Pela primeira vez desde a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, a seleção campeã terá na campanha a marca de uma derrota. Há 12 anos, a Espanha estreou perdendo para a Suíça na fase de grupos, mas se recuperou e venceu a Holanda na decisão por 1 x 0.
Em 2022, Argentina e França são vítimas de uma edição marcada pelo atrevimento de seleções africana e/ou árabes. Independemente de qual país conquistar o tricampeonato no Estádio Icônico de Lusail, ele terá o carimbo de uma derrota na lista dos sete jogos.
Lionel Messi e companhia iniciaram a maratona pela terceira estrela justamente no Lusail com uma derrota de virada para a Arábia Saudita, por 2 x 1. O vexame gerou mudanças profundas na Argentina a tempo de empilhar quatro vitórias e um empate com a Holanda seguido de triunfo nos pênaltis até a decisão. Mas o selo da derrota estará lá, impresso.
A França se deu ao luxo de usar uma formação reserva contra a Tunísia na última rodada da fase de grupos e perdeu a invencibilidade para a ex-colônia africana por 1 x 0. Campeã invicta em 2018, na Rússia, a trupe de Didier Deschamps também carregará a mancha caso conquiste o tricampeonato — bi em edições consecutivas.
Marcas de uma Copa do Mundo muito louca na qual quase todas as potências toparam com alguma surpresa em algum momento. O pentacampeão Brasil perdeu para Camarões. A tetra Alemanha tomou virada do Japão. A Itália nem veio ao Mundial pela segunda edição consecutiva. Bicampeãs, Argentina e França perderam, respectivamente, para Arábia Saudita e Tunísia. O Uruguai foi freado pela Coreia do Sul. A Espanha se deu mal diante de Marrocos nas oitavas. A Bélgica também, na fase de grupos. A Inglaterra tropeçou nos Estados Unidos. Vice-campeã três vezes, a Holanda não conseguiu derrotar o Equador.
Lusail ou Luzebras para os íntimos foi protagonista de pelo menos duas zebras nesta Copa. A Argentina perdeu lá para a Arábia Saudita. O Brasil jamais havia perdido para uma seleção africana e conheceu o primeiro revés diante de Camarões.
Neste domingo, não haverá zebra. O título ficará em boas mãos se for pela primeira vez para as mãos de Lionel Messi na última exibição do jogador eleito sete vezes melhor do mundo na Copa. Também será merecido pela França, atual dona da taça e perseguidora do feito que somente Itália (1934 e 1938) e Brasil (1958 e 1962).
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