Omar Feitosa Omar Feitosa levou o Brasília às oitavas da Sul-Americana no ano passado. Foto: César Grecco/Palmeiras

Um bate-papo com Omar Feitosa: preparador físico do Palmeiras, ex-técnico do Brasília é um dos homens de confiança de Cuca

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Há nove meses, Omar Feitosa tinha uma outra missão: comandar o primeiro time do Distrito Federal em uma competição internacional. Levou o Brasília às oitavas de final depois de despachar o Goiás e ser eliminado pelo Atlético-PR. Mantido no cargo, assumiu o desafio de guiar o Brasília no Campeonato Candango, mas pediu demissão durante o torneio. De volta ao mercado, não ficou muito tempo no mercado. Bastou um telefonema do amigo Alex Stival, o Cuca, para reativar uma velha parceria. Ambos haviam trabalhado juntos em cinco clubes. Preparador físico de Cuca, Omar Feitosa é o homem de confiança do treinador para deixar o Palmeiras voando. De volta a Brasília para o duelo deste domingo contra o Flamengo, no Mané Garrincha, Omar Feitosa fala ao blog sobre o trabalho ao lado de Cuca no alviverde.

 

Qual é a sensação de estar de volta ao DF depois de comandar o Brasília na Copa Sul-Americana do ano passado e em parte do Candangão deste ano?

Ótima. Adora Brasília. Voltar me traz ótimas lembranças. Chegamos às oitavas de final da Copa Sul-Americana no ano passado. Isso não é pouco.

Como foi o contato para ser o preparador físico do Cuca no Palmeiras?

Já trabalhei no Palmeiras e com o Cuca. As coisas aconteceram naturalmente.

Já havia trabalhado com ele?

Sim, em cinco clubes…

Gabriel Jesus está voando baixo. Você é o responsável por isso?

O Gabriel é uma das grandes revelações do futebol brasileiro. Ainda tem muito a evoluir. Ótimo atleta, por suas características físicas e técnica, e ótimo garoto, por sua personalidade.

Você treinou o Brasília aqui em um período de seca. A baixa umidade vai ser um problema?

Vai estar baixa tanto para o Flamengo quanto para o Palmeiras. Manter a hidratação antes e durante o jogo vai ser fundamental.

O Flamengo é o adversário mais difícil neste início de Brasileirão, ainda mais por jogar dentro do Mané Garrincha?

O Flamengo tem uma equipe técnico e está num bom momento. Jogo difícil, mas podemos vencê-los.

O Cuca conseguiu efeito suspensivo, mas você era o cotado para substituí-lo à beira do campo caso ele não conseguisse…

O Cuca tem auxiliares técnicos para assumir, caso ocorra algo que o tire do banco. Na medida em que ele precisar sempre estarei a disposição. Temos bom entrosamento.

Você começou o ano como técnico do Brasília. Esperava que o time não chegasse sequer às semifinais do Candangão?

Não esperava. O Brasília tinha time para ganhar título. É uma pena.