Há 77 dias, aquele Atlético-MG encantador dos 15 pontos e 83% de aproveitamento na fase de grupos voltaria de Buenos Aires a Belo Horizonte classificado para as oitavas de final da Libertadores. A engrenagem de Gabriel Milito e o trio formado por Gustavo Scarpa, Paulinho e Hulk funcionava muito bem. Embora nenhum deles tenha sido convocado por seleções, o intervalo para a Copa América foi uma espécie de freio de mão, e o Galo mudou de lá para cá.
O time do empate por 1 x 1 com o San Lorenzo, no Estádio Nuevo Gasómetro, foi mais uma tentativa do técnico Gabriel Milito de achar soluções para uma necessária reinvenção no segundo semestre. Peças-chave do sistema ofensivo na fase de grupos, Gustavo Scarpa e Paulinho sentem a ausência de Hulk. Bernard e Deyverson são bons jogadores, porém ambos chegaram um dia desses. Eles são esforçados, porém falta entrosamento. Isso demanda tempo. O time precisa decifrar os movimentos e vice-versa. Não é tão simples.
A dificuldade é compensada pelo talento. Talento é sinônimo de Paulinho. Impressionante a simbiose do atacante com a Libertadores. Autor do gol do empate alvinegro, o meia-atacante alcançou a marca de 15 gols na competição continental. Treze deles nesta temporada e na passada. Paulinho entregou 7 gols na Libertadores do ano passado e seis na edição atual. Marcos também duas vezes pelo Vasco na edição de 2018.
Paulinho é uma das melhores contratações do futebol brasileiro. Evoluiu na passagem pelo Bayer Leverkusen e entrega muito mais do que gols ao Atlético. A versatilidade dele é uma espécie de bola de segurança para Gabriel Milito variar os sistemas táticos. Contra o San Lorenzo, Paulinho transitou muito mais pelo lado direito, próximo de Scarpa, no 3-4-2-1. O técnico argentino confia em Paulinho e sente-se livre para introduzir outras peças no time.
As dificuldades ofensivas do Atlético contrastam com a exibição de gala de um outro reforço recém-chegado ao clube. O zagueiro Júnior Alonso nem parece que deixou o Galo para aventurar-se no Krasnodar no futebol russo. O beque jogou de smoking ao lado dos companheiros Rodrigo Battaglia e de Renzo Saravia. Foi um dos melhores do time ao lado justamente de Paulinho. Ambos garantiram tranquilidade ao Galo para o duelo de volta.
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