Cortado: Neymar continua fora da Seleção Brasileira. Foto: Franck Fife/Fifa
Neymar, Danilo, Marquinhos, Alisson e Ederson são praticamente os últimos românticos da Era Tite nas Eliminatorias para a Copa do Mundo de 2026. Querem ir ao Canadá, Estados Unidos e México. Dorival Júnior também deseja levá-los, porém a corda está esticando demais na Seleção.
Os cortes de Neymar, Danilo e Ederson são recados duros da velha Seleção para a nova. Experiência é necessário, mas excelência física e clínica também a 453 dias do Mundial.
Dorival Júnior precisa separar o joio do trigo. É tempo de priorizar quem tem saúde para integrar uma Seleção abstrata às vésperas de enfrentar a Colômbia, em Brasília, e a Argentina, em Buenos Aires.
A força física é um pré-requisito importantíssimo para o sucesso no futebol moderno. Rejeita a fragilidade do corpo. A demanda dos clubes e das seleções não é mais tão somente por jogadores. Procura-se atleta. Quem tem, larga na frente na formação de uma equipe competitiva e vencedora. Cristiano Ronaldo é referência de atleta aos 40 anos.
Dorival Júnior precisa revisitar o trabalho com meninos feito no Santos em 2010. Ele não teve medo de ousar e unir Paulo Henrique Ganso, Neymar, Robinho e André em um jovem quarteto santástico. Conquistou o Paulista e a Copa do Brasil.
Que tal uma Seleção com Raphinha, Rodrygo, Vinicius Junior e Endrick ou Estêvao contra a Colômbia e a Argentina? Saúde para dar, vender — e entregar intensidade no ataque e na marcação.
É tempo, ou passou do tempo, de desapegar de Neymar. Ele será muito bem-vindo se estiver saudável antes da última convocação para a Copa de 2026. Agora, lamentavelmente, não há saúde clínica, física e mental para isso. Ele quer, mas o corpo não responde como deveria aos 33 anos em uma carreira marcada por lesões.
Eu escalaria a Seleção Brasileira contra a Colômbia, em Brasília, assim: Alisson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Raphinha e Vinicius Junior; Rodrygo. Há vida sem Neymar — e não faltam talentos.
Que os ouvidos de Dorival Júnior estejam sensíveis aos recados da velha Seleção, cada vez mais deixada para trás na mais que necessária — e urgente — formação da nova.
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