Em contagem regressiva para confirmar o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro depois de cinco anos perambulando pela segunda e terceira divisões desde a queda o rebaixamento na elite em 2018, o Vitória lida mais uma vez com um drama financeiro nos bastidores. A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) decidiu punir o time rubro-negro nesta terça-feira devido a uma dívida na CBF. O blog teve acesso ao documento. O clube fez um refinanciamento de dívidas na Confederação Brasileira de Futebol e descumpriu o acordo.
O Vitória criou uma espécie de Plano de Recuperação Judicial dentro da entidade máxima do futebol nacional e precisava pagar R$ 576.738,61 relativo a 54 processos até o último dia 30 de outubro. A segunda parceira está prevista para 15 de novembro. O repasse era uma espécie de “sinal”, “entrada”, e não foi feito. Entre os credores estão o meia-atacante argentino Leonardo Pisculichi e o volante Willian Farias.
Em entrevista ao blog, o presidente do Vitória, Fábio Monteiro, reconheceu a dívida e comentou a punição. “Encontrei aqui R$ 30 milhões de dívida de gestões anteriores com o CNRD, porém essa punição não tem efeito prático nenhum. As janelas estão fechadas, não posso inscrever jogador agora, e o Vitória terá até 2 de janeiro, quando abre a próxima janela, para fazer o pagamento. Conseguimos o parcelamento, temos que pagar R$ 600 mil e parcelar o restante. Aqui são dois anos de gestão, dois anos administrando dívidas de gestões anteriores. Essa aí está administrada, parcelada e até dezembro a gente paga e fica livre disso aí”, desabafou.
O perrengue judicial não compromete a liderança do Vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O time pode até subir sem jogar nesta terça-feira. Com 66 pontos, o Leão voltará à elite se o Criciúma perder em casa para o ABC-RN, no Heriberto Hülse. O adversário potiguar está rebaixado para a terceira divisão.
“Em relação ao acesso à Série A não tem nenhum tipo de problema. Não afeta o desempenho em campo. O Vitória está impedido de registrar novos atletas nos próximos seis meses. Confirmado o acesso, o clube não poderá registrar novos atletas enquanto não estiver regular na CBF. Vai ter que manter os jogadores do elenco atual”, diz ao blog o advogado Pedro Henrique Zaithammer, do escritório Suttile&Vaciski.
O especialista explica o efeito prático do castigo. “O transfer ban é uma penalidade aplicada tanto pela CBF quanto pela Fifa que impede o clube, em razão de alguma punição, o registro de novos jogadores. Não impede a contratação, porém eles não terão condição de jogo. Não podem constar no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
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