Há quem tenha passado o réveillon soltando fogos diante da possibilidade de o Banco de Brasília (BRB) investir R$ 3,1 milhões no Campeonato do Distrito Federal — o popular Candangão. Para quem nada tem, o dinheiro parece uma fortuna, mesmo, só que não. Basta lembrarmos que o quadradinho tem a sétima maior economia do país e observarmos o patrocínio de R$ 8,3 milhões de outra instituição financeira estatal — o Banpará — ao Parazão. Isso sem contar um incentivo à parte ao Remo e ao Paysandu no Brasileirão. Enquanto o DF é o sétimo no ranking do PIB nacional, o Pará ocupa a 12ª posição.
Como abordei em outro post aqui no blog, há possibilidade de o BRB investir até R$ 3,1 milhões no Candangão. O rateio da receita seria da seguinte forma:
R$ 1 milhão em prêmios.
R$ 500 mil ao campeão, R$ 250 mil ao vice, R$ 150 mil ao terceiro e R$ 100 mil ao quarto.
R$ 1 milhão para dividir entre os 10 times participantes da primeira fase.
Cada clube teria direito a R$ 100 mil.
R$ 600 mil para dividir entre os classificados para o quadrangular final.
Cada um dos quatro times teria direito a R$ 150 mil.
R$ 500 mil pela aquisição dos naming rights e operacional da Federação de Futebol do DF.
Parece uma boa grana, mas o Banpará investiu bem mais do que isso no Parazão 2021.
O blog teve acesso ao acordo firmado no ano passado com os 12 times da elite do Pará.
Por determinação do governador Helder Barbalho, houve investimento de R$ 8,3 milhões.
Do montante, R$ 5.193.500 foram repassados aos clubes pelo Banpará.
O Parazão também rendeu cotas de tevê via Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa).
Houve, ainda, destinação de R$ 3 milhões para base, futebol feminino, ligas e futebol amador.
Remo e Paysandu também tiveram patrocínio à parte para as séries B e C do Brasileirão.
Brasiliense e Gama nada receberam do GDF para participar da Série D nos últimos dois anos.
Por aqui, a oficialização do apoio do BRB ao Candangão está emperrada.
O contrato era para ter sido assinado antes da virada do ano, mas o passado travou.
Uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ao então presidente do BRB, Roberto Figueiredo Guimarães, assinada em 13 de fevereiro de 2007, deu uma engavetada no processo.
O documento recomenda ao banco estatal que não repasse verba pública à Federação de Futebol do Distrito Federal. Motivo: a má gestão do dinheiro público em administrações anteriores àquele ano.
À época, o então presidente da FFDF, Fábio Simão, foi acusado de improbidade administrativa. O MPDFT apontou que ele teria agido irregularmente na gestão do dinheiro público repassado à entidade. O Tribunal de Contas do DF inclusive condenou a FFDF a devolver R$ 379,9 mil.
A FFDF aguarda revisão do “castigo” imposto há 14 anos para firmar contrato com o BRB.
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