A volta de D’Alessandro é um alento ao rebaixado Internacional para o ano de 2017. Mas o time em que o meia argentino estava pode ser a inspiração para a guinada a partir da Série B do Campeonato Brasileiro. O River Plate, campeão na última quinta-feira da Copa da Argentina — equivalente à nossa Copa do Brasil — viveu anos difíceis recentemente. Depois de juntar os cacos, conquistou em pouco tempo todos os títulos nacionais e continentais possíveis.
Em 2010/2011, o River Plate era rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Argentino. Parecia o fim do mundo. Não foi. Na amarga temporada seguinte, conquistou o inédito título da Série B do Campeonato Argentino de 2011/2012. Começava a reação de um dos clubes mais tradicionais do planeta, que já tinha no currículo, como o Internacional de hoje, título da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes.
Dois anos depois de retornar na bola à primeira divisão, o River Plate voltava a conquistar o Campeonato Argentino na temporada de 2014, encerrando um incômodo jejum de seis anos. Na mesma temporada, ganhou a Copa Sul-Americana em cima do Atlético Nacional, da Colômbia. Um ano depois, faturou a Copa Libertadores da América de 2015 ao superar o Tigres, do México.
Faltavam dois títulos para o River Plate ter a sensação de alma lavada. Um ainda não deu. O Mundial de Clubes da Fifa era uma missão quase impossível diante do Barcelona. E foi. O melhor time do mundo goleou a equipe argentina por 3 x 0. Na última quinta-feira, o River conquistou o quinto título depois do rebaixamento e da volta por cima: a Copa da Argentina, em uma decisão épica contra o Rosario Central. Está classificado para a Libertadores de 2017. E de alma lavada após conquistar em tão pouco tempo a Libertadores, a Sul-Americana, o Campeonato Argentino, a Recopa Sul-Americana e a Copa da Argentina — as duas últimas neste ano. Sensacional.
No Brasil, as fontes de inspiração para o Internacional podem ser o Corinthians e o Palmeiras. Rebaixado em 2007, o Corinthians voltou com tudo. Campeão da Série B de 2008, do Paulistão de 2009 e 2013, da Copa do Brasil de 2009, do Brasileirão em 2011 e 2015, da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2012 e da Recopa Sul-Americana em 2013. O Palmeiras caiu para a segunda divisão em 2012. Voltou a ser o alviverde imponente nas conquistas da Copa do Brasil de 2015 e do Campeonato Brasileiro deste ano de forma irretocável.
O rebaixamento dói, sim. Demora um ano para cicatrizar. Mas tem cura. River Plate, Corinthians e Palmeiras provam isso. Que D’Alessandro ajude o Inter a voltar a ser gigante como nos títulos da Libertadores de 2006 e de 2010. E do Mundial de Clubes da Fifa, daquela vitória épica sobre o Barcelona, com gol de Adriano Gabiru, que completa exatamente neste sábado 10 anos.
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