Xavi coleciona troféus no Qatar à frente do Al-Sadd: contrato renovado até 2023. Foto: Arquivo pessoal
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admite ter feito convite para o espanhol Xavi Hernandez, atual técnico do Al-Sadd do Qatar, assumir a função de auxiliar-técnico de Tite na Seleção Brasileira, e o ex-meia também. O blog apurou por meio de pessoas próximas ao ex-meia do Barcelona que ele confirma ter sido sondado e rejeitou a oferta.
A informação da investida da CBF foi publicada primeiro pelo diário espanhol AS em matéria assinada pelo colega Javier Miguel. Aos 41 anos, Xavi acaba de renovar contrato com o clube catari em que trabalha desde 2015 como jogador, e de 2019 como técnico, até junho de 2023.
Novato na profissão de técnico, Xavi acumula seis títulos à frente do Al-Sadd, entre eles um bi da Qatar Stars League — liga nacional do país sede da Copa 2022 — além de duas edições da Copa do Qatar, uma Supercopa e uma Copa do Emir. O craque jamais escondeu o desejo de assumir o Barcelona quando chegar sua vez. Em tese, seguiria o mesmo caminho traçado, por exemplo, por Pep Guardiola.
O convite de fato partiu do presidente da CBF, Rogério Caboclo, com aprovação de Tite. O contato com Xavi foi feito diretamente pelo mandatário da CBF. Hoje, a Seleção tem como assistentes o fiel escudeiro Cléber Xavier, o ex-volante César Sampaio e o filho de Tite, Matheus Bachi. O outro era Sylvinho até ele decidir fazer carreira solo no Lyon.
Em nota, a CBF reconheceu: “Em nota, a CBF reconhece que aconteceram conversas preliminares entre a CBF e o ex-jogador e atual treinador Xavi para assumir o posto de auxiliar técnico da Seleção Principal. Nenhum detalhe de maior profundidade como valores, prazos de contrato nem garantias sobre seu futuro profissional foram negociados. Os diálogos aconteceram com o conhecimento e aprovação do coordenador Juninho Paulista e do técnico Tite e seriam levados adiante após conversas entre Tite e Xavi.”
Não é a primeira vez que um profissional espanhol é citado para trabalhar na Seleção. Na época da troca de Mano Menezes por Luiz Felipe Scolari para a Copa de 2014, Guardiola teria confiado ao irmão, Pere: “A única equipe que eu começaria a treinar amanhã é a seleção brasileira”, afirmou durante um ano sabático EM Nova York, Estados Unidos.
A informação publicada à época pelo diário Lance! chegou ao então presidente da CBF, José Maria Marin, que tratou logo de fechar as portasa Guardiola: “Temos grandes técnicos brasileiros. Já vencemos cinco vezes a Copa e mostramos o nosso valor. Vamos ver os técnicos brasileiros”, argumentou.
Quem lida diariamente com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, comenta que ele ficou impressionado com os sucessos de Jorge Jesus e Abel Ferreira no país nas conquistas do Brasileirão e da Copa do Brasil, respectivamente, além, é claro da Libertadores. Ele aprecia, também, o profissionalismo da sueca Pia Sundhage, que faz um belo trabalho na Seleção feminina. Portanto, há abertura para que, em breve, algum treinador estrangeiro assuma a Seleção Brasileira.
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