A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, acertou hoje (14/02) a filiação ao PP. Apesar dos rumores de que poderia ser vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro, a ministra deve concorrer ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, incentivada pelo agronegócio.
É uma das primeiras baixas do União Brasil entre os integrantes do primeiro escalão do governo Bolsonaro. Tereza Cristina se elegeu deputada federal pelo DEM, que se fundiu com o PSL. O novo caminho do partido, que deve apoiar ou abrigar um candidato da terceira via, não empolgou a ministra da Agricultura.
Ela acertou a filiação com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que comanda o PP.
Considerada técnica, a ministra que integra a bancada ruralista e já presidiu a Frente Parlamentar da Agropecuária, passou três anos sem os desgastes que colegas sofreram, mas tem sido alvo de adversários de Bolsonaro desde a aprovação do PL (Projeto de Lei) 6.299, de 2002, que dá mais poder ao ministério da Agricultura para autorizar o uso de novos agrotóxicos. Ambientalistas e parlamentares da oposição apelidaram o projeto de “Pacote do Veneno”.
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