de anunciar que se desfiliaria do MDB, a secretária de Estado da Mulher, Ericka Filippelli, teve uma conversa em família. Explicou seus motivos para o marido, Roberto Filippelli, e para o sogro, Tadeu Filippelli. Não foi fácil para ninguém. Ericka, de certa forma, estava assinando um divórcio político. Desvincula-se do sogro para seguir na campanha ainda mais afinada com a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB). E com um detalhe a mais: vai disputar a mesma vaga que Tadeu Filippelli. Vão dividir o patrimônio eleitoral da família.

Política e família
Tadeu Filippelli não quis polemizar com a nora sobre a mudança de partido e de projeto político. “Para mim, política é política. Família é família. Nunca deixaria nenhum gesto da política atrapalhar a harmonia da minha família. Ericka é minha nora, mulher do meu filho e mãe dos meus netos. Prezo e respeito muito a minha família”, disse Filippelli à coluna. Nesse ponto, ele sempre foi um conciliador.

Limpando o campo

Muita gente aposta que a ministra Flávia Arruda (PL) terá poucos adversários fortes na corrida ao Senado. Eleição se ganha também na articulação política, antes do lançamento das candidaturas. O ex-governador José Roberto Arruda tem ajudado a construir alianças e a desviar adversários.

No MDB
Secretário do governo Rollemberg, o empresário Thiago Jarjour acertou ontem a filiação ao MDB, em reunião com o presidente regional do partido, Rafael Prudente, e com o ex-deputado distrital Cristiano Araújo, que também está na legenda e deve se candidatar novamente à Câmara Legislativa. A filiação de Jarjour foi aprovada por Ibaneis. Ele ainda não decidiu se vai concorrer neste ano.

A fila anda
Rafael Prudente tem dito aos aliados que não disputará mandato de deputado distrital nestas eleições.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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